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Alguns conceitos e propostas das abordagens existenciais-fenomenologicas:
Centra sua reflexão na existência humana, considerada em seu aspecto individual, particular e concreto;
O ser humano é um sistema aberto, em constante troca com o meio, buscando sua auto – regulação. É singular, livre e único, irregular e imprevisível (a não ser o neurótico) – cada indivíduo dá a sua forma à própria vida;
O psicoterapeuta trabalha com o fenômeno que se apresenta sem julgá-lo ou interpretá-lo, partindo sempre do geral para o particular;
A psicoterapia existencial não trabalha com sistemas classificatórios, com enquadres que sugiram qualquer tipo de rotulação ou julgamento prévio;
Diagnóstico e prognóstico podem obstruir e/ou enfraquecer o impacto da experiência de contato
A neurose não é vista como um desvio de nossas teorias particulares do que uma pessoa deve ser mas é a pessoa mesma e tentar destruí-la é também destruir a pessoa por isso, o terapeuta não tenta “consertar” o cliente, mas compreendê-lo;
Não há comportamentos, sentimentos ou atitudes superiores e/ou inferiores. O que há é experiência de contato. Cada indivíduo reage da sua forma, nem melhor nem pior do que qualquer outro. Ele-no-mundo é a sua própria medida;
O cliente não é um doente, é uma singularidade com uma forma particular, própria de interagir com o meio e subjetivá-lo – Todos buscam a auto-regulação do que acreditam ser a melhor forma;
O enfoque existencial não é racionalista nem anti-racionalista, mas busca os fundamentos em que ambas (razão e não-razão) se baseiam;
O mundo é um campo infinito de experiências de todo o tipo; logo, o naturalista percebe no homem aquilo que convém aos seus espetáculos naturalistas; O positivista, idem. Psicoterapeutas de diferentes escolas perceberão seus clientes de acordo com sua escola particular;
Não existe verdade absoluta: Toda verdade é histórica, relacional, intencional, contextual. A tarefa não é compreender a essência do fenômeno mas como ele se apresenta no contexto;
Para os existencialistas, a ciência é feita para o homem e não vice-versa;
O objeto de estudo e campo fenomenológico é a Relação Dialógica (duas-pessoas-existentes-em-um-mundo, o mundo no momento sendo representado pelo consultório );
Homem e mundo não são percebidos como duas instâncias que se ligam mas como uma relação de mútua constituição (o homem e seu meio são indissociáveis – não se compreende um sem o outro);
O ser nunca se dá automaticamente, como acontece com as plantas ou animais, ele depende de assumir sua singularidade e, sem coragem para assumir-se, perde-se o ser. Assumindo-se assume a sua solidão existencial que nada mais é senão a conscientização dos seus desejos originais e singulares. Implica que se deve estar preparado não somente para ficar isolado das figuras e manias das quais se depende, mas também nesse instante permanecer sozinho em todo o universo psíquico.
O indivíduo, está sempre em contato com o mundo, experimentando situações novas, desorganizando-se, organizando-se e reorganizando-se, ajustando-se criativamente, formando seu existir-em-relação, sua individuação e ampliação de fronteiras.
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