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Gabarito AD1 FEB 2014 2

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Fundação Centro de Ciências e Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro 
Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro 
 
Avaliação à Distância – AD1 
Período - 2014/2º 
Disciplina: FORMAÇÃO ECONÔMICA BRASIÇEIRA 
Coordenador: ALEXIS TORÍBIO DANTAS 
 
 
 
 
Pesquise no material didático recomendado para o curso e discuta as seguintes questões: 
 
1. Examine as causas fundamentais da crise da economia colonial no Brasil; (3,0 pontos). 
 
A crise da economia colonial agrícola decorreu de dois aspectos complementares, um de 
caráter interno, e outro, externo. O primeiro foi a expansão dos mercados na colônia, resultado 
direto do aumento da população e do incremento da produção. Com o aumento da produção e 
o crescimento do mercado interno – sobretudo após o início do ciclo do ouro –, os interesses 
particulares da colônia foram aumentando de maneira significativa. O pacto colonial passou a 
ser, então, um empecilho à expansão dos negócios e, portanto, ao potencial de ganhos dos 
colonos. O segundo aspecto, referente ao plano externo, eram os efeitos da Revolução 
Industrial cada vez mais visíveis na Europa. Assim, a necessidade de busca e incorporação de 
novos mercados pelas unidades industriais em formação tornou-se um traço típico da dinâmica 
capitalista. 
 
 
2. As experiências de utilização da mão-de-obra imigrante na cafeicultura brasileira 
(sistemas de parceria e colonato) foram substancialmente diversas. Analise suas 
diferenças e os principais determinantes do fim do sistema de parceira e do deslanche 
do sistema de colonato; (4,0 pontos) 
 
O sistema de parceria consistia de um recrutamento de trabalhadores na Europa dispostos ao 
serviço na lavoura, recebendo em troca lotes de pés de café adultos – preparados, portanto, 
para a produção. Metade do valor da colheita (cotas de pagamento) seria dos imigrantes, 
logicamente após a dedução dos custos de transporte, impostos e comissões – daí a definição 
de parceria. No entanto, o que acontecia era uma situação completamente distinta daquela 
apregoada pelos agentes responsáveis pelo recrutamento dos imigrantes na Europa. Muitos 
imigrantes morreram antes de chegar ao Brasil, devido à falta de higiene, que proporcionava o 
desenvolvimento de uma série de doenças. Ao chegar, eram obrigados a pagar todo o custo de 
seu transporte, além do pagamento de juros de 6% ao ano pelo adiantamento oferecido para a 
manutenção dos trabalhadores durante o primeiro ano de sua chegada. Os imigrantes eram 
obrigados, por contrato, a permanecer pelo menos quatro anos na fazenda. Além disso, a 
família imigrante era a responsável legal por cada um de seus membros, de maneira que, se 
algum morresse, os outros deveriam arcar com o pagamento de sua dívida. 
Não é difícil perceber, portanto, que esse sistema não apresentava condições de sobrevivência 
em longo prazo. As raízes do fim estavam fincadas nas próprias bases do processo. 
Apesar dos conflitos internos do sistema de parceria e da impossibilidade de continuação 
daquele processo de recrutamento da mão-de-obra imigrante, a “falta de braços” para a 
expansão da lavoura agrícola cafeeira persistia. O problema residia no fato de que a imagem 
do Brasil como um possível espaço para a realização de homens pobres europeus vinha sendo 
desfeita a passos largos. No entorno de 1870, o colonato aparecia como o novo formato 
encontrado para garantir os fluxos de imigração para a cafeicultura, trazendo mudanças 
significativas em relação ao sistema de parceria. Além da criação de uma forma de pagamento 
direto ao colono, pelo menos em parte do total que era devido pelo seu trabalho na lavoura, o 
fazendeiro foi obrigado a arcar com despesas de viagens e do primeiro ano de trabalho. 
Também era concedida ao imigrante uma fatia de terra para o plantio de artigos para 
subsistência. Um passo fundamental para a dinamização do sistema de colonato foi a 
utilização do governo da província de São Paulo para custear o transporte para o Brasil, além 
da instalação dos estrangeiros. 
 
3. A última década do século XIX no Brasil foi marcada por uma recorrente 
desvalorização cambial, com consequências importantes para a condução da política 
econômica. Explique as principais causas deste processo. (3,0 pontos). 
 
(a) o ciclo vicioso de desvalorização cambial transformava a queda de receita 
externa (em moeda estrangeira) das exportações de café em elevação das receitas em moeda 
nacional 
(b) isto estimulava um novo aumento da produção e queda do preço internacional 
e, novamente, das receitas de exportação (destacar a inelasticidade –preço da demanda e a 
participação brasileira no mercado internacional de café).

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