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JUR 1016 – Legislação Social – Irma Klautau – 23ª Renan Salvate Campos Provas: 09/10, 13/11 Princípios do direito do trabalho, fontes do direito do trabalho, âmbito da aplicação da CLT Introdução: O direito do trabalho é focado em relações de traba- lho. O direito do trabalho e o direito previdenciário são ramos diferentes do direito, porém prezam pelos tra- balhadores. Direito previdenciário é usado para analisar o traba- lhador contribuinte e independe do empregador, tem relação com o governo, já o direito do trabalho preza pela relação empregado X empregador e não está vinculado diretamente com o governo. Todo empregado é trabalhador, mas nem todo traba- lhador é empregado, servidores públicos, voluntários, eventuais e autônomos são exemplos de trabalhado- res não-empregados. Empregados estão sob as normas da CLT (Consolida- ção das leis trabalhistas 1943), já os outros trabalha- dores seguem as normas do código civil (2003). Relações de trabalho: Relações coletivas: Grupos de pessoas com interesses em comum se reúnem em sindicatos de sua profissão ou categoria e brigam juntos por melhoria na qualida- de de emprego e de vida. Ex.: Sindicato dos Bancários X Sindicatos dos Bancos Relações individuais: Pessoas se relacionando com pessoas, empregados e empregadores negociam para atingir interesses em comum. Ex.: Funcionário da empresa X Dono da empresa Fontes do direito do trabalho: O direito do trabalho tem normas contidas na consti- tuição federal (1988), mas a maioria das previsões normativas esta na CLT, também existem regulamen- tos de empresas que “criam” leis. A Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT) é a principal norma legislativa referente ao Direito do Trabalho e o Direito processual do Trabalho. Ela foi criada através do Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943 e sancionada pelo então presidente Getúlio Vargas, unificando toda legislação trabalhista existente no Brasil. Seu objetivo principal é a regulamentação das relações individuais e coletivas de trabalho, nela pre- vistas. O direito do trabalho é Privado, as partes têm auto- nomia, poder de negociação, ao contrário do direito público. Princípios do Direito do Trabalho: Um dos princípios básicos do contrato é o da igualda- de de condições das partes, porém o Direito do Traba- lho não permite a existência desse princípio devido à implícita desigualdade das partes, empregado e em- pregador, aonde um tem o trabalho e o outro o capi- tal. Princípio da proteção ao trabalhador, dele vem todo o direito do trabalho, é fundamental na desigualdade das partes e serve para fortalecer o empregado, que é quem presta o trabalho, para ficar no mesmo patamar do empregador, quem paga pelo trabalho. Seguindo esse princípio, legisladores e juízes sempre trabalham para ajudar o trabalhador. Princípio na norma mais benéfica, o empregado tem direito aquela norma que mais trará benefícios para ele. Ex.: Na CLT e na Constituição federal a hora extra de 50%, porem existe uma acordo coletivo que estipula a hora extra de 65%, logo o empregado tem direito a maior porcentagem de normas em vigência. Princípio da condição de trabalho, o empregado tem direito a melhor condição de trabalho apresentado a ele, não havendo possibilidade de retorno a condições anteriores após uma melhora. Ex.: Um empregado trabalha 8 horas por dia, foi pro- movido e trabalha 6 horas, ele não pode ser destituí- do de seu cargo atual para voltar ao anterior, a não ser que tenha cargo de confiança ou a volta seja por vontade do empregado. Princípio da irredutibilidade salarial, esse princípio impede que um empregado tenha seu salário reduzi- do após o recebimento de um aumento salarial. Ex.: Um empregado ganha R$ 3.000,00, seu emprega- dor aumenta para R$ 3.500,00, o mesmo não tem direito de diminuir o salário do empregado para o valor anterior. Princípio in dubio pro misero¸ juízes têm a obrigação de escolher a favor do empregado em caso de dúvida. Acordos de trabalho: É possível criar direitos do trabalho por negociações pessoais, convenções coletivas e acordos coletivos, são chamados fatores autômatos. - Convenção coletiva: Sindicatos de uma determinada categoria se reúnem com outros sindicatos para me- lhores condições de trabalho ou salário, as normas estabelecidas são impostas a todas as empresas em- pregadoras da categoria. O resultado dessa conven- ção normalmente ajuda os empregados, as modifica- ções salariais não podem ser menores do mínimo previsto pela CLT e Constituição Federal. Ex.: O sindicato dos bancários do estado do Rio de Janeiro se reúne com o sindicato dos bancos do Rio de janeiro, e após uma convenção coletiva fica estipulado um valor de 60% para horas extras e R$500,00 de gratificação. Como é uma convenção coletiva todos os bancos do estado devem se adequar as novas normas. - Acordo Coletivo: Sindicatos de uma categoria reú- nem-se com empresas específicas para melhorarem a qualidade de trabalho e os salários, as normas estabe- lecidas são impostas a todas as empresas que partici- param do Acordo. Assim como na Convenção Coletiva o resultado ajuda os empregados e as modificações não podem passar do mínimo previsto na CLT e na Constituição. Ex.: Sindicato dos bancários se reúne com os bancos HSBC e Itaú, fica normatizado que o adicional por hora extra será de 70% e R$ 600,00 de gratificação. Ambos os bancos são obrigados a seguir essa norma, e so- mente os sindicalistas empregados desse banco rece- berão a melhoria. � Ambos os casos devem seguir o mínimo esti- pulado pela CLT e Constituição Federal, e de- vem seguir o princípio da norma mais benéfi- ca. � Acordos e convenções têm tempo de vigência, antes do fim esses acordos são renegociados, quando isso não acontece os funcionários en- tram em greve e a justiça do trabalho interfe- re e dá uma sentença normativa criando con- dições de trabalho adequadas. Todas as em- presas envolvidas são obrigadas a seguir essa norma. � O ministério público pode entrar com a anula- ção da convenção e acordos caso fique com- provado que o empregado foi prejudicado. Tipos de trabalhador Empregado Conceituado no Art. 3º da CLT Empregado é sempre pessoa física, nunca jurídica. Pessoa física é a pessoa em si, ela existe de fato, tem direitos após o nascimento desde que tenha certidão de nascimento mas precisa de um representante legal até completar a maioridade. Pessoa jurídica tem direitos a partir de sua criação, seu contrato social é sua “certidão de nascimento”, nela são descritos o nome da empresa, o nome dos sócios, as cotas de cada sócio, o objeto da empresa, o nome do responsável legal, tempo de duração e o tipo de sociedade. O contrato social deve ser registrado para que a soci- edade de fato passe a ser sociedade de direito, ou seja, possa responder legalmente pelos atos da em- presa, exceto em casos de fraude. � Princípio da primazia pela realidade: Os fatos se sobrepõem ao contrato. � Desconsideração da personalidade jurídica: Caso exista abuso de direito e fraude por par- te da empresa os sócios serão os responsáveis pelas penalidades legais, desconsiderando as- sim a pessoa jurídica Condições para vínculo empregatício: • A Pessoalidade diz que o empregado não po- de ser substituído durante o contrato, exceto em consenso com o empregador. • A Habitualidade ou não-eventualidade é a exigência do cumprimento de uma freqüência qualquer estipulada em contrato e ser de car- goimportante (essencial para o objeto da empresa). • A Onerosidade do empregador é o salário pa- go, já a do empregado é à força de trabalho fí- sica ou intelectual. Voluntários não têm one- rosidade nem habitualidade. • A Subordinação Jurídica é o fator determinan- te para a empregabilidade pois não aparece em nenhuma outra relação de trabalho. A de- pendência jurídica é o estado de sujeição do empregado a cumprimento de ordens e fisca- lização do seu serviço por parte do emprega- dor, o empregador manda e o empregado obedece. � Só existe o vínculo de emprego caso todas as exigências sejam cumpridas. Autônomo Não conceituado na CLT O autônomo trabalha por conta própria, é um presta- dor de serviços, não é a pessoa o contratado, mas sim o trabalho que ela presta, assume os riscos de sua atividade e não existe subordinação. Ex.: Médicos são autônomos, o contratante, o cliente, contrata os serviços e não o profissional. Eventual Não conceituado na CLT Eventuais são contratados por eventos, não se enqua- drando no objeto de uma empresa, é descontínuo, deixa o local após o fim do seu serviço, e não tem exclusividade. Ex.: O profissional que conserta os aparelhos de ar condicionado de uma empresa qualquer. Avulso Tem legislação própria São intermediados por sindicatos, fazem serviços de curta duração e tem remuneração em rateio. Rece- bem todos os direitos do empregado comum porém proporcional ao curto tempo trabalhado. Ex.: Descarregadores do porto são associados a uma cooperativa e trabalham quando têm navios no porto Estagiários Lei nº11.788 de 25 de setembro de 2008 Seu trabalho tem que ser aprovado pela instituição de ensino, tem que ser compatível com o curso que ele estuda, tem carga horária reduzida para facilitar os estudos. Estágios obrigatórios não tem a exigência de ser re- munerados. Tempo limite de prestação de serviços é de 2 anos, com remuneração de férias. Empregados Especiais - Empregado doméstico: Lei: 5.859/72 • Salário Mínimo o Federal: R$465,00 o Estadual: R$ 600,00 • Aviso prévio de 30 dias • Férias de 30 dias com acréscimo de 1/3 do sa- lário. • 13º salário • Seguro obrigatório Previdência social • Repouso semanal remunerado • Licença gestante de 120 dias • Licença paternidade de 5 dias • Estabilidade por gravidez • FGTS e seguro desemprego (facultativo) • Vale Transporte • Proibido para menores de 18 anos. - Empregado Rural: Lei: 5.889/73 • Para se classificar um trabalhador rural é ne- cessário verificar o tipo de trabalho que ele realiza, e não a localização nem ambiente de trabalho. • O trabalho é rural se a matérias prima não so- fre mais de 2 beneficiamentos e não é desca- racterizada como matéria prima. • Tem maior horário de intervalo para almoço e menor horário noturno. - Terceirização: • Ato em que outra pessoa faz o serviço que poderia ser feito por si. Empresa A � Contrato Civil � Empresa B Serviço Trabalhador CTPS • O vínculo é tomado com a empresa terceiri- zada e não com a empresa que recebe o ser- viço. • Só é permitida a terceirização de atividade- meio, nunca atividades fim. • Não pode existir a periodicidade e nem su- bordinação do empregado para a empresa que toma os serviços. • Pode existir a expansão da terceirização, as empresas participantes do contrato são res- ponsáveis pelos direitos do empregado. • Torna-se ilícita quando o serviço é atividade fim ou quando existir vínculo de emprego en- tre o trabalhador e a empresa que toma os serviços. - Cooperativa: • Não existe vínculo de emprego da cooperativa com seus coperativados. • É uma associação de autônomos para seus fins em comum. Empregador Empresa individual ou coletiva que assume os riscos da atividade econômica, admite, assalaria e dirige a prestação pessoal do serviço. • Diferenciação empresa e estabelecimento: o Empresa é uma atividade econômica, pessoa física ou jurídica, com ou sem fins lucrativos. o Estabelecimento é a materialização da empresa. • Grupo econômico / Grupo de Empresas: Sempre que uma ou mais empresas, tendo, embora, cada uma delas, personalidade jurídica própria, esti- ver sob a direção, controle ou administração de outra, constituindo grupo industrial, comercial ou outra a atividade econômica, serão, para os efeitos da relação de emprego, solidariamente responsáveis a empresa principal e cada uma das subordinadas. � O grupo é responsável pelo crédito trabalhista de todos os empregados. � O contrato social deve conter o nome de todas as empresas do grupo. - Grupo como empregador único: Todo o grupo é responsável pelo empregado, com um contrato é único, mesmo em empresas diferentes, todas são responsáveis pelos direitos do trabalhador. - Grupo com empregador não-único: Com contratos de trabalho separados para cada em- presa que o trabalhador trabalhou, o prazo de prescri- ção deve ser observado, e somente as empresas que estão no prazo são responsabilizadas pelos direitos legais do trabalhador. O prazo de prescrição é de 2 anos após o fim do contrato. • Sucessão de Titulares de Empresas ou suces- são de Empresas. A mudança de propriedade ou na estrutura jurídica da empresa não afeta os contratos nem os direitos dos respectivos empregados caso a empresa não mude de atividade-fim. Contrato de Trabalho É o vínculo jurídico de direito privado pelo qual uma pessoa física (empregado) se obriga à prestação pes- soal de serviços subordinada, de forma habitual, colo- cando sua força de trabalho à disposição de outra pessoa (física ou jurídica), que assume os riscos de um empreendimento econômico (empregador), ou que é a este equiparado, que se obriga a uma contrapresta- ção (salário). Tem como característica: • Contrato de direito privado (negociável) • Obrigações contrárias e equivalentes • Consensual • Intuito pesonae - pessoalidade • Trato sucessivo – contrato se refaz ao longo do tempo • Onerosidade Classificação: • Ajuste tácito: Quando as condições de trabalho são adquiri- das ao longo do tempo com salário e trabalho, mas sem uma “combinação” entre as partes. • Contrato informal: Não necessita de um documento escrito para comprovar o contrato. • Contrato dom prazo indeterminado: Um contrato escrito com data de início e sem data de termino, quando o empregado é de- mitido se justa causa tem direito a: o Aviso prévio o FGTS + 40% o Seguro desemprego o 13º proporcionais e vencidos o Férias proporcionais e vencidas • Contrato com prazo indeterminado: Um contrato escrito com data de início e data de final. É uma exceção por ser prejudicial ao empregado. Considera-se como prazo determinado o con- trato de trabalho cuja vigência depende de termo prefixado ou da execução de serviços especificados ou ainda da realização de outro acontecimento suscetível de previsão aproxi- mada. Só é válido se: o O serviço seja justificado pela nature- za ou transitoriedade. o De atividade empresarial de caráter transitório. o De contrato de experiência. o Por disposição legal (técnico estran- geiro, aprendizagem, atleta) Tem como características: o Prazo máximo de 2 anos, exceto de experiência com 90 dias. o Renovação por no máximo o mesmo prazo e somente uma vez. o Intervalos de 6 meses entre dois con- tratos a prazo. o Quando o contrato é rescindido antes do término é cobrada multa do em- pregado ou do empregador.o Pode existir cláusula assecuratória de direito recíproco de rescisão. Validade do contrato: Como o contrato é informal, a validade é dada pela capacidade das partes, somente maiores de 16 anos e capacitados mentais podem ter um contrato de traba- lho. Menores de 16 anos e maiores de 14 podem ser Me- nores Aprendizes. Torna-se ilícito quando menor da idade referida, não capacitado mentalmente ou a atividade que se realiza não é lícita. Jornada de trabalho � Jornada legal máxima de 8 horas diárias, 44 semanais e 220 mensais. � Jornada diferenciada prevista por lei ou ins- trumentos normativos. É possível uma jornada menor em casos especiais de acordo entre as partes, profissionais com regulamen- tação própria ou convenção coletiva. Horas extras são pagas separadamente da remunera- ção mensal. O valor é da hora trabalhada acrescida de no mínimo + 50% cabível de aumento por acordo co- letivo. Quando à hora extra é habitual (+ de 3 dias por sema- na) o descanso semanal é acrescido, o FGTS é calcula- do junto com horas extras se for mais da metade do mês, o 13º é acrescido se for habitual durante o ano. O tempo máximo de horas extras é de 2h por dia. � Horas extras (Súmula 291 do TST) o Adicional de periculosidade (Trabalho com eletricidade e explosivos) + 30% o Adicional de insalubridade (Trabalho com diferença de pressão e tóxicos) 40% no máximo. Sistema de compensação de horas: Distribuição de horas de uma jornada por outras jor- nadas diárias. É possível distribuir as horas de um dia em outros para não se trabalhar ou trabalhar menos no determinado dia. • Banco de horas: Com a validade de 1 ano o banco é criado para organizar as horas dos empregados. Se trabalhar mais que o previsto no ano, o empregador deve pagar, se traba- lhar menos que o previsto nada acontece. • Cargos de confiança e de atividades externas não tem horário de jornada, mas os de confi- ança tem +40% no salário e gratificações. • Turnos ininterruptos de revezamento: Tempo entre jornadas de 11 horas além das 24 horas semanais. Tempo intra jornadas de 1 a 2 ho- ras de almoço. Repouso semanal obrigatório Tem direito a ele o empregado que for assíduo e pon- tual durante os dias trabalhados. Deve ser dado pre- ferencialmente aos Domingos e deve ser remunerado em dobro quando trabalhado. Remuneração Art. 457 – Compreende-se na remuneração do em- pregado, além do salário devido e pago diretamente pelo empregador as gorjetas. A remuneração é o salário direto, o contrato durante o tempo de prestação de serviços, mais o salário indi- reto, extras fora do contrato como gratificações, co- missões, abonos, gorjetas. - Paga direta: Salário � Irredutível - Paga indireta: Remuneração recebida por terceiros, pode ser suprimida. Comissão: pode ser salarial se estiver no contrato ou ser paga indireta se pago pelo cliente. Elementos integrantes do salário • Importância fixa e estipulada • Comissões e porcentagens • Gratificações ajustadas • Diárias para viagens se superiores a 50% • Abonos pagos pelo empregador • Salário-Utilidade* Salário-Utilidade ou in natura Prestação in natura é concedida pelo empregador, de forma onerosa, habitual, como contraprestação pelo trabalho realizado. Benefícios materiais e serviços que o empregado re- cebe para uso pessoal e familiar dado pelo emprega- dor tem características salarial quando: • Tem utilidade • Onerosidade do empregador • Habitualidade • Dado por reconhecimento pelo trabalho e não para uso no trabalho: Pelo trabalho ≠ Para o trabalho. Não tem característica salarial: • Vestuário e Equipamentos para o trabalho. • Educação, cursos para o trabalho. • Transporte e locomoção • Assistência médica • Seguro de vida Princípio da igualdade salarial Trabalho de igual valor � Remuneração de igual valor • Executado com mesma perfeição técnica • Mesma produtividade • Mesmo empregador • Mesma localidade • Entre empregados da mesma função • Diferença entre paradigma e empregado não passe de 2 anos. Fatos impeditivos: • Adoção de plano de carreira • Empregado readaptado Regras para pagamento de salário • Pagamento em até 30 dias • Até o 5º dia útil • Desconto por culpas, dolo, legais e convenci- onais. • Pagamento em moeda corrente • Contra-recibo o Exceto salário complessivo* Rompimento de contrato Empregados com estabilidade só podem ser demiti- dos por justa causa. Empregados com estabilidade: • Diretor sindical: Estável desde sua candidatu- ra até 1 ano após o fim de seu mandato. • Gestantes: Estável desde a concepção até 5 meses após o parto. Com conhecimento ou não das partes. • CIPA (Comissão interna de prevenção de aci- dentes): O vice-presidente da CIPA, eleito pe- los empregados tem desde sua candidatura ao cargo até 1 ano após o fim do mandato. • Acidente de trabalho: Empregado que sofre acidente dentro ou fora do ambiente do tra- balho ou contrai doença laboral tem estabili- dade desde a data de entrada do benefício no INSS até 1 ano após o fim do mesmo. Justa causa: • Roubo • Assédio sexual • Vício em drogas • Vendas no espaço de trabalho • Desídia (Preguiça) • Negociação habitual (Trabalhar para o concor- rente) • Prática excessiva de jogos de azar. Direitos do empregador Pode mandar embora por justa causa ou por vontade própria desde que pague a indenização e o emprega- do não tenha estabilidade. FGTS e Estabilidade Decenal O FGTS, o empregado deve depositar 8% da remune- ração do empregado na caixa econômica ao longo do contrato do empregado. Ao ser demitido, não por justa causa, pode o empregado sacar o FGTS +40% do valor como indenização. A estabilidade decenal, o empregado com mais de 10 anos de contrato tem estabilidade até sua aposenta- doria, não recebendo indenização ao se aposentar. �Atualmente o FGTS é o mais presente 16/01/06 •Periodo aquisitivo •Trabalhou nas férias 16/01/07 •Periodo de uso •Trabalhou nas férias 16/01/08 •Periodo de uso •Tirou férias 16/01/09 •Periodo de uso •Não tirou (tempo) 13/11/09 •Aviso prévio 13/12/09 •Demissão Modalidade de rompimento Por iniciativa do empregador: � Sem justa causa: o Empregado tem direito a aviso prévio de 30 dias (pode ser trabalhado ou não), saldo de salário (tem direito aos dias do mês trabalhados), férias pro- porcionais, 13º proporcionais, FGTS +40% e seguro desemprego. o Férias: O empregado recebe o salário + 1/3 antes de entrar de férias. O pe- ríodo aquisitivo é de 1 ano, o empre- gador tem que dar férias no próximo ano de contrato (2º ano), caso não dê, tem que indenizar com férias em do- bro. O primeiro ano que escolhe é o empregador, os outros é o emprega- do. Férias = Quantidade X Correção+ Extra 2 2 1 1 + 1/3 11/12 1 o 13º: O marco de contagem é em ja- neiro, ele deve ser recebido calculado em cima da maior remuneração quando o salário é fixo ou na média em caso de variável, deve ser pago 50% entre julho e novembro e o res- tante em dezembro. o Seguro desemprego: Pago pelo go- verno conta o salário recebido em 5 parcelas. � Com Justa causa: o Empregado tem direito a saldo de sa- lário, 13º vencido, férias + 1/3 venci- das, FGTS depois de 3 anos. Por iniciativa do empregado: � Justa causa do empregador: o O empregado rescinde o contrato in- diretamente e recebe todos osdirei- tos da demissão sem justa causa. � Exigência de trabalho fora do contrato � Trabalho ilegível ou ilegal � Assédio moral e sexual � Agressão física tentada ou consumada � Pedindo demissão: o Empregado tem direito a aviso prévio, a saldo de salário, 13º vencido, férias + 1/3 vencidas, FGTS depois de 3 anos. � Aposentadoria: o Relação de trabalho não extingue pela aposentadoria, o pagamento é feito pelo governo.
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