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A influência do cinema na sociedade certo

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ESCOLA ESTADUAL DE ENSINO MÉDIO ÉRICO VERÍSSIMO
ALESSANDRO BARROZO
ALEX ALMEIDA
DARCI RIBEIRO
FELIPE SCHONS
GABRIEL PEREIRA
JÉSSICA ZANOTTO
LEONARDO SANTANA
INFLUÊNCIA DO CINEMA NA SOCIEDADE
ERECHIM
2014
ALESSANDRO BARROZO
ALEX ALMEIDA
DARCI RIBEIRO
FELIPE SCHONS
GABRIEL PEREIRA
JÉSSICA ZANOTTO
LEONARDO SANTANA
A INFLUÊNCIA DO CINEMA NA SOCIEDADE
Pesquisa realizada como requisito para aprovação na disciplina de Seminário Integrado -2º ano - Ensino Médio Politécnico, Escola Estadual de Ensino Médio Érico Veríssimo. Sob orientação dos Professores: Aline Cristina Fiabani e Wahidy Detoni.
ERECHIM 
2014
AGRADECIMENTOS
À escola Érico Veríssimo por nos ceder o espaço para pesquisas, aos professores orientadores Aline Fiabani e Wahidy Detoni por nos auxiliarem durante todo o processo de pesquisa e formulação do trabalho, e a todas as pessoas que se disponibilizaram a participar das entrevistas realizadas.
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO	5
REFERENCIAL TEÓRICO	6
1. SURGIMENTO DO CINEMA	6
2. CUSTOS E EVOLUÇÃO DO CINEMA	7
2.1. TECNOLOGIAS UTILIZADAS	7
2.1.1. CHROMA KEY	7
2.1.2. BULLET TIME	8
2.1.3. SLOW MOTION	9
2.2. FILMES, GASTOS, LUCROS E PREJUÍZOS	10
2.2.1. OS FILMES MAIS CAROS JÁ FEITOS	10
2.2.2. OS FILMES MAIS RENTÁVEIS	11
2.2.3 FILMES MENOS RENTÁVEIS	12
3. O CINEMA INFLUENCIA A SOCIEDADADE... 	13
3.1. A INFLUENCIA DO CINEMA PÓS-MODERNO	13
3.2. A ELITE DO CINEMA BRASILEIRO	14
3.3. AFINAL QUEM INFLUENCIA QUEM?.	15
3.3.1. EQUILIBRIO	17
3.3.2. MODISMO DO CINEMA?	17
3.4. CRIMES INSPIRADOS POR FILMES	19
MATERIAIS E MÉTODOS	21
DISCUSSÃO DOS RESULTADOS	22
CONCLUSÃO	24
REFERENCIA BIBLIOGRAFICA	25
INTRODUÇÃO
 Segundo a história, a origem, bem como a evolução da chamada sétima arte, insere elementos e conhecimentos em diversas ramificações, um capítulo de muito valor, foi a sua grande importância pelo engrandecimento da transformação do mundo assim como o conhecemos.  O que hoje entendemos por cinema antes era conhecido pelo elegante nome de cinematógrafo. 
 Quando falamos de “cinema” não estamos nos referindo ao espaço em si, cadeiras alinhadas, sala escura, um grande telão e o saquinho de pipocas no colo, mas sim a todos os filmes que se pode ter acesso. Dessa forma abrange desde a década de oitenta, tempo em que foi criado o primeiro filme, até os filmes contemporâneos. De lá pra cá, muito mudou, da péssima qualidade fomos a full HD, dos filmes sem som algum, fomos a Dolby Digital, criamos até o ambiente 3D, onde parece que estamos dentro do filme.
 Porém toda essa evolução não veio a baixo custo sem ser desnecessário, pois não é preciso ser um perito no assunto para notar quando o filme é pobre de efeitos especiais ou quando os tem de má qualidade. E isso só tende a mudar, o olhar crítico das pessoas se aguça de filme a filme assistido. Quanto mais efeito e perfeição houver em um, mais será exigido em outro. Dessa forma, iniciou-se uma competição desenfreada para o melhor filme lançado, consequências dessa inacabável competição foram os preços exorbitantes. Atualmente um filme “decente” dificilmente baixa a casa dos bilhares.
 Chegamos então a principal questão do trabalho: “A influência do cinema na sociedade”. Apesar de muitos dizerem que o cinema não passa de uma distração, vamos mostrar e afirmar que ele pode influenciar sim a sociedade. Desde o estilo de como usar roupas para um, até assassinatos usando como base os piores vilões para outro. Porém há outro detalhe, o cinema influencia a sociedade ou é a sociedade que influencia o cinema?
REFERÊNCIAL TEÓRICO
1. SURGIMENTO DO CINEMA. 
 Quem não se encantou quando foi pela primeira vez ao cinema assistir a um filme? Imagine então como ficaram as pessoas que assistiram o primeiro filme do mundo. Até o início do século XVIII, as únicas formas encontradas pelo homem para conservar a imagem de uma paisagem ou pessoa era guardando-a na memória ou sendo retratada em tela por um pintor. Essa realidade mudou quando, na França, em 1826, o inventor Nicephóre Niepce conseguiu registrar uma paisagem sem pintá-la, demorou 14 horas para alcançar o feito. A imagem foi registrada com o auxílio de uma câmera escura numa placa de vidro. O filme fotográfico só foi inventado em 1879, por Ferrier e aperfeiçoado pelo americano George Eastman. Algum tempo depois os irmãos Lumière criaram o cinematógrafo, que era uma câmera de filmar e projetar imagens em movimento.
 A primeira exibição de cinema em toda a história mundial ocorreu no ano de 1895 na cidade de Paris, França, no Grand Café. Os organizadores dessa grande proeza foram os irmãos Auguste e Louis Lumière.  Filhos de um fotógrafo e industrial do ramo da fotografia, os irmãos Lumière inventaram o cinematógrafo, a primeira câmera filmadora do mundo, que registrava e reproduzia imagens em um anteparo.
 Na primeira sessão de cinema, os irmãos Lumière exibiram 10 filmes com 40 a 50 segundos cada um. Os filmes até hoje mais conhecidos dessa primeira sessão foram "A saída dos operários da Fábrica Lumière" e "A chegada do trem à Estação Ciotat", cujos títulos já retratam bem seus conteúdos.  A sessão inaugural do cinema acabou sendo um verdadeiro sucesso na França. Todos passaram a comentar e a querer ver a nova invenção.
 Em pouco tempo o cinema e a produção de filmes começaram a se espalhar por todo o mundo. Já no começo do século XX, Hollywood surgiu como uma importante região produtora de filmes nos Estados Unidos e sua posição de grande destaque mundial se confirmou ainda durante os terríveis anos da primeira guerra mundial, quando a Europa estava arrasada com os conflitos.
 No final dos anos de 1920, 1927 para ser mais preciso, o cinema ganhou um complemento impensável até então, a reprodução sonora. Desde a primeira sessão no final do século XIX, todos os filmes eram mudos. A cor no cinema surgiu bem mais tarde, já em meados da década de 1950. Hoje em dia esses dois elementos são marcas indispensáveis da maioria dos filmes produzidos, mas é ainda possível encontrar diretores que preferem trabalhar como nos antigos tempos.
2. CUSTOS E EVOLUÇÃO DO CINEMA.
2.1 Tecnologias utilizadas
 O mundo do cinema é conhecido como um lugar em que tudo é possível. Voar, caminhar sobre as águas, erguer a mais pesada das rochas e parar no tempo. Nada escapa das possibilidades criativas dos diretores de cinema e especialistas em efeitos especiais.
 No entanto, o que muita gente desconhece, é que não só os elementos mais chamativos ganham efeitos de computação gráfica. Muitas vezes cenas corriqueiras, como um casal caminhando na rua, também são feitas quase que completamente com aplicação de efeitos especiais.
 As razões para utilização de tecnologia até mesmo onde não é exatamente necessário variam. As mais comuns são redução de custos e possibilidade de controle total das condições de iluminação do ambiente, algo que sempre suscita problemas em filmagens ao ar livre.
 Mas como são filmadas as cenas que envolvem efeitos especiais? Quais são os truques mais comuns utilizados no cinema e que vemos no dia a dia em produções de grande e pequeno orçamento? Abaixo estão os principais métodos utilizados.
2.1.1 Chroma key
 Um dos efeitos utilizados em maior escala no cinema são os chamados Chroma Keys. Simples e rápidos, eles são utilizados há várias décadas e mesmo as formas mais evoluídas de computação gráfica ainda se utilizam dessa técnica como modelo para a aplicação de efeitos posteriores. Vamos tomar como exemplo um super-herói segurando uma mulher nos braços enquanto voa pelos céus de uma grande cidade. Seria absurdamente caro – e perigoso – colocar um ator suspenso em um helicóptero para gravar essas imagens. Por isso, a utilização de computação gráfica.
 O primeiro passo em uma sequência como essa é a gravação da imagem de fundo, os céus em que o super-heróiaparecerá sobrevoando. Isso é feito porque é a partir das condições de iluminação exibidas na imagem que o diretor de fotografia poderá determinar quais são as condições de iluminação necessárias no estúdio.
 Em alguns casos o processo pode ser feito de maneira inversa, mas as imagens precisarão depois de uma correção de luminosidade no computador, processo que encarece um pouco mais o processo e, nem sempre, garante uma excelente qualidade de imagem no final da produção.
 Em seguida as atenções se voltam para o estúdio. Em um cabo o ator é suspenso e grava os movimentos como se estivesse, de fato, voando. O fundo é composto por uma tela azul ou verde, chamada de Chroma Key. Essa cor é escolhida por ser de fácil contraste na edição de vídeo.
 Sabe aqueles uniformes repletos de poderes ou mesmo personagens impossíveis de existirem de verdade na vida real? Eles são completamente criados por computação gráfica, mas necessitam de uma base de referência para que possam apresentar movimentos fluídos na tela.
 Essa base é capturada a partir de pequenos pontos de luz colocados na roupa do ator. Eles servem de referência para que o designer possa criar os efeitos especiais seguindo as mesmas características físicas do ator em questão.
 Em seguida, depois de capturadas as imagens, os cabos que suspendem o ator são apagados e o fundo é aplicado. O resultado, quando feito de maneira profissional, é convincente e você pode até jurar que o ator realmente está naquela locação.
 Depois da aplicação da imagem de fundo e da substituição da roupa de pontos luminosos por outra criada digitalmente, é hora de colocar outros elementos na cena. No nosso exemplo, uma mulher foi colocada nos braços do ator. Ela pode tanto ser uma criação digital quanto um recorte de outra filmagem.
 O resultado final, inserido em meio ao contexto do filme de forma rápida, deixa a nítida sensação de que aquilo realmente aconteceu. E, quando criado em estúdio, é possível de ser realizado com um custo significativamente menor.
2.1.2 Bullet Time
 Um dos efeitos que mais chamaram a atenção no mundo do cinema nasceu no final de década de 90. Chamado de bullet time, o efeito surgiu com grande destaque no filme Matrix. Sua criação é muito mais um trabalho de física e engenharia do que uma arte propriamente dita.
 Inicialmente o processo é feito da mesma forma que no Chroma Key, com o ator em um estúdio com completo controle de iluminação. A diferença maior fica por conta da maneira como a cena é filmada. Em vez de uma câmera, são utilizadas dezenas delas, dispostas em círculo, e disparadas de maneira sequencial.
 Depois de filmada, a sequência inteira é transferida para o computador e o processo de junção de uma imagem para outra se assemelha à criação de um GIF animado. Ou seja, cada imagem representa alguns milésimos de segundo e, juntas, formam a sequência inteira.
 Mais uma vez o segredo aqui é planejamento. Alguns filmes, com orçamentos maiores e produção mais detalhada, destinam dois ou três profissionais para cuidar exclusivamente de uma cena. A montagem muitas vezes leva alguns dias mesmo que na tela, o resultado seja exibido em alguns poucos segundos.
 Uma das cenas específicas de Matrix que mais chamam atenção, e que ilustra bem o nome dado para o efeito, é a sequência em que Neo desvia de um tiro. O projétil que aparece no filme foi criado digitalmente, apenas o movimento do ator é verdadeiro. Da mesma forma, o cenário que você vê ao fundo, foi inserido a partir de um Chroma Key.
 Quanto maior é o número de efeitos digitais utilizados, mais questionamentos são feitos quanto ao real papel do ator em alguns filmes. No entanto, essa crítica não procede, já que independente de ele estar se relacionando com outra pessoa ou com uma “ilusão gráfica” suas expressões corporais e a atuação como um todo deverão ter a mesma eficiência ou soarão falsas da mesma forma.
2.1.3 Slow Motion
 Outro efeito utilizado com muita frequência no cinema atual é o slow motion. Trata-se de uma mesma imagem exibida em velocidade reduzida, dando a impressão que a sequência de ação que está acontecendo se passa em câmera lenta.
 Para que você visualize o resultado de uma sequência como essa com qualidade é preciso que a câmera filme em velocidade acelerada. Parece estranho, não é mesmo? Mas a explicação para esse efeito é mais simples do que parece.
 Normalmente as câmeras de cinema estão programas para filmar uma imagem em 24 quadros por segundo, ou seja, durante 1 segundo são tiradas 24 fotos. Essas fotos, quando exibidas continuamente e à mesma velocidade dão a impressão de movimento.
 Para que uma imagem em câmera lenta apresente toda a riqueza de detalhes sem dar a impressão que as pessoas estão se mexendo como bonecos, o processo de filmagem é acelerado. Assim, em vez de a câmera captar 24 quadros em 1 segundo ela captura 48, 72 ou quantos forem necessários de forma a proporcionar uma maior riqueza de detalhes.
 Assim, sempre que você assistir a uma imagem em câmera lenta, saiba que para sua composição foram necessárias muito mais imagens para formação da cena se comparado com uma filmagem normal. Esse processo torna mais caro também o processo de produção, uma vez que, no caso da película, é utilizado muito mais material para mostrar menos tempo.
2.2 Filmes, gastos, lucros e prejuízos
 Com o surgimento de toda essa tecnologia, os filmes evoluíram e muito, mas não sem fazer com que os produtores colocassem a mão no bolso. Os preços exorbitantes, resultado de toda essa tecnologia, fizeram com que os filmes criados fornecessem mais lucro, ou não.
2.2.1 Os filmes mais caros já feitos
 Os filmes mais caros são aqueles que tiveram um custo elevado em seu orçamento durante a produção e divulgação em todo o mundo.
 O custo elevado se deve, em grande parte, aos efeitos visuais que tornam os filmes cada vez mais realista, principalmente se forem filmes de super heróis.
 Nossa lista é baseada na IMBDb e no Box Office Mojo, dois importantes banco de dados referente ao mundo do cinema.
3° Homem Aranha 3
Ano: 2007
Custo estimado: U$ 258 milhões
Bilheterias: U$ 890 milhões
O filme mais caro da Marvel, e recordista de estreia no cinema.
2° Enrolados
Ano: 2010
Custo estimado: U$ 260 milhões
Bilheterias: U$ 590 milhões
É mais cara produção de animação da história. No entanto, outras animações tiveram melhor retorno nas bilheterias.
1° Piratas do Caribe: No Fim do Mundo
Ano: 2007
Custo estimado: U$ 300 milhões.
Bilheterias: U$ 963 milhões.
Essa é a única franquia no mundo a ter mais de um filme com arrecadação superior a 1 bilhão. Já são 4 filmes e pretendem lançar outro em 2015.
2.2.2 Os filmes mais rentáveis
 Não basta ser caro se o dinheiro não voltar, estes foram os filmes que “deram certo” tratando-se de rentabilidade (gastos x lucro).
3. Tarnation
Ano: 2003

Orçamento: US$ 218
Bilheteria: US$ 590 mil
Rendimento: 270.600%
Um longa que custou menos que uma câmera de vídeo? É fácil explicar: para criar este documentário sobre sua infância e adolescência ao lado de uma mãe esquizofrênica, o diretor Jonathan Caouette usou só material que já tinha em casa: filmes domésticos, depoimentos gravados de modo amador, fotos, recados em secretárias eletrônicas... A história, poderosa, rendeu bem nos circuitos de arte.
2. A Bruxa de Blair
Ano: 1999

Orçamento: US$ 60 mil
Bilheteria: 
US$ 248 milhões
Rendimento: 413.300%
A história dos três cinegrafistas amadores que teriam se perdido em uma floresta enquanto gravavam uma reportagem sobre uma suposta bruxa local lançou o subgênero “terror com documentário fake” – que continua rendendo até hoje, com Apollo 18, O Último Exorcismo e Atividade Paranormal. É uma boa sacada: os próprios atores filmam tudo, “economizando o salário dos técnicos”.
1. Atividade Paranormal
Ano: 2009

Orçamento: US$ 15 mil

Bilheteria: US$ 197 milhões
Rendimento: 1.313.300%Barulhos inexplicáveis em sua casa em San Diego inspiraram Oren Peli (na época, um programador de videogame) a rodar este terror sobre um jovem casal assombrado por um espírito maligno. O cara investiu US$ 11 mil do próprio bolso e fez tudo de maneira caseira. Foram apenas sete dias de filmagem, sem roteiro, em sua própria casa. Os protagonistas receberam, cada um, míseros US$
500 (para a sorte deles, o contrato também previa uma participação nos lucros). Depois que o filme foi comprado por um distribuidor, Peli recebeu US$ 4 mil extras para rodar um final mais impactante – uma sugestão de um dos primeiros fãs da película... Steven Spielberg!
2.2.3 Filmes menos rentáveis
 A sorte não é para todos, apesar de muitos se darem bem em questão de lucros, há também os que “quebram a cara”.
3° O Álamo, 2004 
Este filme teve custo de 145 milhões de dólares, e bilheteria de 25 milhões de dólares, sendo o saldo negativo, -144,8 milhões de dólares com correção monetária.
Ron Howard, ganhador do Oscar por Uma Mente Brilhante de 2002, estava mirando em faturar novo prêmio da Academia com opção por O Álamo. No entanto, Howard não permaneceu por lá período suficiente para estar no desfecho da batalha.
Já que o orçamento pedido de 200 milhões não foi aceito, e mais entraves contribuíram para o diretor passar a câmera para John Lee Hancock. Este não foi tão bem na função.
2° A Ilha da Garganta Cortada, 1995
O custo do filme foi de 110 milhões de dólares, com bilheteria de 10 milhões de dólares, e saldo negativo, -145 milhões de dólares com correção monetária.
O filme com Geena Davis como uma corajosa pirata em procura de um tesouro perdido apresentou orçamento total avantajado em relação aos padrões dos anos 1990, sendo 110 milhões de dólares em investimento em produção e divulgação do filme, que terminou levando para casa somente 10 milhões arrecadados em cinemas.
1° Jhon Carter – Entre Dois Mundos, 2012
Os estúdios da Disney não atingiram nem de longe o sucesso pretendido com esta obra. Jhon Carter – Entre Dois Mundos mistura um pouco de faroeste com ficção científica. No roteiro, é contada uma história inteiramente distorcida, com o planeta vermelho apresentando oxigênio, e existência no mesmo de seres humanos com tatuagens se dizendo alienígenas.
O filme ocupa posição líder, na seleção dos 10 filmes de maior prejuízo na história do cinema, com custo apresentado de US$ 200 milhões, e arrecadação de somente US$ 40 milhões em bilheterias.
3. CINEMA INFLUENCIA A SOCIEDADE OU A SOCIEDADE INFLUENCIA O CINEMA?
3.1 A influência do cinema pós-moderno
 Nos dias atuais o cinema pós-moderno exerce certa influência sobre o espectador, que a cada dia torna-se aficionado por novas estrelas e personagens dessa indústria. O que ocorre nesse cinema é que os filmes lançam tendências e chavões para a cultura de massa. O cinema norte-americano, conhecido por seus altos investimentos e efeitos especiais recorrentes, torna-se o grande foco da discussão. Entretanto, o cinema brasileiro não fica de fora. 
 Novos heróis estão evidenciados, bem como novos arquétipos da civilização pós-moderna, em que o cinema se preocupa com as bilheterias e a valorização das estrelas e dos filmes de ação.
 Os filmes de ação são produzidos com frequência, pois acarretam sucesso de público, o que leva à sua continuidade. Matrix (1999), A identidade Bourne (2002), Piratas do Caribe (2006) são alguns exemplos dos longas-metragens que fizeram enorme sucesso na indústria. O gênero drama, porém, perdeu-se em meio às fruições imagéticas do cinema pós-moderno e a necessidade do espectador por obter novidades. Esse gênero é pouco visto pelo grande público, sendo valorizado apenas nos festivais e prêmios de cinema. As pessoas querem os efeitos especiais.
 Um exemplo de sucesso é Avatar (2009), que bateu o recorde de bilheteria mundial, tornando-se o filme mais visto da história. Mas o que de tão importante ele tem a acrescentar à civilização? Esses meandros pós-modernos denotam os interesses da civilização de massa, envolta por tecnologias em ritmo acelerado e a valorização da imagem. O texto perde seu espaço em meio aos jogos imagéticos alucinantes. 
Mas esse é um mundo cujos sinais mais claros tendem a ser tecnológicos, ainda que suas exigências e reivindicações sejam subjetivas e envolvam a obrigação de produzir pessoas novas, formas totalmente novas de subjetividade. (Jameson, 2006, p. 379).
 O cinema valoriza o poder da imagem. Os atores, participantes do jogo, são os estereótipos do conceito de beleza pós-modernos. E o público quer fazer parte do mundo criado pela sétima arte.
3.2 A elite do cinema brasileiro
 Um grande representante de sucesso do cinema brasileiro é Tropa de Elite. Revelando a violência dos policiais cariocas, o Bope em meio às favelas cariocas, o filme usa e abusa dos palavrões e de cenas fortes. Um dos motivos de seu enorme sucesso está nas imagens criadas pelo diretor, que sabe como elas são importantes para conquistar o público. Nota-se, entretanto, que esse mesmo longa foi influenciado pelo estrondoso sucesso de Cidade de Deus (2002), que utiliza como cenário a favela carioca Cidade de Deus e o tráfico de drogas. Os produtores nacionais perceberam que as pessoas estão cada vez mais interessadas pela violência e por discussões que giram em torno dela.
 Não é incerto que novos filmes que revelam a violência brasileira sejam criados, pois encontraram um lugar ao sol para o sucesso. Assim como o cinema norte-americano, os filmes nacionais atualmente têm sua continuidade. O exemplo mais claro é Tropa de Elite 2, mais uma vez recorde de bilheteria do cinema nacional. Mas qual é o limite de revelação da realidade por parte desses filmes? Eles pretendem discutir a realidade ou buscam as bilheterias?
 O cinema brasileiro é visto com admiração pelos demais países, e alguns diretores alcançaram a carreira internacional, como Walter Salles e Fernando Meirelles. A sétima arte brasileira hoje não tem medo de mostrar ao mundo a realidade em que se encontra o país. Mas é evidente que ele também influencia o aspecto como a sociedade enxerga a situação apresentada na tela. Após o sucesso do primeiro Tropa de Elite, a imprensa passou a discutir as formas de trabalho do Bope em diversas matérias de jornal. Chavões como “pede pra sair” tornaram-se usados por grande parte da população, o que evidencia também o cinema brasileiro como influenciador de comportamento.
 Apesar do forte crescimento da televisão, o cinema ainda é um alicerce para a construção de valores para a cultura pós-moderna. As pessoas são aguçadas pelos sons, pelos signos visuais, pela moda. O cinema nacional adquiriu sua independência, abandonando o estranhamento por parte do espectador para levá-lo às salas de cinema. Se eu fosse você (2006), Central do Brasil (1998), Cazuza (2004), Dois filhos de Francisco (2006), Parada 174 (2002), além dos já citados, são alguns dos filmes que alavancaram o cinema brasileiro.
3.3 Afinal, quem influencia quem?
 Em tempos de militância gay na Europa e Brasil um fato chamou atenção dos amantes do cinema. No mesmo dia em que ferozes protestos tomaram a França, retaliando a autorização nacional daquele país ao casamento entre pessoas do mesmo sexo, o filme 'A Vida de Adèle', que retrata a descoberta do homossexualismo de uma jovem, venceu o prêmio mais importante do festival de cinema de Cannes. Tal "coincidência" levanta uma importante questão: Será que é o cinema que influencia a sociedade ou é a sociedade que tem influenciado o cinema?
 Desde sua criação em 1895 e sua ampla propagação após a introdução do som nos filmes em 1927, o cinema tem sido um dos mais fiéis espelhos do que é e tem sido as sociedades em suas épocas, seja tomando sua essência de ocasião e pondo-as em seus filmes, seja impondo novas modas e pensamentos à sociedade.
 O cinema mostrou sua força logo nos anos 40, quando filmes de gângster americanos eram a grande pedida nas salasde cinema. Os filmes, que retratavam o que acontecia na sociedade americana na época (com mafiosos de bebidas e jogos até então ilegais), foram acusados de trazer um modelo de ‘way of life’ nada comportado a seus espectadores. Apesar de fazer grande sucesso nas bilheterias, a indústria cinematográfica norte americana tirou os filmes do ar, passando a focar em filmes de entretenimento.
 Contudo era impossível que o cinema não bebesse na ampla fonte que a sociedade servia e, nos anos seguintes, a possível segunda guerra mundial passou a ser uma das principais temáticas abordadas. Ainda de forma velada (afinal até então os EUA não tinham declarado confronto a ninguém) filmes como O Correspondente Estrangeiro de Hitchcock e Confissões de um Espião Nazi, retratavam o espírito daquela época. Até o clássico Casablanca tem a temática primeira e segunda guerra como plano de fundo.
 Até então havia a convicção de que o cinema era uma indústria ficcional e o que era retratado na telona era, na pior das hipóteses, uma versão exagerada do que era a vida real. Contudo em 1955 durante a exibição do clássico Juventude transviada que pela primeira vez percebemos que o cinema tanto expunha modismos novos quanto tanto também somente os reproduzia.
 É fato que após Juventude transviada, os meninos com jaquetas, brilhantina e "pega rapaz" no cabelo, andando endiabradamente em cima de motos, se multiplicaram aos montes, seja pela América, seja pelo mundo inteiro.
 Esse modismo, era fato, compactuava para a imagem que o cinema era quem influenciava a sociedade e não vice versa, e era a conclusão final de seu poder, direto e indireto, de persuasão.
 Por isso que os anos seguintes, tão efervescentes, tentavam ser "esquecidos" por Hollywood que investia em musicais e comédias que tentavam, ao máximo, fugir do que acontecia no mundo do lado de fora do cinema. Foi um fracasso por lá. No Brasil as chanchadas da Atlântida faziam grande sucesso.
 Coube a figuras como Woody Allen, Robert Altman, Michael Cimino, Francis Ford Coppola, Brian De Palma, Milos Forman, Stanley Kubrick, George Lucas, Roman Polanski, Sydney Pollack, Martin Scorsese, Steven Spielberg e Ridley Scott, "reconstruírem" o cinema americano, e filmes que abordavam sexo, política, violência e drogas, voltaram à telona.
 Desta época clássicos como “Bonnie & Clyde”, “A Primeira Noite de um Homem”, “2001: Uma Odisseia no Espaço”, “O Bebê de Rosemary”, “Butch Cassidy”, “Easy Rider- Sem Destino”, “Perdidos na Noite” e “Love History - Uma História de Amor”, foram filmados.
3.3.1 Equilíbrio
 Foram a partir dos anos 70 que o cinema passou a entender sua importância perante a sociedade e finalmente soube lidar com seu legado. Mais ‘light’ por causa da época política do mundo (pós Vietnã) o cinema desta década focou em entretenimento. Na década John Travoltiana (de "Embalos de Sábado a Noite" e "Grease"), Hollywood quis impor a seus jovens que a única forma de nos recuperarmos de tempos tão difíceis era com entretenimento, deu certo.
 Enquanto nos EUA a galera dançava 'Stayn Alive', no Brasil a gente via Sônia Braga e Matilde Mastrangi peladas nas pornô chanchadas, ambos com muito sucesso. Uma coisa era certa: Política era assunto de segundo plano nesta época.
 Os anos 80 e 90 passaram sem grandes atropelos no cinema. E, apesar de uma ou outra divergência, era entendido que o cinema, no final das contas, era quem influenciava a sociedade. Isto até 2013...
3.3.2 Modismo no cinema?
 Bem... É claro que não foi exatamente em 2013 que chegamos a esta conclusão, mas um fato especialmente pontual aconteceu durante a premiação do Festival de Cannes. "Coincidentemente" o filme 'A Vida de Adèle' do diretor tunisiano Abdellatif Kechiche venceu a principal categoria, a de filme do ano.
 O filme conta a história da descoberta da homossexualidade por uma garota, que vive uma forte relação com outra mulher. Adèle Axerchopoulos e Lea Seydoux têm cenas íntimas que beiram o sexo explícito. A Palma de Ouro consagra um filme e um tema que viraram tabu na Franca.
 Ainda mais porque exatamente no mesmo dia em que o filme era premiado, aconteciam naquele país fortes manifestações contra o casamento gay, autorizado por parlamentares em dias anteriores. Tal acaso pôs em cheque a vitória do filme. Será que o festival de cinema estava militando na causa gay? E por isso premiou o filme? Se sim, o cinema entra em um perigoso terreno.
3.4 Crimes inspirados por filmes
 Pode ser uma influência forte, fraca, boa, ruim, esquisita, enfim, de inúmeras formas. Infelizmente, alguns fãs se deixam influenciar demais e acabam perdendo o controle. Após uma pesquisa, estes são alguns filmes que inspiraram crimes pelo mundo.
Assassinos por Natureza (1994)
Com roteiro de Tarantino, Oliver Stone misturou Juliette Lewis, Woody Harrelson, Tommy Lee Jones e Robert Downey Jr. em uma história de psicopatas, tabloides e muito sangue. “Assassinos por Natureza” é considerado um dos filmes que inspirou mais crimes na vida real, chegando a ser responsabilizado até do massacre de Columbine, assim como de vários assassinatos a sangue frio. O caso mais impactante é do assassinato, em 1995, de William Savage, um bom amigo do especialista em best sellers jurídicos, John Grisham. O autor processou Oliver Stone e a Warner Bros, alegando que deveriam ter se conscientizado de que seu trabalho poderia inspirar delinquentes como Sarah Edmondson e Benjamin Darras, os dois jovens que assassinaram Savage e deixaram paraplégica outra vítima, por um tiro na cabeça.
Laranja Mecânica (1972)
O trabalho mais controverso de Stanley Kubrick, adaptação do livro homônimo de Anthony Burguess sobre o livre arbítrio, violência e música clássica de Beethoven. A polêmica criada pela estreia de Laranja Mecânica e pela, então, inaceitável violência exibida no filme, motivou vários fiscais do Reino Unido a citá-lo como inspiração para atos de violência. O assassinato de um jovem de 14 anos por um colega de classe, foi associado com o filme no tribunal, assim como um estupro múltiplo, em que os agressores (imitando o personagem de Malcolm McDowell), abusaram da vítima enquanto cantavam “Singin’ In The Rain”. Ante essa situação, Kubrick optou por proibir que seu filme fosse exibido nos cinemas britânicos.
Jogos Mortais (2004)
 “Prendemos uma amiga sua em algum lugar da casa. Você tem 10 minutos para encontrá-la e arrancar seu coração, ou o edifício ficará repleto de gás venenoso. Esse é seu jogo: quer viver ou morrer?” Essa é uma parte da brincadeira que duas meninas de 13 anos fizeram com a idosa Beverly Dickson, em 2007. Dickson, que tinha problemas de saúde e acabava de chegar em sua casa, após um enterro, sofreu um derrame cerebral. A mulher sobreviveu, mas possui sequelas desde então. As famílias das duas meninas tiveram que pagar indenizações.
MATERIAIS E MÉTODOS
O trabalho foi realizado com Pesquisas na internet, juntamente com entrevistas com voluntários a participar das mesmas. A entrevista foi baseada no que achamos na pesquisa. A parte fundamental do trabalho foi entrevistar as pessoas na rua, pois com elas conseguimos comprovar a grande dúvida composta no início do nosso trabalho.
DISCUSSÃO DOS RESULTADOS
Das diversas experiências constatadas pelo grupo, as que mais chamaram atenção foi a dos gráficos. Baseados nas nossas entrevistas de campo, deu-se para notar claramente que existem diversos fatores que influenciam nas questões cinematográficas. Obvio, que nenhuma pessoa de sessenta anos teria tanto acesso à televisão ou cinema como um jovem de hoje, e isso já distorce sua visão de como o cinema pode mudar o jeito das pessoas pensar e ver o mundo. Algumas pessoas da terceira idade disseram que o mundo seria o mesmo sem os filmes, já os jovens falaram que o mundo seria muito pior sem o mesmo, dessa forma observa-se uma linha tênue e gradativa de um ao outro. 
Nos mostra que quantomais jovem mais influenciado pode ser, pois, tivemos inúmeros relatos de que, quando jovens, algumas pessoas assistiram filmes, principalmente de heróis, e tentando imita-los cometeram, algumas loucuras, um exemplo, foi, do jovem de oito anos, que após assistir ao filme “Homem Aranha 3” começou a se jogar contra a parede, pensando ser uma aranha, característica do protagonista do filme. O mesmo só parou após se jogar de cima de seu armário e quebrar o braço. Mas não foi apenas este relato, pois, uma situação semelhante ocorreu com o menino de nove anos, que se atirou da janela, tentando voar igual a seu ídolo, que seria o Superman, também protagonista de um filme.
Com base nas entrevistas foram montados como citado acima os gráficos, e estes são os seguintes: 
Gráfico 1.
Gráfico 2.
A – Pessoas que tem hábito de assistir filme.
B – Pessoas que não tem o mesmo hábito.
C – Dizem que a sociedade seria a mesma sem os filmes.
D – Dizem que a sociedade seria melhor sem os filmes.
E – Dizem que a sociedade seria pior sem os filmes.
F – Pessoas que já foram influenciados por filmes.
G – Pessoas que dizem não ser influenciadas por filmes.
CONCLUSÃO
A principal conclusão do grupo, foi que muita pessoa não tem ideia de como o cinema pode ser influencio em cima de nossas decisões. Porém tiveram pessoas nas entrevistas que mostraram ter um pouco mais de conhecimento no assunto, o que foi espantoso é que independente do grau de escolaridade, que também foi perguntado nas entrevistas só que por motivos de preservação, não constados nos gráficos, as pessoas não sabiam responder, o que nos mostrou que uma pessoa sem qualificação ou estudo , mas com um bom aproveitamento do que o filme pode lhe propor, acaba por entender que a nossa sociedade é influenciada pelo filme, e o filme influenciado pela sociedade.
Fato esse que nos chamou atenção, pois até então, estávamos a procura da resposta para a pergunta: “O cinema influência a sociedade ou a sociedade influência o cinema?”, sendo que não há uma resposta correta para a mesma, um age mutuamente junto com o outro, pois, o cinema não só influencia como muda a sociedade, e a sociedade por sua vez faz o mesmo com o cinema, ou seja, o cinema muda a visão das pessoas, como ao mesmo tempo tenta retratar a atual situação da mesma.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
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LIPOVETSKY, Gilles; SERROY, Jean. A tela global: mídias culturais e cinema na era hipermoderna. Porto Alegre: Sulina, 2009. – Lido no período de 4 à 17 de outubro 2014. 
 COLL, César, TEBEROSKY, Ana. Aprendendo Arte. São Paulo: Ática, 2000. – Lido no período de 29 de outubro à 15 de novembro 2014.
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Disponível em: < http://clickeaprenda.uol.com.br/portal/mostrar-Conteudo.php?idPagina=20092/> - Acessado dia 5 de novembro de 2014.

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