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A PESQUISA SOCIOLÍNGUISTICA

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A PESQUISA SOCIOLÍNGUISTICA. 
A sociolinguística surgiu nos Estados Unidos, na década de 1960, por Willian Briglt, Bell Hymes e Willian Labov, em seu ambito geral tem por objetivo investigar a relação entre língua e sociedade. Para Tarallo (2006) essa relação entre língua e sociedade pode parecer obvia quando se fala em estudos linguísticos, mas para ele tal relação não é tão obvia assim. Segundo Tarallo (2006), a relação entre língua e sociedae foi defendida ardualmente pelos seguidores do modelo de concepção Estruturalista da linguagem das décadas de 20 e 30, entretando foi sutilmente abandonada pela Escola Gerativo- Transformacional. Tarallo (2006) ainda enfatiza que, segundo Chomsky (1965), o objeto de estudos linguísticos seria a copetência do falante ouvinte ideial, pertencente a uma comunidade linguísticamente homongêa e abstrata. Ou seja, nos estudos gerativistas não se incluiam fatores históricos e sociais. O que nos leva a crer não se levou em consideração a dinamicidade da língua, assim como o seu carater social e evolutivo. 
 Ao contrário da concepção gerativista, a língua como sistema heterogêneo se motifica a cada situação de comunicação, sendo assim houve a necessidade de se investigar as motivações que guiam os falantes nesse processo de formulação linguistica. Nesta pespectiva May (2015) afirma que mesmo os falantes apresentando formas diferentes de utilização da língua, ou seja, mesmo utilizando variantes diferentes, eles se entendem perfeitamente, para ela isso só é possível porque a língua é um sistema organizado, formado por regras categóricas e regras variaváveis. May ( 2015) ainda afirma que não se pode conceber a variação como uma propriedade que possa levar o sistema linguistico ao cãos, até mesmo porque heterogêneidade linguística não corresponde a ausência de regras. Por tanto, a relação entre línga e sociedade que a Sociolinguistica investiga dizem respeito às “formas empregadas da língua e a interação dessas formas com o restante línguistico, os papéis sociais que desempenhamos, nossa relação com o interlocutor, entre muito outros aspectos.” Ou seja, a sociolinguistica, segundo Tarallo (2006), investiga o ‘caos” linguístico de forma sistematizada, isto é, busca a sistematização das variantes linguísticas usadas por uma mesma comunidade de fala, por exemplo, o Português brasileiro utilizado no interior do Amapá, tendo por concepção a heterogêneidade linguística. De forma suscinta, o modelo de análise proposto por Labov, de acordo com Tarallo (2006), apresenta-se como reação a ausência do componente social no modelo Gerativo. Sobre a Sociolinguística, May (2015) diz o seguiente:
As regularidades que econtramos na variação são o principal foco de interesse de uma aréa específica de estudos, que busca desvendar o comportamento de fênomenos variáveis dentro da própria língua e fora dela, em seu contato com a sociedade. Essa área se chama sociolinguística. 
 Por tanto, nosso trabalho baseia-se na teoria da Sociolinguística Variacionista, isto significa que o modelo de análise que utilizaremos é o da “teoria da variação”. 
As regularidades que econtramos na variação são o principal foco de interesse de uma aréa específica de estudos, que busca desvendar o comportamento de fênomenos variáveis dentro da própria língua e fora dela, em seu contato com a sociedade. Essa área se chama sociolinguística.

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