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de 23.2.1948) c) firmar-se-á a competência pela prevenção, nos outros casos; (Redação dada pela Lei nº 263, de 23.2.1948) III - no concurso de jurisdições de diversas categorias, predominará a de maior graduação; (Redação dada pela Lei nº 263, de 23.2.1948) IV - no concurso entre a jurisdição comum e a especial, prevalecerá esta. (Redação dada pela Lei nº 263, de 23.2.1948) Inciso I) Juri x Justiça Comum: A competência é sempre do Juri. Inciso II) Concurso na mesma categoria. Regra de Conexão. Lugar da ingração da pena mais grave. ex: furto na comarca A e roubo na comarca B. A comarca B julgará os dois delitos, pois roubo é mais grave que furto. Prevalecerá a do lugar em que houver ocorrido o maior número de infrações, se as penas forem de igual gravidade. ex: Dois furtos na comarca A e um furto na comarca B. A comarca A será competente para julgar todos os delitos. Competência pela prevenção COMPETÊNCIA FUNCIONAL (“Racione personal”) – ou prerrogativa de função, ou foro privilegiado. (Matéria totalmente constitucional. Tanto constituição federal, quanto estadual.) Ex: art. 29, X (comp. privat. TJ – prefeito), 96 (comp. privativa TJ – juizes e promotores), 102 e 105 (comp. originária STJ), CF. Ex²: Constituição do Paraná – Dep. Estaduais e secretários de estádo, vice-governador do estado – TJ. Vereadores e delegados no PR, não tem prerrogativas de foro: Justiça Comum. Inciso III) Concurso de jurisfição de diversas categorias predominará a de maior graduação: Ex.a) prefeito desviando verba pública para si. Funcionário em coautoria. Prefeito pela regra geral responde em 2° grau e o funcionário em 1° grau. Nesse caso, atrai-se para 2° grau (ambos). Ex.b) Mensação: Marcos Valério, empresário, seria 1° grau. Mas houve coautoria, por isso STF. Ex.c) Prefeito mata dolosamente. Juri ou TJ? Juri, caráter geral. TJ, caráter especial. Ambas as regras são constitucionais, mas a regra especial prevalece. Por isso o prefeito será julgado pelo TJ do estado e não irá para Juri. Ex.d) Carli Filho? Era dep. Estadual. Foi para juri porque renunciou ao mandato, cessou a prerrogrativa. SÚMULA Nº 721 A COMPETÊNCIA CONSTITUCIONAL DO TRIBUNAL DO JÚRI PREVALECE SOBRE O FORO POR PRERROGATIVA DE FUNÇÃO ESTABELECIDO EXCLUSIVAMENTE PELA CONSTITUIÇÃO ESTADUAL. Não se aplica essa súmula, porque a constituição federal em seu art. 27, parágrafo 1° dá aos Deputados estaduais simetria de tratamento: a CF dá imunidade. Perdendo eficácia a súmula 721, STF. Sendo aplicada apenas para secretário de estado e vice-governador. Ex.e) Prefeito do Paraná mata alguém no Rio Grande do Norte. Competência do TJ/PR. Ex.f) Prefeiro do Paraná + funcionário em Natal, matam alguém (dolosamente). Nesse caso , não haverá atração. Porque a atração é infraconstituicional e o juri é constitucional. Prefeito: TJ/PR e o Funcionário: Juri. Ex.g) Prefeito do PR vai a Brasília encontrar o ministro. Mata o chefe de gabinete ( que exercia sua função publica). Há interesse da União. JF ou TJ/PR? JF. Logo deverá ser TRF4 em Porto Alegre/RS (pq ele é prefeito do PR). Ex.h) Promotor e Juiz (ambos TJ): Praticam o crime de descaminho na fronteira em Guaíra. Há interesse da União. Competência absoluta do TJ do Estado. Se o crime fosse praticado por procurador federal e juiz federal: Competência absoluta do TRF. Ou seja. Sempre Proc. Fed e Juiz Fed – TRF e Promotor e Juiz Est. – TJ. 17-05-2013 A Justiça Especial tem preferência sobre a Justiça Comum. Art. 79, CPP I: tendo em vista as justiças especiais são Justiça do Trabalho, Justiça Militar e Justiça Eleitoral, que a Justiça do Trabalho não julga crimes e que crimes conexos de Justiça Comum e Justiça Militar não podem ser julgados no mesmo processo. Só é possível julgar conjuntamente crimes conexos da Justiça Comum e da Justiça Eleitoral, que devam ser julgados nesta. Doença mental superveniente suspende o processo. Se são dois réus e só um deles é acometido de doença mental após o crime, o processo deve ser separado. Art. 80 Art. 80. Será facultativa a separação dos processos quando as infrações tiverem sido praticadas em circunstâncias de tempo ou de lugar diferentes, ou, quando pelo excessivo número de acusados e para não Ihes prolongar a prisão provisória, ou por outro motivo relevante, o juiz reputar conveniente a separação. Art. 81 Art. 81. Verificada a reunião dos processos por conexão ou continência, ainda que no processo da sua competência própria venha o juiz ou tribunal a proferir sentença absolutória ou que desclassifique a infração para outra que não se inclua na sua competência, continuará competente em relação aos demais processos. Parágrafo único. Reconhecida inicialmente ao júri a competência por conexão ou continência, o juiz, se vier a desclassificar a infração ou impronunciar ou absolver o acusado, de maneira que exclua a competência do júri, remeterá o processo ao juízo competente. Em caso de desclassificação própria, o crime conexo muda de competência junto com o que foi desclassificado. Em caso de dois crimes conexos, prevalece a competência do crime que tem a maior pena. Art. 82 Art. 82. Se, não obstante a conexão ou continência, forem instaurados processos diferentes, a autoridade de jurisdição prevalente deverá avocar os processos que corram perante os outros juízes, salvo se já estiverem com sentença definitiva. Neste caso, a unidade dos processos só se dará, ulteriormente, para o efeito de soma ou de unificação das penas. Se dois crimes conexos eram para ser julgados no mesmo processo, todavia estão sendo julgados em processos diferentes, o juiz competente deve avocar o processo que corre em outro juízo, salvo se já houver sentença definitiva, neste caso é feito um recálculo da pena, unificação das penas, para fins de execução. Art. 84 - 91, CPP Art. 109, CF Art. 109. Aos juízes federais compete processar e julgar: I - as causas em que a União, entidade autárquica ou empresa pública federal forem interessadas na condição de autoras, rés, assistentes ou oponentes, exceto as de falência, as de acidentes de trabalho e as sujeitas à Justiça Eleitoral e à Justiça do Trabalho; II - as causas entre Estado estrangeiro ou organismo internacional e Município ou pessoa domiciliada ou residente no País; III - as causas fundadas em tratado ou contrato da União com Estado estrangeiro ou organismo internacional; IV - os crimes políticos e as infrações penais praticadas em detrimento de bens, serviços ou interesse da União ou de suas entidades autárquicas ou empresas públicas, excluídas as contravenções e ressalvada a competência da Justiça Militar e da Justiça Eleitoral; V - os crimes previstos em tratado ou convenção internacional, quando, iniciada a execução no País, o resultado tenha ou devesse ter ocorrido no estrangeiro, ou reciprocamente; V-A as causas relativas a direitos humanos a que se refere o § 5º deste artigo;(Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004) VI - os crimes contra a organização do trabalho e, nos casos determinados por lei, contra o sistema financeiro e a ordem econômico-financeira; VII - os "habeas-corpus", em matéria criminal de sua competência ou quando o constrangimento provier de autoridade cujos atos não estejam diretamente sujeitos a outra jurisdição; VIII - os mandados de segurança e os "habeas-data" contra ato de autoridade federal, excetuados os casos de competência dos tribunais federais; IX - os crimes cometidos a bordo de navios ou aeronaves, ressalvada a competência da Justiça Militar; X - os crimes de ingresso ou permanência irregular de estrangeiro, a execução de carta rogatória, após o "exequatur", e de sentença estrangeira, após a homologação, as causas referentes à nacionalidade, inclusive a respectiva opção, e à naturalização; XI - a disputa sobre direitos indígenas. § 1º - As causas em que a União for autora serão aforadas na seção judiciária onde tiver domicílio a outra parte.