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Neuroanatomia slides de Anatomia Clínica Sistema Nervoso

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Profa. Heloisa Matos 
Profa. Jussiely Oliveira 
Prof. João Paulo Bezerra 
NEUROANATOMIA 
COMPONENTES DO TECIDO NERVOSO 
Neurônios - Receber, processar e enviar 
informações (NÃO SE DIVIDEM) 
 
Células Gliais ou Neuróglia – Sustentação, 
revestimento ou isolamento, modulação da 
atividade neuronal e defesa (CONSERVAM A 
CAPACIDADE DE MITOSE) 
NEURÔNIOS 
- Células altamente excitáveis que se comunicam entre si ou 
com outras células 
- Utilizam basicamente a linguagem elétrica (Modificações 
no potencial de membrana) 
- 3 regiões responsáveis por funções especializadas (Corpo 
celular, dendritos e axônio) 
 
Classificação dos neurônios quanto a sua morfologia 
A. Neurônio multipolar 
 Apresenta vários dendritos e um 
axônio (ex: maioria dos 
neurônios). 
 
B. Neurônio bipolar 
 Apresenta um dendrito e um 
axônio (ex: neurônios da retina). 
 
C. Neurônio pseudounipolar 
 Apresenta próximo ao corpo 
celular um prolongamento único, 
mas que se divide em dois, onde 
um ramo vai para a periferia e o 
outro para o SNC (ex: neurônios 
sensitivos). 
 
Classificação dos neurônios quanto à função: 
 Neurônio aferente ou sensitivo: 
Neurônio que leva informações do meio externo e 
meio interno para o sistema nervoso central; 
 Seu corpo celular situa-se no gânglio sensitivo; 
Possui receptores na extremidade periférica 
(mecanoceptores, termoceptores, nociceptores, 
receptores musculares, receptores articulares e 
visceroceptores). 
Classificação dos neurônios quanto à função: 
 Neurônio eferente ou motor: 
 Neurônio que leva informações do sistema nervoso 
central para uma célula efetuadora (célula muscular ou 
glândula); 
 
 Encéfalo: Possuem seu corpo celular na substância 
cinzenta ou nos núcleos dos nervos cranianos. 
 Medula: Possuem seu corpo celular na coluna anterior 
da substância cinzenta. 
 
Classificação dos neurônios quanto à função: 
 Neurônio de associação ou interneurônio: 
Constitui a maior parte dos neurônios existentes no 
sistema nervoso central; 
Neurônios que relacionam neurônios aferentes e 
eferentes; 
Os neurônios de associação situados no encéfalo estão 
relacionados com as funções psíquicas. 
Células Gliais ou Neuróglia 
 Sistema Nervoso Central 
 
 Astrócitos: Participam do citoesqueleto do SNC, controlam a 
passagem de substâncias do sangue para o encéfalo e auxiliam 
em processos de cicatrização. 
 
 Oligodendrócitos: Formam a bainha de mielina; 
 
 Microglia: Removem restos celulares e corpos estranhos do 
sistema nervoso. 
 
 Células ependimárias: Revestem os ventrículos encefálicos e o 
canal central da medula e auxiliam na produção do líquor. 
 
Células Gliais ou Neuróglia 
 Sistema Nervoso Periférico 
 
 Células satélite: Formam a bainha de mielina. 
 
 Células de Schwann: Formam a bainha de mielina. 
 
 
Neuróglia 
Localização e organização dos neurônios 
Corpos celulares 
 SNC: Encéfalo (Substância cinzenta ou em núcleos dos 
nervos cranianos) e na Medula (Substância cinzenta) 
 SNP: Gânglio espinhal 
 
Axônios 
 SNC: Tratos ou fascículos 
 SNP: Nervos cranianos e espinhais 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fibras Nervosas e Nervo 
 Fibra nervosa = um axônio 
Nervo = Conjunto de axônios 
 
 Classificação das fibras nervosas e dos nervos: 
→Mielínica: Quando a fibra está envolvida pela bainha de mielina. 
→Amielínica: Quando a fibra não está envolvida pela bainha de 
mielina. 
 Substância branca: Área do SNC formada por fibras nervosas 
mielínicas e neuróglia. 
 Substância cinzenta: Área do SNC formada por corpos de neurônios, 
fibras amielínicas e neuróglia. 
 
 
 
Nervos 
 Podem ser espinhais ou 
cranianos; 
 Conduzem o impulso 
nervoso do SNC para o SNP 
e vice-versa; 
 Podem conter fibras 
sensitivas, motoras ou ambas; 
 Formado pelo epineuro (rica 
em vasos), perineuro 
(envolve os fascículos) e 
endoneuro (envolve cada 
fibra). 
 
Sinápse 
 Sinápse – Local de comunicação entre dois neurônios. 
 Transmissão sináptica – Passagem da informação (impulso 
nervoso) através da sinápse. 
Sinápse Química 
Sinápse Elétrica 
ANATOMIA MACROSCÓPICA DO 
TELENCÉFALO 
TELENCÉFALO 
1 
• O telencéfalo compreende dois hemisférios cerebrais que são 
incompletamente separados pela fissura longitudinal do 
cérebro (1). A ligação entre os hemisférios cerebrais é dada pelo 
corpo caloso (2). 
 
2 
TELENCÉFALO 
• Na superfície do telencéfalo, existem os sulcos (3) que 
delimitam os giros cerebrais (4). 
• Padrão de sulcos ou giros variam em cada cérebro 
3* 
4* 
TELENCÉFALO 
 O telencéfalo é dividido em lobos: frontal, parietal, occipital e 
temporal. *Ínsula 
 Os principais sulcos do telencéfalo são: central (de Rolando), lateral 
(de Sylvius) e parieto-occipital. 
 
 A divisão do telencéfalo em lobos NÃO CORRESPONDE A UMA DIVISÃO 
FUNCIONAL, exceto o lobo occipital que está todo, direta ou indiretamente, 
relacionado à visão; 
 
 O lobo frontal é a principal área motora do cérebro; 
 
 No lobo frontal esquerdo, existe o GIRO DE BROCA, onde se localiza o centro cortical 
da palavra falada; 
 
 O lobo frontal (área pré-frontal) é responsável pelo comportamento social e emocional do 
indivíduo e pela manutenção da atenção; 
 
TELENCÉFALO 
ORGANIZAÇÃO INTERNA DO TELENCÉFALO: 
Córtex cerebral - Centro branco medular - Núcleos da base 
 Córtex cerebral 
 
 Fina camada de substância cinzenta 
que reveste o centro branco 
medular do cérebro; 
 No córtex cerebral chegam 
impulsos provenientes de todas as 
vias da sensibilidade que aí se 
tornam conscientes; 
 Do córtex saem os impulsos 
nervosos que comandam os 
movimentos voluntários; 
 O córtex cerebral se relaciona 
também com os fenômenos 
psíquicos. 
 CENTRO BRANCO MEDULAR 
DO CÉREBRO 
- Fibras de projeção – Ligam o 
córtex a centros subcorticais. 
Veiculam informações relacionadas 
com a sensibilidade e a motricidade. 
- Fibras de associação – Ligam 
áreas corticais situadas em pontos 
diferentes do cérebro. Veiculam 
informações relacionadas às funções 
psíquicas. 
- Fibras comissurais - São fibras 
que vão de um hemisfério cerebral 
para o outro, conectando estruturas 
funcionalmente relacionadas. 
 
 
 
Organização interna do telencéfalo: 
Córtex cerebral - Centro branco medular - Núcleos da base 
 Núcleos da base: 
 
 Núcleo caudado (1), putâmen 
(2) e globo pálido (3). 
 Tais núcleos são constituídos 
por corpos de neurônios que 
se relacionam com a área 
motora do córtex cerebral e 
do tálamo, ou seja, lesões dos 
núcleos da base causam 
alterações motoras como por 
exemplo a coréia e a atetose. 
Organização interna do telencéfalo: 
Córtex cerebral - Centro branco medular - Núcleos da base 
1 
2 
3 
 No lobo parietal situa-se uma das 
mais importantes áreas sensitivas do 
córtex, a área somestésica; 
 
 A região temporoparietal é 
responsável pela percepção espacial 
e pela percepção corporal; 
 
 No lobo temporal localiza-se o 
centro cortical da audição; 
 
 O lobo temporal se relaciona com o 
hipocampo e consequentemente, 
com as funções de aprendizado e 
memória. 
 
 
 
TELENCÉFALO 
Homúnculo de Penfield 
Assimetria Funcional do Telencéfalo 
QUESTÕES 
 Através de qual estrutura os hemisférios cerebrais estão 
conectados? 
 Quais as divisões do telencéfalo em lobos? 
 O sulco central e lateral separaquais lobos? 
 Onde encontra-se o centro cortical da palavra falada? E como 
é chamada? 
 Que tipos de fibras formam o centro branco medular? 
 
 
ANATOMIA MACROSCÓPICA DO 
DIENCÉFALO 
DIENCÉFALO 
 O DIENCÉFALO E O TELENCÉFALO formam o cérebro 
(prosencéfalo), a porção mais desenvolvida e importante do 
encéfalo 
 Ocupam cerca de 80% da cavidade craniana. 
DIENCÉFALO 
 O diencéfalo está quase 
totalmente encoberto pelo 
telencéfalo, podendo ser 
parcialmente visualizado na 
face inferior do encéfalo ou 
no corte sagital mediano. 
 O diencéfalo compreende 
as seguintes partes: 
 Tálamo 
 Hipotálamo 
 Epitálamo 
 Subtálamo 
 Exceto o subtálamo, todas 
as partes do diencéfalo se 
relacionam com o III 
ventrículo( ). 
 
DIENCÉFALO 
DIENCÉFALO – III Ventrículo 
 O III ventrículo é uma 
cavidade ou dilatação 
presente no diencéfalo, que 
se comunica com o IV 
ventrículo através do 
aqueduto cerebral do 
mesencéfalo (1) e com 
os ventrículos laterais 
através dos forames 
interventriculares (2). 
2 
1 
DIENCÉFALO 
 No corte sagital mediano - Parede 
lateral do III ventrículo, Sulco 
hipotalâmico (1) que vai do 
aqueduto cerebral ao forame 
interventricular (2) e que divide 
a região do tálamo (região acima 
do sulco hipotalâmico) da região do 
hipotálamo (região abaixo do 
sulco hipotalâmico). 
 
 Região posterior do ventrículo, 
acima do sulco hipotalâmico 
formada pelo epitálamo 
1 
2 
DIENCÉFALO – TÁLAMO 
 Os tálamos são 2 massas 
volumosas de substância 
cinzenta, de forma ovóide, 
dispostas uma de cada lado 
dos hemisférios cerebrais e 
unidos por meio de uma 
região que atravessa em 
ponte o III ventrículo, 
denominada de aderência 
intertalâmica (1). 
1 
 O tálamo funciona como uma subestação que recebe e 
distribui as informações para o telencéfalo. 
 
 Todos os impulsos sensitivos, exceto os impulsos olfatórios, 
fazem conexão com o tálamo antes de chegar ao córtex; 
 
 Alguns impulsos motores fazem conexão no tálamo. 
TÁLAMO - FUNÇÕES 
DIENCÉFALO – HIPOTÁLAMO 
 O hipotálamo é formado pelos: 
 Corpos mamilares (1) – 2 
eminências arrendondadas de 
substância cinzenta evidentes na 
fossa interpeduncular. 
 Quiasma Óptico (2) – 
Recebem as fibras dos nervos 
ópticos que aí cruzam em parte e 
se dirigem aos corpos 
geniculados laterais depois de 
contornar os pedúnculos 
cerebrais. 
 
LOCALIZADOS NO ASSOALHO 
DO 3º VENTRÍCULO 
1 
1 
2 
2 
DIENCÉFALO – HIPOTÁLAMO 
 O hipotálamo é formado pelos: 
 
 Túber Cinério (3) – Região 
situada entre o quiasma óptico e 
os corpos mamilares. 
 Infundíbulo (4) – Região 
proveniente do túber cinério que 
se prende à hipófise (5). 
 
LOCALIZADOS NO ASSOALHO 
DO 3º VENTRÍCULO 
 
4 
3 
4 
5 
 
HIPOTÁLAMO - FUNÇÕES 
 O hipotálamo é responsável pelo controle do sistema nervoso 
autônomo; 
 
 Controle da temperatura corporal. A partir de 
termorreceptores periféricos e de termorreceptores 
localizados no próprio hipotálamo, o mesmo ativa o centro 
de perda de calor (vasodilatação periférica e sudorese) ou o 
centro de conservação de calor (vasoconstricção periférica e 
tremores musculares); 
 
 O hipotálamo, juntamente com o sistema límbico e a área 
pré-frontal, tem papel importante na regulação do 
comportamento emocional como raiva, medo, prazer, etc; 
 
 Participa da regulação do sono-vigília; 
 
 O hipotálamo é responsável, juntamente com o sistema 
límbico, da regulação da ingestão de alimentos, através do 
centro da fome e centro da saciedade; 
HIPOTÁLAMO - FUNÇÕES 
 O hipotálamo regula também a ingestão de água através do 
centro da sede e a diurese através da relação com a hipófise 
que secreta hormônios antidiuréticos. 
 
 O hipotálamo regula o sistema endócrino por meio de sua 
relação com a hipófise; 
 
 O hipotálamo gera e regula o ritmo circadiano. 
HIPOTÁLAMO - FUNÇÕES 
DIENCÉFALO – EPITÁLAMO 
 O epitálamo limita 
posteriormente o III ventrículo. 
Seu elemento mais evidente é 
a glândula pineal (1). A 
base do corpo pineal prende-se 
à comissura posterior (2) 
que divide o mesencéfalo do 
diencéfalo. 
1 
2 
1 
 A glândula pineal é responsável pela produção do hormônio 
melatonina. Tal hormônio tem uma ação antigonadotrópica, 
ou seja, inibidora sobre as gônadas. 
 
 No homem, a glândula pineal está mais relacionada com o 
rítmo circadiano. 
EPITÁLAMO - FUNÇÕES 
DIENCÉFALO – SUBTÁLAMO 
 Pequena área situada na região posterior do diencéfalo; 
 Observado apenas nos cortes frontais do diencéfalo; 
 Sua estrutura mais importante é o núcleo subtalâmico, que se 
relaciona com a motricidade somática. 
ESTUDO DO TRONCO ENCEFÁLICO (BULBO – 
PONTE – MESENCÉFALO) 
ENCÉFALO – TRONCO ENCEFÁLICO 
Visão superior do 
encéfalo 
Visão inferior do 
encéfalo 
Visão lateral do 
encéfalo 
Visão medial do 
encéfalo 
TRONCO ENCEFÁLICO 
 Localizado entre a medula 
espinhal e o diencéfalo, situando-
se anteriormente ao cerebelo; 
 Constituído de corpos de 
neurônios (núcleos) e fibras 
nervosas (tractos, fascículos ou 
lemniscos) – relevos ou 
depressões 
 Formado, de caudal pra cranial, 
pelo bulbo, ponte e mesencéfalo; 
 Dos 12 pares de nervos 
cranianos, 10 fazem conexão com 
o tronco encefálico; 
 
 
 
 
Mesencéfalo Bulbo Ponte 
TRONCO ENCEFÁLICO 
BULBO 
 O bulbo é o elo de ligação entre o tronco encefálico e 
a medula espinhal 
 
TRONCO ENCEFÁLICO - BULBO 
 A separação entre medula e bulbo se dá ao nível do forame magno, 
ou seja, na emergência do primeiro nervo espinhal; 
 
 A separação entre o bulbo e a ponte se dá através do sulco bulbo-
pontino, visível na região anterior do tronco encefálico. 
 
 
 
Sulco bulbo-pontino 
TRONCO ENCEFÁLICO - BULBO 
 O bulbo possui os mesmos sulcos presentes na medula 
espinhal cervical; 
TRONCO ENCEFÁLICO - BULBO 
 De cada lado da fissura mediana 
anterior existe uma eminência 
denominada pirâmide (1), formada 
por fibras nervosas que LIGAM AS 
ÁREAS MOTORAS DO 
CÉREBRO AOS NEURÔNIOS 
MOTORES DA MEDULA; 
 
 Na porção anterior e caudal do bulbo 
existe a decussação das pirâmides 
(2), região onde as fibras que descem 
pela pirâmide cruzam para o lado 
oposto. 
( 1 ) 
( 2 ) 
TRONCO ENCEFÁLICO - BULBO 
 A metade inferior do bulbo ou porção 
fechada do bulbo possui um estreito 
canal que é continuação do canal central 
da medula e que se abre para formar o 
IV ventrículo ( ); 
 
 Na região posterior do bulbo, 
observamos a presença dos fascículos 
grácil(1) e cuneiforme (2), assim 
como na medula espinhal cervical; 
 
 Tais fascículos irão se comunicar com o 
cerebelo através dos pedúnculos 
cerebelares inferiores (3). 
2 1 
3 
TRONCO ENCEFÁLICO - PONTE 
 A ponte apresenta em sua região 
anterior estrias transversais que a 
percorrem para formar os 
pedúnculos cerebelares 
médios(1) que se comunicam 
com os hemisférios cerebelares; 
 
 A região posterior da ponte, 
forma com a parte aberta do 
bulbo, o IV ventrículo; 
 
1 
QUESTÕES 
 ONDE ESTÁ LOCALIZDO O TRONCO ENCEFÁLICO? 
 DE QUE É FORMADO TRONCO ENCEFÁLICO? 
 DE QUE É CONSTITUÍDO O TRONCO ENCEFÁLICO? 
 CITE OS LIMITES SUPERIOR E INFERIOR DO BULBO 
 DE QUE SÃO FORMADAS AS PIRÂMIDES DO BULBO? 
 O QUE OCORRE NA DECUSSAÇÃO DAS PIRÂMIDES? 
 QUEM FORMAOS PEDÚNCULOS CEREBELARES 
MÉDIOS? 
 
 
 
 
ESTUDO DO TRONCO ENCEFÁLICO (BULBO – 
PONTE – MESENCÉFALO) 
ENCÉFALO – TRONCO ENCEFÁLICO 
Visão superior do 
encéfalo 
Visão inferior do 
encéfalo 
Visão lateral do 
encéfalo 
Visão medial do 
encéfalo 
TRONCO ENCEFÁLICO 
IV VENTRÍCULO 
 Forma losângica 
 
 Situado entre o bulbo e a 
ponte ventralmente e o 
cerebelo dorsalmente 
 
 Continua caudalmente com 
o canal central do bulbo e 
cranialmente com o 
aqueduto cerebral 
 
TRONCO ENCEFÁLICO 
IV VENTRÍCULO 
 
 AQUEDUTO CEREBRAL – 
Comunica o 3º e o 4º 
ventrículo 
 ABERTURAS LATERAIS E 
ABERTURAS MEDIANAS – 
Comunica o IV Ventrículo 
com o espaço Subaracnóide 
TRONCO ENCEFÁLICO 
MESENCÉFALO 
 O mesencéfalo(1) localiza-se entre 
a ponte(2) e o diencéfalo(3) e é 
atravessado por um estreito canal que 
une o III ao IV ventrículo chamado 
de aqueduto cerebral. 
 
 Na região anterior do mesencéfalo 
localizam-se os pedúnculos 
cerebrais(4) que se comunicam 
com o diencéfalo. 
 
 Dividido em: Tecto do Mesencéfalo e 
Pedúnculos Cerebrais 
 
 
1 
3 
2 
IV Ventrículo 
III Ventrículo 
4 
TRONCO ENCEFÁLICO 
MESENCÉFALO 
 TECTO DO MESENCÉFALO 
- Localizado dorsalmente ao aqueduto cerebral 
 PEDÚNCULOS CEREBRAIS 
- Localizado Ventralmente ao aqueduto cerebral 
- Se divide em uma parte dorsal e uma parte ventral 
(separadas pela SUBSTÂNCIA NEGRA) 
SUBSTÂNCIA NEGRA – Correspondida na superfície do 
mesencéfalo pelos sulcos lateral do mesencéfalo e sulco medial 
do pedúnculo cerebral, de onde emerge o III par de nervo 
craniano - OCULOMOTOR 
 
 
TRONCO ENCEFÁLICO 
MESENCÉFALO 
 Na região posterior do mesencéfalo 
existem 4 eminências arredondadas 
chamadas de colículos 
superiores (se relacionam ao 
controle dos movimentos oculares) 
e colículos inferiores (se 
relacionam às vias auditivas). 
 
 Caudalmente aos colículos inferiores 
emergem o IV par de nervo 
craniano - TROCLEAR 
Corpo pineal 
TRONCO ENCEFÁLICO 
MESENCÉFALO 
 O mesencéfalo participa 
ainda da regulação do sono, 
do comportamento 
emocional e alimentar e do 
controle motor voluntário. 
 
 A degeneração de neurônios 
da substância negra(3) 
resulta na síndrome de 
Parkinson. 
3 
 Emaranhado de núcleos e fibras nervosas que ocupa a parte central do 
tronco encefálico e estende-se um pouco ao diencéfalo, superiormente, 
e aos níveis mais altos da medula; 
 Tem uma estrutura que não corresponde exatamente à substância 
branca ou cinzenta, sendo, de certo modo, intermediária entre elas; 
 Estabelece conexões com o cérebro, o cerebelo, com a medula espinal e 
com núcleos de nervos cranianos; 
 Dentre as funções, as principais são: o controle da atividade elétrica 
cortical – regulação do sono e vigília, controle da motricidade 
somática, controle da parte autônoma do sistema nervoso, 
controle neuroendócrino e integração de reflexos (controle 
da respiração e controle vasomotor). 
 
 
TRONCO ENCEFÁLICO 
MESENCÉFALO – FORMAÇÃO RETICULAR 
TRONCO ENCEFÁLICO 
NERVOS CRANIANOS 
 I – Olfativo; II – Óptico 
 III – Oculomotor; IV – Troclear e VI- Abducente (Inervam 
os músculos extrínsecos do olho). 
 V – Trigêmio (Sensibilidade da cabeça e motricidade dos 
músculos da mastigação). 
 VII- Facial (Inerva os músculos da mímica facial, 
sensibilidade da lingua e as glândulas lacrimal e 
sublingual). 
 VIII – Vestíbulo-coclear (Relaciona-se com a audição e o 
equilíbrio). 
 IX – Glossofaríngeo (Inerva a parte posterior da lingua, 
faringe, úvula, tonsilas e tuba auditiva). 
 X – Vago (Inerva a laringe, traqueia, esôfago, vísceras 
torácicas e abdominais). 
 XI – Acessório (Inerva vísceras torácicas). 
 XII – Hipoglosso (Inerva os músculos da lingua). 
 
 http://www.youtube.com/watch?v=uGesS1TZTEc 
 http://www.youtube.com/watch?v=iBwlvAnTNf8 
ANATOMIA DO CEREBELO 
LOCALIZAÇÃO 
 O cerebelo situa-se posteriormente ao bulbo e a ponte, 
contribuindo para formação do IV ventrículo. 
 Repousa sobre a fossa cerebelar do osso ocipital 
CEREBELO 
CEREBELO 
1 
2 3 
 
 
 Liga-se ao mesencéfalo 
(Pedúnculo cerebelar superior) 1 
 
 
 Liga-se a ponte 
( Pedúnculo cerebelar médio) 2 
 
 Liga-se a medula e ao bulbo 
(Pedúnculo cerebelar inferior) 3 
FUNÇÕES 
 Manutenção do equilíbrio e da postura 
 Controle do tônus muscular 
 Controle dos movimentos voluntário 
 Aprendizagem motora. 
 
Uma lesão em um dos hemisférios cerebelares 
resulta em comprometimento no hemicorpo do 
mesmo lado da lesão. 
 
 
CEREBELO 
CEREBELO 
ASPECTOS ANATÔMICOS 
 O cerebelo é formado por dois 
hemisférios cerebelares unidos 
pelo vérmis (1). 
 
 A superfície do cerebelo 
apresenta sulcos transversais que 
delimitam lâminas finas 
denominadas folhas do 
cerebelo e apresenta também 
fissuras que delimitam lóbulos. 
1 
CEREBELO 
ORGANIZAÇÃO INTERNA 
 Centro de substância branca 
(corpo medular do 
cerebelo) 
 Revestimento de uma camada 
de substância cinzenta (córtex 
cerebelar) 
 
O corpo medular do cerebelo com as lâminas brancas que dele 
irradiam, quando vistas em cortes sagitais, recebem o nome de 
“árvore da vida”. 
 
CEREBELO 
 
ORGANIZAÇÃO INTERNA 
 No interior do corpo medular do cerebelo existem 
4 pares de núcleos de substância cinzenta 
(núcleos centrais do cerebelo) 
 
- Denteado 
- Emboliforme 
- Globoso 
- Fastigial 
 
Lóbulos do Cerebelo: a divisão do cerebelo em lóbulos não tem 
nenhum significado funcional e sua importância é apenas 
topográfica. 
CEREBELO 
CEREBELO 
 DIVISÃO ONTOGENÉTICA 
- CORPO DO CEREBELO: Lobo 
anterior do cerebelo 
(vermelho), lobo posterior do 
cerebelo (verde); 
- LOBO FLÓCULO-NODULAR 
(AZUL). 
 
 
Os lobos são delimitados por fissuras, 
sendo as mais evidentes: as fissuras 
primária (1), a pós-clival (2) e 
horizontal (3). 
Os lobos do cerebelo são ainda divididos pelas fissuras em unidades menores 
chamadas de lóbulos. 
 
 
1 
3 
2 
AFERÊNCIAS E EFERÊNCIAS DO CEREBELO 
 O cerebelo recebe informações do núcleo vestibular do 
ouvido interno sobre a posição da cabeça, dado importante 
para manutenção do equilíbrio e da postura; 
 
 O cerebelo recebe informações sensitivas vindas da medula 
espinhal sobre os receptores localizados nos músculos e nas 
articulações; 
 
 As informações aferentes, ou seja, as que chegam ao 
cerebelo, fazem conexão no córtex cerebelar. 
AFERÊNCIAS E EFERÊNCIAS DO CEREBELO 
 O cerebelo envia as informações para os neurônios motores 
da medula espinhal de forma indireta, pois as informações 
eferentes são enviadas para o tálamo e/ou o córtex cerebral, 
que por sua vez mandam as informações motoras para os 
neurônios motores da medula espinhal. 
 
 As informações eferentes deixam o cerebelo a partir dos 4 
pares de núcleos centrais do cerebelo (núcleo denteado; 
núcleo globoso; núcleo fastígio e núcleo emboliforme) . 
MEDULA ESPINHAL 
Medula Espinhal 
Generalidades 
Medula Espinhal 
Estrutura 
• Estrutura cilíndrica, achatada no sentido 
ântero-posterior; 
 
• Comunica-se superiormente com o bulbo; 
 
• Termina, no adulto, ao nível da 2ª vértebra 
lombar (L2); 
 
• A medula termina afinando-se para formar o 
cone medular, o filamento terminal e a cauda 
eqüina. 
 
Medula Espinhal 
Estrutura 
Medula espinhalCone medular 
Filamento terminal 
Cauda eqüina 
Medula Espinhal 
Estrutura 
• Intumescência Cervical e Intumescência Lombar 
A medula espinhal não 
possui calibre uniforme. 
Nas regiões cervical e 
lombar, apresenta 
dilatações que 
correspondem aos plexos 
braquial e lombossacral, os 
quais originam os nervos 
espinhais que irão inervar 
os membros superiores e 
inferiores respectivamente. 
 
Medula Espinhal 
Estrutura 
• A superfície da medula espinhal apresenta os seguintes sulcos 
longitudinais em toda a sua extensão: 
– Sulco mediano posterior, fissura mediana anterior, sulco lateral 
anterior e sulco lateral posterior. 
• Na medula espinhal cervical, existe ainda o sulco intermédio posterior 
que penetra a medula através do septo intermédio posterior. 
 
Medula Espinhal 
Estrutura 
• Na medula espinhal, a substância cinzenta localiza-se no centro da medula e apresenta a 
forma de um H ou “borboleta”. Apresenta 3 colunas: Coluna anterior, lateral e posterior. 
• No centro da substância cinzenta, localiza-se o canal central da medula, por onde é drenado o 
líquor. 
• A substância branca localiza-se em volta da substância cinzenta e delimita 3 funículos: 
Funículo anterior, lateral e posterior. Na medula cervical, o funículo posterior é dividido pelo sulco 
intermédio posterior em fascículo grácil e cuneiforme. 
 
 
Medula Espinhal 
Estrutura 
Cortes 
transversos da 
medula espinhal, 
em níveis 
diferentes, 
mostrando a 
disposição das 
substâncias 
cinzenta e 
branca 
Medula Espinhal 
Estrutura 
 Dos sulcos lateral anterior e lateral posterior, emergem, 
respectivamente, as raízes ventrais (motora) e dorsais (sensitiva) dos 
nervos espinhais. 
 A medula espinhal apresenta 31 pares de nervos espinhais (8 
cervicais, 12 torácicos, 5 lombares, 5 sacrais e 1 coccígeo. 
 
 
 
• Os 31 pares de nervos mistos 
determinam 31 segmentos medulares, 
responsáveis pela inervação do nosso 
corpo; 
 
 
 
 
 
 
Medula Espinhal 
Dermátomos e Miótomos 
Medula Espinhal 
Envoltórios medulares 
 Como todo o SNC, a medula 
espinhal é envolvida por 
membranas denominadas 
meninges: dura-máter, aracnóide 
e pia-máter. 
Medula Espinhal 
Envoltórios medulares 
• Dura-máter: 
– Meninge mais externa, mais espessa e resistente, forma o saco dural; 
– Cranialmente, a dura-máter espinhal continua com a dura-máter craniana, 
caudalmente termina ao nível da vértebra S2; 
– Prolongamentos laterais da dura-máter embainham os nervos espinhais 
(epineuro). 
• Aracnóide: 
– Formada por estrutura trabeculada que une a dura-máter à pia-máter. 
• Pia-máter: 
– Meninge mais delicada e mais interna, forma o filamento terminal, que ao furar 
o fundo do saco dural, recebe a dura-máter e se insere na superfície do cóccix, 
formando o ligamento coccígeo. 
– Origina também os ligamentos denticulados que se inserem na dura-máter para 
fixar a medula espinhal dentro do saco dural. 
 
Medula Espinhal 
Espaços Meníngeos 
Obs: O espaço subaracnóideo, como não oferece perigo de 
lesão da medula espinhal, é utilizado para: retirada de 
líquor; medida da pressão do líquor; contrastes; 
anestesias, etc. 
CURIOSIDADE 
Hérnia de Disco 
Profª Manuela Andrade 
Meninges Encefálicas e Líquor 
Meninges Encefálicas 
MEMBRANAS CONJUNTIVAS 
 Dura-Máter 
 Aracnóide 
 Pia – Máter 
 
 FUNÇÃO: Proteção dos Centros Nervosos 
Meninges Encefálicas 
 Dura-Máter 
 Membrana mais externa e resistente que envolve o encéfalo, 
formada por dois folhetos: um interno, que continua com a 
dura-máter espinhal e um externo, que adere aos ossos do 
crânio. 
 Em virtude da aderência da dura-máter aos ossos do crânio, não 
existe no encéfalo o espaço epidural como existe na medula. 
 
 A dura-máter encefálica é bastante vascularizada e 
inervada, sendo responsável pela maioria das dores de cabeça. 
 
 A dura-máter encefálica forma 3 pregas dentro do encéfalo: 
foice do cérebro, foice do cerebelo e tenda do cerebelo. 
Meninges Encefálicas 
Dura-máter 
Foice do cerebelo 
Tenda do cerebelo 
Foice do cérebro 
Meninges Encefálicas 
 Aracnóide 
Membrana muito delicada, separada da 
dura-máter por um pequeno espaço 
preenchido por uma pequena quantidade de 
líquor necessária para a lubrificação das 
superfícies de contato. 
 
Meninges Encefálicas 
 Aracnóide 
 Cisternas Subaracnóides – Dilatações do espaço 
Subaracnóides, que contêm grande quantidade de 
líquor 
- Cisterna Cerebelo Medular (Magna) – Espaço entre 
a face inferior do cerebelo e a face dorsal do bulbo 
- Cisterna Pontina – Situada ventralmente a ponte 
- Cisterna Interpeduncular – Situada entre os 
pedúnculos 
- - Cisterna Quiasmática – Situada ventralmente ao 
quiásma Óptico 
 
 
Meninges Encefálicas 
 Pia-Máter 
Membrana mais interna que adere à superfície do 
encéfalo, separada da aracnóide pelo espaço 
subaracnóideo que contêm uma grande quantidade 
de líquor. 
 
Dar Resistência aos órgãos nervosos 
 
 
Sistema de Barreiras Encefálicas 
  Dispositivos que impedem ou dificultam a passagem de 
substâncias do sangue para o tecido nervoso, do sangue 
para o líquido cerebrospinal ou do líquido 
cerebrospinal para o sangue. 
 Dispositivos que dificultam a troca de substâncias entre o tecido 
nervoso e os diversos compartimentos de líquido da parte central 
do sistema nervoso. 
 Duas barreiras distintas compõem esse sistema: 
- Barreira Hematencefálica - Localizada na interface parede 
capilar/substância encefálica 
- Barreira Hematoliquórica - Localizada no plexo coróideo. 
 
Líquor – Líquido cérebro-espinhal 
 Líquido incolor que ocupa os espaços subaracnóideos e as 
cavidades ventriculares e que tem a função de amortecer 
qualquer pressão ou choque que atinja o SNC. 
 
 O volume total de líquor é 100 a 150cm3, renovando-se 
completamente a cada oito horas. Tal líquido é formado pelos 
plexos corióides presentes nos ventrículos cerebrais e 
reabsorvido pelo sangue através das granulações aracnóideas. 
 
 A comunicação do líquor presente no encéfalo e na medula 
espinhal se faz através das aberturas mediana e laterais do IV 
ventrículo. 
 
Líquor – Líquido cérebro-espinhal 
Curiosidades! 
 
 Hidrocefalia. 
 Hipertensão Craniana. 
 Hematomas extradural e subdural. 
 DIFERENCIE DURA MÁTER DA PIA MÁTER 
 QUAL A FUNÇÃO DA PIA MATER? 
 DIFERENCIE A DURA MATER ENCEFÁLICA E A DURA 
MÁTER ESPINHAL 
 QUAL A FUNÇÃO DO LÍQUOR? 
 O QUE SÃO AS CISTERNAS ARACNÓIDES?

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