Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
RODRIGUES, Elídio Hugo. Introdução à Gestalt-Terapia; Petrópolis, RJ: Vozes, 2000. CAPÍTULO I Por onde começamos? Bases filosóficas da Gestalt-Terapia e construtos epistemológicos: Fenomenologia Existencialismo Teoria de campo Teoria Organísmica Psicologia da Gestalt Reich Psicanálise Psicologia Humanística Taoísmo e Zen-Budismo ATITUDES BUSCADAS PELO GESTALT-TERAPÊUTA Não trabalha com uma teoria psicológica que busca o controle sobre o comportamento humano, se limite a explicar o tal comportamento ou a considerá-lo dentro de categorizações. Se limita a “convidar” seu cliente a encontrar ele mesmo as explicações sobre si próprio, se compreender e atingir, ao máximo, sua autonomia; 2) Busca ajudar seu cliente a chegar às suas próprias conclusões sobre si e sobre seus valores, ajudá-lo exatamente a compreender o que o impede de alcançar o que almeja; 3) Contribue para que o seu cliente se dê conta do que é que ele mesmo faz para se manter vinculado hoje aos problemas do passado distante, e, de alguma maneira, ainda presentes; 4) Propõe um método de trabalho no qual ele mesmo se inclui na relação terapêutica. Ao invés de afastar o indivíduo da situação atual, das emoções e confusões da vida, ajuda-o a manter o contato consigo mesmo e com o seu mundo, em uma atitude não pré-julgativa, mas descritiva (atitude fenomenológica), de maneira que este pode apreciar o mundo que o cerca neste momento presente, e compreender como está sua relação com este mundo, o que ele percebe nele, o que precisa e os meios para obter isso. 1
Compartilhar