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Direito Constitucional 11 de abril

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Direito Constitucional
11/04/2016
Normas Constitucionais no tempo 
Fenômenos decorrentes das mudanças na Constituição: Recepção, Repristinação, Desconstitucionalização e Mutação.
Recepção: Recepção é um processo abreviado de criação de normas jurídicas, pelo qual a nova Constituição adota as leis já existentes, se com ela compatíveis, dando-lhes validade e evitando o trabalho de se elaborar toda a legislação infraconstitucional (abaixo da constituição) novamente. (Entrada no novo ordenamento jurídico de normas inferiores do ordenamento anterior ou que ocorre apenas na existência de compatibilidade). 
Ocorre em dois planos:
Plano Formal: Á quanto ao tipo de lei ou norma jurídica; é automática e imediata, sendo prontamente adaptada ao novo tipo normativo exigido pela nova Constituição. Ex.: se era decreto-lei, continuará com esse nome, mas será aplicada com força de lei ordinária ou complementar
Plano Material: Á quanto a matéria da qual cuida a lei; poderá haver ou não recepção, de acordo com a admissão de vigência da norma anterior em face da atual Constituição.
Diz respeito a normas legais/ estão de acordo com o novo ordenamento jurídico
Tinha no ordenamento passado e é recepcionado na nova constituição (se é compatível é recepcionado)
Para não deixar um vácuo na constituição
Não existe revogação: OU ENTRA OU NÃO ENTRA NO NOVO ORDENAMENTO.
Repristinação: Repristinação é a restauração de lei revogada. Salvo disposição em contrário, a lei revogada não se restaura por ter a lei revogadora perdido a vigência. A repristinação só é admitida se for EXPRESSA. Se a lei revogadora for considerada inconstitucional, ela é nula, inexistente e nenhum dos seus efeitos são considerados, portanto, não houve a revogação da lei anterior, pelo que a declaração de inconstitucionalidade conduz a repristinação da norma jurídica revogada.
 Obs.: a Constituição tem efeitos imediatos, mas não retroativos (voltar ao anterior), a não ser que expressamente os preveja. Essa orientação, visa preservar a segurança jurídica das relações havidas sob a ordem constitucional anterior. O art. 5º, XXXVI, protege o direito adquirido.
Só existe quando o constituinte deixa EXPRESSAMENTE.
Norma inferior não recepcionada pela constituição anterior, ela retoma a vigência.
Desconstitucionalização: Desconstitucionalização ocorre quando matérias tratadas pela Constituição anterior não tenham sido tratadas na nova e nesta nova Constituição não se encontra nada que seja obstáculo àqueles artigos existentes na anterior. Nessas condições, os artigos da Constituição substituída permaneceriam em vigência sob a forma de lei ordinária. No Brasil, prevalece a ideia de que para haver a desconstitucionalização necessitaria de previsão expressa na nova Constituição.
Tirar/ Transformar Norma Constitucional em Lei (deixa de ser norma e vira história) 
Quase nunca acontece
Deve ser explicito/expresso (ocorre quando a constituição quer
Mutação: A Constituição não é uma norma imutável. Ao contrário, vinculada que é a uma sociedade dinâmica em suas relações e em suas escolhas políticas, adapta-se às mudanças que lhe sucedem na sociedade. A esta adaptação às mudanças sociais chama-se mutação constitucional, que pode ser formal, decorrente das emendas à Constituição, conforme o processo de alteração do texto constitucional previsto na própria constituição, ou informal. 
Que não segue o procedimento (art 60)
Alteração semântica: palavras ou sentido de frase
Mudança informal
Se altera com o passar do tempo
Efeito repristinatório: 
Para haver repristinação é preciso que haja três atos normativos: o inicial, o segundo que revoga o anterior e, por fim, uma terceira norma que revoga a segunda; assim, nessa sucessão de revogações – conforme a regra geral – a primeira norma jurídica não volta a ter vigência. Todavia, havendo disposição expressa em contrário, fica a primeira restaurada; em tal caso, volta-se ao estado primitivo, portanto, há repristinação. Ora, se uma lei é atingida pela repristinação, forçoso reconhecer que a mesma gerou um efeito repristinatório. Trata-se de critério de mera causa e efeito, ação e reação: a repristinação foi a causa; o efeito foi repristinatório. Do que se expôs, chega-se à primeira conclusão: toda repristinação gera efeito repristinatório. Ocorre que a recíproca nem sempre é verdadeira, pois nem todo efeito repristinatório advém de uma repristinação. Há situações em que a lei revogadora não é expressamente revogada (ressalta-se que uma lei só é revogada por outra), perde tão somente a eficácia pelo fato de ser nula.
Retorno da vigência de uma norma infraconstitucional em virtude da declaração de nulidade que a revogou da norma que a revogou. 
Indevido/ impróprio: Ocorre quando gerando efeito repristinatório pela invalidade da norma revogada, se chega a vigência de uma norma também invalida (A (B) (INVALIDADADE) A TAMBEM INVALIDADE mas continua vigorando.
Interpretação da Constituição
Interpretação autentica: Feita pela própria constituição (quem az a constituição interpreta a constituição) 
Aberta: Dialoga com a sociedade. Funciona sobre influencias da sociedade e influencia a sociedade (a constituição)
Dirigente: tem efeitos paulatinos (a constituição)
Ambiguidade: Falta de nitidez (clareza)
Usa uma mesma palavra para dizer coisas diferentes 
Palavras muito abertas/ amplas com conceitos indeterminados
Dois significados para a mesma expressão (ex: domicilio: município/ casa)
Silencio eloquente: “silencio que diz muito” (Ex: Acontece uma seletiva na sala e é dito que os classificados são apenas 3 alunos, logo, se conclui que o resto dos alunos não foram classificados. Essa conclusão se dá sem precisar ser dita)
Lacuna: Deveria dizer algo, mas não diz. Deveria regular, mas não regula. (Tem como objetivo PREENCHER)

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