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G. Pio-Ribeiro & F. M. Assis Filho 22. DOENÇAS DA CENOURA 232 M. I. Fancelli 23. DOENÇAS DA CEVADA 237 C. A. Forcelini & E. M. Reis 24. DOENÇAS DO CHÁ 242 E. L. Furtado 25. DOENÇAS DOS CITROS 246 E. Feichtenberger, G. W. Müller & N. Guirado 26. DOENÇAS DO COQUEIRO 280 R. L. R. Mariano 27. DOENÇAS DO CRAVEIRO-DA-ÍNDIA 294 M. Dalla Pria & L. E. A. Camargo 28. DOENÇAS DAS CRUCIFERAS 297 A. C. Maringoni 29. DOENÇAS DAS CUCURBITÁCEAS 307 C. Kurozawa & M. A. Pavan 30. DOENÇAS DO DENDEZEIRO 319 D. R. Trindade 31. DOENÇAS DA ERVA-MATE 325 A. Grigoletti júnior & C. G. Auer 32. DOENÇAS DA ERVILHA 328 J. R. Stangarlin, S. E. Pascholati & C. L. Salgado 33. DOENÇAS DO EUCALIPTO 337 T. L. Krugner & C. G. Auer 34. DOENÇAS DO FEIJOEIRO 353 A. Bianchini, A. C. Maringoni & S. M. T. P. G. Carneiro 35. DOENÇAS DA FIGUEIRA 376 S. R. Galleti & j. A. M. Rezende 36. DOENÇAS DE FRUTEIRAS DA AMAZÔNIA 382 S. M. Véras, M. I. P. M. Lima & L. Gasparotto 37. DOENÇAS DO FUMO 387 C. V Godoy & C. L. Salgado 38. DOENÇAS DO GENGIBRE 396 P C Ceresini & N. R. X. Nazareno 39. DOENÇAS DO GERGELIM 401 N. A. Wulff & 5. E. Pascholati 40. DOENÇAS DO GIRASSOL 409 R. M. V. B. C. Leite 41. DOENÇAS DA GOIABEIRA 422 E. Piccinin & S. E. Pascholati 42. DOENÇAS DO GRÃO-DE-BICO 428 J. R. Stangarlin & S. E. Pascholati 43. DOENÇAS DO GUARANA 430 D. R. Trindade & L. S. Poltronieri 44. DOENÇAS DO INHAME 434 R. M. Moura 45. DOENÇAS DA MACIEIRA E OUTRAS POMÁCEAS 440 J. Bleicher 46. DOENÇAS DO MAMOEIRO 452 J. A. M. Rezende & M. I. Fancelli 47. DOENÇAS DA MAMONEIRA 463 N. S. Massola Jr. & I. P. Bedendo 48. DOENÇAS DA MANDIOCA 466 N. S. Massola Jr. & I. P. Bedendo 49. DOENÇAS DA MANGUEIRA 475 I. J. A. Ribeiro 50. DOENÇAS DO MARACUJAZEIRO 488 C. Pio-Ribeiro e R. de L. R. Mariano 51. DOENÇAS DA MENTA 498 M. M. E. B. dos Santos, J. R. Stangarlin & S. E. Pascholati 52. DOENÇAS DO MILHO 500 O. A. P. Pereira 53. DOENÇAS DO MORANGUEIRO 516 M. A. S. Tanaka, J. A. Betti & H. Kimati 54. DOENÇAS DA NOGUEIRA PECAN 530 E. R. N. Ortiz & L. E. A. Camargo 55. DOENÇAS DA PIMENTA-DO-REINO 536 D. R. Trindade & L. S. Poltronieri 56. DOENÇAS DOS PINHEIROS 541 T. L. Krugner & C. G. Auer 57. DOENÇAS DAS PLANTAS ORNAMENTAIS 549 P. Caldari Junior, J. C. de Freitas & J. A. M. Rezende 58. DOENÇAS DO QUIABEIRO 571 N. S. Massola Jr. & I. P. Bedendo 59. DOENÇAS DE ROSÁCEAS DE CAROÇO 576 J. Bleicher 60. DOENÇAS DA SERINGUEIRA 583 D. R. Trindade & E. L. Furtado 61. DOENÇAS DA SOJA 596 A. M. R. Almeida, L. P. Ferreira, J. T. Yorinori, J. E. V. Silva & A. A. Henning 62. DOENÇAS DAS SOLANÁCEAS 618 C. Kurozawa & M. A. Pavan 63. DOENÇAS DO SORGO 628 R. C. Panizzi & N. G. Fernandes 64. DOENÇAS DO TOMATEIRO 641 C. Kurozawa & M. A. Pavan 65. DOENÇAS DO TREMOCEIRO 670 C. A. Forcelini & E. M. Reis 66. DOENÇAS DO TRIGO 675 E. M. Reis, R. T. Casa & C. A. Forcelini 67. DOENÇAS DA VIDEIRA 686 L. Amorim & H. Kuniyuki PRANCHAS COLORIDAS DOENÇAS DO ABACATEIRO (Persea americana Mill.) E. Piccinin & S. F. Pascholati O abacateiro é cultura originária do continente americano, tendo México e Guatemala como seu centro de diversidade. Todas as variedades comerciais de abacate são da espécie Persea americana, que subdivide-se em duas variedades botânicas: a antilhana (P americana var. americana) e a mexicana (P. americana var. drymifolia). Encontramos também híbridos de P americana var. americana com P nubigena var. guatemalensis. Por tratar-se de uma fruta tropical, existe interesse no abacate para fins de exportação, sendo o mesmo apreciado pelo mercado americano e europeu. GOMOSE - Phytophthora cinnamomi Rands Sintomas - A gomose ou podridão de raízes do abacateiro é uma das principais doenças da cultura tanto em viveiro como em campo. Sintomas desta doença são muito semelhantes aos da gomose dos citros, iniciando-se com amarelecimento generalizado das folhas, lembrando deficiência de nitrogênio. A seguir, ocorre queda das folhas e exposição dos ramos. Observa-se também seca de ramos do ponteiro. Frutos raramente apresentam sintomas da doença. É comum ocorrer, no entanto, um repentino aumento na produção de frutos menores na fase que antecede a morte das plantas. As raízes exibem descoloração e sintomas de necrose, e as radicelas ficam quase que totalmente destruídas. Fendilhamento da casca, na região próxima ao colo da planta, pode também ser observado, associado à exsudação de goma. Tecidos localizados logo abaixo da casca fendilhada apresentam coloração marrom e necrose. De um modo geral, a doença somente é percebida em estádio muito avançado, quando torna-se muito difícil seu controle, culminando com a morte da planta. Etiologia - O fungo P cinnamomi pertence à subdivisão Mastigomycotina e classe Oomycetes, apresentando hifa não-septada. O patógeno produz esporos assexuais, os zoósporos, que são liberados na presença de água e infectam o hospedeiro. Como estrutura de reprodução sexuada, o fungo produz oósporos, que apresentam paredes espessas e servem como estrutura de resistência. Esse patógeno tem boa capacidade saprofítica, podendo sobreviver por longos períodos desta forma. A sobrevivência do mesmo no solo e na ausência de plantas hospedeiras pode chegar até oito anos na forma de clamidósporo, e em raízes infectadas no mínimo 15 anos. O fungo necessita de água livre para que os zoósporos possam se locomover e infectar o hospedeiro. Portanto, a ocorrência da doença depende da presença de umidade elevada no solo, bem como de temperaturas entre 21 e 300C. Temperaturas acima de 33ºC inibem o desenvolvimento da doença completamente, enquanto que temperaturas entre 9 e 120C reduzem muito sua incidência. Na literatura internacional são relatadas outras espécies de Phytophthora atacando o abacateiro, como P cactovorum e P citricola, que, normalmente não causam cancros, apenas podridões de raízes. Controle - Medidas de controle incluem: a) uso de porta-enxertos tolerante ao fungo, como os mexicanos Barr Duke, Duke, D9, Thomas, Toro Canyon, Borchard, Topa Topa e G-6; os guatemalenses G1033, Martin Grande (híbridos deR americana com P schiendeana Ness) G755a, G755b, G755c, UCR 2007, UCR 2008,UCR 2022, UCR 2023 e UCR 2053; e G-755 (P schiedeana); b) aquisição ou produção de mudas de qualidade; c) remoção de restos de cultura tanto em viveiro como em campo; d) plantio de mudas em locais não encharcados; e) cuidados com o balanço nutricional. Níveis elevados de nitrogênio e pH e baixos de cálcio e fósforo aumentam a predisposição da planta à doença; f) evitar ferimentos nas raízes ou mesmo no tronco das árvores, pois constituem-se em vias de entrada do patógeno na planta; g) usar fungicidas quando a doença é constatada em seu início. Entre os fungicidas com possibilidade de uso temos: metalaxyl (aplicação via solo) e fosetyl alumínio (pulverização foliar). PODRIDÃO DE RAÍZES - Rosellinia necatrix Prill (Dematophora necatrix) De maneira geral, a podridão de Rosellinia não tem grande importância econômica, sendo problema apenas em áreas isoladas. É uma doença típica de áreas recém-desbravadas, devido a alta capacidade saprofítica do patógeno. Sintomas