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Doenças dos membros superiores

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PUNHO E MÃO
Prof. Vinícius Sigrist Nava
PUNHO E MÃO
PUNHO E MÃO
ANATOMIA e BIOMECÂNICA
 Ossos:
 Punho  Rádio distal, escafóide, semilunar, piramidal, psiforme,
trapézio, trapezóide, capitato e hamato;
 Mão  5 metacárpicos, 14 falanges.
 Articulações:
 Punho  flexão, extensão, desvio ulnar e desvio radial;
 Carpo-metacárpicas  flexão e extensão somente (exceto a 1ª);
 Metacarpo-falangeanas  flexão, extensão, adução e abdução
 Interfalangianas Proximais e distais  flexão e extensão.
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ANATOMIA e BIOMECÂNICA
PUNHO E MÃO
 Músculos:
 Flexores do punho  Palmar longo, flexor ulnar do carpo e flexor
radial do carpo;
 Extensores do punho  Extensor radial longo e curto do carpo,
extensor ulnar do carpo;
 Flexores dos dedos  flexor superficial dos dedos, flexor profundo
dos dedos;
 Extensores dos dedos  extensor dos dedos, extensor longo do
polegar, extensor curto do polegar.
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DEFEITOS CONGÊNITOS
 Falha na formação de partes;
 Falha na separação de partes;
 Duplicação (polidactilia);
 Hipercrescimento (macrodactilia);
 Hipocrescimento (braquidactilia);
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Falha na formação de partes:
 Dividido em transversal e longitudinal;
Defeitos transversais:
 Amputações congênitas do tipo coto terminal  não existem segmentos
além do coto;
 Em geral com bons coxins de partes moles e restos embrionários de dedos;
 Poucas indicações de tratamento cirúrgico  boa adaptação com grandes
habilidades funcionais;
 Nível mais comum  antebraço  cirurgia de Kukenberg, separação de
rádio e ulna, esteticamente ruim mas extremamente funcional.
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Defeitos Longitudinais:
 Ausência congênita do rádio;
 Ausência congênita do polegar;
 Ausência congênita da ulna;
Ausência congênita do rádio:
 Aplasia ou hipoplasia radial, mão torta radial;
 10% os casos têm natureza genética e frequentemente associada à outras
malformações  anomalias cardíacas;
 À inspeção nota-se desvio radial e ausência do polegar;
 Ulna encurtada e encurvada;
 Dedos com graus variáveis de contratura e rigidez.
 RX rádio ausente total ou parcialmente;
 Ausência da musculatura do lado radial.
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Ausência Congênita do Polegar
 Ausência total ou parcial do polegar, acompanhado da ausência do rádio 
maioria dos casos;
 Cirurgia  policização do indicador  formação da pinça, trazendo
funcionalidade;
Ausência Congênita da Ulna
 Hipoplasia ou aplasia da ulna;
 3 tipos:
 Com presença das epífises proximal e distal;
 Aplasia parcial, com ausência do terço médio ou distal da ulna;
 Ausência total da ulna.
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Falha na separação das partes
Defeito congênito na qual as porções básicas de um membro ou uma
parte dele se desenvolvem, mas a forma final não é completada;
 Sinostose (fusão congênita) radioulnar;
 Sinostose carpal;
 Sinfalangismo (fusão de falanges);
 Sindactilia (fusão entre dedos);
 Artrogripose;
 Camptodactilia (contratura em flexão dos dedos);
 Clinodactilia (deformidade em angulação lateral ou medial do dedo).
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Falha na separação das partes
Sinostose radioulnar
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Falha na separação das partes
Sindactilia
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Duplicação
 Duplicação de dedos são as mais comuns  polidactilia;
 Pode haver duplicação de todo o membro, desde o ombro até o dedo mínimo;
 Mais comum  dedo mínimo e polegar;
Hipercrescimento (gigantismo)
 Macrodactilia gigantismo dos dedos;
 Hipertrofia de um dedo ou de todo o MS  indicador + comum;
 2 tipos  estático (ao nascimento) e progressivo (tamanho aumenta em maior
velocidade);
Hipocrescimento
 Mais comum nos dedos  bradidactilia;
 Mais comum na falange média;
 Não há grandes limitações.
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Polidactilia e Gigantismo:
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OSTEOARTRITE
 Atinge 85% das pessoas entre 70 e 79 anos de idade;
 Pode ser primária ou secundária  sequela de fraturas, artrite reumatóide, etc;
 Mais comum em mulheres após os 45 anos;
 No membro superior é mais comum em mulheres de meia idade ou idosas;
 Aumento de volume gradual das articulações IFD, IFP. Não acomete as
metacarpofalangianas;
 Nota-se na inspeção desvios mediais, nódulos de Heberden e cistos mucosos;
Tratamento:
 Conservador alívio da dor e prevenção de deformidades;
 Alongamentos de flexores e extensores dos dedos e punho;
 Mobilizações articulares das articulações IFD e IFP, principalmente.
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OSTEOARTRITE
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TENOSSINOVITE ESTENOSANTE de DE QUERVAIN
 Inflamação da bainha do abdutor longo e do extensor curto
do polegar;
 Muito comum em mulheres  gestantes;
 Dor agravada pelo teste de Finkelstein  flexão do polegar +
desvio ulnar;
 Pode apresentar edema e crepitação;
 Tratamento conservador preferencialmente, para diminuição
da inflamação e alívio da dor.
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DEDO EM GATILHO
 Causada na maioria das vezes por trauma e uso excessivo;
 Acometimento maior do polegar, seguido do anular e dedo
médio;
 Q.P. de dor na região metacarpofalangeana podendo evoluir
para ressalto;
Tratamento:
 Eletroterapia  alívio da dor e inflamação;
 Alongamento da musculatura flexora dos dedos.
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SÍNDROME DO TÚNEL DO CARPO
Compressão do nervo mediano quando passa pelo túnel do
carpo;
Síndrome compressiva mais comum dos nervos periféricos;
Mais comum em mulheres, acima de 30 anos;
Relação com movimentos excessivos e patologias sistêmicas;
Lesões agudas ou crônicas  traumas agudos ou sobrecargas
contínuas;
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Fisiopatologia:
Compressão do nervo mediano por aumento da pressão no
túnel do carpo;
Edema  diminuição do espaço no túnel;
Epidemiologia:
Laboral  atividades de muita exigência de flexão e extensão
do punho;
Esporte  raquete, ciclismo;
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Avaliação:
Dor na região do punho;
Parestesia dedo médio, anular e indicador;
Piora da dor no período da noite;
Sensação de “choque”
Testes especiais Phalen, sinal de tínel;
FM  diminuída e atrofia da musculatura tenar;
Exames complementares  ENMG
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Tratamento:
Conservador:
 AINH;
 Imobilização;
 Infiltração;
 Fisioterapia;
Cirúrgico:
 Tratamento conservador falho;
 Descompressão do túnel;
 Abertura do ligamento transverso.
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FISIOTERAPIA
 Alívio da dor:
 Crioterapia;
 Eletroterapia;
 Mobilização articular leve;
 Recuperação da função:
 Exercícios resistidos progressivos  flexores do punho e
dedos e extensores de punho e dedos.
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DOENÇAS VASCULARES
Doença de Kienbock
 Necrose avascular do semilunar;
 Idiopática (maioria das vezes);
 Crônica;
 Microfraturas;
 3ª década de vida;
Quadro clínico:
 Dor (ao movimento);
 Edema dorsal;
 Diminuição ADM;
 Diminuição FM (preensão palmar).
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Diagnóstico:
Radiografia: Sem alteração no início da doença
Cintilografia: Padrão ouro
Tratamento:
Conservador Repouso, imobilização
Cirúrgico
Encurtamento do rádio
Alongamento da ulna
Artrodese
Obrigado!
vinisina@gmail.com

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