Buscar

Introdução à Administração

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 55 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 55 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 55 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

�______________Introdução à Administração______________
�
______________Introdução à Administração______________
INTRODUÇÃO A ADMINISTRAÇÃO 
GAE 136
Tecnologias de Informação e Comunicação na Educação
Professor: Dr. Marcelo Márcio Romaniello
Tutor Esp: Edimilson Eduardo da Silva
[A ser preenchido posteriormente]
�
Índice
3UNIDADE 1 Evolução das Teorias das Organizações	�
19UNIDADE 2 A empresa e o ambiente organizacional	�
29UNIDADE 3 áreas funcionais da empresa	�
47UNIDADE 4 plano de negócios	�
�
��
UNIDADE 1 Evolução das Teorias das Organizações
OBJETIVO
Apresentar a importância, a evolução e as teorias da administração. Nesse sentido são abordados os tipos de organizações que compõem a nossa sociedade, os processos administrativos de gestão, a eficácia e a eficiência, o papel dos administradores e os antecedentes históricos da administração. 
�
�
Importância da administração
O que é uma Organização?
“Conjunto de pessoas com os mesmos objetivos” (Braga, 2001).
As organizações são grupos estruturados de pessoas que se juntam para alcançar objetivos comuns, não importando o ramo de atividade. 
Características
- Propósito ou finalidade
- Pessoas
- Estrutura
Constituição das Organizações
- Recursos humanos e recursos não-humanos (recursos financeiros, físicos, materiais, tecnológicos, mercadológicos, etc).
Tipos de Organizações
Lucrativas: chamadas de empresas.
Não-Lucrativas: exército, serviços públicos de natureza gratuita, instituições religiosas, entidades filantrópicas, ONGs, clubes de serviços, entidades beneficentes, organizações de voluntariado, etc.
Os âmbitos das Organizações na Sociedade
É considerado como primeiro setor, o Estado, as organizações públicas, onde o dinheiro público é destinado para os fins públicos. O segundo setor são as empresas privadas, lucrativas, onde o dinheiro é privado para fins privados e por fim o terceiro setor que são as instituições com práticas sociais, sem fins lucrativos, que geram bens e serviços de caráter público, onde o dinheiro privado para fins públicos. Esse setor se configura, então, com iniciativas de participação cidadã em espaços que são deixados pela esfera pública e que não são executadas pelo Estado. 
DEFINIÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO
Origem da palavra administração
As organizações são uma realidade do mundo contemporâneo. Quase tudo que acontece no mundo depende delas.
Organização ( Necessidade de administrar
“A arte de produzir bens e serviços por intermédio de pessoas” (Mary Parker Follet).
“Não podemos treinar as pessoas para administrar; podemos somente educá-las a pensar como administradores” (Stephen Robbins).
Conceito de Administração
É a condução racional das atividades de uma organização, seja ela lucrativa ou não-lucrativa. A administração trata do planejamento, da organização (estruturação), a direção e do controle de todas as atividades diferenciadas pela divisão do trabalho que ocorrem dentro de uma organização (Chiavenato, 1983).
Administração é o processo que consiste na coordenação do trabalho dos membros da organização e na alocação dos recursos organizacionais para alcançar os objetivos estabelecidos de uma forma eficaz e eficiente. (Sobral e Peci, 2008)
 
Figura 1. Etapas do processo administrativo
PLANEJAMENTO
1- Estabelecer Objetivos
2- Desdobramentos dos objetivos: Políticas, Diretrizes, Metas, Programas, Procedimentos, Métodos, Normas.
3- Abrangência do Planejamento: Estratégico, Tático, Operacional
ORGANIZAÇÃO
1- Dividir o trabalho;
2- Agrupar as atividades em uma estrutura lógica;
3- Designar as pessoas para a sua execução;
4- Alocar os recursos;
5- Coordenar os esforços;
6- Abrangência: Institucional, Departamental, Operacional.
DIREÇÃO
1- Dirigir os esforços para um propósito comum;
2- Comunicar;
3- Liderar;
4- Motivar;
5- Abrangência: Institucional, Departamental, Operacional.
CONTROLE
1- Definir os padrões de desempenho;
2- Monitorar o desempenho;
3- Comparar o desempenho com os padrões;
4- Tomar a ação corretiva para assegurar os objetivos desejados;
5- Abrangência: Institucional, Departamental, Operacional
PROCESSO, COORDENAÇÃO, EFICIÊNCIA E EFICÁCIA 
Processo: é um modo sistemático de fazer algo. A administração é um processo na medida em que consiste em um conjunto de atividades e tarefas relacionadas a fim de atingir um objetivo comum.
Coordenação do trabalho: a administração consiste na coordenação do trabalho e dos recursos organizacionais para garantir que partes interdependentes funcionem como um todo, procurando alcançar a coerência entre os processos e os objetivos organizacionais
Eficiência: é uma medida normativa da utilização dos recursos no processo. É a capacidade de realização das atividades da organização, minimizando a utilização dos seus recursos, ou seja, é a capacidade de desempenhar corretamente as tarefas. É uma medida da relação entre os resultados alcançados e os recursos consumidos. Quanto maior a produtividade da organização, mais eficiente ela será. Sua principal preocupação é com os meios, isto é, com o uso econômico dos recursos organizacionais. Uma vez que os recursos são escassos (tempo, capital, pessoas, equipamentos etc), a administração tem como função a utilização eficiente desses recursos
Eficácia: É uma medida normativa do alcance de resultados. É a capacidade de realizar as atividades da organização de modo a alcançar os objetivos estabelecidos. Eficácia implica escolher os objetivos certos e conseguir atingi-los, e sua principal preocupação é com os fins. A eficácia assume importância decisiva no conceito de administração, já que é a chave para o sucesso de uma organização. Antes de focalizar a eficiência dos processos, é necessário definir os objetivos certos.
Sem eficácia a eficiência é inútil, pois a organização não consegue realizar o seu propósito. E é fácil ser eficaz quando se é ineficiente, visto que muitos recursos são desperdiçados.
�
Quadro 1 Análise comparativa entre eficiência e eficácia
	Eficiência
	Eficácia
	Utilização de recursos
	Realização de objetivos
	Fazer bem as coisas
	Fazer as coisas certas
	Preocupação com os meios
	Preocupação com os fins
	Minimização dos recursos utilizados
	Maximização dos objetivos alcançados
	Ênfase nos processos
	Ênfase nos resultados
	Ausência de desperdícios
	Escolha dos objetivos mais apropriados
OS ADMINISTRADORES 
Os administradores ou gestores: são membros que têm como função guiar as organizações de forma a alcançar seu propósito. São os administradores que decidem onde e como aplicar os recursos da organização de forma assegurar que esta atinja seus objetivos. No entanto, não os fazem sozinhos. Os administradores trabalham coordenando e dirigindo as atividades de outras pessoas, ajudando os demais membros a atingir um conjunto de objetivos coerentes para a organização. O que os distinguem dos outros membros da organização é que eles coordenam as atividades de outros, que, por essa razão, lhes prestam contas do seu trabalho.
Figura 2 Níveis organizacionais
Antecedentes Históricos da Administração 
Evolução histórica da administração
 	Até o início do século XX, a Administração da forma como conhecemos se desenvolveu lentamente, principalmente pelas poucas organizações da época como oficinas, armazéns, escolas e profissionais.	 
	Na Antiguidade recebeu influência da Filosofia e de seus principais pensadores: Sócrates, Platão e Aristóteles, que escreveram os primeiros ensaios sobre conhecimento técnico, lógica e desenvolvimento.	 
	Durante os anos entre a Antiguidade até o início da Idade Moderna a Filosofia pouco contribuiu para a ciência administrativa, pois com o surgimento da Filosofia Moderna através de René Descartes, o campo de estudo filosófico se afasta definitivamente do campo dos problemas organizacionais.No campo militar o conceito de hierarquia e direção é provavelmente tão antigo quanto a própria guerra, e viriam a contribuir com alguns princípios da Teoria Clássica de Administração.	 
	A partir de 1776, com a invenção da máquina a vapor e sua posterior utilização na produção, originou o que chamamos de Revolução Industrial, que se iniciou na Inglaterra e modificou radicalmente a estrutura social e comercial da época.	 
	A transferência da habilidade do artesão para a máquina, provocou uma série de fusões de pequenas oficinas que passaram a integrar outras maiores, e aos poucos, foram se transformando em fábricas.
	Adam Smith em sua obra "A Riqueza das Nações" de 1776, escreveu sobre o princípio da especialização e divisão do trabalho, significando um avanço na forma de trabalho e que mais tarde Taylor exploraria e desenvolveria a Administração Científica. 
	Samuel P. Newman em seu livro Elementos de Economia Política, em 1835, descreveu as qualidades inerentes a profissão do Administrador.	 
A ética protestante (do trabalho)
A reforma protestante de Lutero e Calvino introduziu a crença de que “Deus ajuda a quem se ajuda”, o que passou a ser chamado de ética protestante ou ética do trabalho.
	Max Weber (sociólogo) afirmou que a ética protestante teve grande impacto no desenvolvimento do capitalismo pois liberou as pessoas do estigma de fazer negócios e de lidar com o comércio.
Influência da Revolução Industrial
A Revolução Industrial substituiu a produção manual pela mecânica e fabril. Essa revolução aconteceu na Europa por volta de 1700 até 1850.
Substituição da energia humana pela energia da máquina a vapor na Grã-Betanha (séc. XVIII): 
(Influência mais importante na administração anterior ao séc. 20)
Dividi-se em duas fases
1ª Fase = (1780 a 1860) = Revolução do carvão e do ferro;
2ª Fase = (1860 a 1914) = Revolução do aço e da eletricidade: 
1ª Fase (Carvão e Ferro): Como influenciou? 
- Mecanização da indústria (teares) e da agricultura (descaroçador de algodão);
- Os produtos deixam de ser fabricados nas casas e passam a ser produzidos nas fábricas; (migração do campo para as cidades).
- A força animal é substituída pela potência da máquina a vapor;
- Desenvolvimento dos transportes (barcos a vapor) e das comunicações (selo postal).
2ª Fase (Aço e Eletricidade): Como influenciou? 
- Substituição do ferro pelo aço. (substituição de matéria prima)
Permite novas criações;
Desenvolvimento de máquinas automáticas (de vapor para eletricidade);
Exige-se a especialização do trabalhador.
Os grandes capitães da indústria (Rockefeler, Daimler e Benz, Henry Ford) não conseguiam sistematizar os vários negócios pois eram empreendedores não organizadores;
- Empresas sucumbem no final do século pois administrar depende de outros fatores além da habilidade pessoal;
- Fatores que criam condições para a busca de bases científicas para a melhoria das práticas empresariais e surgimento das teorias administrativas.
AS TEORIAS DA ADMINISTRAÇÃO
Para fins de estudo, a teoria da administração pode ser dividida em várias correntes ou abordagens. Cada abordagem representa uma maneira específica de encarar a tarefa e as características do trabalho de administração.
Linha temporal das teorias da administração
Ano:...Teoria:
1903...Administração científica
1909...Teoria da burocracia
1916...Teoria clássica da administração
1932...Teoria das relações humanas
1947...Teoria estruturalista
1951...Teoria dos sistemas
1953...Abordagem sociotécnica
1954...Teoria neoclássica da administração
1957...Teoria comportamental
1962...Desenvolvimento organizacional
1972...Teoria da contingência
�
Quadro 2 Teorias Administrativas, suas ênfases e seus principais enfoques
	Ênfase
	Teorias administrativas
	Principais enfoques
	Tarefas
	Administração científica
	Racionalização do trabalho no nível operacional.
	Estrutura
	Teoria clássica
Teoria neoclássica
	Organização Formal. Princípios gerais da Administração.
Funções do Administrador
	
	Teoria da burocracia
	Organização Formal. Burocrática.
Racionalidade Organizacional.
	
	Teoria estruturalista
	Múltipla abordagem: Organização formal e informal. Análise intra-organizacional e análise; interorganizacional.
	Pessoas
	Teoria das relações humanas
	Organização informal.
Motivação, liderança, comunicações e dinâmica de grupo.
	
	Teoria do comportamento organizacional
	Estilos de Administração.
Teoria das decisões.
Integração dos objetivos organizacionais e individuais.
	
	Teoria do desenvolvimento organizacional
	Mudança organizacional planejada.
Abordagem de sistema aberto.
	Ambiente
	Teoria estruturalista
Teoria neo-estruturalista
	Análise intra-organizacional e análise ambiental.
Abordagem de sistema aberto.
	
	Teoria da contingência
	Análise ambiental (imperativo ambiental).
Abordagem de sistema aberto.
	Tecnologia
	Teoria da contingência
	Administração da tecnologia (imperativo tecnológico). 
As principais Teorias Administrativas e seus principais enfoques
A teoria geral da administração começou com a ênfase nas tarefas, com a administração científica de Taylor. A seguir, a preocupação básica passou para a ênfase na estrutura com a teoria clássica de Fayol e com a teoria burocrática de Weber, seguindo-se mais tarde a teoria estruturalista. A reação humanística surgiu com a ênfase nas pessoas, por meio da teoria comportamental e pela teoria do desenvolvimento organizacional. A ênfase no ambiente surgiu com a Teoria dos Sistemas, sendo completada pela teoria da contingência. Esta, posteriormente, desenvolveu a ênfase na tecnologia. Cada uma dessas cinco variáveis - tarefas, estrutura, pessoas, ambiente e tecnologia - provocou a seu tempo uma diferente teoria administrativa, marcando um gradativo passo no desenvolvimento da TGA (Teoria Geral da Administração). Cada teoria administrativa procurou privilegiar ou enfatizar uma dessas cinco variáveis, omitindo ou relegando a um plano secundário todas as demais.
Figura 3 Variáveis enfatizadas pelas teorias organizacionais
Abordagem Clássica da Administração
�
Figura 4 Administração científica e abordagem clássica
A Revolução Industrial e o método fabril:
-	Aplicação da ciência sobre a produção
- 	Racionalização da produção
-	Divisão minuciosa das tarefas
-	Supervisão cerrada
-	Maior eficiência e produtividade, com menores custos
Subordinação hierárquica
-	Advento das máquinas
-	Surgimento dos pioneiros da racionalização do trabalho
	�
	
Frederick Winslow Taylor
Fundador da Administração Científica
1878 - Operário da Midvale Stell Co.
1885 - Promovido a Engenheiro
50 patentes de máquinas, ferramentas e processos
1911 - Publicação do livro Princípios da Administração
Científica
Organização Racional do Trabalho (ORT)‏
Análise do trabalho e estudo dos tempos e métodos. 
Estudo da fadiga humana.
Divisão do trabalho e especialização.
Desenho de cargos e tarefas.
Incentivos salariais e prêmios de produção.
Conceito de “HOMO ECONOMICOS”. 
Condições ambientais de trabalho.
Padronização de método e máquinas.
Supervisão funcional.
Princípios da Administração Científica
Análise do Trabalho
Tempos e Movimentos
Decomposição de tarefas
Eliminação de movimentos inúteis
Simplificação de movimentos úteis
Considerações acerca da Administração Científica
Enfoque mecanicista: organização como um conjunto estático, desconsiderando o fator humano.
•	Homo economicus: o incentivo econômico, apesar de importante, não se revela suficiente para promover a satisfação dos trabalhadores.
•	Abordagem fechada: não considera o ambiente que cerca a empresa.
Os seguidores de Taylor
	�
	
Henry Ford (1863-1947):
Responsável direto pela expansão da produção em massa e a conseqüente “popularização” dos automóveis.Contribuições Henry Ford
Padronização da linha de montagem e a padronização do equipamento utilizado - agilidade e redução nos custos 
Aspectos da produção em massa:
-	O produto é dividido em partes e o processo é dividido em etapas.
-	Cada pessoa ou grupo tem uma função definida, uma tarefa fixa e especializada.
As características da linha de montagem de Ford:
-	Ao invés dos operários pegarem as peças para a montagem, as peças iam até eles.
-	Ao invés do operário se locomover até os carros, os carros se moviam até o posto de trabalho do operário.
-	Introdução de máquinas ao longo do processo.
Conseqüências da linha de montagem de Ford:
-	Diminuição do ciclo de produção de 12 horas e 28 minutos para 1 hora e 33 min
-	Diminuição dos estoques e necessidade de menos investimentos
-	Maior competitividade em função dos menores preços praticados
TEORIA CLÁSSICA DA ADMINISTRAÇÃO
	�
	Henri Fayol 
(1841, Constantinopla -1925, Paris)‏
Engenheiro de Minas.
Fundador da Teoria Clássica
Administration Industrielle et Générale (Paris, 1916)
As Seis Funções Básicas das Empresas:
Funções Técnicas.
Funções Comerciais.
Funções Financeiras.
Funções de Segurança.
Funções Contábeis.
Funções Administrativas.
FUNÇÕES UNIVERSAIS DA ADMINISTRAÇÃO.
Previsão
Visualizar o futuro.
Traçar programa de ação.
Organização
Construir o organismo material e social.
Comando
Dirigir o orientar.
Coordenação
Harmonizar atos e esforços.
Controle
Verificar se tudo acontece conforme estabelecido
Críticas sobre a Teoria Clássica da Administração
Abordagem Simplificada da Organização Formal.
Ausência de Trabalhos Experimentais.
Extremo Racionalismo na Concepção da Administração.
Teoria da Máquina.
A Abordagem incompleta da organização.
A Abordagem de Sistema Fechado.
Abordagem Humanística
	�
Helton Mayo
	Teoristas Humanistas
	�
Abraham Maslow
Características
Análise do trabalho e adaptação do trabalhador ao trabalho : predomina o aspecto produtivo
Adaptação do trabalho ao trabalhador : predominam os aspectos sociais e individuais
Origem da Teoria das Relações Humanas
Necessidade de se humanizar e democratizar a Administração
Desenvolvimento das ciências humanas
Idéias de John Dewey, Kurt Lewin e Elton Mayo
Conclusões da experiência de Hawthorne
Experiência de Hawthorne - Conclusões
Nível de produção resultante da integração social
Comportamento social do empregados
Recompensas e sanções sociais
Grupos informais
Relações humanas
Importância do conteúdo do cargo
Ênfase nos aspectos emocionais
TEORIA DE MOTIVAÇÃO DE MASLOW
��
Figura 5 Pirâmide das necessidades de Maslow
MOTIVAÇÃO
Homem social e não homo economicus;
Recompensas sociais, simbólicas;
Ciclo Motivacional:
Homem social e não homo economicus
Recompensas sociais, simbólicas
Ciclo Motivacional:
�
Figura 6 Ciclo motivacional
TEORIA SISTÊMICA E A TEORIA CONTINGENCIAL
Teoria de Sistemas
A Abordagem sistêmica é muito comum na Administração, tendo em vista que a organização apresenta-se como uma estrutura autônoma com capacidade de se reproduzir e pode ser visualizada como um sistema de sistemas. A abordagem sistêmica contrapõe-se à microabordagem do sistema fechado, onde desconsidera-se a dependência organizacional em relação ao ambiente e aos processos de feedback que são essenciais à sobrevivência.
O conceito de sistemas é resultante do uso da tecnologia, permitindo uma visão na qual "o todo é mais do que a soma das partes", ou seja, as organizações são analisadas como "sistemas abertos", mantendo um contínuo intercâmbio com o ambiente. Na realidade, sistema é um todo organizado ou complexo; um conjunto ou combinação de coisas ou partes, formando um todo complexo ou unitário. A partir da definição de sistema, na qual as unidades estão reciprocamente relacionadas, decorrem duas características básicas:
Propósito ou objetivo: todo o sistema tem um propósito. Os elementos do sistema definem uma combinação que visa um objetivo à alcançar;
Globalismo ou totalidade: qualquer estimulação em qualquer unidade do sistema afetará todas as demais unidades. Há uma relação de causa e efeito entre as diferentes partes do sistema.
Os sistemas abertos são compostos por seus elementos (partes) e as relações entre eles, ou seja, as relações são os laços que ligam os elementos entre si. A caracterização dos sistemas dá-se pelos parâmetros:
Entrada ou insumo – é a força de arranque de um sistema, permite a operação do sistema;
Processamento ou transformador – é o fenômeno que produz mudança, converte entradas em saídas;
Saída ou resultado – é a finalidade para qual se reuniram elementos e relações do sistema. Devem ser coerentes com a finalidade do sistema;
Retroação ou retroalimentação - função que visa comparar a saída a determinados padrões estabelecidos. Visa manter ou aperfeiçoar o desempenho do processo;
Ambiente – é o meio que envolve externamente o sistema.
A organização como um sistema aberto
A organização recebe insumos (entradas) do ambiente, processa e transforma seus insumos em produtos acabados e exporta (saídas) certos produtos para o meio ambiente. Este ciclo (entrada, processamento e saída) se repete constantemente. As organizações recebem informações (feedback) que permite corrigir seus desvios e evitar a desorganização. Além disso, a organização tende a diferenciação, isto é, à multiplicação e à elaboração das funções, permitindo á chegada ao objetivo, diferenciação esta que pode ser feita de diversas maneiras.
Figura 7 O sistema aberto
Fonte: Bio (1996)
A relação entre o sistema aberto e o ambiente é constante, ou seja, eles estão inter-relacionados, tendo em vista que as entradas de um sistema partem do ambiente e retornam através das saídas geradas pelo processamento.
O sistema recebe influências do ambiente através de entrada e efetua influências através de saídas, entretanto as influências exercidas pelo sistema retornam ao mesmo através da retroação. Assim, a viabilidade de um sistema depende da sua capacidade de adaptar-se, mudar e responder às exigências e demandas do ambiente externo.
Ao contrário do que afirmavam Taylor, Fayol e Weber, no qual através do modelo racional, as organizações são um sistema fechado e determinístico, isto é, um sistema determinístico é aquele em que uma mudança específica em uma de suas variáveis produzirá um resultado particular com certeza, as organizações possuem características de um sistema aberto e probabilístico. O comportamento humano nunca é totalmente previsível, as pessoas são complexas e não pode-se esperar um comportamento previsível.
A organização, sendo um sistema aberto, precisa conciliar dois processos opostos:
Homeostasia – tendência do sistema em permanecer estático ou em equilíbrio, mantendo seu status quo interno;
Adaptabilidade – a mudança na organização do sistema para conseguir um novo e diferente estado de equilíbrio com o ambiente externo.
As organizações tem fronteiras que as diferenciam dos ambientes. As fronteiras variam quanto ao grau de permeabilidade que por sua vez definirá o grau de abertura do sistema em relação ao ambiente.
Teoria Contingencial
A visão de contingência procura entender as relações dentro e dentre os subsistemas, bem como entre a organização e seu ambiente, e procura definir padrões de relações ou configurações de variáveis. Esta visão enfatiza a natureza multivariada das organizações e tenta entender como as organizações operam sob condições variáveis e em circunstâncias específicas 
A estrutura mais apropriada: é dependente das contingências da situação para cada organização individual.
A abordagem contingencial: pode ser vista pela aplicação de relações SE – ENTÃO
Contribuição: identificação das variáveis que influenciam projeto geral das organizações (tecnologia,tamanho e natureza do ambiente)
�
UNIDADE 2 A Empresa e o ambiente organizacional
OBJETIVO
Apresentar a empresa e o ambiente organizacional interno e externo. Dessa forma são apresentados o ambiente geral e suas variáveis, o planejamento estratégico e suas etapas, a missão organizacional, uma das técnicas de análise do ambiente e a formulação da estratégia. 
�
Empresa e o ambiente organizacional
Para um melhor entendimento do assunto abordado foi necessário fazer um embasamento teórico das principais abordagens que envolvem as ciências administrativas, formulando assim pressupostos necessários para a análise dos fenômenos a serem discutidos nesta disciplina.
A definição de Administração segundo SOUZA et al. (1995): “é uma ciência. E também uma arte”. Ciência porque possui referencial teórico próprio, possível de ser tratado pelo método cientifico. E arte porque inclui, na resolução dos problemas que surgem na condução das organizações, habilidades, sensibilidade e intuição.
Também esta prática não está restrita às empresas, mas é “... necessária em todos os tipos de atividade organizada e em todos os tipos de organização. De fato, a administração é necessária onde quer que as pessoas trabalhem em conjunto e procurem alcançar uma meta comum... A administração é necessária às atividades produtoras de bens e serviços, em empreendimentos privados e públicos, e em grandes e pequenos grupos” (MEGGINSON et al. 1986)
Segundo Kwasnicka (1987) “O processo de administrar (management) é considerado como um processo de planejar, organizar, dirigir e controlar os recursos (humanos, tecnológicos e financeiros), utilizados pela empresa de forma a atingir os objetivos estabelecidos.
As funções primordiais que um administrador deve executar em seu empreendimento, são: o planejamento, sendo a primeira das funções a serem executadas, é neste momento em que são definidos os objetivos gerais e específicos, bem como são traçados os planos de alcance, onde devem constar os recursos necessários, os cursos de ações, tendo como base o estudo do ambiente; a organização tem como função criar o aparato estrutural para que se possa executar os planos definidos no planejamento, envolve a definição das atividades da empresa, o agrupamento dessas atividades para que os recursos sejam usados eficientemente, fazer a ligação entre hierarquia e divisão do trabalho; a direção tem o objetivo de direcionar os membros da organização a executar suas tarefas de forma eficiente, evitando conflitos e dispersão dos recursos disponíveis, envolvendo atividades de delegação, motivação, comunicação, sendo que é a função administrativa a qual o aspecto humano é o fator decisivo para o seu sucesso; o controle é a função que avalia as atividades da organização para ver se os objetivos estão sendo atingidos, desenvolvendo padrões e efetuando as retro-alimentações do processo administrativo.
Segundo Chiavenato (2001, p. 179) “O processo administrativo, não é apenas uma seqüência cíclica, mas também um processo de funções intimamente relacionadas em uma interação dinâmica”.
Figura 8 O Processo Administrativo como um Sistema Aberto.
Fonte: Chiavenato (2002)
De Acordo com Chiavenato (2000) “o ambiente representa todo o universo que envolve externamente uma empresa, isto é tudo aquilo situado fora de empresa. É do ambiente que as empresas obtêm os recursos e informações necessários para subsistência e funcionamento, e é no ambiente que colocam os resultados de suas operações”.
Nenhuma empresa se situa no vácuo, ela se interage com o ambiente e seu resultado depende das influências sofridas por este. 
Chester I. Barnard, presidente da New Jersey Bell Telephone Company, autor de organization and Management. Cambridge, Harward Univerty Press, lançou em 1940 pressupostos teóricos explicando que as organizações não eram sistemas fechados, não dependiam somente de técnicas mecanicistas de produção e eficiência de recursos e sim que eram sistemas abertos com constante interação com o ambiente. Dentro da análise ambiental pode-se dividir o ambiente em relação às interações com a empresa em duas partes como demonstra a Figura:
Figura 9 A Empresa e seu ambiente geral e de tarefa 
Fonte: Chiavenato (2002)
Ambiente geral: variáveis econômicas, tecnológicas, legais, demográficas e sociais
O ambiente geral (macro ambiente) é constituído de um conjunto amplo e complexo de condições e fatores externos que envolve e influencia difusamente todas as empresas. Não é uma entidade concreta com a qual a empresa possa interagir diretamente, mas um conjunto difuso de condições genéricas e externas às empresas e que contribui de um modo geral para tudo aquilo que ocorre dentro de cada empresa, para as estratégias adotadas e para as conseqüências das ações empresariais. O ambiente geral é constituído das seguintes variáveis: tecnológicas, políticas, econômicas, legislativas, sociais, demográficas e ecológicas (CHIAVENATO, 2000). 
O ambiente geral é muito complexo, pois interfere mais do que é interferido pela empresa, cabe ao administrador obter o máximo de informações possíveis em seu ramo de atuação para reduzir os riscos das ameaças proporcionadas pelo ambiente bem como flexibilizar no aproveitamento das oportunidades que possam surgir. Sendo a informação a palavra chave do processo de avaliação do ambiente geral, essa deve ser desenvolvida, pois sem informações o grau de incertezas na tomada de decisões torna-se um delimitador na eficácia da administração do empreendimento. 
O ambiente de tarefa é o meio ambiente específico da empresa que corresponde ao segmento do ambiente geral mais imediato e próximo da empresa. É constituído pelas outras empresas, instituições, grupos e indivíduos com os quais uma determinada empresa mantém interface e entra em interação direta para poder operar. É o contexto ambiental mais próximo da empresa e que lhe fornece as entradas ou insumos de recursos e informações, bem como a colocação e distribuição de suas saídas ou resultados. Os principais setores são: consumidores ou usuários, fornecedores, concorrentes e grupos regulamentadores. (CHIAVENATO, 2000) 
O ambiente de tarefa é a onde a empresa atua com mais influência, pois é nele que estão inseridos os consumidores, fornecedores bem como os concorrentes, tríade essa muito estudada e analisada na tomada de decisões: o que produzir, como produzir, para quem produzir são apenas algumas indagações que surgem quando se analisa essa parte do ambiente de vital importância para a sobrevivência do empreendimento. 
A tomada de decisão é o processo de análise e escolha, entre várias alternativas disponíveis, do curso de ação que a pessoa deverá seguir. A principal atitude esperada pelo tomador de decisões é a racionalidade explicitada na escolha da melhor alternativa de ação. A racionalidade reside na escolha eficiente dos meios para o alcance dos objetivos propostos num princípio da eficácia. (CHIAVENATTO, 2000).
O processo de tomada de decisões é sem dúvida a função mestra de qualquer gestor organizacional, pois é nesse processo altamente racional que se comprova o grau de conhecimento possuído pelo dirigente, sobre os aspectos situacionais percebidos e entendido, sendo que aqueles que desconhece são deixados de lado, não interferindo na tomada de decisão. A esse fenômeno dá-se o nome de racionalidade limitada a qual só são racionais aqueles onde os aspectos são percebidos e interpretados. Parece um paradigma de um lado deve-se ter o maior número de informações possíveis e de outro um grau de conhecimento necessário para analisar e aproveitar essas informações canalizando-as no processo de decisões.
Qualquer empresa independente do tamanho ou ramo de atuação deve através de seus dirigentes traçar objetivos claros de onde quer chegar, essas orientações servem para determinar todo o processo de administração, pois é através deles que o dirigente se orientará na tomada de decisões, servindo também como padrões de eficácia noseu atingimento. O administrador que não traça objetivos margeia os fenômenos que acontecem ao seu redor, não tendo a clara visão do negócio, atuando muita vezes como um “bombeiro” apagando incêndios”, isto é, sendo um gerente puro e simplesmente situacional. 
Portanto, administradores estratégicos devem considerar o ambiente e as variáveis que influenciam as organizações realizando um mapeamento perceptivo nas suas tomadas de decisões.
Figura 10 Empresa como um sistema adaptativo
Fonte: Chiavenato (200...)
Diagnóstico e planejamento estratégico
PLANEJAMENTO: As organizações não trabalham na base da improvisação. Tudo nelas é planejado antecipadamente. O planejamento é a primeira função administrativa, por servir de base para as demais funções. O planejamento é a função administrativa que define quais os objetivos a atingir e como se deve fazer para alcançá-los. Trata-se de um modelo teórico para a ação futura. Começa com a definição dos objetivos e detalha os planos para atingi-los da melhor maneira possível. Planejar é definir os objetivos e escolher o melhor curso de ação para alcançá-los. O planejamento define onde se quer chegar, o que deve ser feito, quando, como e em que seqüência.
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO E SUAS ETAPAS 
Definir do negócio
Identificar a missão 
Explicitar os princípios
Analisar o ambiente
Definir os objetivos e metas
Formular as estratégias
DEFINIR O NEGÓCIO
Explicitar o âmbito de atuação da empresa
Deve ser centrado na análise do benefício (visão estratégica), não no produto (visão míope)
Exemplos:
		XEROX 	-	automação de escritório
		HONDA	-	transporte
		IBM		-	informação
		Empresas Agrícolas	-	? 
Figura 11 Exemplo de planejamento
IDENTIFICAR A MISSÃO ORGANIZACIONAL
É a proposta para qual, ou a razão pela qual, uma organização existe. Em geral, a missão organizacional de uma empresa contém informações como os tipos de produtos ou serviços que a organização produz, quem são seus clientes e que valores importantes possui. Ë uma declaração muito ampla da diretriz organizacional.
	POR QUE A MISSÃO ORGANIZACIONAL É IMPORTANTE
Porque uma missão organizacional formalmente expressa e facilita o sucesso da organização.
Ela ajuda a concentrar o esforço das pessoas para uma direção comum;
Ela ajuda a assegurar que a organização não persiga propósitos conflitantes;
Ela serve de base geral para alocar recursos organizacionais;
Ela estabelece áreas amplas de responsabilidade por tarefa dentro da organização;
Ela atua como base para o desenvolvimento de objetivos organizacionais;
QUE INFORMAÇÕES APARECEM NA 
DECLARAÇÃO DA MISSÃO
Produto ou serviço da companhia;
Mercado;
Tecnologia;
Objetivos da companhia;
Filosofia da companhia;
Autoconceito da companhia;
Imagem pública.
“Missão é o papel desempenhado pela empresa no seu negócio e desenvolve nos funcionários um senso comum de oportunidade, direção, significância e realização”
Exemplo: "Servir alimentos de qualidade, com rapidez e simpatia, num ambiente limpo e agradável"
EXPLICITAR OS PRINCÍPIOS
- São balizamentos para o processo decisório
- Temas para princípios: clientes, ética, qualidade, parceria, meio ambiente, transparência, imagem, sigilo, etc.
- Regras para redação: forma concisa e clara abrangência número reduzido
Exemplos de Princípios
SINTONIA COM MERCADO: manter a empresa sempre aberta a novas idéias e desafios e ser ágil para antecipar as solicitações e necessidades do meio
CLIENTE: a qualidade no atendimento é necessária e indispensável, sendo um compromisso assumido por todos
IMAGEM: devemos ser divulgadores da imagem da empresa e conquistar os clientes para que também o sejam
SATISFAÇÃO: a satisfação e motivação das pessoas são consideradas fundamentais para o trabalho produtivo, qualificado e gratificante.
GESTÃO PARTICIPATIVA: todos devem participar, bem como opinar e criativamente em tudo o que contribuir para o desenvolvimento da empresa
	
	
ANÁLISE DO AMBIENTE
OPORTUNIDADES: situações externas, atuais ou futuras, que, se aproveitadas adequadamente, podem influenciar a empresa positivamente.
AMEAÇAS: situações externas, atuais ou futuras, que, se não eliminadas, minimizadas ou evitadas, podem influenciar a empresa negativamente.
PONTOS FORTES: características da empresa, tangíveis ou não, que podem ser potencializadas para melhorar seu desempenho
PONTOS FRACOS: características da empresa, tangíveis ou não, que devem ser minimizadas para evitar influência negativa no seu desempenho
AMBIENTE E CENÁRIO DE REFERÊNCIA
Figura 11 Análise SWOT - Forças (Strengths), Fraquezas (Weaknesses), Oportunidades (Opportunities) e Ameaças (Threats).
Figura 12 Matriz BCG.
Figura 13 Forças competitivas de Porter.
DEFINIR OBJETIVOS E METAS
OBJETIVOS: são resultados que a empresa precisa alcançar em determinado prazo para cumprir sua missão. Podem ser gerais ou específicos
Exemplos: aumentar a competitividade, aumentar fatia de mercado, tem quadro de pessoal mais motivado 
METAS: é a expressão concreta dos objetivos
Exemplos: aumentar o faturamento em 20%, fazer o lançamento de dois empreendimentos por ano, reduzir o índice de rotatividade para 10%
Devem ser: coerentes claros realistas conhecidos por toda empresa em número reduzido mensuráveis desafiante
Temas possíveis: crescimento rentabilidade participação no mercado produtividade qualidade
		
INDICADORES DE DESEMPENHO
AS EMPRESAS E SEUS OBJETIVOS
Os objetivos são as pretensões ou propósitos da empresa, os quais, tomados em conjunto, definem sua própria razão de ser ou de existir;
Um objetivo de uma empresa é uma situação desejada que ela quer alcançar;
	
	“desacordo entre teóricos para referir-se a metas organizacionais, alguns indicam o termo objetivo outros sugerem usar metas”
FUNÇÕES DOS OBJETIVOS
Indicam uma orientação que a empresa procura seguir e estabelecem linhas-mestras para a atividade dos participantes;
Fornecem o fundamento para ao planejamento, organização, motivação e controle da empresa; 
Constituem uma fonte de legitimidade que justifica as atividades de uma empresa e até a sua existência;
Servem como padrões, através dos quais os participantes e os estranhos a ela podem comparar e avaliar o êxito da empresa, ou, seja a sua eficiência e o seu rendimento;
Servem como unidade para se verificar e comparar a produtividade da empresa ou seus ou ainda de seus participantes.
	
	
TIPOS DE OBJETIVOS
- Podem ser amplos ou abstratos
Ex: aumentar a fatia de participações no mercado consumidor, aumentar a produção com os mesmos recursos disponíveis, diminuir custos operacionais, manter os custos financeiros e elevar o índice de liquidez da empresa.
Podem ser de curto ou longo prazo
Curto Prazo: são metas que a organização tenta alcançar dentro de um a dois anos;
Longo Prazo: são metas que a organização tenta alcançar nos próximos três a cinco anos;
Palavras que expressam os objetivos: metas, fins, missões, propósitos, padrões, linhas-metras, alvos, cotas, etc.
“Os objetivos oficialmente aceitos são geralmente apresentados ou comunicados através de documentos oficiais da empresa, como os estatutos, atas de assembléias, relatórios anuais”
�
Agrupamentos dos objetivos
O lucro, considerado dentro de sua dupla ótica: retorno dos proprietários e da economia da empresa;
A expansão da empresa: seja em relação a ela mesma, seja em relação ao mercado qual participa;
A segurança, que corresponde ao desejo da empresa de assegurar o seu futuro e continuidade;
A autonomia ou independência, objetivo pelo qual a empresa pretende livremente decidir o seu destino.
FORMULAR AS ESTRATÉGIAS
	ESTRATÉGIA: é o que a empresa decide fazer para atingir os objetivos. Podem dizer respeito à empresa como um todo ou a uma função empresarial (estratégia funcional)Exemplos: contratar mão-de-obra para serviços chave, avaliar nível de satisfação do cliente, padronizar suprimentos, criar programa de integração de novos funcionários, introduzir processo construtivo inovador, etc.
Estratégias deliberadas e emergentes
planejadas (deliberadas): é como aquela na qual a organização antecipa os acontecimentos do meio ambiente e desenvolve um plano de ação prévio para responder a esses eventos de forma a maximizar os seus resultados. A partir da estratégia deliberada surge o planejamento estratégico.
 não planejadas (emergentes): sugerem maior flexibilidade e autonomia de ação, sendo aquelas que emergem da organização em resposta a uma oportunidade do ambiente. Surgem da dificuldade de se prever com maior exatidão o comportamento e as inter-relações dos agentes do ambiente e a conseqüente resposta a essa mudança, a não ser somente quando ela se faz presente. Assim sua função é corrigir a rota da organização, não se prendendo a um planejamento defasado.
�
UNIDADE 3 Áreas funcionais da empresa
OBJETIVO
Apresentar as diversas áreas funcionais da empresa, como o marketing, recursos humanos, produção e finanças. Na seção de marketing serão abordados as formas de segmentação de mercado, e os fatores que influenciam o comportamento do consumidor. Na seção de recursos humanos são apresentados o recrutamento e a seleção de pessoas, cultura organizacional e as formas de recompensas. Na seção da produção e operações, iniciaremos com o histórico, os tipos de estratégias de produção e a capacidade produtiva da organização. Por fim são abordadas a área de finanças, com controle de pessoal, movimentação financeira, receitas, despesas, investimentos e seus principais conceitos. 
 �
Figura 14 Áreas funcionais da empresa
MARKETING
As Três Eras na História do Marketing
Era da Produção (1920) “ o produto bom se venderá por si mesmo” - Ênfase na produção, orientação para a produção. O sucesso era definido em termos de vitórias na produção. Princípios da administração científica amplamente aceitos. Era Taylor, enfatizando a eficiência no processo de produção.
Era das Vendas (1950). Ênfase nas forças de venda para encontrar compradores para os produtos.
 Empresa toda voltada para vendas.
Era do Marketing (2a. Metade do séc. XX).
 “O consumidor é o rei, busque uma necessidade e satisfaça-o”
COMPREENDENDO O CONCEITO DE MARKETING
Marketing é o termo em inglês que traduzido ao “pé da letra” significa mercadologia, e constitui-se no estudo do comportamento do mercado.
Segundo Kother (1998), marketing é transação, definida como troca de valores entre duas partes por meio do seguinte conceito: “Marketing é o processo social e gerencial pelo qual indivíduo e grupos obtêm o que necessitam e desejam através da criação e troca de valores com outros”.
O Marketing é uma disciplina que, historicamente, tem sido encarregada de administrar conjuntos de informações trocadas entre a firma e seu ambiente, e a tecnologia da informação porque, por sua vez, historicamente, tem sido responsável por administrar as ferramentas empregadas a fim de facilitar essas referidas trocas (GLAZER, 1997).
Conceitos Centrais de Marketing
Necessidade: necessidade humana é um estado de privação, carência ou falta de alguma coisa.
Satisfação: significa saciar, fazer desaparecer uma necessidade.
Desejo e Interesse: representa a individualização da forma de satisfazer uma necessidade.
Produto: um produto é tudo o que pode ser oferecido em um mercado com o fim de satisfazer uma necessidade ou um desejo.
Mercado: é o conjunto de todos os compradores e vendedores reais e potenciais de um produto ou serviço.
Figura 15 Conceitos centrais de Marketing. 
O conceito de marketing trata da satisfação do cliente, mais do que do lucro das empresas. A organização deve estar voltada para o cliente, entendê-lo e obter o máximo de informações sobre ele.
Segundo Theodore Levitt (1960) “A venda se concentra nas necessidades do vendedor e o marketing nas necessidades do comprador. A venda se preocupa com a necessidade de o vendedor converter seu produto em dinheiro, o marketing com a idéia de satisfazer às necessidades do cliente por meio do produto e de todo o conjunto de coisas ligadas a sua fabricação, a sua entrega e, finalmente, ao seu consumo”.
�
Figura 16 Pirâmide das necessidades de Maslow 
Figura 17 Etapa das necessidades 
Satisfação e retenção
Um cliente altamente satisfeito:
Permanece fiel
Fala favoravelmente da empresa
Dá menos atenção a propagandas da concorrência
Fica menos sensível a preço
Fica à vontade para sugerir e criticar
Segmentação do Mercado
É o processo de dividir o mercado em conjuntos distintos de clientes que possuem necessidades semelhantes 
Representa o esforço de identificar e categorizar grupos de consumidores de acordo com características comuns/partilhadas 
Por exemplo: grupos individuais de consumidores 
Ex: UNILEVER
Linhas de produtos 
COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR
O mercado consumidor é formado por todos os indivíduos e famílias que compram ou adquirem produtos e serviços para consumo próprio. Variam em idade, renda, nível educacional, padrões de migração e gosto.
Fatores que Influenciam o Comportamento de Compra
Figura 18 Fatores que Influenciam o Comportamento de Compra
Cultura: é o principal determinante do comportamento e do desejo da pessoa
Subculturas: cada cultura é constituída por subculturas, que fornecem identificação e socialização mais específica a seus membros Ex:
 - Religião
 - Grupos raciais
 - Regiões geográficas
Classe sociais: são divisões relativamente homogêneas e duradouras de uma sociedade Ex:
 - Renda
 - Grau de instrução
 - Área de residência
Fatores Sociais
Grupos de Referência – onde o comportamento de uma pessoa é influenciado por vários grupos pequenos. Em geral, as pessoas são influenciadas por grupos de referências aos quais não pertencem. Ex: Lideres de opiniões, exercem influências sobre as outras.
Grupos de Referência Primários: são constituídos pela família, pelos amigos, pelos vizinhos e pelos colegas de trabalho.
- Grupos de Referência Secundários: são constituídos pelas religiões, sindicatos e profissões, os quais tendem a ser mais formais e exigem interação menos contínua.
- Grupos de Aspiração: são grupos aos quais uma pessoa gostaria de pertencer.
- Grupos de Dissociação: são grupos repudiados.
b)Família – é a estrutura ou organização de compra mais importante da sociedade. 
c)Papéis e Posições Sociais (status) – escolham produtos que comuniquem seu papel e status na sociedade.
Fatores Pessoais
a) Idade e Estágio do Ciclo de Vida – no decorrer da vida as pessoas mudam seus hábitos de compra.
b) Ocupação – afeta os bens e serviços adquiridos. Identificar os grupos ocupacionais que tem interesse a um certo grupo ocupacional;
c) Condições Econômicas – a escolha é afetada pela sua situação econômica. observar as tendências da economia no que se refere a renda pessoal, poupança e taxas de juros; 
d) Estilo de Vida – classificação das pessoas de acordo como gastam seu tempo e dinheiro. Divisão: auto-orientação e recursos. São eles: modernizadores, satisfeitos, crédulos, realizadores, batalhadores, experimentadores, criadores e, lutadores;
e) Personalidade e Autoconceito – é o conjunto de traços psicológicos. Incluem valores, atitudes, crenças, motivos, intenções, preferências, opiniões, interesses, preconceitos e normas culturais.
Fatores Psicológicos 
a) Motivação – pode ser definida como uma força que move um indivíduo a optar por caminhos de satisfação de necessidades. 
Teoria da motivação de Freud – existem forças psicológicas que moldam o comportamento das pessoas e são inconscientes. Exemplo: os consumidores resistem às ameixas secas porque elas são enrugadas e lembram pessoas velhas; os homens chupam charutoscomo uma versão adulta de chupar o dedo.
Teoria da motivação de Maslow – procurou explicar por que as pessoas tem necessidades específicas em momentos específicos.
Segmentação do Mercado 
É o processo de dividir o mercado em conjuntos distintos de clientes que possuem necessidades semelhantes 
Representa o esforço de identificar e categorizar grupos de consumidores de acordo com características comuns/partilhadas 
Por exemplo: grupos individuais de consumidores 
Níveis de segmentação de mercado
	Cada comprador é, potencialmente, um mercado separado porque possui necessidades e desejos exclusivos. 
	Mercados, Segmentos de Mercado e Nichos: são extensos grupos identificáveis dentro de um mercado, como compradores de carros. Nicho é um grupo definido menor que pode estar à procura de uma combinação especial de benefícios. Porém, os segmentos de mercado atraem vários concorrentes, enquanto que um nicho atrai um ou alguns poucos concorrentes. Segundo Linneman e Stanton citados por Kotler (1998), as empresas perseguidoras de nichos serão bem sucedidas e aquelas que não se preocuparem com nichos serão dominadas por outras.
Bases para Segmentação de Mercados Consumidores
 Segmentação geográfica – onde propõe dividir o mercado em unidades geográficas; 
 Segmentação demográfica – consiste em dividir o mercado em grupos baseados em variáveis demográficas. 
 Segmentação psicográfica – os compradores são divididos em diferentes grupos, tomando-se como base a classe social, estilo de vida e/ou personalidade (para maior alcance da audiência de veículos). 
 Segmentação comportamental – os compradores são divididos em grupos, tomando-se como base seu conhecimento, atitude, uso ou resposta para um produto. 
Segmentação Demográfica 
Rendimento 
População 
Distribuição etária 
Gênero (sexo)
Educação 
Ocupação/profissão 
Segmentação Geográfica
Segmentação geográfica – onde propõe dividir o mercado em unidades geográficas diferentes como, países, estados, regiões, cidades ou distritos.
Segmentação Psicográfica 
Agrupar as pessoas de acordo com as suas atitudes, valores e estilos de vida 
Exemplo da Porshe 
Top Guns (27%): Ambição, poder, controle 
Elitistas (24%): Old money, um carro é um carro 
Orgulhosos (Proud Patrons) (23%): Carro é recompensa por trabalho duro 
Bon Vivants (17%): Carro para exitação, aventura 
Fantasiosos (9%): Carro é um instrumento para a fuga.
Segmentação pelo Comportamento 
Quanto usam. Analisa como e quanto as pessoas compram ou usam um produto 
Quão frequentemente usam. Índices de utilização: intensivo, razoável, eventual, não-utilização 
Status de usuários. potenciais, não-usuários, ex-usuários, frequentes, iniciantes e usuários dos produtos da concorrência 
Lei de Pareto – 80% das vendas da empresa vêm de 20% dos clientes 
Seleção de Segmento de Mercado
A empresa deve decidir quais e quantos segmentos devem atender, tais como: 
 Concentração em segmento único: a empresa seleciona um único mercado. Através do mercado concentrado, a empresa alcança uma forte posição de mercado no segmento onde possui maior conhecimento de suas necessidades e obtém reputação especial; 
 Especialização Seletiva: a empresa seleciona alguns segmentos, cada um deles devidamente atraentes e apropriados, conforme os objetivos e recursos da empresa; 
 Especialização de produto: a empresa se concentra na fabricação de um produto vendido a diversos segmentos; 
 Especialização de mercado: a empresa concentra-se em atender muitas necessidades de um grupo específico de consumidores;
 Cobertura ampla de mercado: a empresa tenta atender todos os grupos de consumidores com todos produtos que possam necessitar. 
�
RECURSOS HUMANOS
Atividades
Implementação de políticas e procedimentos: código de conduta
Planejamento de recursos humanos: necessidade
Recrutamento e seleção: localização, atração e contratação
Treinamento e desenvolvimento: aumentar competências
Avaliação de desempenho: resultados alcançados
Remuneração e compensação: remuneração = salário + benefícios + incentivos (benefícios = espontâneos e legais)
Melhoria das condições no local de trabalho: higiene e segurança do trabalho
Gestão administrativa do pessoal: procedimentos de controle
Recrutameno de Pessoas
	É um conjunto de atividades desenhadas para atrair candidatos qualificados para uma organização. 
Principais Técnicas de Recrutamento Externo:
Anúncios em jornais e revistas especializadas;
Agências de recrutamento;
Contatos com escolas, universidades e agremiações;
Cartazes ou anúncios em locais visíveis;
Apresentação de candidatos por indicação de funcionários;
Consulta aos arquivos de candidatos;
Banco de dados e candidatos. 
O recrutamento e seleção como partes do processo de agregar pessoas
Figura 19 Processo de agregar pessoas
Os Processos de Desenvolver Pessoas 
Figura 20 Gestão de pessoas
Orientação das Pessoas 
►A cultura Organizacional 
►Componentes da Cultura Organizacional 
►A Sociedade Organizacional 
►Métodos da Socialização Organizacional 
 
Treinamento
Figura 21 Tipos de Mudanças de Comportamento Através do Treinamento
�
Cultura Organizacional 
	Refere-se a um sistema se significados compartilhados pelos membros e que distinguem a organização das demais organizações. 
Alguns tipos de Cultura Organizacional
Cultura do tipo “equipe de futebol”: valoriza o talento, ação empreendedora e o desempenho pelo comprometimento. Oferece grandes recompensas financeiras e reconhecimento individual. 
Cultura do tipo “clube”: enfatiza lealdade, trabalho para o bem do grupo e prestigia o direito das pessoas. Acredita em “generalistas” e no progresso da carreira profissional.
Cultura do tipo “fortaleza”: oferece pouca segurança no emprego. Opera com uma mentalidade de sobrevivência, enfatiza cada indivíduo a fazer a diferença e focaliza a atenção nas oportunidades de fazer reviravoltas.
Cultura do tipo “academia”: valoriza relações a longo prazo. Enfatiza desenvolvimento sistemático da carreira, treinamento regular e avanço profissional baseado no ganho de experiência e habilidade de conhecimentos funcionais. 
Aprendizagem da cultura organizacional
1. Estórias: contos e passagens sobre o fundador da companhia, lembranças sobre dificuldades ou eventos especiais, regras de conduta, corte e relocação de funcionários, acertos e erros do passado geralmente ancoram o presente no passado e explicam a legitimação das práticas atuais. 
2. Rituais e cerimônias: são sequencias repetitivas de atividades que expressam e reforçam os valores da organização. As cerimônias de fim de ano e as comemorações do aniversário da organização são rituais que reúnem e aproximam a totalidade dos funcionários para motivar e reforçar aspectos da cultura da organização, bem como reduzir os conflitos. 
3. Símbolos materiais: a arquitetura do edifício, as salas e mesas, o tamanho e o arranjo físico dos escritórios constituem símbolos materiais que definem o grau de igualdade ou diferenciação entre as pessoas e o tipo de comportamento (como assumir riscos ou seguir a rotina, autoritarismo ou espírito democrático, estilo participativo ou individualismo, atitude conservadora ou inovadora) desejado pela organização. Os símbolos materiais constituem a comunicação não verbal. 
4. Linguagem: muitas organizações e mesmo unidades dentro das organizações utilizam a linguagem como um meio de identificar membros de uma cultura e subcultura. Ao aprender a linguagem, o membro confirma a aceitação da cultura e ajuda a preservá-la. As organizações desenvolvem termos singulares para descrever equipamentos, escritórios, pessoas chaves, fornecedores, clientes ou produtos. Também a maneira como as pessoas se vestem, os documentos utilizados constituem formas de expressar a cultura organizacional. 
Impacto da cultura organizacional no novo funcionárioFigura 21 Aspectos da cultura organizacional
RECOMPESANDO AS PESSOAS
Remuneração, incentivos e benefícios
REMUNERAÇÃO: é o somatório ou conjunto de salário, incentivos e benefícios.
BENEFÍCIOS: estão ligados ao aumento do bem estar. (férias, 13º, salário família, etc.)
INCENTIVOS: estão ligados ao aumento da produtividade. (participação resultados, bônus, etc.) 
Tipos de Recompensas
Recompensas relacionadas com objetivos de realização empresarial: como o lucro ou prejuízo.
Recompensas vinculadas ao tempo de serviço do funcionário e que são concedidas automaticamente em certos intervalos, com 5 ou 10 anos, desde que o funcionário não tenha tido um desempenho insatisfatório.
Recompensas relacionadas com o desempenho claramente excepcional. Essas recompensas exigem apenas diferenciação no desempenho e melhorias salariais com valor motivacional. É o aumento por mérito. 
Recompensas relacionadas com resultados departamentais, divisionais ou mesmo globais, objetivamente quantificáveis. Podem ser compartilhadas dentro do grupo, em termos de igual percentagem com relação à base salarial de cada pessoa. É a chamada reumuneração variável. 
Dicas: Algumas Definições de Benefícios
Benefícios constituem pagamentos financeiros indiretos oferecidos aos funcionários. Incluem saúde e segurança, férias, pensões, planos de educação, descontos em produtos da companhia, etc. (1)
Benefícios sociais são as facilidades, conveniências, vantagens e serviços sociais que as empresas oferecem aos seus empregados, no sentido de poupar-lhes esforços e preocupações. Constituem a chamada remuneração indireta concebida a todos os empregados, como uma condição de emprego, independentemente do cargo ocupado, em conjunto com a chamada remuneração direta que é o salário específico para o cargo ocupado, em função da avaliação do cargo ou do desempenho do ocupante (2).
Benefícios representam a compensação financeira indireta através de recompensas e serviços proporcionados pela organização, além dos salários, como: pagamentos legalmente impostos pela previdência social, seguros, planos da aposentadoria, pagamento por tempo não trabalhado, pagamento de bônus baseados no desempenho, e os custos de serviços realcionados com alimentação, transporte, etc. (3). 
BENEFÍCIOS SALARIAIS
MONETÁRIOS 
 Férias 
 13º Salário 
 Gratificações 
 Complementação do salário nos afastamentos prolongados por doença 
NÃO-MONETÁRIOS
 Refeitório 
 Assistência médico-hospitalar 
 Assistência odontológica 
 Clube ou grêmio 
 Transporte de casa até à empresa 
�
MANTENDO AS PESSOAS
Relações com os funcionários
O famoso “funcionário do mês” do McDonald’s consiste em uma notícia com a fotografia colocada em todos os restaurantes para todos os funcionários e clientes tomarem conhecimento.
Os funcionários da IBM que contribuem com sugestões às empresa são reconhecidos de várias formas, indo desde uma carta de agradecimento do gerente ou diretor até um prêmio que pode chegar a US$ 150.000.
Os programas de qualidade total utilizam intensamente os programas de reconhecimento. 
Higiene, segurança e qualidade de vida
Conceito de Higiene no trabalho
Refere-se a um conjunto de normas e procedimentos que visa à proteção da integridade física e mental do trabalhador, preservando-o dos riscos de saúde inerentes às tarefas do cargo e ao ambiente físico onde são executadas. 
	Relaciona-se com o diagnóstico e prevenção das doenças ocupacionais a partir do estudo e controle de duas variáveis: o homem e seu ambiente de trabalho. 
Conceitos de Segurança do Trabalho
É o conjunto de medidas técnicas, educacionais, médicas e psicológicas utilizadas para prevenir acidentes, que eliminando as condições inseguras do ambiente, quer instruindo ou convencendo as pessoas da implantação de práticas preventivas. 
	A segurança no trabalho está relacionada com condições de trabalho seguras e saudáveis para as pessoas.
�
PRODUÇÃO E OPERAÇÕES
Histórico da produção
	No início do século XX, os bens eram produzidos de forma artesanal e não padronizado. Com do advento da industrialização houve a produção de grandes volumes de produtos extremamente padronizados sem variação e diversificação dos produtos finais. Esses conceitos de produção em massa prevaleceram até meados da década de 1960.
Após meados da década de 1960, surgem novas estratégias de produção, como o Just in Time (JIT), células de produção, sistemas flexíveis de manufatura, benchmarking, etc.
Estratégia de produção e o sistema just in time
Essa estratégia visa um gerenciamento do sistema da produção por meio da utilização mínima de insumos e matéria prima possível. Nesse sentido a administração da matéria exige um rígido controle de abastecimento. Exemplo: Japão.
 
Estratégia de produção em células de produção
Estratégias de produção em pequenas unidades de manufatura e/ou serviços com mecanismos de transporte e estoques intermediários entre elas, dispostas em “U” com o objetivo de haver maior produção. Para que isso ocorra é necessário que o funcionário seja polivalente. Essa estratégia visa obter melhor controle de qualidade minimizando o defeito, que muitas vezes, é detectado na própria estação de produção.
 Estratégia de produção em sistemas flexíveis
São equipamentos que visam o controle numérico interligados por um sistema central de controle e por um sistema automático de transporte. 
Capacidade produtiva
 
Para melhorar a capacidade produtiva das organizações, os administradores têm que se empenhar em programas de melhoria de produtividade, envolvendo os fatores determinantes da produtividade, terra, capital e trabalho. 
Localização e arranjo físico de instalações
No sentido de aperfeiçoar o uso adequado do espaço produtivo faz-se necessário uma análise para posicionar de forma adequada os equipamentos de produção. 
�
Produção de bens – prestação de serviços
Atividades
Planejamento do produto: projeto
Instalações: capacidade produtiva
Processo produtivo: métodos e fluxos
Organização do trabalho: função, tarefa = cargo
Planejamento da produção: quantidade a produzir
Administração de estoques: materiais necessários
Controle: custo de produção, qualidade e manutenção
Compras: matéria prima
Administração da Produção ou Administração de operações é a função administrativa responsável pelo estudo e pelo desenvolvimento de técnicas de gestão da produção de bens e serviços. Segundo Slack (1996, p.34) a produção é a função central das organizações já que é aquela que vai se incumbir de alcançar o objetivo principal da empresa, ou seja, sua razão de existir.
A função produção se preocupa principalmente com os seguintes assuntos:
Estratégia de produção: as diversas formas de organizar a produção para atender a demanda e ser competitivo. 
Sistemas de produção: arranjo físico e fluxos produtivos. Arranjos produtivos: produção artesanal, produção em massa e produção enxuta. 
 Ergonomia 
 Estudo de tempos e movimentos 
 Planejamento da produção: planejamento de capacidade, agregado, plano mestre de produção e sequenciamento. 
 Planejamento e controle de projetos.
�
FINANÇAS
	O setor de finanças é o setor da organização responsável em cuidar do dinheiro, as entradas e saídas, e preservar e manter o retorno exigido pelos empresários ou acionistas. Neste sentido torna-se necessário a aprendizagem e o entendimento da administração dos recursos financeiros da empresa e também do custo desses recursos. A administração dos recursos financeiros está intimamente ligada ao ciclo operacional da organização e o custo de capital deste ciclo.
	Para melhor administração dos recursos financeiros da organização faz-se necessário o envolvimento de todos os departamentos no processo de forma a diminuir os custos e despesas e buscar a maximização das receitas. Há de se ressalta que um fator importante da maximização dos resultados é acomunicação entre os diversos setores e o compartilhamento das principais informações. 
Para que isso possa ocorrer há a necessidade do controle de dados da: 
1.º Movimentação Financeira
Registro das entradas e saídas;
- Conhecimento de todas as movimentações financeiras, como as receitas e despesas; data de ocorrência das receitas e despesas (diárias, semanais, anuais), o meio de movimentação 
2.º Controle do Pessoal
- Estrutura do setor de Recursos Humanos, suas potencialidades e limitações; 
- Profissionais envolvidos;
- Profissionais temporários;
- Estagiários;
- Despesas com encargos trabalhistas, demais contribuições;
3.º Controle de equipamentos
- Vida útil do equipamento; 
- Consumo do equipamento (combustível e ou energia);
- Serviços executados pelos equipamentos;
- Manutenção preventiva e corretiva;
- Peças e demais elementos.
4º Controle de Estoques
- Entradas e saídas de insumos e matérias-primas;
- Níveis de estoques e datas de compra;
- Estrutura de armazenagem.
�
Receitas, despesas, investimentos e financiamentos
	O que é Receita?
	É a entrada de recursos para a organização (dinheiro ou direitos a receber). É também proveniente das vendas de produtos e serviços ou o resultado auferido de operações de conta. Pode se classificar a receita de duas maneiras: 
	A receita bruta, onde não se incluem os impostos, seja ele do comprador ou contratante e adicionados ao preço do bem ou serviço, e do qual o vendedor dos bens ou o prestador dos serviços seja mero depositário.
	Da mesma forma, para que a apuração dos resultados não sofra distorções, não se computam, no custo de aquisição das mercadorias para revenda e das matérias-primas, os impostos que devam ser recuperados (IPI, ICMS).
	Receita líquida de vendas de produtos ou de serviços é a receita bruta diminuída das devoluções e vendas canceladas, dos descontos concedidos incondicionalmente; e dos impostos e contribuições incidentes sobre vendas.
	Investimento
	É a aplicação de recursos financeiros nos ativos da empresa do qual se obtém algum tipo de retorno.
Conceitos Financeiros
Como Calcular
Custo : É o Gasto relativo ao bem ou serviço utilizado na produção de outros bens e serviços: são todos os gastos relativos à atividade de produção.
 Relacionar todos os gastos utilizados na atividade produtiva.
Custo Fixo : É a parcela do custo que se mantém fixa, quando a produção varia. É o caso, por exemplo, do aluguel. Este será cobrado pelo mesmo valor qualquer que seja o nível de produção, inclusive no caso de não se produzir nada.
 Relacionar os gastos que permanecem constantes ao longo do ciclo de produção.
Conceitos Financeiros
Custo Variável: São aqueles custos cujos valores se alteram em função do volume de produção da empresa.Ex: matéria-prima consumida.
Relacionar os gastos que variam proporcionalmente ao volume de produção
Custo Total : É o gasto total da empresa com fatores de produção. Compõe-se de custos variáveis e custos fixos.
 CT = CF + CV
Depreciação: É o custo decorrente do desgaste ou da obsolescência dos ativos imobilizados (máquinas, veículos, móveis, imóveis e instalações) da empresa.
�
 D = Depreciação; Va = Valor Atual do Ativo; Vr = Valor Residual; te = Tempo de Vida Útil do Ativo ( D= Va – Vr 
 Te
Conceitos Financeiros
Lucro Bruto: Nada mais é do que o resultado positivo deduzido das vendas os custos e despesas.
Lucro Bruto = Total das vendas (receitas) –Custos/despesas
Lucro Líquido: Equivale ao lucro bruto menos as deduções de imposto de renda e de outras taxas que a empresa tenha que pagar.
Lucro Liquido = Lucro Bruto – impostos e taxas
Lucro Operacional: O lucro operacional é igual as receitas totais das operações menos os respectivos custos totais.
Lucro Operacional = RT – CT
�
UNIDADE 4 Plano de Negócios 
OBJETIVO
 Apresentar o plano de negócios, suas aplicações estratégicas, roteiro e suas etapas de elaboração. 
�
	Plano de negócios
	É uma ferramenta aceita e utilizada em todo o mundo entre as empresas. Ele possui várias aplicações estratégicas e operacionais tais como:
Alavancar e prospectar novos negócios;
Negociar a empresa;
Promover alianças;
Obter capital de risco;
Participar de editais;
Comunicar com o público interno;
Comunicar com a sociedade em geral, clientes, fornecedores, governo, instituições financeiras;
Razões para elaborar um Plano de Negócios
Busca de financiamento;
Busca de investidor;
Ferramenta de comunicação;
Desenvolvimento Gerencial;
Ferramenta de Gestão; 
PLANO DE NEGÓCIOS: Componentes
Folha de rosto
Sumário
Resumo Executivo
Visão / Missão
Descrição da Empresa
Estratégia de Produtos e serviços
Análise de Mercado
Plano de Marketing
Plano Financeiro
Documentação de apoio
Roteiro do Plano de Negócios
Descrição da empresa:
Informações sobre a empresa;
Responsáveis pela gestão do empreendimento (por área);
Missão e princípios organizacionais;
Descrição do empreendimento
Síntese do tipo de empreendimento; 
Objetivos estratégicos;
Oportunidades e ameaças do mercado;
Marca e diferenciação do produto/serviço;
Análise de mercado e competitividade
Pesquisa de mercado (questionário tipo survey);
Mercado Alvo
Características do Segmento de mercado (pesquisa);
Redefinição do produto e ou serviço a ser oferecido
Plano de marketing e comercialização
Preço; Comunicação (propaganda); Promoção e Distribuição (praça).
�
Etapas do plano de negócios 
Analisar ou pesquisar o mercado
Estratégias de Marketing
Etapa 1. Pesquisa de Mercado
Instrumento para se conhecer o seu público;
É um processo de coleta, análise e interpretação de dados importantes sobre o cliente, o ambiente organizacional para o planejamento das ações de Marketing;
Quem realiza a pesquisa? 
Organizações especializadas em pesquisa; departamentos em grandes empresas; ou o próprio interessado.
Objetivo da pesquisa de mercado
Avaliar os produtos ou serviços;
Segmentar o mercado;
Dimensionar o mercado;
Detectar novas tendências;
Avaliar os concorrentes.
Tipos de pesquisa
Quantitativa: coleta dos dados pode ser realizada através de questionários a serem respondidos por pessoas com o perfil do mercado que se pretende atingir.
Qualitativa: coleta de dados pode ser realizada através de um roteiro de entrevistas onde se reúne um grupo de pessoas com perfil do mercado alvo para emitirem opinião sobre o produto ou serviço.
Estratégia de marketing
Etapas chave na formulação do plano de marketing
Segmentação: identificação dos mercados.
Seleção do público alvo: escolha do segmento.
Posicionamento: estratégia de marketing para identificação do nosso produto de forma única.
A descrição das estratégias de marketing do seu plano deve ser orientada nos 4 Ps. :
PRODUTO - Descrição completa do(s) produto(s) e serviços - P&S; Ressaltar diferenciais competitivos, mercado alvo e posicionamento;
PREÇO
PROMOÇÃO
PONTO DE VENDA - distribuição.
Bibliografia
CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à Teoria Geral da Administração. 3ª Edição. S. Paulo: McGraw-Hill do Brasil, 1983.
CHIAVENATO, Idalberto. Administração de Empresas: Uma abordagem contingencial. 3ª ed. São Paulo: Makron Books, 2002.
COBRA, Marcos. Marketing básico. 4.ed. São Paulo: Atlas, 1997. 
GRACIOSO, F. A excelência em Marketing nos anos 90. São Paulo: Editora Atlas. 1993.
KOTLER, P. Como criar, conquistar e dominar mercados. Editora Futura. 1999
KOTLER, Philip. Administração de Marketing. São Paulo Editora: Atlas, 1998.
STANTON, W. Fundamentos de Marketing. São Paulo: Pioneira editora. 1980.
Espaço a ser preenchido pela biblioteca
Ficha catalográfica preparada pela Divisão de Processos
Técnicos da Biblioteca Centralda UFLA
Espaço a ser preenchido pelo CEAD
� EMBED MS_ClipArt_Gallery ���
� EMBED MS_ClipArt_Gallery ���
� EMBED MS_ClipArt_Gallery ���
� EMBED MS_ClipArt_Gallery ���
Satisfação
Comportamento ou ação
Tensão
Necessidade
Estímulo ou incentivo
Equilíbrio
Dicas: reconhecer e recompensar
FAYOL
TAYLOR
Ênfase
na Estrutura
Ênfase
nas Tarefas
Teoria 
Clássica
Abordagem 
Clássica da
Administração
Administração
Científica
� PAGE \* MERGEFORMAT �1� | Página
� PAGE \* MERGEFORMAT �4� | Página
_145017748/õ���(Todas as categorias)
As áreas funcionais da organização
Administração
 Geral
Finanças
Comercial e 
Marketing
Recursos 
Humanos
Produção e 
Operações
_145015188/õ���(Todas as categorias)
_145015508/õ���(Todas as categorias)
_145014868/õ���(Todas as categorias)

Outros materiais