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ÉTICA MÉDICA 
 -APS- 
 
 
 
 
 
Aluna: Nicoli Kirsch 
Professor: Lauro Edson de Cas 
Disciplina: Filosofia e Ética 
 
 
 
 
Maio de 2013, 
Caxias do Sul 
 
INTRODUÇÃO 
 
Todo ser humano é dotado de uma consciência moral, que o faz distinguir entre certo ou 
errado, justo ou injusto, bom ou ruim, com isso é capaz de avaliar suas ações; sendo, 
portanto, capaz de ética. Esta vem a serem os valores, que se tornam os deveres, 
incorporados por cada cultura e que são expressos em ações. A ética, portanto, é a 
ciência do dever, da obrigatoriedade, a qual rege a conduta humana. 
 
O termo ética deriva do grego ethos (caráter, modo de ser de uma pessoa). Ética é um 
conjunto de valores morais e princípios que norteiam a conduta humana na sociedade. A 
ética serve para que haja um equilíbrio e bom funcionamento social, possibilitando que 
ninguém saia prejudicado. Neste sentido, a ética, embora não possa ser confundida com 
as leis, está relacionada com o sentimento de justiça social. 
A ética é construída por uma sociedade com base nos valores históricos e culturais. Do 
ponto de vista da Filosofia, a Ética é uma ciência que estuda os valores e princípios 
morais de uma sociedade e seus grupos. Cada sociedade e cada grupo possuem seus 
próprios códigos de ética. Num país, por exemplo, sacrificar animais para pesquisa 
científica pode ser ético. Em outro país, esta atitude pode desrespeitar os princípios 
éticos estabelecidos. Além dos princípios gerais que norteiam o bom funcionamento 
social, existe também a ética de determinados grupos ou locais específicos. Neste 
sentido, podemos citar: ética profissional (trabalho), ética empresarial, ética 
educacional, ética nos esportes, ética jornalística, ética na política. Uma pessoa que não 
segue a ética da sociedade a qual pertence é chamado de antiético, assim como o ato 
praticado. 
A ética profissional é o conjunto de normas éticas que formam a consciência do 
profissional e representam imperativos de sua conduta. Ter ética profissional é o 
indivíduo cumprir com todas as atividades de sua profissão, seguindo os princípios 
determinados pela sociedade e pelo seu grupo de trabalho, sendo assim muitas 
profissões possuem o código de ética profissional, este por sua vez, é o conjunto de 
normas éticas, que devem ser seguidas pelos profissionais no exercício de seu trabalho. 
Este é elaborado pelos Conselhos, que representam e fiscalizam o exercício da 
profissão; como por exemplo: O código de ética médica em seu texto descreve: O 
presente código contém as normas éticas que devem ser seguidas pelos médicos no 
exercício da profissão, independentemente da função ou cargo que ocupem. A 
fiscalização do cumprimento das normas estabelecidas neste código é atribuição dos 
Conselhos de Medicina, das Comissões de ética, das autoridades de saúde e dos 
médicos em geral. Os infratores do presente Código sujeitar-se-ão às penas disciplinares 
previstas em lei. 
No campo da medicina, a ética surge com o princípio hipocrático primum non nocere 
(primeiro, não causar o mal), norteador da prática clínica até hoje, e que coloca os 
interesses dos pacientes sempre em primeiro lugar. Desde o juramento de Hipócrates já 
se tornava evidente também o compromisso dos médicos com seus colegas de profissão 
e com a sociedade como um todo. Assim, a ética médica pode ser definida como um 
conjunto dos estudos dos direitos e deveres dos médicos ante sua atuação profissional 
(COHEN; SEGRE, 1999). Desse modo, a ética médica tem como função determinar as 
normas necessárias para a atuação profissional dentro dos limites da retidão. 
Apenas no ano de 1803 é que foi publicado o primeiro código de ética médica numa 
concepção atual e usada pela primeira vez a expressão “ética médica” por Thomas 
Percival no seu livro, obra fundamental da deontologia médica, (Medical Ethics: A code 
of institutes and precepts adapted to the professional conduct of physicians and 
surgeons). O seu livro consta de quatro capítulos que tratam da conduta profissional 
médica nos hospitais e na prática privada, da relação com os farmacêuticos, da relação 
entre colegas e das obrigações legais com o Estado. 
Mais recentemente, diversas organizações nacionais e internacionais passaram a 
elaborar códigos normativos de conduta para os médicos. Dentre eles, destacam-se a 
Declaração de Nuremberg (1946), a Declaração de Genebra (1948), o Código 
Internacional de Ética Médica (1949), a Declaração de Helsinque, adotada em 1964 e 
revisada em Tóquio em 1975, e os Princípios de Ética Médica Relativos à Tortura e 
Crueldade com Prisioneiros e Detentos, das Nações Unidas (1983). Os códigos de ética 
médica brasileiros surgiram a partir da criação do Conselho Federal de Medicina, em 
meados do século XX, e tiveram suas raízes históricas na tradição hipocrática e 
evoluíram incorporando o desenvolvimento técnico científico e social. No País, os 
Conselhos Federal e Regionais de Medicina são responsáveis por interpretar e julgar as 
ações dos médicos, quando do seu exercício profissional, à luz das normas éticas de 
conduta contidas no Código de Ética Médica vigente. A primeira organização brasileira 
que se preocupou com as questões normativas do exercício da Medicina foi a Academia 
Nacional de Medicina, fundada em 1829 com o nome de Sociedade de Medicina. Seu 
primeiro decreto sobre o exercício legal da profissão médica data de 1851 (NEVES, 
2006). 
Já então sob a égide do Conselho Federal de Medicina, foram criados os códigos de 
Ética Médica de 1965, 1984, 1988 e o atual de 2010. O Código de Ética Médica teve 
importância grande na construção da cidadania brasileira, incorporando o respeito e a 
defesa de vários direitos dos pacientes, no contexto do processo de redemocratização do 
Brasil. 
Os aspectos éticos têm adquirido, conforme exposto acima, tem importância cada vez 
maior nas atividades médicas. Esse processo crescente de educação e fiscalização 
médica, quanto ao cumprimento das normas éticas de conduta, faz parte do 
amadurecimento e fortalecimento da sociedade, não só no Brasil, mas em todo o 
mundo. 
 
 
 
 
 
 
 
CONCLUSÃO 
 
Como visto no decorrer do texto pode-se perceber que a ética esta intrínseca ao 
cotidiano médico e sua prática, atualmente por ter podas as suas ações entrelaçadas à 
ética muitas vezes se deparam com um dilema ético, ate a sua falta. 
 
 
Bibliografia 
 
http://www.significados.com.br/etica-profissional/ - acesso em 02/06/13 
 
http://www.ricardoalmeida.adm.br/Historia_da_Etica.pdf - acesso em 02/06/13 
 
http://www.crmpi.com.br/pdf/codigo_etica_medica.pdf - acesso em 29/05/13 
 
http://www.suapesquisa.com/religiaosociais/etica_profissional.htm - acesso em 
10/05/13 
 
http://www.amrigs.com.br/revista/50-04/espcremers.pdf - acesso em 03/06/13 
 
http://www.unirio.br/hugg/arquivos/CodigodeEticaEstudantes.pdf - acesso em 05/06/13 
 
https://www.metodista.br/revistas/revistas-ims/index.php/RFD/article/viewFile/2593/2538 - 
acesso em 05/06/13

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