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Análise das Demonstrações Financeiras

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Análise das Demonstrações Financeiras 
Sumário
1- Introdução 
2 - Índices de Estrutura 
2.1 - Endividamento Geral
2.1.1 - Garantia de Capitais de Terceiros
2.1.2 - Endividamento Geral (quociente) Grau de Endividamento
2.2 - Composição do Endividamento 
2.3 - Imobilização do Patrimônio Líquido 
2.4 - Imobilização de Recursos Permanentes
1 - Introdução
Dando seguimento ao nosso trabalho de Análise das Demonstrações Financeiras, onde foi visto em um primeiro momento Análise Vertical, Análise Horizontal e os índices de liquidez, estudaremos neste ponto os Índices de Estrutura , como segue;
2 - Índices de Estrutura
Os índices que compõem esse grupo (Estrutura dos Capitais) procuram mostrar a política de decisões financeiras da empresa, em termos de obtenção e aplicação dos recursos.
São eles:
a)      Endividamento Geral (Grau de Endividamento)
b)      Composição do Endividamento
c)      Imobilização do Capital próprio
d)      Imobilização de Recursos Permanentes (Não-Correntes)
 
2.1 - Endividamento Geral
 
2.1.1 - Garantia de Capitais de Terceiros
Procura mostrar a relação entre o Capital de Terceiros (Passivo Circulante e Exigível a Longo Prazo) com o Capital Próprio (Patrimônio Líquido).
O objetivo é levantar a proporção entre o capital Próprio e o Capital de Terceiros, que visa demonstrar a política de obtenção e Aplicação de recursos adotada pela empresa.
Obtém-se a Garantia de Capital de terceiros, através da seguinte fórmula:
	GARANTIA DE CAPITAL DE TERCEIROS = PATRIMÔNIO LÍQUIDO
                                                         PASSIVO EXIGÍVEL
 
	PASSIVO EXIGÍVEL = PASSIVO CIRCULANTE   +   PASSIVO EXIGÍVEL A LONGO PRAZO
	Compreende todas as dívidas para com terceiros a Curto Prazo e a Longo Prazo (Capital de Terceitos)
 
	PATRIMÔNIO LÍQUIDO = CAPITAL SOCIAL +                                 RESERVAS +                                 LUCROS/PREJUÍZOS
	Compreende os recursos pertencentes aos proprietários da empresa (Capital Próprio)
Exemplo:
A empresa Exemplo, apresenta em seus Balanços os seguintes dados:
	 
	20X1
	20X2
	Passivo Circulante
Passivo Exigível a Longo Prazo
Patrimônio Líquido
	3.450,00
2.650,00
9.500,00
	5.340,00
8.900,00
18.240,00
Calculando a Garantia do Capital de terceiros.
Ano de 20X1  
	GCT = PL
          PE
GCT = 9.500,00 = 1,56
          6.100,00
Ano de 20X2
GCT = 18.240,00 = 1,28
          14.240,00
Esses índices mostram que em 20X1, o capital próprio corresponde a 156% do capital de terceiros, enquanto em 20X2 o capital próprio corresponde a 128% do capital de terceiros.
Pode-se afirmar no entanto que a situação é muito boa já que considera-se normal uma participação de até 100% do Capital Próprio.
Interpretação do índice – quanto maior, melhor.
 
2.1.2 - Endividamento Geral (quociente) Grau de Endividamento
Este índice indica a dependência de recursos de terceiros (Passivo Exigível) no financiamento do Ativo.
	Passivo Exigível =  Passivo Circulante                                   +                         Exigível a Longo Prazo
	Compreende todas as obrigações a Curto e a Longo Prazo.
O índice de endividamento geral ou Grau de Endividamento é encontrado através da fórmula: 
	ENDIVIDAMENTO  =  PASSIVO CIRCULANTE + EXIGÍVEL A LONGO PRAZO
GERAL                                                          ATIVO TOTAL
Dados extraídos da empresa Exemplo:
	 
	20X1
	20X2
	ATIVO
Circulante
Realizável a Longo Prazo
Permanente
 
PASSIVO
Circulante
Exigível a Longo Prazo
Patrimônio Líquido
	 
126.000
14.000
60.000
200.000
 
50.000
20.000
130.000
200.000
	 
186.000
64.000
150.000
400.000
 
90.000
10.000
300.000
400.000
Calculando os Quocientes de Endividamento teremos:
Para 20X1
Endividamento Geral = 50.000+20.000 = 0,35% ou 35%
                               200.000
Para 20X2
Endividamento = 90.000+10.000 = 0,25% ou 25%
Geral                         400.000
 
2.2 - Composição do Endividamento
Esse índice mostra a participação de dívidas a Curto Prazo em relação à Exigibilidade Total.
As Dívidas a Curto Prazo são aquelas cujos vencimentos ocorrem dentro do exercício seguinte, já as Dívidas a Longo Prazo (Exigível a Longo Prazo) têm vencimentos após o término do exercício seguinte, dando uma maior folga  para a empresa.
A Composição do Endividamento é representada pela fórmula:
	COMPOSIÇÃO DO ENDIVIDAMENTO = PASSIVO CIRCULANTE
                                                     EXIGÍVEL TOTAL
 
	O EXIGÍVEL TOTAL = PASSIVO CIRCULANTE                                                         +                                     EXIGÍVEL A LONGO PRAZO
	Compreende as dívidas a Curto e Longo Prazos (Capital de Terceiros)
 
A Empresa Exemplo, apresenta os seguintes dados em seu Balanço:
	 
	20X1
	20X2
	Circulante
Exigível a Longo Prazo
Patrimônio Líquido
	 
3.450,00
2.560,00
6.010,00
	 
5.340,00
8.900,00
14.240,00
 
Calculando a Composição do Endividamento
Ano de 20X1:
	COMPOSIÇÃO DO ENDIVIDAMENTO = PASSIVO CIRCULANTE
                                                      EXIGÍVEL TOTAL
 
COMPOSIÇÃO DO ENDIVIDAMENTO = 3.450,00 = 0,57 OU 57%
                                                  6.010,00
Ano de 20X2:
COMPOSIÇÃO DO ENDIVIDAMENTO = 5.340,00 = 0,37 ou 37%
                                                 14.240,00
Interpretação do Índice: quanto menor, melhor.
Verifica-se então que a empresa melhorou sua situação no ano X2 em relação a X1.
 
  2.3 - Imobilização do Patrimônio Líquido
Este índice, também conhecido como IMOBILIZAÇÃO DO CAPITAL PRÓPRIO, mostra quanto do Patrimônio Líquido foi investido no Ativo Permanente.
Deve-se observar que um alto grau de Imobilização pode comprometer a Liquidez da Empresa.
O Índice de Imobilização do Patrimônio Líquido é encontrado pela fórmula:
	IMOBILIZAÇÃO DO PATRIMÔNIO =    ATIVO PERMANENTE
LÍQUIDO                                      PATRIMÔNIO LÍQUIDO
 
Dados da Empresa Exemplo:
	 
	20X1
	20X2
	 
ATIVO PERMANENTE
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
	 
4.458,00
9.500,00
 
	 
6.578,00
18.240,00
 
Calculando a Imobilização do Patrimônio Líquido
Ano de 20X1:
IMOBILIZAÇÃO DO       =  4.458,00 = 0,47 OU 47%
PATRIMÔNIO LÍQUIDO       9.500,00
Ano de 20X2:
IMOBILIZAÇÃO DO      =  6.578,00 = 0,36 OU 36%
PATRIMÔNIO LÍQUIDO     18.240,00
 
Interpretação do Índice: quanto menor, melhor.
Verifica-se que a empresa no ano de X2 diminuiu sua Imobilização.
É interessante a empresa manter um patrimônio líquido suficiente para cobrir o permanente e que haja sobra para financiar o seu ativo circulante.
 
2.4 - Imobilização de Recursos Permanentes
Esse Índice demonstra qual o percentual de recursos Não-Correntes (Exigível a Longo Prazo + Patrimônio Líquido) que foram destinados à aplicação no Ativo Permanente.
A Imobilização de Recursos Permanentes também é conhecida como Imobilização de Recursos Não-Correntes e encontra-se por meio da fórmula:
	IMOBILIZAÇÃO DE RECURSOS PERMANENETES 
	 =   ATIVO PERMANENETE 
EXIGÍVEL A LONGO PRAZO+PATRIMÔNIO LÍQUIDO
  Dados da Empresa Exemplo:
	 
	20X1
	20X2
	 
ATIVO PERMANENTE
EXIGÍVEL A LONGO PRAZO
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
	 
4.458,00
2.560,00
9.500,00
 
	 
6.578,00
8.900,00
18.240,00
 
Calculando a Imobilização de Recursos Permanentes:
Ano de 20X1:
IMOBILIZAÇÃO
DE RECURSOS       =           4.458,00                  = 4.458,00   =   0,36 OU 36%
PERMANENTES          2.560,00 + 9.500,00              12.060,00
Ano de 20X2:
IMOBILIZAÇÃO
DE RECURSOS       =            6.578,00                  =  6.578,00    =   0,24 OU 24%
PERMANENTES          8.900,00 + 18.240,00              27.140,00
Interpretação do Índice: Quanto menor, melhor.
Verifica-se que a empresa em X2 reduziu a sua Imobilização de Recursos Permanentes.
Análise das Demonstrações Financeiras 
 Sumário
1 - Introdução 
2 - Índices de Liquidez
2.1 - Liquidez Corrente
2.2 - Liquidez Imediata2.3 - Liquidez Seca 
2.4 - Liquidez Geral 
3 - Capital Circulante Líquido
 
1 - Introdução
Dando seguimento ao nosso trabalho de Análise das Demonstrações Financeiras, onde foi visto em um primeiro momento Análise Vertical e Análise Horizontal, estudaremos neste ponto os Índices de Análise, como segue;
Índice é uma relação entre as contas do mesmo grupo ou entre as contas de grupos diferentes que compõem as Demonstrações financeiras. 
O objetivo da utilização dos índices é dar ao analista uma visão mais detalhada da situação econômica ou financeira da instituição.
Observamos que o índice não deve ser considerado isoladamente, mas sim dentro de um contexto mais amplo, onde outras variáveis devem ser cuidadosamente interpretadas.
No estudo da Análise das Demonstrações Financeiras, pode-se utilizar os seguintes grupos de índices:
I– Índices de Liquidez – Medem a capacidade financeira da empresa em pagar seus compromissos.
II– Índices de Estrutura – indicam a segurança oferecida pela empresa aos seus credores que representam o Capital de Terceiros, bem como revelam a sua política de obtenção de outros recursos e suas respectivas alocações.
III– Índices de Rentabilidade – interpretam o desempenho global da empresa, medindo a capacidade da geração de lucros.
 
2 - Índices de Liquidez
Os índices de liquidez indicam a estrutura da Situação Financeira da Empresa. Uma empresa com bons índices de liquidez demonstra possuir capacidade de pagar a seus credores.
Temos como principais índices de liquidez:
I – Liquidez Corrente
II – Liquidez imediata
III – Liquidez  Seca
IV – Liquidez Geral
 
2.1 - Liquidez Corrente
Este índice determina a capacidade da empresa em pagar seus compromissos a curto prazo.
Considera-se curto prazo, as obrigações que vencem até o termino do exercício subseqüente.
O Índice de Liquidez Corrente é encontrado através da seguinte fórmula:
	Liquidez Corrente =    Ativo Circulante 
                             Passivo Circulante
Ou de forma reduzida
	LC =  AC
        PC
Este índice indica quanto a empresa tem no Ativo Circulante para cada Real de Passivo Circulante.
A forma de interpretação do índice deve ser a seguinte: quanto maior, melhor.
Exemplo:
A empresa Exemplo apresenta:
	 
	20X1
	20X2
	Ativo Circulante
	2.865,00
	3.857,00
	Passivo Circulante
	1.688,00
	2.735,00
Aplicando a fórmula teremos:
Ano X1
LC =  AC  =  2.865,00  =  1,70
        PC      1.688,00
Ano X2
LC =  AC  =  3.857,00  =  1,41
        PC      2.735,00
No ano 20X1, a empresa  Exemplo apresenta uma Liquidez Corrente de 1,70, ou seja, para cada Real de dívida do Passivo Circulante, a empresa tem R$ 1,70, no Ativo Circulante.
No ano 20X2, a empresa apresenta uma Liquidez Corrente de 1,41, ou seja, para cada Real de dívida do Passivo Circulante, corresponde R$ 1,41, no Ativo Circulante.
Podemos observar que houve uma redução na Liquidez Corrente, no entanto, a empresa ainda possui uma Liquidez satisfatória, visto que tem respaldo para quitar seus compromissos a Curto Prazo.
2.2 - Liquidez Imediata
Este índice mede a capacidade financeira da empresa em pagar imediatamente seus compromissos.
Também conhecida como Liquidez Instantânea, ela avalia o poder da empresa em pagar de uma só vez todas as suas obrigações com vencimento até o término do exercício seguinte.
Este índice compreende a relação das Disponibilidades imediatas com que a empresa conta para liquidar suas obrigações a curto prazo.
Para se calcular este índice é necessário conhecer os valores disponíveis ou as Disponibilidades, que envolvem as seguintes contas:
a)      Caixa;
b)      Bancos;
c)      Aplicações Financeiras de Liquidação Imediata;
d)      Numerários em Trânsito.
Caixa – compreende o dinheiro em espécie, além dos cheques recebidos e ainda não depositados.
Bancos – compreende a livre movimentação entre a empresa e os bancos;
Aplicações de Liquidez Imediata – compreende as aplicações de curtíssimo prazo, e que são consideradas disponíveis.
Numerários em trânsito – compreendem as remessas cheques em cobrança, ordens de pagamento, esses valores em trânsito representam uma disponibilidade.
A Liquidez imediata ou Instantânea será calculada através da seguinte fórmula:
 
	Liquidez Imediata =     Disponibilidade
                             Passivo Circulante
Este índice indica quantos reais a empresa tem disponível, para pagar suas dívidas do Passivo Circulante.
Exemplo
A empresa Exemplo apresenta:
	 
	20X1
	20X2
	Ativo Circulante
Disponibilidades
	 
866,00
	 
1.053,00
	Passivo Circulante
	1.688,00
	2.735,00
Aplicando a fórmula teremos:
Ano X1
LI =  AC-Disponibilidades  =    866,00  =  0,51
                  PC                  l.688,00
Ano X2
LI =  AC-Disponibilidades    =  1.053,00  =  0,39
                    PC                 2.735,00
Para o ano de 20X1 a empresa Exemplo apresenta uma Liquidez Imediata de 0,51, ou seja, para cada real de dívidas do Passivo Circulante, a empresa tem R$ 0,51 de disponibilidade imediata.
No ano de 20X2, a empresa apresenta uma Liquidez Imediata de 0,39, ou seja, para cada real de dívidas do Passivo Circulante, a empresa tem R$ 0,39 de disponibilidade imediata.
Interpretação - A liquidez Imediata apresenta sempre um índice inferior à unidade, pois não é considerado normal a empresa manter um saldo de caixa, ou  bancos elevado, visando garantir pagamentos que vencerão ao longo do exercício seguinte.
 
2.3 - Liquidez Seca
O Índice de Liquidez Seca mede a capacidade da empresa de pagar seus compromissos a Curto Prazo, utilizando o seu Ativo Circulante deduzido do valor dos Estoques.
É um teste muito rigoroso para medir a capacidade de pagamentos da empresa.
O Índice de Liquidez Seca é encontrado utilizando-se a seguinte fórmula:
	Liquidez Seca =     Ativo Circulante - Estoques
                                   Passivo Circulante
 
Interpretação – Quanto maior melhor
Deve-se levar em conta que um excessivo estoque pode comprometer a liquidez da empresa, na hipótese de uma lenta rotação dos mesmos.
Indica de quantos reais a empresa dispõe no Ativo Circulante sem considerar os estoques, para pagar suas dívidas a Curto Prazo.
Exemplo
A empresa Exemplo apresenta:
	 
	20X1
	20X2
	Ativo Circulante
(-) Estoques
	2.865,00
(1.293,00)
1.572,00
	3.857,00
(2.014,00)
1.843,00
	Passivo Circulante
	1.688,00
	2.735,00
Aplicando a fórmula teremos:
Ano X1
LS =  AC-Estoques  =    1.572,00  =  0,93
            PC                  l.688,00
Ano X2
LS =  AC- Estoques  =  1.843,00  =  0,67
             PC                2.735,00
Para o ano de 20X1 a empresa Exemplo tem uma Liquidez Seca de 0,93, ou seja, para cada real de dívidas a Curto Prazo ela dispõe de R$ 0,93 centavos.
Já para o ano de 20X2 a empresa tem uma Liquidez seca de 0,67, ou seja, para cada real de dívidas a Curto Prazo ela dispões de R$ 0,67 centavos.
 
2.4 - Liquidez Geral 
O Índice de liquidez Geral mede a capacidade da empresa em pagar seus compromissos a Curto e Longo Prazos, utilizando, para tanto, seus Ativos Circulantes e Realizável a Longo Prazo.
Este índice considera todas as dívidas da empresa, não se relacionando ao prazo de vencimentos.
O Índice de Liquidez Geral é calculado utilizando-se a seguinte fórmula:
	Liquidez Geral = Ativo Circulante + Realizável a Longo Prazo
                      Passivo Circulante + Exigível a Longo Prazo
Ou de forma reduzida:
	LG = AC + ARLP
       PC + PELP
Se o Índice for superior à unidade, a situação da empresa é favorável, e revela a existência de capitais de Giro Próprio. Caso o Índice seja inferior à unidade, considera-se como uma situação desfavorável, evidenciando que a empresa vem recorrendo demais de Capitais de Terceiros.
A empresa Exemplo apresenta:
	 
	20X1
	20X2
	Ativo Circulante
Ativo Realizável a Longo Prazo
	2.865,00
1.895,00
	3.857,00
2.139,00
	Passivo Circulante
Passivo Exigível a Longo Prazo
	1. 688,001.860,00
	2.735,00
2.058,00
Aplicando a fórmula teremos:
Ano X1 
LG =  AC + ARLP   =    2.865,00 + 1.895,00  =  4.760,00  = 1,34
        PC + PELP         1.688,00 + 1.860,00      3.548,00 
Ano X2
LG =  AC + ARLP   =  3.857,00 + 2.139,00  =  5.996,00  =  1,25
        PC + PELP       2.735,00 + 2.058,00      4.793,00
Para o ano de 20X1 a empresa Exemplo  apresenta uma Liquidez Geral de 1,34, que representa, para cada real de dívidas a Curto e Longo Prazos a empresa dispõe de R$ 1,34.
Já no ano de 20X2, a empresa apresenta uma Liquidez Geral de 1,25, ou seja, para cada rela de dívidas a Curto e Longo prazos a empresa dispõe de R$ 1,25.
Esses Índices, mesmo demonstrando uma situação favorável para a empresa, deverão ser comparados com índices de outras empresas do mesmo ramo de atividade, pois só assim pode-se tirar conclusões satisfatórias sobre os mesmos.
   
3 - Capital Circulante Líquido
O Capital Circulante Líquido representa a capacidade financeira da Empresa a Curto Prazo.
O Capital Circulante Líquido (CCL) é apurado através da seguinte fórmula:
	CCL = AC - PC
Onde:
CCL representa o Capital Circulante Líquido;
AC  representa o Ativo Circulante;
PC  representa o Passivo Circulante.
Quando o Ativo Circulante é maior do que o Passivo Circulante tem-se um Capital Circulante Líquido  Próprio
	AC > PC = CCL Próprio
Quando o Ativo Circulante é menor do que o Passivo Circulante tem-se um Capital Circulante Líquido Negativo ou de Terceiros.
	AC < PC = CCL Negativo
Quando o Ativo Circulante é igual ao Passivo Circulante, tem-se um Capital Circulante Líquido Nulo.
	AC = PC = CCL  Nulo
 
Exemplo:
	EMPRESA
	ATIVO CIRCULANTE
 R$
	PASSIVO CIRCULANTE R$
	A
	7.345,00
	2.578,00
	B
	5.789,00
	7.966,00
	C
	4.098,00
	4.098,00
Determinando o CCL das empresas, apura-se:
Empresas “A”:
CCL =  7.345,00  - 2.578,00
	CCL =  4.767,00
Empresa “B”
CCL =  5.789,00 – 7.966,00
	CCL =  (2.177,00)
 
Empresa “C”
CCL =  4.098,00 – 4.098,00
	CCL =  Zero
 
A Empresa “A” apresenta um CCL Próprio;
A Empresa “B” apresenta um CCL Negativo ou de Terceiros;
A Empresa “C” apresenta um CCL Nulo.
 
O Capital Circulante Líquido (CCL) relaciona-se diretamente com o Índice de Liquidez Corrente. Quando for encontrado um Índice de Liquidez Corrente superior a 1, pode-se dizer que o excesso mostra a existência de Capital Circulante Líquido.
O Capital Circulante Líquido representa uma folga financeira da Empresa a curto prazo.
O Capital Circulante Líquido, quando positivo, indica que a empresa tem capacidade de pagar suas dívidas a Curto prazo, e ainda financiar suas atividades com recursos próprios.
O CCL também é considerado um Índice de Liquidez.

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