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Capítulo III
Contas Nacionais: 
Problemas de Mensuração
3.1 Introdução
Capa
da Obra
Capítulo III
Contas Nacionais: Problemas de 
Mensuração
Dificuldades de Mensuração das variáveis que dão 
origem aos agregados:
�Dificuldades técnicas
�Existência de inflação
�Comparação entre países
� Dificuldades operacionais
�Economia informal
�Problemas conceituais
�Atividades não monetizadas
3.2 Dificuldades Técnicas
3.2.1 Contabilidade real x contabilidade nominal
Capa
da Obra
Capítulo III
Contas Nacionais: Problemas de 
Mensuração
Quando se analisa uma série de valores, por exemplo, o PIBpm
do Brasil no período 1990-97, é preciso ter cuidado de deflacionar ado Brasil no período 1990-97, é preciso ter cuidado de deflacionar a
série para não efetuar comparações de variáveis que são de fato
heterogêneas, porque avaliadas em momentos distintos.
Dado que a inflação incide diretamente sobre o valor dos ativos
financeiros de valor nominal constante, a contabilidade nacional não
distingue, dentro de um mesmo período, valores nominais de reais
no que diz respeito aos lucros distribuídos, aluguéis e salários, mas
o faz no que tange aos juros.
3.2 Dificuldades Técnicas
3.2.1 Contabilidade real x contabilidade nominal
Capa
da Obra
Capítulo III
Contas Nacionais: Problemas de 
Mensuração
Para tal distinção, é preciso não só escolher um índice de
preços para estimar a taxa de inflação entre o início e o fim do
período, como classificar os ativos financeiros em dois grupos:período, como classificar os ativos financeiros em dois grupos:
- aqueles que têm seu valor protegido da inflação;
- aqueles que não contam com essa proteção.
Apenas só esses últimos apresentam diferença entre
rendimentos nominais e rendimentos reais e demandam, assim, a
distinção entre juros nominais e juros reais.
3.2 Dificuldades Técnicas
3.2.1 Contabilidade real x contabilidade nominal
Capa
da Obra
Capítulo III
Contas Nacionais: Problemas de 
Mensuração
Os ajustes contábeis derivados da existência de inflaçãoOs ajustes contábeis derivados da existência de inflação
num determinado período incidem apenas sobre a
distribuição da renda entre os diferentes agentes e não sobre
o montante dos agregados.
3.2 Dificuldades Técnicas
3.2.1 Contabilidade real x contabilidade nominal
Capa
da Obra
Capítulo III
Contas Nacionais: Problemas de 
Mensuração
Quais as conseqüências da inflação para as estimativas que
vêm a compor as contas nacionais?
A moeda é um ativo de valor nominal constante. Em
termos reais, parte de seu valor corresponde a juros arrecadados
pelo sistema bancário� Imposto Inflacionário
Necessidade de transformar juros nominais em juros reais
na estimativa do valor da rubrica transferências.
Conseqüência de períodos prolongados de inflação sobre
o lucro das empresas.
3.2 Dificuldades Técnicas
3.2.2 Comparações entre países
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da Obra
Capítulo III
Contas Nacionais: Problemas de 
Mensuração
São comuns as comparações entre o PIB de diferentes países.
Mas dois problemas estão envolvidos nesse tipo de comparação:
1º) Os agregados são mensurados em moeda doméstica e, para1º) Os agregados são mensurados em moeda doméstica e, para
fazermos comparações, precisamos necessariamente fazer a
conversão da moeda.
Nesse caso, as taxas de câmbio não são suficientes para
resolver esse problema, pois nem todos os bens podem ser
incluídos no grupo dos tradables. Os conjuntos de subsídios
também diferem entre os países.
Solução: Paridade de Poder de Compra
3.2 Dificuldades Técnicas
3.2.2 Comparações entre países
Capa
da Obra
Capítulo III
Contas Nacionais: Problemas de 
Mensuração
2º) Permanecem diferenças substantivas que tornam
problemática a comparação entre variáveis agregadas de diferentes
países.países.
Há, por exemplo, atividades não remuneradas que geram essas
diferenças, bem como o mercado ou economia informal.
A existência de tais dificuldades não tem impedido a realização
de comparações que, ao contrário, são freqüentemente efetuadas.
Supõe-se que, “no atacado”, as estimativas são válidas, mesmo
considerando tais fatos.
3.3 Dificuldades Operacionais: 
A economia informal
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Capítulo III
Contas Nacionais: Problemas de 
Mensuração
O produto em uma empresa é mensurado pela ótica da renda,
do dispêndio ou do valor adicionado. Assim, na medida em que há
atividades de compra e venda e de produção de bens e serviçosatividades de compra e venda e de produção de bens e serviços
que não se dão por meio de empresas oficialmente constituídas,
surge o problema de como mensurá-las, isto é, de como incorporar
o valor por elas produzido ao valor do produto agregado.
A atividade informal inclui atividades ilegais (como contrabando,
prostituição e tráfico de drogas) e atividades legais (como os
camelôs).
3.3 Dificuldades Operacionais: A economia informal
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da Obra
Capítulo III
Contas Nacionais: Problemas de 
Mensuração
No Brasil, suspeita-se que a economia informal deve ser
responsável por uma parcela significativa da geração de produto e
renda. Fala-se em algo entre 10% e 30%.
Duas pesquisas tentam jogar um pouco de luz sobre tal questão.
� Pesquisa do IBGE: apurou, em 1999, que a economia
informal ocupa 25% da população economicamente ativa (PEA) e
movimenta 8% do PIB.
� Pesquisa desenvolvida pela economista Maria Helena
Zockun, em 1999, procurou estimar, utilizando dados de 1996, qual
é a parcela do faturamento das empresas que não é oferecida à
tributação. Chegou-se ao resultado de que cerca de 40% do
faturamento das empresas não é oferecido à tributação.
3.4 Dificuldades Conceituais
3.4.1 As atividades não monetizadas
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Capítulo III
Contas Nacionais: Problemas de 
Mensuração
Atividades não monetizadas são aquelas que não passam pelo
fluxo circular da renda, como por exemplo a pequena produçãofluxo circular da renda, como por exemplo a pequena produção
agrícola de subsistência.
� aceita-se, convencionalmente, que algumas das atividades não
monetizadas tenham seu valor computado no cálculo dos
agregados, enquanto outras não o tenham.
3.4 Dificuldades Conceituais
3.4.1 As atividades não monetizadas
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Capítulo III
Contas Nacionais: Problemas de 
Mensuração
A contabilidade nacional procura estimar o valor monetário das
atividades não monetizadas, imputando-lhes os valores que elasatividades não monetizadas, imputando-lhes os valores que elas
supostamente teriam se tivessem passado pelo mercado.
� De toda forma, não há como fugir de um certo grau de
arbítrio na consideração de tais atividades, seja nos preços que
se decide imputar a elas, seja na própria decisão sobre o que
vai e o que não vai fazer parte das estimativas.
3.4 Dificuldades Conceituais
3.4.2 Contabilidade social e meio ambiente
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Capítulo III
Contas Nacionais: Problemas de 
Mensuração
� Nas últimas décadas, a humanidade tem experimentado
níveis alarmantes de degradação do meio ambiente e a exaustãoníveis alarmantes de degradação do meio ambiente e a exaustão
de boa parte dos recursos naturais.
� Boa parte das agressões ao meio ambiente decorre das
atividades de produção e consumo, e vai se intensificando com a
expansão da industrialização.
3.4 Dificuldades Conceituais
3.4.2 Contabilidade social e meio ambiente
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Capítulo III
Contas Nacionais: Problemas de 
Mensuração
As atividades de produção e consumo costumam gerarAs atividades de produção e consumo costumam gerar
pressões sobre o meio ambiente, seja pela utilização de
recursos naturais exauríveis, seja pela geração de poluição.
Tais pressões sãoconhecidas como externalidades
negativas, isto é, custos decorrentes da atividade
econômica que não são valorados pelo mercado.
3.4 Dificuldades Conceituais
3.4.2 Contabilidade social e meio ambiente
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da Obra
Capítulo III
Contas Nacionais: Problemas de 
Mensuração
Diante dessa situação, tem crescido o interesse por um
novo campo que trata das questões relativas à utilização e
preservação do meio ambiente sob uma perspectivapreservação do meio ambiente sob uma perspectiva
econômica: a economia do meio ambiente, cujo grande
desafio consiste em encontrar alternativas de crescimento
sustentável.
3.4 Dificuldades Conceituais
3.4.2 Contabilidade social e meio ambiente
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Capítulo III
Contas Nacionais: Problemas de 
Mensuração
No âmbito da contabilidade social, o grande problema
em se considerar as perdas sofridas pelo meio ambienteem se considerar as perdas sofridas pelo meio ambiente
está na dificuldade de se valorá-las, isto é, de torná-las
mensuráveis em termos monetários.
3.4 Dificuldades Conceituais
3.4.2 Contabilidade social e meio ambiente
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Capítulo III
Contas Nacionais: Problemas de 
Mensuração
A utilização dos recursos ambientais no processo produtivo
interfere nas relações econômicas de duas maneiras:
A utilização dos recursos naturais entendida como um
serviço prestado pelo meio ambiente;
A utilização dos recursos naturais implica em custos
3.4 Dificuldades Conceituais
3.4.2 Contabilidade social e meio ambiente
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Capítulo III
Contas Nacionais: Problemas de 
Mensuração
Propostas para contornar o problema da valoração das
externalidades negativas geradas por determinados processos
produtivos:produtivos:
�Mensurar as despesas necessárias para se evitar a
degradação, restaurar as perdas ou compensar as gerações
futuras pelos problemas ambientais;
�Utilização do conceito disposição a pagar.

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