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Exercício de reflexão DIREITO Empresarial

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Exercício de reflexão DIREITO Empresarial - Empresas
Quais são as classificações existentes para as sociedades?
Há vários tipos de classificação dependendo do critério adotado.
 
Conforme já fora analisado, as sociedades podem ser personificadas, quando há o surgimento da pessoa jurídica ou não personificadas, quando não há formação de um novo ser.
 
Cada tipo de sociedade pode adotar um critério diferenciado em relação à responsabilidade dos sócios. São três tipos básicos: sociedade de responsabilidade ilimitada, que significa a responsabilidade solidária entre a pessoa jurídica e a pessoa dos sócios, que podem vir a responder pelas dívidas sociais com o patrimônio pessoal; sociedade de responsabilidade limitada, que ocorre quando a responsabilidade se limita ao montante do capital social subscrito por cada sócio; e sociedade de responsabilidade mista, que ocorre quando, dentro de um mesmo tipo societário há duas formas de responsabilidade, ilimitada para um determinado tipo de sócio, e limitada para outro.
 
Vale lembrar que o art. 1024 do CC dispõe que independente do regime de responsabilidade adotado por determinado tipo societário, os bens particulares dos sócios somente serão atingidos quando os bens da sociedade forem insuficientes para satisfazer as obrigações assumidas.
 
Art. 1.024. Os bens particulares dos sócios não podem ser executados por dívidas da sociedade, senão depois de executados os bens sociais.
Outro aspecto que diferencia as sociedades é o instrumento de constituição, que dispõe das principais regras da sociedade. São duas modalidades: contrato social e estatuto social.
 
O contrato social para a constituição das sociedades é ato plurilateral, no qual as vontades dos sócios convergem para um mesmo objetivo. A partir do momento em que o contrato social é inscrito no órgão competente, há o surgimento da pessoa jurídica, que somente se extingue quando a sociedade é dissolvida.
 
Já o estatuto social, que representa o instrumento que disciplina as sociedades institucionais, disciplina as sociedades por ações, como a sociedade anônima e a sociedade em comandita por ações.
 
Distinção bastante relevante será aquela que diz respeito à forma pela qual se dará a alienação de quotas a terceiros. 
 
Ora, se a sociedade tem caráter pessoal, cuja importância maior reside na pessoa de cada sócio, a alienação das quotas dependerá do consentimento dos demais sócios e alteração no instrumento social. 
 
Já se a sociedade é de capital, ou seja, aquela em que a pessoa dos sócios não é importante para a constituição da sociedade, mas apenas o montante do capital social que foi integralizado por alguém, não haverá nenhuma restrição à alienação, desde que a pessoa que ingresse na sociedade cumpra com suas obrigações quanto à integralização do capital da sociedade. 
 
Há ainda uma possibilidade que mistura as hipóteses acima, que se baseiam no caráter pessoal e também no aspecto do capital, vez que ambos são requisitos importantes para a sociedade.
 
A atividade empresarial pode ser exercida por uma única pessoa?
A empresa pode ser exercida por uma única pessoa (empresário individual) ou sob a forma de sociedade, que é a reunião de sócios com o mesmo propósito.
 
Vale ressaltar que o empresário individual, por exercer sozinho a atividade empresarial, sofre certas restrições. Com relação ao nome empresarial, o empresário individual só pode usar firma ou razão individual, que é formado pelo nome do empresário individual, podendo o mesmo acrescentar somente a palavra que identifique a especialidade.
 
O empresário individual se inscreve no CNPJ, e arquiva seus atos constitutivos na Junta Comercial, mas não possui personalidade jurídica. A inscrição se dá apenas para este gozar de privilégios fiscais, tributários e demais benefícios conferidos aos empresários, o que não se confunde com a personalidade jurídica.
 
Em relação à responsabilidade do empresário individual, tem-se que a mesma é ilimitada, ou seja, o empresário pode vir a ter seus bens pessoais atingidos pelas obrigações da empresa, pois o patrimônio da empresa se confunde com o patrimônio pessoal do empresário.
As Juntas Comerciais estão subordinadas ao Estado ou à União Federal?
As Juntas Comerciais, embora façam parte da estrutura administrativa dos Estados, executam e administraram os registros que são regidos por normas e diretrizes de âmbito federal. Portanto, as Juntas Comerciais mantêm subordinação hierárquica híbrida. De um lado se submetem administrativamente ao governo da unidade federativa de sua jurisdição, de outro, no aspecto técnico e legal, se subordinam ao Departamento Nacional de Registro de Comércio, que é órgão federal.
 
Esta situação atípica se reflete no mundo jurídico e processual porque na hipótese de um empresário necessitar impetrar mandado de segurança contra a negativa do registro de uma alteração contratual, por exemplo, deverá fazê-lo perante a Justiça Federal, vez que embora a Junta tenha uma estrutura administrativa estadual, os serviços de registro de comércio têm natureza e subordinação federal. 
	Direito Empresarial
	      Empresários e sociedades empresárias
As Juntas Comerciais estão subordinadas ao Estado ou à União Federal? 
As Juntas Comerciais, embora façam parte da estrutura administrativa dos Estados, executam e administraram os registros que são regidos por normas e diretrizes de âmbito federal. Portanto, as Juntas Comerciais mantêm subordinação hierárquica híbrida. De um lado se submetem administrativamente ao governo da unidade federativa de sua jurisdição, de outro, no aspecto técnico e legal, se subordinam ao Departamento Nacional de Registro de Comércio, que é órgão federal.
 
Esta situação atípica se reflete no mundo jurídico e processual porque na hipótese de um empresário necessitar impetrar mandado de segurança contra a negativa do registro de uma alteração contratual, por exemplo, deverá fazê-lo perante a Justiça Federal, vez que embora a Junta tenha uma estrutura administrativa estadual, os serviços de registro de comércio têm natureza e subordinação federal. 
As pequenas e microempresas gozam de privilégios especiais? 
 
O legislador cuidou de estabelecer benefícios para as microempresas e empresas de pequeno porte no campo da participação em licitações e acesso aos mercados.
 
Lei Complementar 123/06 – art. 42.  Nas licitações públicas, a comprovação de regularidade fiscal das microempresas e empresas de pequeno porte somente será exigida para efeito de assinatura do contrato.
 
Não se pode deixar de observar que a lei concedeu também a estas empresas o privilégio de preferência nas licitações em caso de empate. 
 
Mas, o mais importante é que a regra de desempate criou uma nova situação em que o empate pode ser ficto. Ou seja, a definição de empate não é exatamente o preço e condições iguais. No caso, mesmo havendo uma pequena diferença na licitação, por ficção da lei, poderá ser considerado o empate e a preferência será das microempresas ou empresas de pequeno porte. 
 
Art. 44.  Nas licitações será assegurada, como critério de desempate, preferência de contratação para as microempresas e empresas de pequeno porte.
 
§ 1o  Entende-se por empate aquelas situações em que as propostas apresentadas pelas microempresas e empresas de pequeno porte sejam iguais ou até 10% (dez por cento) superiores à proposta mais bem classificada.
 
Portanto, a simplificação do tratamento destinado às microempresas e empresas de pequeno porte evidencia o interesse público de criar condições legais para tirar da informalidade os milhares de pequenos agentes econômicos que têm dificuldade de regularizar o seu negócio.
 
Enfim são inúmeros os benefícios concedidos aos pequenos empresários, às microempresas e às empresas de pequeno porte, que começam pelas facilidades do registro de abertura e fechamento dos seus estabelecimentos e vão até aos estímulos para concessão de crédito e apoio ao associativismo. 
 
As sociedadesanônimas podem operar sob firma?
Não. Por ficção legal as sociedades anônimas deverão operar sob a denominação designativa do seu objeto social acrescida da expressão “sociedade anônima” ou “companhia”. Em ambos os casos as expressões poderão ser usadas por inteiro ou nas formas abreviadas. 
 
Exemplo: José Silva Instrumentos Cirúrgicos S A, ou Companhia José Silva – Instrumentos Cirúrgicos. 
 
O Código Civil regulou todas estas situações:
 
Art. 1.160. A sociedade anônima opera sob denominação designativa do objeto social, integrada pelas expressões "sociedade anônima" ou "companhia", por extenso ou abreviadamente.
 
Parágrafo único. Pode constar da denominação o nome do fundador, acionista, ou pessoa que haja concorrido para o bom êxito da formação da empresa.
 
As sociedades limitadas podem ser regidas pela lei das sociedades anônimas?
As sociedades limitadas, anteriormente chamadas sociedades por quotas de responsabilidade limitada, são regidas pelos artigos 1.053 a 1.087 do Código Civil e, supletivamente, pelos artigos 997 a 1.038, também do Código Civil, que regula as sociedades simples. 
 
Entretanto, há ainda uma possibilidade, efetivamente pouco usada, de que os sócios nas sociedades limitadas façam inserir uma cláusula no contrato social adotando a regência supletiva da sociedade limitada pelas normas da sociedade anônima, lei 6.404/76.
 
Isso significa que os sócios, usando da sua liberdade de contratar, podem estabelecer regras supletivas que confiram à sociedade limitada um perfil mais capitalista, valorizando o investimento de capital, ou ainda um perfil mais contratual, que mantenha uma ampla flexibilidade de decisões pelos sócios.
 
Naturalmente que esta opção deverá ser supletiva, destinada apenas a preencher espaços que a lei não vede e sequer imponha outra conduta, contudo, é realmente uma forma de dar efetividade ao princípio da liberdade contratual como característica maior das sociedades limitadas. 
 
Como pode ser definido o empresário ou a empresa? 
 
O Código Civil de 2002 não definiu explicitamente o que seja empresa, contudo, em seu artigo 966, dispôs com objetividade o conceito de empresário, logo, estabeleceu por extensão a definição de empresa:
 
Art. 966 – Considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou serviços.
 
Os doutrinadores também enxergam a expressão empresa com este mesmo conceito.
Luiz Tzirulnik é objetivo: 
 
“... empresa é sinônimo absoluto de atividade econômica organizada para a produção de bens e serviços, nada tendo a ver com estabelecimento empresarial, a despeito de muitas vezes poder haver confusão de ordem semântica.” 
 
Em qual órgão deve ser registrada a sociedade de advogados?
 
A sociedade de advogados, por ficção do Estatuto da advocacia e da Ordem dos Advogados do Brasil, Lei 8.906/94, é uma sociedade civil de prestação de serviço de advocacia. Portanto, uma sociedade simples. 
 
Todavia, ainda por ficção da mesma norma, os contratos da sociedade são registrados na OAB e todos os sócios respondem de forma solidária e ilimitada pelas obrigações sociais.
Em qual órgão oficial a sociedade empresária deve se registrar?
 
O empresário e a sociedade empresária devem ser registrados perante às Juntas Comerciais, conforme dispõe o artigo 1.150 do Código Civil.
Art. 1.150. O empresário e a sociedade empresária vinculam-se ao Registro Público de Empresas Mercantis a cargo das Juntas Comerciais, e a sociedade simples ao Registro Civil das Pessoas Jurídicas, o qual deverá obedecer às normas fixadas para aquele registro, se a sociedade simples adotar um dos tipos de sociedade empresária.
Em qual órgão oficial a sociedade simples deve se registrar?
  
A sociedade simples deve ser registrada perante o Cartório do Registro Civil das Pessoas Jurídicas, conforme dispõe o artigo 1.150 do Código Civil.
Art. 1.150. O empresário e a sociedade empresária vinculam-se ao Registro Público de Empresas Mercantis a cargo das Juntas Comerciais, e a sociedade simples ao Registro Civil das Pessoas Jurídicas, o qual deverá obedecer às normas fixadas para aquele registro, se a sociedade simples adotar um dos tipos de sociedade empresária.
Em qual órgão oficial o empresário se registra para exercer sua atividade?
 
O empresário e a sociedade empresária devem ser registrados perante às Juntas Comerciais, conforme dispõe o artigo 1.150 do Código Civil.
Art. 1.150. O empresário e a sociedade empresária vinculam-se ao Registro Público de Empresas Mercantis a cargo das Juntas Comerciais, e a sociedade simples ao Registro Civil das Pessoas Jurídicas, o qual deverá obedecer às normas fixadas para aquele registro, se a sociedade simples adotar um dos tipos de sociedade empresária.
Existem vedações legais ao exercício de empresa?
 
O Código Civil, repetindo a redação do Código Comercial de 1850, cuidou de estabelecer restrições ao exercício de empresa.
 
 
Código Civil – art. 972. Podem exercer a atividade de empresário os que estiverem em pleno gozo da capacidade civil e não forem legalmente impedidos. 
 
 
Até este ponto não há qualquer novidade porque a disposição é natural, entretanto, mais adiante, as vedações avançam, inclusive para valorizar as relações de consumo.
 
 
Código Civil – art. 1.011, § 1º. Não podem ser administradores, além das pessoas impedidas por lei especial, os condenados a pena que vede, ainda que temporariamente, o acesso a cargos públicos; ou por crime falimentar, de prevaricação, peita ou suborno, concussão, peculato; ou contra a economia popular, contra o sistema financeiro nacional, contra as normas de defesa da concorrência, contra as relações de consumo, a fé pública ou a propriedade, enquanto durarem os efeitos da condenação.
 
 
As vedações estão esparsas pelo Código Civil e também por outras normas de direito público com o objetivo de proteger a coletividade e a fazenda pública. 
 
Destarte, é bom anotar que não podem ser empresários: Os militares da ativa das Forças Armadas e das Polícias Militares; os funcionários públicos civis; os magistrados; os médicos, para o exercício simultâneo da medicina e farmácia, drogaria ou laboratório; os estrangeiros não-residentes no pais; os cônsules, salvo os não remunerados; os corretores; os leiloeiros; os falidos, enquanto não reabilitados, etc.
 
É importante destacar, entretanto, que estas vedações são dirigidas aos empresários individuais e não se aplicam aos sócios ou à sociedade.
 
O Código Civil regula todo o direito empresarial? 
Não. O Código Civil regula somente o núcleo do direito empresarial já que outras normas da mesma forma importantes e especialíssimas, também o alimentam.
O empresário que não se registra está sujeito às normas empresariais?
O empresário, independente de estar ou não registrado perante a Junta Comercial, estará sujeito às normas empresariais. 
 
A lei determina que antes do início das atividades o empresário e a sociedade empresária devem se inscrever perante a Junta Comercial. 
 
Contudo, o fato do empresário por qualquer motivo deixar de se atender esta disposição legal, não quer dizer que ele estaria dispensado de cumprir o regime jurídico empresarial, aliás, é necessário observar que a inscrição perante a Junta Comercial é um requisito delineador da regularidade formal, mas não da sua caracterização.
 
Ou seja, independentemente da inscrição perante a Junta Comercial, o empresário, de qualquer forma, ao exercer atividade empresaria, estará sujeito a todos os ônus, compromissos e responsabilidades próprios do regime empresarial. 
O que é estabelecimento comercial no direito empresarial?
 
Estabelecimento comercial não quer dizer apenas o local, sede e instalações onde é exercida a atividade empresarial, é bem mais que isso. 
 
A lei dispõe da seguinte forma:
 
Código Civil – art. 1.142. Considera-se estabelecimento todo complexo de bens organizado, para exercício da empresa,por empresário, ou por sociedade empresária.
 
Os doutrinadores interpretam a norma e decantam a expressão estabelecimento empresarial sob o entendimento de que compreendem os bens móveis e imóveis; estoque; equipamentos; máquinas; marcas; patentes; direitos; pontos de vendas; arquivo de clientes e centenas de outros itens, impossíveis de serem inteiramente relacionados, mas que sejam utilizados para o exercício de empresa pelo empresário ou pela sociedade empresária. 
 
Considerando a eventualidade de que o patrimônio pessoal do empresário, pessoa física, eventualmente possa ser confundido com a da empresa, importa salientar que compõe o estabelecimento empresarial somente os bens e direitos que são usados no exercício da atividade empresarial, não incluindo os bens particulares do empresário ou sócio.
O que é firma?
 
A firma é uma espécie de nome empresarial, contudo, será sempre formada pelo nome civil do empresário quando se tratar de firma individual, ou de um ou mais sócios quando se tratar de firma social.
 
A firma, mesmo quando individual, poderá acrescer o ramo de atividade. Por exemplo: José Antonio Braga Bombeiro Hidráulico, ou José dos Anzóis Secos e Molhados, etc.
 
Pode ser observado que neste caso a firma é privativa do empresário individual e das sociedades de pessoas, e a denominação é privativa de sociedades de capital. 
 
A norma faculta o uso da firma pela sociedade limitada, contudo, há uma diferença substancial na utilização da firma e da denominação. Quando se assina pela firma nos atos empresariais o empresário não assinará o seu próprio nome e sim o nome empresarial, inclusive com a atividade. Por exemplo: José dos Anzóis Secos e Molhados. Já na assinatura mediante a denominação o empresário assinará o próprio nome sobre a denominação. 
 
Art. 1.158. Pode a sociedade limitada adotar firma ou denominação, integradas pela palavra final "limitada" ou a sua abreviatura.
 
§ 1o A firma será composta com o nome de um ou mais sócios, desde que pessoas físicas, de modo indicativo da relação social.
 
§ 2o A denominação deve designar o objeto da sociedade, sendo permitido nela figurar o nome de um ou mais sócios.
 
§ 3o A omissão da palavra "limitada" determina a responsabilidade solidária e ilimitada dos administradores que assim empregarem a firma ou a denominação da sociedade.
O que é microempreendedor?
Nos últimos dias do ano de 2008 foi sancionada a Lei Complementar nº. 128, que instituiu a figura do MEI – Microempreendedor Individual.
 
A nova lei alterou várias disposições da Lei Complementar nº. 123, chamada de Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas e deu ênfase ao estímulo do pequeno empreendedor.
 
A regulamentação da lei deverá trazer maior definição do seu alcance e eficácia, contudo, na mesma linha da Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas, o objetivo da norma é tornar real a possibilidade do pequeno empreendedor sair da clandestinidade.
 
O que é nome empresarial?
 
Conforme dispõe o artigo 1º. da Instrução Normativa do Departamento Nacional de Registro de Comércio nº. 104/07, o nome empresarial é aquele sob o qual o empresário e a sociedade empresária exercem sua atividade e se obrigam nos atos a elas pertinentes.
 
O nome empresarial tem duas funções de relevância no desenvolvimento da atividade empresarial. Em primeiro lugar identifica o empreendimento e a sua atividade, em segundo, é um instrumento de agregação da fama e da reputação do empresário ou da sociedade empresária.
 
 
O que é pequeno empresário?
 
Com o objetivo de dirimir eventuais dúvidas com relação ao pequeno empresário, figura prevista no artigo 970 do Código Civil, subespécie de microempresa que goza também de outros benefícios, a Lei Complementar houve por bem de defini-lo:
 
Lei Complementar 123/06 - art. 68.  Considera-se pequeno empresário, para efeito de aplicação do disposto nos arts. 970 e 1.179 da Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002, o empresário individual caracterizado como microempresa na forma desta Lei Complementar que aufira receita bruta anual de até R$ 36.000,00 (trinta e seis mil reais).
 
O pequeno empresário, portanto, sempre será o empresário individual, caracterizado como microempresário, e com receita ínfima.
O que é uma sociedade anônima?
A sociedade anônima é um modelo de sociedade capitalista por excelência. É regida pela Lei 6.404/76, abriga a maioria dos empreendimentos de grande porte e tem sido uma excepcional alavanca no desenvolvimento brasileiro.
 
As sociedades anônimas podem ser classificadas em sociedades de capital fechado e sociedades de capital aberto.
 
São de capital fechado quando pertencerem a um grupo reservado de sócios e, por isso, conservarem uma pequena liberdade contratual. Isso quer dizer que estas sociedades funcionam com uma dose menor de interferência estatal. 
 
São de capital aberto as sociedades anônimas detentoras de autorização especial para negociar seus valores mobiliários no mercado de capitais. Nesta hipótese estão sujeitas a uma incidência mais acentuada das normas de interesse público.
 
Diferente da sociedade limitada, a sociedade anônima sofre forte influência legal e a figura pessoal dos sócios pouco representa. Entretanto, esta limitação de autonomia administrativa e o regramento acentuado são motivos de estímulo para os acionistas que, em se tratando de sociedades de capital aberto, podem movimentar com maior segurança a compra e venda de seus valores mobiliários.
 
O que quer dizer empresa?
  
Empresa quer dizer uma atividade econômica organizada destinada a produção ou à circulação de bens ou de serviços. A empresa não é sujeito de direito é apenas um sujeito abstrato. Entretanto, de forma imprópria, é comum o uso da expressão empresa como sinônimo de estabelecimento, ou de sociedade empresária.
O Código Civil de 2002 não definiu explicitamente o que seja empresa, contudo, em seu artigo 966, dispôs com objetividade o conceito de empresário, logo, estabeleceu por extensão a definição de empresa:
 
Art. 966 – Considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou serviços.
 
Os doutrinadores também enxergam a expressão empresa com este mesmo conceito.
Luiz Tzirulnik é objetivo: 
 
“... empresa é sinônimo absoluto de atividade econômica organizada para a produção de bens e serviços, nada tendo a ver com estabelecimento empresarial, a despeito de muitas vezes poder haver confusão de ordem semântica.” 
Os profissionais liberais são empresários?
O mesmo artigo do Código Civil de 2002 que define o empresário, no seu parágrafo único, exclui do regime jurídico empresarial os profissionais intelectuais, como os advogados, médicos, engenheiros, entre outros:
 
Código Civil 
Art. 966. Considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços.
Parágrafo único. –  Não se considera empresário quem exerce profissão intelectual, de natureza científica, literária ou artística, ainda com o concurso de auxiliares ou colaboradores, salvo se o exercício da profissão constituir elemento de empresa.
 
Isso quer dizer que o profissional que atua exercendo apenas sua atividade intelectual, mesmo com a ajuda de auxiliares, não é considerado um empresário para os efeitos da lei. Contudo, na hipótese da sua atividade implicar em manter outros profissionais, e o resultado do trabalho não for apenas fruto do seu intelecto, ou seja, sofrer contribuição também de terceiros, sua atividade será considerada empresarial.
 
Exemplo: O trabalho desenvolvido por um médico, ainda que tenha assistente e secretária, é meramente intelectual e não o confunde com a figura do empresário. Vários médicos atuando em conjunto, somando seus conhecimentos intelectuais, empregados um dos outros ou não, onde a relação com o consumidor não é com o profissional individual e sim com o conjunto de profissionais,caracteriza uma atuação empresarial.
 
Portanto é a impessoalidade e fator organizacional da atividade econômica que caracteriza a atividade empresarial e impõe o atendimento às normas de direito empresarial.
	Direito Empresarial
	      Sociedade em comandita simples
Como funciona a sociedade em comandita simples ? 
Na sociedade em comandita simples há dois tipos de sócios: os sócios os comanditados, e comanditários. Os primeiros são, necessariamente, pessoas físicas que respondem solidária e ilimitadamente pelas obrigações sociais, colaborando com capital; já os segundos, são obrigados apenas pelo valor de suas quotas. 
O contrato social deve prever especificamente quais são os sócios comanditados e comanditários. 
Nesse tipo societário o nome empresarial, conforme já dito, só pode firma ou razão individual/social. 
Não podem os sócios comanditários exercerem quaisquer atos de gestão ou ter o nome na firma social, sob pena de responderem da mesma forma como os comanditados, de forma ilimitada e solidária. 
Se o contrato social for omisso quanto a quem seja administrador, a gestão caberá a todos os sócios comanditados. 
As normas que disciplinam a sociedade em nome coletivo também são utilizadas nesse tipo societário. 
Em caso de morte do sócio comanditário, a sociedade continuará com os herdeiros, a não ser que o contrato tenha previsto coisa diversa. No caso da falta do sócio comanditado, os outros sócios elegerão um administrador para exercer os atos de gestão por até 180 (cento e oitenta) dias, mas este não assumirá a condição de sócio. 
As causas de dissolução da sociedade em comandita são as mesmas previstas, acrescentando a possibilidade de dissolução em caso da ausência de uma das modalidades de sócios por mais de 180 (cento e oitenta) dias. 
	Direito Empresarial
	      Sociedade em nome coletivo
Como funciona a sociedade em nome coletivo?
As normas que disciplinam a sociedade simples servem de subsídio para todos os tipos societários, portanto, em cada um deles é importante estabelecer tão somente as principais distinções entre eles. 
A sociedade em nome coletivo é um modelo societário só pode ser formado por pessoas físicas. Todos os sócios possuem responsabilidade ilimitada e solidária perante as obrigações assumidas pela empresa. 
A lei confere aos sócios a possibilidade dos mesmos, no ato contrato social ou em ato posterior deliberado pela maioria, a limitação das responsabilidades entre os próprios sócios, sem que nenhuma conseqüência perante terceiros. 
Como já fora abordado na parte de nome empresarial, a sociedade em nome coletivo pode só pode adotar firma ou razão individual/social. 
A administração da empresa caberá exclusivamente a sócio. 
As causas de dissolução da sociedade são as mesmas previstas para a sociedade simples, acrescentando a hipótese de dissolução da sociedade quando houver declaração de falência. 
	Direito Empresarial
	      Títulos de Crédito
A emissão de cheque pré-datado e sem fundos é crime? 
 
Não. A emissão de cheque pré-datado e sem fundos, não é crime.
Quando o credor recebe um cheque pré-datado e utiliza-se dele apenas como um documento que manifesta o compromisso de pagamento futuro, está admitindo que o cheque é um título de crédito e não uma ordem de pagamento à vista.
 
Nesse caso, o cheque estaria sendo usado com a função própria das notas promissórias ou das duplicatas, também títulos de crédito, mas cuja relação jurídica, salvo as exceções que a lei prevê, está vinculada apenas ao âmbito cível e não adentra a seara penal.
 
A responsabilidade do endossante pelo pagamento do cheque é igual à do avalista?
Não. O endossante só tem responsabilidade sobre o cheque se o credor apresentar o cheque em tempo hábil e tomar as providências legais previstas.
 
Portanto,  a responsabilidade do endossante é condicionada.
 
Lei 7.357/85 - art . 47 - Pode o portador promover a execução do cheque:
II - contra os endossantes e seus avalistas, se o cheque apresentado em tempo hábil e a recusa de pagamento é comprovada pelo protesto ou por declaração do sacado, escrita e datada sobre o cheque, com indicação do dia de apresentação, ou, ainda, por declaração escrita e datada por câmara de compensação.
 
 
A responsabilidade do avalista no cheque, que é incondicional e solidária, é mais gravosa que a do endossante, que é condicionada.
 
Lei 7.357/85 - Art . 31 O avalista se obriga da mesma maneira que o avaliado. Subsiste sua obrigação, ainda que nula a por ele garantida, salvo se a nulidade resultar de vício de forma. 
 
O Banco pode pagar cheque pré-datado cujo prazo fixado ainda não venceu?
Sim. O banco pode e deve pagar o cheque pré-datado eventualmente apresentado antes da data fixada como data para apresentação. 
 
A lei é clara:
 
Lei 7.357/85 - art. 32 - O cheque é pagável à vista. Considera-se não-escrita qualquer menção em contrário.
 
Parágrafo único - O cheque apresentado para pagamento antes do dia indicado como data de emissão é pagável no dia da apresentação.
 
O banco poderá se negar a sustar o pagamento de cheque solicitado pelo emitente?
Não. O banco não pode se recusar a promover a sustação. 
Quando a sustação tiver razões de natureza comercial, por motivo que realmente seja conferido ao emitente o direito de sustar o pagamento do cheque, o pedido deverá ser substanciado com todas estas informações de forma que o credor, que eventualmente poderá ser um endossatário e não aquele que manteve as relações negociais com o emitente, tenha condições de conhecer e avaliar as razões da sustação.
 
Todavia não cabe ao banco avaliar ou deliberar sobre a sustação formalizada pelo emitente do cheque ou mesmo pelo endossatário. 
 
Lei 7.357/85 - art. 36 Mesmo durante o prazo de apresentação, o emitente e o portador legitimado podem fazer sustar o pagamento, manifestando ao sacado, por escrito, oposição fundada em relevante razão de direito. 
§ 2º Não cabe ao sacado julgar da relevância da razão invocada pelo oponente. 
 
O cheque pode ser avalizado por terceiro?
Sim. O cheque pode ser avalizado por terceiro. 
O cheque, como qualquer outro título de crédito, comporta a garantia de avalistas. O aval é a simples aposição da assinatura de terceiro no cheque constando a expressão "por aval"  no verso, anverso ou folha de alongamento do cheque.
 
Lei 7.357/85 - art. 30 - O aval é lançado no cheque ou na folha de alongamento. Exprime-se pelas palavras ‘’por aval’’, ou fórmula equivalente, com a assinatura do avalista. Considera-se como resultante da simples assinatura do avalista, aposta no anverso do cheque, salvo quando se tratar da assinatura do emitente. 
 
É oportuno observar que o endosso  é  muito semehante ao aval, contudo, o endosso é próprio para quem é o favorecido e o assina com o objetivo de formalizar a transferência do título. 
O cheque que contiver dois traços de cruzamento com o nome de um determinado banco só pode ser depositado naquele banco?
 
Sim. Se o emitente fizer constar o nome de um banco entre os traços do cruzamento o cheque só poderá ser depositado no banco referido.
 
Ou seja, se dentro dos traços do cruzamento constar o nome do Banco Nacional o beneficiário não poderá depositá-lo no Banco de Minas.
 
Lei 7.357/85 - art. 44 O emitente ou o portador podem cruzar o cheque, mediante a aposição de dois traços paralelos no anverso do título. 
 
Art. 45 O cheque com cruzamento geral só pode ser pago pelo sacado a banco ou a cliente do sacado, mediante crédito em conta. O cheque com cruzamento especial só pode ser pago pelo sacado ao banco indicado, ou, se este for o sacado, a cliente seu, mediante crédito em conta. Pode, entretanto, o banco designado incumbir outro da cobrança. 
 
 
O comerciante pode recusar o recebimento de cheque especial?
O comerciante pode recusar a receber qualquer tipo de cheque. É certo que ninguém pode se negar a receber as cédulas e moedas vigentes no Brasil, tal obrigatoriedade, contudo,não atinge o cheque. 
 
É que os pagamentos em cheque dependem da aceitação do credor, vez que dependem da relação de confiança existente entre as partes. 
 
No comércio aberto, entretanto,  é importante colocar à vista do consumidor a informação de que não se aceita cheques ou ainda que a aceitação de cheque depende de prévio cadastramento, etc.
 
É que a negativa de recebimento de cheque exatamente na hora do pagamento, e depois de escolhidos e separados os itens adquiridos,  poderia ser entendida como constrangedora.
Qual é o prazo de prescrição de cobrança do cheque prescrito pela via da Ação Monitória?
O prazo de prescrição da ação monitória para cobrança de cheque prescrito, conforme previsto no Código Civil, pela interpretação da jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, é de cinco anos, senão vejamos:
 
 
Legislação:
 
Código Civil - art. 206. Prescreve:
§ 5o Em cinco anos:
I - a pretensão de cobrança de dívidas líquidas constantes de instrumento público ou particular;
 
Jurisprudência:
 
Processo: REsp 1038104 / SP – 
RECURSO ESPECIAL 2008/0052059-9 
Relator(a): Ministro SIDNEI BENETI (1137) 
Órgão Julgador: T3 - TERCEIRA TURMA 
Data do Julgamento: 09/06/2009 
Data da Publicação/Fonte: DJe 18/06/2009 
Ementa: 
CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. CHEQUE PRESCRITO. AÇÃO MONITÓRIA. PRAZO PRESCRICIONAL.
A ação monitória fundada em cheque prescrito está subordinada ao
prazo prescricional de 5 (cinco) anos previsto no artigo 206, § 5º,
I, do Código Civil.
Recurso Especial improvido. 
 
É importante ressaltar que os prazos e as datas de início da contagem de prazo são diferentes dos demais previstos para a ação de execução e para a ação de enriquecimento.
 
Nesse caso o início do prazo de prescrição não deve ser contado da data de apresentação e sequer da data das prescrições ocorridas nas demais hipóteses, e sim da data de emissão de cheque, já que o cheque é uma ordem de pagamento à vista. 
 
O Tribunal desconsiderou a aplicabilidade do artigo 206, 3º. também do Código Civil, que prevê a prescrição de três anos para os títulos de crédito.
 
Qual é o prazo de prescrição do cheque como Titulo Executivo?
O prazo de prescrição é de seis meses contado da data de apresentação. Entretanto, o cheque deve ser apresentado dentro de trinta dias da data de sua emissão, se emitido para ser pago na mesma praça, ou sessenta dias, se emitido em uma praça para pagamento em outra.
 
Assim, considerando que a lei dispõe que em seis meses, contados da sua apresentação, ocorrerá a prescrição, o cheque só mantém integro o seu valor jurídico como título de crédito, portanto título executivo, dentro de um prazo de sete ou oito meses, dependendo das circunstâncias da sua emissão.
 
Estabelece a Lei nº 7.357/85:
 
Art. 59 - Prescrevem em 6 (seis) meses, contados da expiração do prazo de apresentação, a ação que o art. 47 desta Lei assegura ao portador.
 
Portanto, um cheque com mais de sete ou oito meses de prazo de sua emissão não poderá ser tratado como cheque, e sim, como documento de dívida sem as prerrogativas de título executivo.
A lei também prevê o prazo de prescrição para a hipótese da ação de enriquecimento e também dispõe sobre  a forma de contagem que também é especial, por ser expressamente prevista, mas, essa situação é objeto de outra questão.
Qual é o prazo de prescrição do cheque para efeito da ação de enriquecimento?
 
O prazo é de dois anos contados da data em que ocorreu a prescrição do cheque como título Executivo. 
 
Lei nº 7.357/85 - art . 61 A ação de enriquecimento contra o emitente ou outros obrigados, que se locupletaram injustamente com o não-pagamento do cheque, prescreve em 2 (dois) anos, contados do dia em que se consumar a prescrição prevista no art. 59 e seu parágrafo desta Lei.
 
 
Nesse caso, por ficção legal, o prazo para propor a ação de enriquecimento é contada da data em que se consumar a prescrição, portanto, primeiro deve-se estabelecer a data de apresentação, depois aplicar-se o prazo de seis meses (que é o prazo legal para ajuizamento da ação de execução)  e, partir da data encontrada, conta-se dois anos.
É importante destacar que a forma de calcular o prazo de prescrição depende de cada disposição legal aplicácel à espécie, não comportando mera analogia.
Quando o cheque for depositado na conta do favorecido será necessário o endosso? 
Quando o cheque for depositado na própria conta bancária do favorecido não há necessidade de endosso.
 
Lei 7.357/85 - art. 46 - ... O depósito do cheque em conta de seu beneficiário dispensa o respectivo endosso.

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