Buscar

Hipovitaminose A

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 4 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

INTERDISCIPLINAR 201
6
.
1
 
CURSO DE 
NUTRIÇÃO
 
 
 
 
 
INTERDISCIPLINAR 201
6
.
1
 
CURSO DE 
NUTRIÇÃO
 
 
 
 
 
INTERDISCIPLINAR 201
6
.
1
 
CURSO DE 
NUTRIÇÃO
 
NUTRIÇÃO NA ATENÇÃO BÁSICA: HIPOVITAMINOSE A
Alunos: Ana Carolina A. dos Santos, Ana Caroliny Pereira da Silva, Aryell de Moura Barbalho, Dayane Mayara Costa de Oliveira Rocha, Jéssica Santana da Silva, Lidiane Braga da Silva, Monike Maria da Silva, Paloma Gabriella Felício dos Anjos, Rafaella Gonçalves Gouveia de Oliveira.
Turma: 1AM
Fomentador: Leandro Batista Wanderley
E-mail do responsável: palomagabrielafelicio@hotmail.com
 
Instituto Brasileiro de Gestão e Marketing (IBGM) 
Curso de Nutrição – Interdisciplinar 2016.1 
Recife, PE. 
 
 Palavras-chave: Vitamina A. Avitaminose. Hipovitaminose. 
 
Introdução 
	A carência da vitamina A é considerada um problema grave em vários países. De acordo com a Organização Mundial de Saúde, crianças com menos de um ano de vida são clinicamente afetadas. Estima-se que cerca de 250 a 500 mil crianças tornem-se cegas todos os anos, sendo que algumas morrem antes mesmo de completar um ano. Esta deficiência pode ser causada pela ingestão inadequada de vitamina A ou até mesmo pelo consumo inadequado de produtos de origem animal e de frutas e hortaliças ricas em provitamina A (ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE, 2008).
Atualmente, sabe-se que mesmo a deficiência da vitamina A subclínica (quando estão ausentes os sinais de xeroftalmia) intensifica a gravidade de enfermidades como diarréia e outros processos infecciosos, podendo provocar quadros de imunodeficiência de origem exclusivamente nutricional (1-4). Calcula-se que, a cada minuto, morra uma criança de causa direta ou indiretamente atribuível à deficiência da vitamina A e que, diariamente, muitas mulheres falecem em decorrência de problemas evitáveis relacionados à gravidez ou ao parto, e que podem ser agravados pela deficiência da vitamina A. (SECRETARIA DE ATENÇÃO A SAÚDE, 2004)
 A deficiência crônica de vitamina A ainda é um dos mais resistentes problemas nutricionais nos países em desenvolvimento, a despeito dos sintomas não serem de difícil identificação, da etiologia ser bem conhecida, do tratamento ser disponível e, em grande parte das situações, de existirem fontes alimentares, disponíveis e acessíveis, de vitamina A, seja na forma de carotenóides, seja como retinol. (VUONG, 2000)
Objetivos 
Objetivo Geral
 
Caracterizar os principais problemas causados pela falta da vitamina A no organismo.
 
Objetivos específicos
	Descrever a importância da vitamina A para o Organismo
	Relatar as principais consequências da sua carência no funcionamento do organismo 
	Explicar os efeitos da suplementação dessa vitamina para o organismo.
Materiais e Métodos 
 
Trata-se de uma revisão de literatura e estudo descritivo feito no período de março a abril de 2016. A pesquisa foi realizada através das buscas dos termos hipovitaminose A, carência de vitamina A, retinol, em sites científicos como o Scielo (Scientific Electronic Library Online), Bireme (Centro Latino-Americano e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde) e na ferramenta do google acadêmico, bem como em livros e manuais.	
Foram utilizados como critérios de inclusão: artigos completos e publicados entre os anos de 2000 a 2015 na língua portuguesa. Foram utilizados ao todo 6 artigos e 2 livros. 
Resultados e Discussão 
 	
De acordo com MAHAN (2012) os agentes precursores da vitamina A fazem parte de um grande grupo conhecido como carotenoides ou provitamina A. Estes são considerados como vitamina em potencial, mas não o são na realidade, sendo precursores dietéticos do retinol. Eles fazem parte de um grupo de pigmentos naturais, roxos, alaranjados e amarelos encontrados em plantas e animais, com produção pela natureza estimada em aproximadamente 100 milhões de toneladas de pigmentos de carotenoides por ano, 1 conjunto de carotenoides dispostos na natureza atua em pigmentos de algas marinhas, plumagem de algumas aves, cores das frutas e hortaliças, além de estar presente em fungos, leveduras, bactérias, plantas e animais. A melhor fonte de vitamina A para o lactente é o leite materno. Outras fontes principais de provitamina A são as folhas de cor verde-escura (como o caruru), os frutos amarelo-alaranjados (como a manga e o mamão), as raízes de cor alaranjada (como a cenoura) e os óleos vegetais (óleo de dendê, pequi e pupunha). 
 	A vitamina A é importante para a manutenção das células visuais. As células fotorreceptoras são cones e bastonetes. Cones têm como principal função a transmissão das cores para o cérebro, a ausência destas células dará origem ao daltonismo, onde o indivíduo terá a incapacidade de diferenciar todas ou algumas cores. A enzima isomerase da retina catalisa a conversão da retina à 11-cis-retinal, quando exposta a luz a rodopsina passará por isomerações fotoquímicas, que darão origem ao impulso nervoso transmitido pelo nervo óptico para o encéfalo (MAHAN, 2012).
 O globo ocular é formado por, Córnea é a parte saliente e anterior do globo ocular. Iris faz parte da coloração do olho. Esclerótica trata-se de uma camada que envolver externamente o globo ocular (branco do olho). Retina é a camada que envolve internamente ¾ parte do globo ocular e tem um papel importe na visão. Nervo ótico grupo de fibras nervosas, com algumas artérias. Coróide membrana conjuntiva localizada entre a esclerótica e retina que liga o nervo ótico e nutri a retina. Músculo ciliar promove a acomodação que o circunda através de pequenos ligamentos ciliares. Corpo vítreo substancia transparente que preenche internamente o globo ocular. Fóvea central localizada no fundo da retina, onde acontece um encontro focal dos raios paralelos e penetram no olho. Ponto cego localizada no fundo da retina é o ponto que liga a retina ao nervo ótico. Musculo externo os globos oculares tem seus movimentos conduzidos pelos músculos externos. (DANGELO; FANTTINI, 2009)
 	Segundo MILAGRES (2011) um estado inadequado desta constitui a principal causa de cegueira evitável na infância. Um dos primeiros sinais de deficiência de vitamina A é a visão prejudicada pela perda dos pigmentos visuais. Esse quadro manifesta-se clinicamente como cegueira noturna. Esse prejuízo da adaptação ao escuro (a capacidade de se adaptar a luz brilhante ou claridade para o escuro). Os indivíduos com cegueira noturna possuem capacidade de discriminação visual precária e podem não ser capazes de enxergar com pouca claridade ou na penumbra. 
	De acordo com Harvey (2012), os ésteres de retinol presentes na dieta são hidrolisados na mucosa intestinal, liberando retinol e ácidos graxos livres. O retinol derivado dos ésteres e da clivagem e redução de carotenos são novamente esterificados ácidos graxos de cadeia longa na mucosa do intestino e secretados como componentes dos quilomicra no sistema linfático. Os ésteres de retinila contidos nos quilomicra remanescentes são captados pelo fígado e nele armazenados. 
 	A vitamina A atua nas células produtoras de queratina em vários tecidos epiteliais do organismo, e na, ausência desta, ocorre ressecamento epitelial denominado de xerose, tipicamente encontrada na conjuntiva e na córnea. Observa-se que essa vitamina tem ação semelhante à de um hormônio na diferenciação celular de vários tecidos e órgãos. (LEHNIGER, 2014)
 
 
Conclusões 
 
A vitamina A é muito importante para o bom funcionamento do sistema visual e sua ausência pode levar, inicialmente, à cegueira noturna, evoluindo até situações mais graves como a perda da visão, participa dos processos de defesa do organismo, contribuindo para a redução da mortalidade e da morbidade por doenças infecciosas. A baixa reserva de vitamina A no organismo, pode aumentar o risco de morbidade por diarreia e infecções respiratórias e mortalidade, principalmente nos grupos de risco. Com relação aos problemas visuais, podem ocorrer: cegueira noturna, ressecamento daconjuntiva, ressecamento da córnea, lesão da córnea e cegueira irreversível. A maneira mais eficaz de tratar a hipovitaminose A é com base de uma deita balanceada. Sendo de extrema importância um programa social ligado a reeducação alimentar alertando e estimulando a ingestão de alimentos ricos em vitamina A pré-formada de origem animal. 
 
 
Referências 
BRASIL. Secretaria de Atenção à Saúde. Vitamina A mais: programa nacional de suplementação de vitamina A - condutas gerais. Brasília: Ministério da Saúde, 2004.
DANGELO, José. FANTTINI, Carlos. Anatomia Básica dos sistemas Orgânicos, 2ª ed. Editora Atheneu, SP, 2009.
HARVEY, Richard, FERRIE, R, Denise. Bioquímica Ilustrada, 5ª ed. Editora Artmed, Porto Alegre, 2012. 
LEHNINGER, A. L, NELSON, D.L. MICHAEL, M. C. Princípios de Bioquímica. Editora Sarvier. 6ª ed. 2014.
 
MAHAN, L. KATHLEEN, ESCOTT - Stump, Sylvia. Krause alimentos, Nutrição e Dietoterapia, 12ª Ed. Editora Elsevier RJ, 2011.
MILAGRES, Regina; NUNES, Lélia; SANT’ANA, Helena. A deficiência de vitamina A em crianças no Brasil e no mundo. Viçosa: UFOP; 2006.
VUONG, L.T. Underutilized fl-carotene-rich crops of Vietnam. Food and Nutrition Bulletin, [S.l.], v. 21, n. 2, p. 173-181, 2000.
ORGANIZAÇÃO PANAMERICANA DE SAÚDE. Carência de micronutrientes, 1ª ed. Brasilia- DF, 2007.

Outros materiais

Materiais relacionados

Perguntas relacionadas

Materiais recentes

Perguntas Recentes