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06/03/13 ENG1225 - Instalações prediais Marli Castro G1: 03/04 G2: 15/05 G3: 26/06 G4: 03/07 Media 6 Instalações prediais - Hélio crepe NBR 5626 G1 - Água fria Instalação de água fria O projeto de água deve levar em consideração uma reserva de dois dias. O abastecimento de água é feito pelas adutoras, que enviam para as ETAs, em seguida para os reservatórios e para a linha de distribuição. Existem três sistemas de abastecimento: 1 - Alimentação direta: sem reservatórios para casos em que as construções são pequenas e a estação de distribuição é feita em um nível superior ao topo das construções da linha de distribuição. 2 - sistema indireto: utilizam o bombeamento para atingir os níveis superiores dos edifícios. 3 - misto: utiliza os dois sistemas, mais utilizado em empresas 1 2 3 Existe também um sistema bombeado sem caixa d'água para edificações especiais que nao permitem a construções de reservatórios. O sistema pneumático utiliza um sistema de pressurizacao para alimentar os usuários. Sistema pneumático A maior altura de coluna d'água permitida é 40m, a a partir dessa altura, deve-se utilizar redutores de pressão em local acessível para manutenção. Existe também a alternativa de descer a coluna ate o térreo, instalar a redutora de pressão e a partir dai distribuir, de baixo para cima, a água para os apartamentos. Para o projeto de instalações hidráulicas de água fria são necessárias as plantas de arquitetura, localização, isométrica, além dos memoriais descritivos e quantitativos. Marli Castro marlisccastro@yahoo.com.br 96028113 Componentes da instalação RG pescoço de ganso RG Hidrômetro 3 m Caixa piezometrica Ladrão Limpeza Cisterna O Ramal Externo vai do RG da rua ate o hidrômetro, o ramal interno vai do hidrômetro até a primeira bóia, que pode ser na caixa piezometrica ou na cisterna RG RG Bombas Sucção TB Cx. Superior TB TB ByPass Válvula de retenção Ladrao Limpeza Colunas d'água Incêndio Reserva de 20% do consumo Sensores de nível Quadro da bomba Principais componentes: - ramal de alimentação - cisterna - recalque - cx d'água superior - barrilete - colunas d'água - ramal de distribuição - subramal - aparelhos Barrilete Ramal de distribuição Coluna d'água Subramal O ramal de distribuição vai ate a parede, o sobrarão liga o de distribuição aos aparelhos, como a pia, o sanitário e o chuveiro O calculo dos diâmetros das tubulações é feito baseando-se no consumo diário. Pelo código de obras: - Em casas populares 120 l/dia/pessoa - Em residências 150 l/dia/pessoa - Em apartamentos 200 l/dia/pessoa Consumo máximo possível e consumo máximo provável. O primeiro é para locais onde todas as peças possam ser instaladas ao mesmo tempo, como escolas, hospitais, repartições publicas, pode somar as vazões e os pesos. O segundo é para locais em que os equipamentos são usados individualmente, como em residências, não soma as vazões, soma os pesos. 13/03/13 Calculo de reservatórios Os reservatórios devem ser sempre divididos ao meio, pois de 6 em 6 meses eles devem ser limpos para garantir a potabilidade da água O consumo de água de 2 dias e armazenado nos reservatórios. O inferior retém 2/3 do consumo e o superior 1/3 do consumo de 2 dias incluídos a reserva de incêndio. Reservatório superior - Cisterna - 2/3 do consumo Reservatório superior - Cx. d'água - 1/3 do consumo O calculo de consumo baseia-se na ocupação de acord com a tabela. Exemplo de calculo: 1) Calcular a capacidade dos reservatórios de um prédio de 10 pavimentos com 6 apartamentos por andar. Cada apartamento tem 2 quartos sociais, e uma dependência. O apartamento do zelador e habitado por um casal. O prédio possui um alojamento com 3 faxineiros. 10 pavimentos 6 aptos por andar 2 quartos = 4 pessoas 1 dependência = 1 pessoa Zelador = 2 pessoas Alojamento 3 pessoas 10 x 6 x 5 + 2 + 3 = 305 pessoas Consumo = 200 l/hab/dia x 305 hab = 61.000 l/dia Reserva de incêndio = 61.000 + 20% = 73.200 l/dia Reserva de 2 dias = 73.200 x 2 = 146.400 l Reservatorio inferior = 2/3 x 146.400 = 97.600 l Reservatório superior = 1/3 x 146.400 = 48.800 l * Exercício para próxima aula: calcular os reservatórios do projeto Calculo do diâmetro da tubulação: A tubulação deve ser calculada de forma a controlar a velocidade da água para evitar ruídos e garantir que não falte água quando vários equipamentos estiverem em uso simultaneamente. Para isso existem as curvas na norma. Esse calculo pode ser feito pelo ábaco de gráficos, ou pelo método de Hunter (pesos). O método de Hunter foi adotado pela norma, com os pesos pode-se descobrir a vazão do equipamento. Consumo máximo possível - somar as vazões - uso simultaneo de todas as pecas. Consumo máximo provável - somar os pesos - uso de pecas separadamente A norma NBR 5626 utiliza o máximo provável, por isso, serve para residências e prédios. Consumo = Q = 0,30 x sqrt(ΣP) - O consumo máximo possível é calculado em " equivalência de 1/2' ", os tubos sao covnertidos todos para 1/2' de acordo com a tabela: Diâmetro mm | 15 | 20 | 25 | 30 | 40 | 50 | 60 | 75 | 100 | 150 | 200 | 250 Nominal pol | 1/2"| 3/4"| 1" |1'/4"|1'/2"| 2" |2'/2"| 3" | 4" | 6" | 8" | 10" Canalizações de 1/2 1 | 2,25 | 4 | 6,25 | 9 | 16 | 25 | 36 | 64 | 144 | 256 | 400 Exemplo 01: Queremos dimensiona um ramal para atender simultaneamente: - Equipamento - Diâmetro - Equivalência - 3 vaso sanitário - 1/4' - 6,25x3 a tubulação é dimensionada de acordo com a variação de diâmetro dos tubos, no final do ramal, o diâmetro é sempre o pedido pelo equipamento do sub-ramal, nas etapas anteriores sao somados os pesos dos equipamentos ligados nos subramais. O diâmetro da tubulacao é maior na saída da coluna d'água e vai diminuindo sempre que passa por um equipamento. Exemplo 02: Dimensionamento dos ramais de um banheiro e área de serviço Nesse caso os equipamentos não serão utilizados simultaneamente, utilizar a tabela de pesos. B: - 1 tanque = 1,0 - 1 maquina de lavar 1,0 Q = 0,30 x sqrt(2) = 0,42 l\s é necessario saber a velocidade, de acordo com a norma é dada por V = 14 x sqrt(Φ) [m/s] onde φ (diâmetro) é dado em [m] deve ser sempre menor que 2,5 m/s Em tubulações verticais, V = 2,0 m/s Em tubulações horizontais V = 1,6 m/s Para uma velocidade de 1,6 m/s de acordo com os ábacos, φ deve ser 3/4" C: B + 1 chuveiro = 2 + 0,5 = 2,5 Q = 0,3 x sqrt(2,5) = 0,48 l/s V = 1,6 m/s φ = 3/4" D: C + 1 bidê = 2,6 Q = 0,3 x sqrt(2,6) V = 1,6 m/s φ = 3/4" como o bidê possui um peso muito baixo, poderia calcular diretamente o D, caso o diâmetro fosse igual ao B, o diâmetro de C também seria, caso o diâmetro de D fosse maior que B, ai sim calcularia o C para saber aonde o diâmetro aumentou. exemplo 01 E: D + 1 sanitário = 42,6 Q = 0,3 x sqrt(42,6) = 1,97 l/s V = 1,6 m/s φ = 1'/2" F: Fim de ramal, 1/2" G: E é grande, e F pequeno, G com certeza é 1'/2" Exemplo 02 20/03/13 Dimensionamento de colunas: - Caso 01: Somente um hidrômetro A divisão de colunas depende de alguns equipamentos. * no projeto de aula: - 2 para o banheiro -- 1 para válvula -- 1 para outros equipamentos e aquecedor - 1 para lavabo - 1 para cozinha - 1 para área de serviço Nos banheiros sao duas colunas, uma para lavatório, chuveiro e outros equipamentos que se misturam com água quente, a outra para válvula do sanitário. A água quente não pode misturar com a válvula do sanitário devido a possibilidade do golpe de aríete da válvula desarmar o aquecedor e apagar o fogo mantendo a liberação de gás. ex. Calcular a colunasde AF em um prédio com 8 pavimentos sabendo que em cada pavimento ela abastece um banheiro completo quetem: Equipamento - peso - 1 Vaso sanitario - 40 - 1 lavatorio - 0,5 - 1 bide - 0,1 - 1 banheira - 1 - 1 chuveiro - 0,5 - 2 pias de cozinha - 1,4 Soma dos pesos = 43.5 Pavimento..........Peso..........Peso acumulado..........Q [l/s]..........V = 2 m/s.......... Φ ............8º .......... 43,5 .......... 348,0 ......................... 5,26 .......... 2,0 ................. 2 1/2" ............7º .......... 43,5 .......... 304,5 ......................... 5,25 .......... 2,0 ................. 2 1/2" ............6º .......... 43,5 .......... 261,0 ......................... 4,86 .......... 2,0 ................. 2 1/2" ............5º .......... 43,5 .......... 217,5 ......................... 4,44 .......... 2,0 ................. 2 1/2" ............4º .......... 43,5 .......... 174,0 ......................... 3,97 .......... 2,0 ................. 2" ............3º .......... 43,5 .......... 130,5 ......................... 3,44 .......... 2,0 ................. 2" ............2º .......... 43,5 .......... 87,0 ........................... 2,81 .......... 2,0 ................. 2" ............1º .......... 43,5 .......... 43,5 ........................... 1,98 .......... 2,0 ................. 1 1/2" Q = 0,30 . Sqrt (ΣP) * o 8º pavimento pode ser ou não do diâmetro calculado, é preciso calcular o barrilete para ter certeza. Tipos de barrilete Ramificado: os hidrômetros ficam separados em vários lugares Concentrado: os hidrômetros ficam próximos uns aos outros junto ao barrilete. Ex. calculo de barrilete F F Nível médio RGRG RG RGRGRG A B CDE 8 m 10 m 4 m 8 m 6 m Ultimo ramal 3 m 2 m H L2 = 18 m L1 = 22 m C1 P = 120 C2 P = 70 C3 P = 180 C4 P = 70 J = (H - 3) / ( L + leq) Q = 0,3 . sqrt (ΣP) 27/03/2013 Barrilete concentrado 3,00 11,00 3,00 6,00 4,00 2,00 1,40 P = 220 P = 170 P = 180 P = 120 C1 C2 C3 C4 H Diferente do ramificado, o concentrado tem um J para cada coluna. ΣP = 690 -> 2 saídas -> 690/2 = 345 Q = 0,30 . 345 = 5,27 l/s V = 1,6 m/s (norma) De acordo com a figura 2 -> φ = 3" Leq1,4 = 2 RG 3" + 3 curvas 90° 3" + 3 T's pass. Dir. + 2 T's saída lateral = 2 . 0,5 + 3 . 1,64 + 3 . 0,5 + 2 . 4,11 = 10 + 4,92 + 1,50 + 8,22 = 15,64 m Leq2,3 = 2 RG 3" + 3 Curvas 90º 3" + 2 T's pass. dir. + 2 T's saída lateral = 1 + 4,92 + 2 . 0,5 + 8,22 = 15,14 m J1 = (3,4 - 3) / (19 + 15,64) = 0,012 m/m J2 = (3,4 - 3) / (14 + 15,14) = 0,013 m/m J3 = (3,4 - 3) / (11 + 15,14) = 0,015 m/m J4 = (3,4 - 3) / (15 + 15,64) = 0,013 m/m C1: P = 220 Q = 4,94 J1 = 0,012 Fig. 2 Φ = 4" C2: P = 170 Q = 3,91 J2 = 0,012 Fig. 2 Φ = 4" C3: P = 180 Q = 4,03 J3 = 0,015 Fig. 2 Φ = 4" C4: P = 120 Q = 3,28 J4 = 0,013 Fig. 2 Φ = 3" Saida: P = 690 Q = 7,8 JS = J1 = 0,012 Fig. 2 Φ = 4" Transversal: P = 345 Q = 5,27 JS = J1 = 0,012 Fig. 2 Φ = 4" Recalque: Envio da água da bomba para a caixa superior. Com o recalque vem a sucção, da cisterna para a bomba. Cisterna Bomba Cx. D'água Altura estática da sucção Hs Perda de carga da sucção Js Altura estática do recalque Hr Perda de carga do recalque Jr Hm = Hr + Jr + Hs + Js O φ de sucção é 1 φ acima do φ nominal do recalque Ex. Calcular os diâmetros das canalizações de recalque e sucção e altura manométrica de duas bombas instaladas no subsolo de um prédio de 12 pavimentos no qual conhecemos: - O perdido tem 3 apartamentos por pavimento e 8 pessoas por apartamento - pé direito do pavimento tipo 3,15 m - a entrada do recalque na caixa superior esta a 2,5m acima da laje da cobertura. - o pé direito do térreo é 4,30 m - o pé direito do subsolo é 2,50 m - o reservatório esta abaixo do piso - a altura de sucção é de 3 m - o comprimento da canalização de recalque é de 72 m e tem as seguintes conexões -- válvula de retenção tipo leve -- 3 registros de gaveta -- 6 curvas de 90° de raio longo - comprimento da canalização de sucção é de 8 m e tem as seguintes conexões -- válvula de sucção (válvula de pé) -- 3 registros de gaveta -- 4 curvas de 90º de raio longo - toda tubulação é em ferro galvanizado Calculo da vazão: Q = (12 andares . 3 apartamentos . 8 pessoas + 2 zeladores) . 200 l/hab/dia = 290 . 200 = 58000 + 20% incêndio = 696000 l/dia -> bomba funciona 6h por dia = 6 h . 60 min . 60 s = 21600 Q = 696000 / 21600 = 3,24 l/s Pela norma: Dr = 1,3 . sqrt ( Q ) . sqrt^4 (número de horas de funcionamento da bomba) Dr = 1,3 . Sqrt (0,00324 m^3/s) . sqrt^4 (6/24) Dr = 0,0523 m = 52,3 mm -> pode escolher o diâmetro comercial mais próximo 50mm, 2" Ds = 1 1/2" -> um acima do Dr Perdas do recalque Jr: 1 VR 2" = 4,2 3 RG 2" = 3 . 0,4 = 1,2 6 Curvas longas 90º 2" = 6 . 1,35 = 8,1 Σ = 13,5 m Comprimento do recalque C = 72 + 13,5 = 85,5 m Pela tabela 2 Q = 3,24 l/s Φ = 2" J unitário = 0,085 m/m Jr = 0,085 . 85,5 = 7,27 m Perdas da sucção Js: 1 VR 2 1/2" = 17,0 3 RG 2 1/2" = 3 . 0,4 = 1,2 4 Curvas longas 90º 2 1/2" = 4 . 1,35 = 6,72 Σ = 24,92 m Comprimento do recalque C = 8 + 24,92 = 32,92 m Pela tabela 2 Q = 3,24 l/s Φ = 2 1/2" J unitário = 0,026 m/m Js = 0,026 . 32,92 = 0,855 m Hm = Hr + Jr + Hs + Js Hm = 37,8 + 2,5 + 4,3 + 2,5 + 3,0 + 7,27 + 0,86 Hm = 58,35 Bomba: r -> rendimento P = (1000 . Q . Hm) / (75 . r) = P = (1000 . 0,00324 . 58,35) / ( 75 . 0,4) = 6,27 HP P = 7,5 HP 10/04/2013 Água gelada: A água gelada é calculada por consumo de pessoa por dia. Ela sai de 10° a 16° do bebedouro. Deve-se levar em conta também o número mínimo de bebedouros. Cinemas e teatros: 1 bebedouro para cada 250 lugares Escolas: 1 bebedouro para cada 75 alunos Escritórios: 1 bebedouro par cada 75 pessoas Ed. Públicos: 1 para cada 75 pessoas, sendo no mínimo 1 por andar Industrias: 1 bebedouro para cada 75 pessoas, sendo mó mínimo 1 por andar Tomada 600W Ralo seco 10 x 10 Ralo sifonado TS TQ Filtro TS - Tubo de esgoto secundário TQ - Tubo de esgoto primário Dimensionamento de colunas: - 1 a 8 bebedouros: 3/4" - 9 a 16 bebedouros: 1" - 17 a 40 bebedouros: 1 1/4" Velocidade AG: de 0,3 a 1,0 m/s Para um dimensionamento mais econômico utiliza- se a velocidade de 1,0 m/s A vazão do bebedouro é de 2 l/min = 0,000033 m3/s O reservatório água gelada deve conter metade do consumo para um dia. Ex. Dimensionar a rede abaixo 1/2" 2 l/min 1/2" 2 l/min 1/2" 2 l/min 1/2" 2 l/min 1/2" 2 l/min AF V = 1 m/s Q = 0,033 l/s Pelo ábaco: Como a vazão é muito pequena, nao há tubulação ideal, escolhe então o menor e utiliza a sua respectiva vazão com a mesma velocicade Φ = 1/2" -> Q = 0,133 l/s φ = 3/4" -> Q = 0,3 l/s φ = 1" -> Q = 0,5 l/s Segue somando as vazões ate atingir os limites, quando atingir, sobe o diâmetro da tubulação. 1/2"1/2"1/2"3/4" 1/2" Ex. Um industria leve possui uma coluna de água alimentando 10 bebedores. A velocidade do sistema é 0,55 m/s. É preciso refrigerar a água e saber as dimensões do reservatório sabendo que: - a extensão da tubulação ate o ultimo bebedouro e de 50m - o isolamento do reservatório é de cortiça prensada de 2" - o isolamento da tubulação é de asbestos (amianto) de 1" Consumo: 0,8 L / pessoa / hora Funcionamento: 8h 1 bebedouro para 75 pessoas -> 0,033 L / s Para 10 bebedouros: Q = 20 L / s = 0,33 L / s 10 . 75 = 750 pessoas Pelo ábaco: Φ = 1 1/4" C = 750 pessoas . 0,8 L/pessoa/hora . 8 horas C = 4800 L Reservatório: 1/2 C = 2400 L Para refrigerar: 1- Carga Térmica Reservatório Q1 = A . K . D [kcal/h] = [m²] . [kcal/h.m².°C] . [°C] A - área em contato com a água K - coeficiente térmico D - diferença de temperatura (caso ao sol D + 10°) (Água no reservatório deve ser 3ºC abaixo da temperatura desejada no bebedouro) K cortiça prensada 2" = 0,58 kcal/h.m².°C 2- Perda na tubulação: Q2: de acordo com a tabela de penetração de calor em kcal/h.m definidacom o material e o diâmetro da tubulação. Valor a ser multiplicado pelo comprimento da tubulação. 3- Retirar calor da agua Q3 = m.c.ΔT [kcal/h] = [kg/h] . [kcal/kg.°C] . [°C] M- quantidade de água C- calor especifico (água = 1) ΔT- variação de temperatura QT = Q1 + Q2 + Q3 O equipamento de refrigeração tem capacidade de 1 Ton = 12000 BTUs/h = 3022 kcal/h Como desconhecemos o equipamento, acresce 5% como rendimento Q = 1,05 . QT Capacidade = Q . 24 [horas/dia] / 16 [ horas em funcionamento/dia] Potência = capacidade / capacidade do equipamento = [Tr] 24/04/13 Água quente Tipos de instalação de água quente: - Sistema individual: Chuveiros elétricos - Sistema privado: Boiler (aquecedores de acumulação, solar, gas ou eletrico) e aquecedor de passagem - Sistema coletivo: Aquecimento central, mais comum em hotéis ou países muito frios. Para sistemas coletivos é comum utilizar um sistema de circulação para manter a água sempre quente no sistema, essa circulação pode ser mecânica ou natural, pela diferença de temperatura da água. As temperaturas mais usuais de água quente sao: - Uso pessoal e banhos: 35 a 55 - cozinhas (gorduras): 60 a 75 - Lavanderias: 75 a 80 - Hospitais: acima de 100 (esterelizacao) As tubulações devem ser sempre protegidas termicamente do exterior com la de vidro ou similar, evitando a perda de calor e consequente desperdício de energia e a possibilidade de expansão do tudo podendo causar danos a parede. As vazões estimadas de consumo sao tabeladas. A velocidade máxima na tubulação é de 2,5 m/s Ex.: Determinar o voolume de um aquecedor de acumulacao ara atender uma residencia com 5 pessoas. - Da tabela de consumo per capita temos que para uma residência é de 45 litros por pessoa - O consumo diário será de 5 . 45 = 225 litros - Na tabela 1.3 verifica-se que o aquecedor devera ter capacidade mínima de 200 litros Ex.: Calcular o volume do reservatorio de agua quente para um sistema de aquecimento solar de edificio residencial, com oito apartamentos de dois quartos mais dependencia de empregada. - Consumo per capita = 60 litros - Populacao do prédio: (procedimento análogo ao de água fria) 2 pessoas por quarto + 1 empregada . 8 apartamentos = 5.8 = 40 pessoas - Volume do reservatório: 40 pessoas . 60 litros por pessoa = 2400 litros - Pela tabela: Reservatório devera ter 1750 litros Ex.: Determinar o volume do reservatório de água quente do sistema de aquecimento solar, para atender a um hospital com 50 leitos. - Consumo: 125 litros por leito - Volume: 50 leitos . 125 litros por leito = 6250 litros - Nao ha na tabela reservatorio com capacidade de 6250, logo podemos dividir em 2 reservatorios. - Precisaremos de 2 reservatórios de 2000 litros de acordo com a tabela. 08/10/13 Calculo de Caldeira: a) Consumo de AQ b) Capacidade do reservatório - a água e aquecida a 50°C - respeitar a razão entre o Volume do reservatório e consumo diário: Vt / C diário deve ser: -- 1/3 para residências -- 1/5 para apartamentos com ate 5 pessoas -- 1/7 para apartamentos com ate 7 pessoas Vreal = Vt . 1,33 Ex.: Calcular a caldeira para um prédio de 48 apartamentos com 5 pessoas por apartamento: - Consumo: Tabela 01 (NBR 7198) = 600 [L/hab] 48 [aptos] . 5 [hab/apto] = 240 [hab] C = 240.60 = 14400 L/dia - Volume: Vt = C diário . 1/5 = 14400 . 1/5 = 2880 [L] Vr = Vt.1,33 = 2800 . 1,33 = 3830,40 [L] - Caldeira: Pelo abaco de AQ, entra com C e tira a capacidade da caldeira. C = 60 800 [cal/h] Águas pluviais Águas pluviais podem escoar por gravidade ou recalque. CA CA CA CA 🔽 🔽 🔼 🔼 ▶◀ ↙ AP ↙ AP ↙ AP ↙ AP CA 40 cm 40 cm h cm Muito comum utilizar o reuso de agua de chuva. Para predios maiores eh mais viavel. Para predios menores pode- se utilizar uma caixa de retardo para o lancamento da agua de chuva na rede de aguas pluviais. No reuso, a primeira parte da chuva eh descartada, para tal eh colocada um caixa dagua para armazenar a de reuso, e em seguida eh misturada com a agua da caixa comum. Passeio Rede 2% 🔽 🔽 2% ◀ 2% Coleta por Gravidade 💦 💦 💦 💦 💦 💦 💦 💦 💦 ☁ ☁ ☁ ☁ ☁ ☁ ☁ ☁ ☁ ⚡ ⚡ CA CA Bombas REDE Cx. Retardo Coleta por Recalque No caso de reuso de agua, deve- se acrescentar um filtro antes de retornar a agua para a caixa superior 💦 💦 💦 💦 💦 💦 💦 💦 💦 Toda a agua eh coletada nos telhados pelas calhas, o dimensionamento dessas calhas eh dado por: Velocidade: V = R^2/3.I^1/2/η onde: V - velocidade [m/s] R - Area molhada / perímetro molhado [m] I - Altura disponível / comprimento da calha η - 0,012 para paredes lisas ou 0,013 para concreto Descarga: Q = Scalha . V onde: Q - Vazao [m^3/s] V - Velocidade [m/s] Scalha - Area molhada da calha [m^2] Intensidade da chuva: i = Q/A onde: i - Intensidade [m/s] Q - Vazao [m^3/s] Ex.: para uma área de 30x20 [m] projetar um esgotamento da chuva sabendo- se as dimensões da calha. Calcular os tubos de AP e a intensidade da chuva suportada pela calha. 30 m 20 m 0,2 m 0,04 m ▶◀ A total = 30.20 = 200 m^2 Temos os tubos de 75, 100 e 150 mm Por isso podemos escolher um tubo de 100 mm e dividir a área em 4 partes. A1 = A2 = A3 = A4 = 150 m^2 - R = (0,04.0,02)/(2.0,04.0,2)=0,029m - I = 0,04/10=0,004 (como queremos saber a carga total, utilzamos a calha toda, para o dimensionamento, utilizamos somente a metade para garantir a seguranca) - V = (0,029^2/3 . 0,004^1/2)/0,013 = 0,457 - Q = (0,04.0,2).0,457 = 0,0036 m^3/s -- Q = 0,0036 [m^3/s] . 3600 [s/h] 3,16 m^3/h A1 A2 A3 A4 AP1 AP2 AP3 AP4 Concreto - i = 13,16/150 -- i = 0,087 m/h -- i = 87 mm/h Essa calha resiste ao maximo uma chuva de 87 mm/h, para o Rio de Janeiro a calha esta reprovada, pois a intensidade na cidade eh de 150 mm/h. Nesse caso, deve-se fazer o caminho inverso para dimen 15/05/13 Instalações de Gás F F A A Regulador de pressão Rede de gás Medidor coletivo Medidor individual Ramificação secundaria Ramal externo Ramal interno Ramificação primaria Ramificação secundariaSistema coletivo Sistema individual Ex.: A1 160 1,5 8,0 B 2,0 1,5 A2 125 5,0 6,0C F4 0,8 5,0 4,0 F0 50 0,8 7,0 MI w = 5700 kcal/m3 (Gas de nafta) w = 10000 kcal/m3 (Gas natural) Material = ferro galvanizado Limite dos trechos Potências Computadas Adotadas Bitola Pto. Mais distante = 7+5+5+8+1,5 = L = 26,5 m A1-B A2-B B-C F4-C C-D FO-D M1-D D - todo equipamento com capacidade < 100 kcal/min não é computado no calculo do ponto mais distante. - para potência computada < 350 deve ser adotado o valor computado. Para potências maiores, consultar a tabela I.T.1.2 - para encontrar a bitola deve-se consultar a tabela referente ao tipo de instalação. Nesse caso temos: -- w = 5700 -- material Aço -- ramificação secundária -- logo utilizamos a tabela I.T.1.5 - A bitola em aço é dada em pol, se for em cobre é dada em mm. 160 125 160+125=285 170 170 285+170=455 50 455+50=505 160 125 285 170 430 50 469 1/2" 3/4" 3/4" 1" 3/4" 1 1/4" 1 1/4" Ex. A1 125 F4 180 0,8 1,3 4,0 2,6 0,5 FO 50 B 1,4 C 4,01,0 2,0 6,2 D 3,0 2,5 2,5 1,5 A2 140 2,7 3,5 2,3 1,5 0,6 MI 20 pavimentos iguais E G Limite dos trechos Potências Computadas Adotadas Bitola L = 0,6+1,5+2,3+3,5+2,7+6,2+2,0+4,0+1,0 = 24m F4-B FO-B B-C A1-C C-D A2-D D-E 180 50 180+50=230 125 230+125=355 140 355+140=495 180 50 230 125 357 140 460 - distâncias verticais não são computada no cálculo de L - como E-G é uma prumada, para a bitola devemos usar a tabela de prumada.IT1.3A - caso uma tubulacao menor venha depois de uma maior, considerar uma maior, caso E-G e G-MI E-G G-MI 495 495 460 460 Gás de Nafta Tubulação de cobre Ramificação secundária 35mm 22 15 22 22 28 22 28 35 Ex. Coluna 01 Coluna 02 MI1 MI2 Iguais em 30 pavimentos MC FO 50 F6 260 1,0 4,3 1,5 B 5,0A1 200 1,5 C 1,8 2,0 G 2,0 1,2 E 6,0 1,5 FO 50 F6 260 A2 200 5,5 1,0 2,4 0,5 2,2 H30 H29 H28 H01 3,0 2,9 0,7 Gás de Nafta Aço Coluna 01 Coluna 02 L=0,7+2,9+2,2+2+1,8+5+4,3+1=20 L=0,7+2,9+2,2+2+1,2+5,5+2,4+1,5=19 Limite dos trechos Limite dos trechos Potências Potências PC PA PC PA Bitola Bitola FG-B 260 260 1" A2-G 200 200 3/4" FO-B 50 50 1/2" F6-D 260 260 1" B-C 310 310 1" A1-C 200 200 1" C-G 510 465 1 1/4" D-E 460 430 1 1/4" FO-E 50 50 1/2" 510E-G 469 1 1/4" G-H30 1020 - Quando na prumada, o trecho recebe influencia das duas colunas. A tabela é a 1.4 - No trech de H30-H29 temos um trecho limítrofe, vale buscar quantos pavimentos estão dentro desse limite. Para 2" temos os limites 1417 a 2863, podemos descobrir qual o PC do PA 2863, pela tabela1.2 temos que PC=13000. Dividindo pela PC de cada pavimento temos 13000/1020 = 12 pavimentos. Como ja calculamos G-H30 e H30-H29, sobra, ainda 10 pavimentos, por isso o próximo trecho é G29-G19 810 1 1/4" H30-H29 2080 1347 1 1/2" H29-H19 122401020.12 2820 2" H19-H0 306001220.30 4330 2 1/2" H0-MC 30600 4330 2 1/2"
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