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Gestão de Pessoas Alinhamento da gestão de pessoas aos objetivos de negócios (Core business) Material Teórico Responsável pelo Conteúdo: Prof. Ms Prof. José Bernardo Enéias de Oliveira Revisão Textual: Profa. Ms Selma Aparecida Cesarin 5 • O que é core business? • Procurando entender os conceitos que se entrecruzam • Justificando o envolvimento do gestor de pessoas no alinhamento aos objetivos dos negócios Procure organizar uma rotina de estudos e não deixe de acompanhar os prazos de entrega. Durante a leitura, aproveite para registrar os aspectos que achar mais importantes e as dúvidas que surgirem. · Estamos iniciando a Unidade II, que abre um diálogo sobre o alinhamento da Gestão de pessoas aos objetivos de negócios (Core Business). · O enfoque será dado à participação do Gestor de Pessoas no planejamento estratégico da Empresa, quando direcionado às metas e objetivos a serem atingidos. Alinhamento da gestão de pessoas aos objetivos de negócios (Core business) • Fatores que levam a deterioração de uma organização, na visão da gestão de pessoas 6 Unidade: Alinhamento da gestão de pessoas aos objetivos de negócios (Core business) Contextualização “As organizações, entendidas como sistemas integrados ao ambiente, exigem dos gestores o entendimento de que estão cercadas por um cenário de constante incerteza, complexidade e mudanças, necessitando razoável grau de flexibilidade e velocidade de acomodação frente às exigências oriundas do mercado. Sem esta mobilidade, existe o risco real dos empreendimentos não alcançarem seus propósitos ou, se alcançarem, não conseguirem manter e melhorar os resultados obtidos. Consequentemente, os principais tomadores de decisão nos diversos níveis devem estar subsidiados por informações adequadas que possibilitem o alinhamento e a sinergia entre os processos operacionais e gerenciais e a visão e missão da Empresa. ‘Desta forma, a gestão da informação torna-se um componente crítico de uma organização’” (II Simpósio de Excelência em Gestão e Tecnologia – SEGeT. 2005, p. 5). Você concorda com a afirmação do autor? Justifique. 7 O que é core business? Segundo alguns especialistas, Core business significa a parte principal de um determinado negócio. É o ponto forte de uma empresa, que deve ser trabalhado estrategicamente. O principal objetivo do core business é fazer com que a organização explore sua maior vantagem competitiva, tais como: • seus clientes (segmentos); • seus produtos/serviços; • tecnologias utilizadas; • mercado (segmentos, participação); • limites econômicos (áreas e fronteiras); • limites do negócio (crescimento, área de atuação, perspectivas); • concorrentes (capacitação, participação); • pessoas, como colaboradores incorporados no negócio. Trocando Ideias A escolha desse(s) fator(es) é para poder traçar estratégias de expansão e manutenção do negócio. Essa investigação nos leva a refletir sobre a importância em fazer o alinhamento da gestão de pessoas aos objetivos de negócios (Core Business). Na aula anterior, fizemos um breve histórico da evolução dos modelos de Gestão de Pessoas, acompanhando as diferentes etapas e tentativas dos cientista sociais para estabelecer o ponto de equilíbrio entre o lucro e custo. Trata-se da busca de uma fórmula inversamente proporcional, para aumentar a margem de lucro, reduzindo o custo de outros itens que fazem parte do desenvolvimento do negócio. Sendo assim, para melhor entender nosso raciocínio, resgatamos a fórmula na qual é possível identificar, para esse estudo, as informações que integram o resultado do lucro: Lucro = MO + MP + PC • Mão de obra (MO) • Matéria prima (MP) • Prejuízo calculado (PC) 8 Unidade: Alinhamento da gestão de pessoas aos objetivos de negócios (Core business) São os itens que influenciam a elevação ou o declínio do Lucro , que devem ser tratados conforme a lógica matemática. Para Pensar Não precisamos ser economistas ou especialistas financeiros, para entender que a primeira alternativa é eliminar o prejuízo , como componente da formula estudada, correto ? Para que essa questão seja respondida, cabe-nos fazer uma reflexão. Essa resposta nos remete a uma breve análise dos processos administrativos, ou seja, à conduta necessária para qualquer administrador. O Gestor de Pessoas (nível tático) é um administrador. Assim, espera-se que seja capaz de utilizar de recursos precários para atingir metas e objetivos, diante da competitividade e do dinamismo exigido nas Empresas. Mas ser criativo em algumas situações não basta. É necessário ter consciência técnica no modelo de gerenciar e talvez esses sejam os modelos que nossos ancestrais procuravam. São os “processos administrativos” que nos levam a reduzir os obstáculos do sucesso e eliminar os retrabalhos, conflitos e imprevistos. Todavia, ao citar “processos administrativos”, queremos identificar as etapas importantes que levam à transformação dos insumos em produtos ou serviços. A figura a seguir representa, esquematicamente e com alguma clareza, o significado que queremos dar: Procurando entender os conceitos que se entrecruzam A Organização, como entidade social, é um empreendimento humano moldado intencionalmente para atingir objetivos. É estruturada (Organograma e definição de cargos) pelo fato de que o trabalho é dividido e seu desempenho é atribuído aos membros da organização. 9 1. O Planejamento • O planejamento é a primeira função administrativa: serve de base para as demais funções; • Define quais os objetivos a atingir e como se deve fazer para alcançá-los: trata-se de um modelo teórico para a ação futura; • Começa com a definição dos objetivos e detalha os planos para atingi-los da melhor maneira possível; • Define onde se quer chegar, o que deve ser feito, quando, como e em que sequência; Planejamento Estratégico, segundo os níveis de influência da estrutura organizacional, é demonstrado na figura a seguir: Observamos, na figura ao lado, os níveis estruturais (Organograma). No nível 1 da estrutura organizacional, estão os diretores e investidores, responsáveis pela elaboração das diretrizes e metas , ou seja, a vantagem competitiva a ser alcançada (Core business), baseadas nas investigações do cenário econômico, mudanças tecnológicas, reações dos consumidores e concorrentes, ambiente interno etc. No nível 2 da estrutura organizacional, estão os gestores responsáveis pelo controle e direcionamento das ações das equipes. No nível 3 da estrutura organizacional, os colaboradores que, quando bem motivados e informados das suas funções e diretrizes, são encaminhados para atingir as metas organizacionais. Ideias Chave O sistema de comunicação é delineado, permitindo que as pessoas realizem as atividades e exerçam a autoridade que lhes compete para o atingir os objetivos, condição que nos alerta quando surgem as deficiências nesse processo, gerando conflitos e baixa produtividade. O fator importante é a presença dos gestores de pessoas, no momento da elaboração das diretrizes. 10 Unidade: Alinhamento da gestão de pessoas aos objetivos de negócios (Core business) 2- A organização 3- O controle Segundo os especialistas, o controle é uma importante ferramenta nos processos administrativos que serve para : • Padronizar o desempenho, por meio de inspeções e supervisão; • Padronizar a qualidade de produtos e serviços oferecidos pela Empresa, mediante treinamento de pessoal, inspeções, controle estatístico de qualidade e sistemas de incentivos; • Proteger os bens organizacionais por meio de exigência de registros escritos, procedimentos de auditoria e divisão de responsabilidades. • Limitar a autoridade nos níveisorganizacionais, mediante descrições de cargos, diretrizes e políticas, regras e regulamentos e sistemas de auditoria; • Avaliar e dirigir o desempenho das pessoas, por meio de sistemas de avaliação do desempenho pessoal, supervisão direta, informação sobre produção por empregado ou perdas com refugo por empregado etc. Trocando Ideias O controle tem importante papel no Core Business, a partir de quando se estabelecem metas a serem atingidas, principalmente quando se trata do que é considerado a espinha dorsal do negócio. Desse modo, são utilizados algumas ações: • Estabelecimento de padrões: o padrão é o ponto de referência para aquilo que será feito; • Avaliação de desempenho: consiste em avaliar o desempenho por meio de acompanhamento do que está sendo executado; • Comparação do desempenho com o padrão: consiste em comparar o desempenho com o estabelecido como padrão, para verificar se há falha ou erro em relação ao desempenho desejado; 11 • Ação corretiva: consiste em corrigir o desempenho para adequá-lo ao padrão estabelecido; • Ação disciplinar: consiste na ação corretiva realizada sobre o comportamento de pessoas. Pode ser positiva ou negativa. A Ação positiva toma a forma de encorajamento, recompensas, elogios, treinamento adicional ou orientação. A ação negativa inclui o uso de advertências, castigos, admoestações e até mesmo desligamentos da empresa. Na ótica da gestão de pessoas, foco deste estudo, o controle é uma palavra forte, pois nos remete a voltar na História e lembrar dos meios autoritários e contábeis que os cientistas sociais tradicionais estudaram em relação ao comportamento do empregado, para alcançar a produtividade. Todavia, foi demonstrado que tal método levava as pessoas a doenças e à baixa produtividade. Ideias Chave O controle na gestão de negócios moderna é tratado como informação gerencial, que ajuda no monitoramento e possíveis alterações estratégicas do planejamento. Afinal, as Organizações são dinâmicas, e não estáticas. Diante desta apresentação inicial, você deve ter percebido que o nosso propósito foi fornecer informações que facilitem o entendimento dos processos administrativos. A discussão que envolve o alinhamento da gestão de pessoas aos objetivos de negócios (Core Business) serão apresentados a seguir, momento em que compartilharemos nossas reflexões. Na figura acima, representamos a seta que entra na organização, as variáveis externas pertinentes ao macro sistema (Cenário econômico) e a seta que sai, são as variáveis internas (Cultura) que se relaciona com o ambiente externo. Defendemos a ideia de que quaisquer movimento e/ou organização social, as pessoas tem forte influencia nas suas decisões. Nas organizações, sejam quaisquer que sejam as suas formas, tamanhos ou modos de produção, existe a presença de organismos humanos que reagem e participam dos resultados. 12 Unidade: Alinhamento da gestão de pessoas aos objetivos de negócios (Core business) Sendo assim, é esperado o envolvimento do Gestor de Pessoas no alinhamento do insumo humano ao planejamento estratégico, direcionando e sugerindo ações preventivas as reações das variáveis externas e internas que influenciam o ciclo do negócio. Justificando o envolvimento do gestor de pessoas no alinhamento aos objetivos dos negócios Apresentando um case real. Recentemente, uma empresa de porte médio da Região Sul da Cidade de São Paulo decidiu expandir seu negócio, transferindo toda a planta industrial para o interior dessa cidade. A Diretoria, formada por três irmãos, cada um respondendo por uma área da organização: Financeira, Produção e Comercial, negociou uma alta quantia em dólares dos investidores estrangeiros, resultando na construção de uma fábrica com alta tecnologia. Construíram linhas de produção automatizadas, com equipamentos de última geração, além dos processos administrativos orientados por uma consultoria de renome no cenário econômico. Todavia, durante o planejamento estratégico, os olhares foram direcionados somente para a tecnologia e as variáveis competitivas focadas no Core Business. A planta de empresa, localizada numa zona rural, não possuía mão de obra treinada ou sequer com escolaridade suficiente para entender o básico dos procedimentos. O início programado para esse novo ciclo de negócio foi adiado, causando prejuízo e descontentamento dos acionistas. Diante do grande fiasco, foi contratado um profissional especializado em Gestão de Pessoas para desenvolver algumas práticas preventivas junto aos insumos humanos, remanejando os procedimentos de Recrutamento e Seleção de pessoas, aplicando processos de treinamento, revisando a política salarial e projetando para o futuro a formação de sucessores, diante da disponibilidade de recursos humanos na região. A estimativa em alcançar os objetivos organizacionais era esperada nos próximos dois anos. “Desenvolvimento do Ciclo de Negócios da Empresa “X”. No exemplo do Desenvolvimento do Ciclo de Negócios da Empresa “X” no esquema a seguir, você pode ter uma noção diferenciada onde a gestão de recursos humanos pode atuar e colaborar no alinhamento do negócio. Entendemos que qualquer negócio obedece um ciclo que se inicia num estágio que chamamos de “Embrionário”. É o momento em que o nível estratégico da Organização assegura a comunicação de todos os níveis para atingir os objetivos. Trata-se de um estágio muito delicado, pois é a base de todo o ciclo e as pessoas nele inseridas devem estar sensibilizadas para o que a empresa deseja, responsabilidade requerida nos projetos de integração e socialização dos colaboradores. Os processos administrativos obedecem a um cronograma de ação das metas a serem atingidas. 13 O estagio do “Crescimento” exige constantes informações, alem de trabalhar novas posturas pessoais e organizacionais, utilizando de reuniões de treinamento e desenvolvimento das novas competências. É o momento em que também se faz a revisão da estrutura departamental, estudando a funcionalidade do organograma e as definições de papéis. O estágio da “ Maturidade” requer atenção dobrada do Gestor de pessoas, quando esse retoma o alinhamento do negócio, dado à acomodação dos colaboradores e, em muitos casos, à desmotivação causada pela busca de novos desafios profissionais. Trata-se da ocasião na qual as práticas de gestão obedecem diretrizes fundadas nos controles de indicadores (Sistema gerencial) e direcionamentos de programas para aumentar a produtividade. Muitos são motivacionais, para recuperar o interesse da equipe. O estágio do “Declínio” é considerado o marco das (re)avaliação das práticas traçadas no planejamento estratégico. É a retomada do alinhamento do negócio. Você deve estar questionando como agir diante da participação como Gestor de Pessoas, no planejamento estratégico da sua empresa. Acertei!? Vamos compartilhar com a sua ansiedade e refletir o momento econômico em que vivemos. 14 Unidade: Alinhamento da gestão de pessoas aos objetivos de negócios (Core business) É sabido que no cenário econômico existe um grande numero de micro e pequenas empresas, de cultura tradicional , com difícil aceitação dos empresários quanto a opinião de um profissional de recursos humanos. Todavia, esse cenário esta mudando e quer queira ou não, os empresários estão sendo pressionado para tal. Exemplo disso, a figura ao lado ,demonstra um mapa dessa mudança. Observamos que 76,3% das empresas resolveram alterar os seus processos . Mais importante... a busca pelos profissionais de recursos humanos aumentou bastante! Fatores que levam a deterioração de uma organização, na visão da gestão de pessoas Considerando que as Organizações não sobrevivem sem as pessoas, por mais moderna que seja a aplicação da tecnologia e dos modos deprodução, os resultados do planejamento estratégico estão à mercê dos colaboradores se não estiverem verdadeiramente integrados ao negócio. Acreditamos que a principal missão da gestão de pessoas, obviamente além de contribuir com as informações gerenciais que viabilizam a tomada de decisão preventiva, bem como a gestão dos subsistemas (Recrutamento e Seleção, Treinamento e Desenvolvimento, Benefícios, Avaliação de Desempenho, Remuneração e outros), a ação contra o sistema organizacional ineficaz é uma das principais bandeiras para o alinhamento do negócio. O sistema organizacional ineficaz leva à deterioração de todos os processos organizacionais a partir de quando as pessoas tornam-se resistentes às mudanças ou quando chegam ao seu limite de permanência nas Instituições. Elas adotam comportamentos de deterioração, assumindo condutas agressivas, de acomodação e muitas vezes são incorporadas à personalidade do colaborador, sem que ele perceba. Desse modo, as técnicas de Gestão de Pessoas viabilizam o alinhamento ao negócio, “tratando” a doença preventivamente, antes que a empresa sofra um colapso fatal. A figura a seguir oferece graficamente a nossa explicação: Esquema adaptado originalmente de Foguel, Sérgio, Desenvolvimento e deterioração organizacional, 1985 15 Diante da nossa exposição, você estar questionando qual o papel do Gestor de Pessoas no alinhamento do Negócio, em um sistema organizacional ineficaz? Vamos refletir juntos... A seguir serão apresentadas algumas ideias: Qual o papel do Gestor de Pessoas no alinhamento do Negócio, em um Sistema organizacional ineficaz? Podemos observar que o Sistema Organizacional Ineficaz tem característica de análise interpretativa, baseada nos aspectos fisiológicos do corpo humano. Fazendo um comparativo com a pessoa “doente” quando procura um especialista da saúde, esse fará uma análise do problema, iniciando por uma entrevista que chamamos de “propedêutica”, levantando junto ao paciente históricos de família, exames clínicos e laboratoriais. Provavelmente, o primeiro sintoma da doença é o estado febril e, se não tratado, evolui para uma doença mais grave, chegando ao falecimento. A Organização segue o mesmo ritual. Em primeira instância, vamos observar, pelo levantamento de necessidades e diagnóstico, o que chamamos de disfunção de 1º grau, situação que ainda não oferece perigo à Organização e as ações da gestão de pessoas consegue alinhar ao negócio. Existe, ainda, a possibilidade de adequação das estruturas e políticas deficientes, a definição de papéis conforme os novos objetivos organizacionais, bem como o ajuste dos métodos e técnicas que estavam inadequados. A não observação dos ajustes, que deveriam ser monitorados pelos gestores, pode ocorrer no início de comportamentos desajustados, tais como conflitos, controles excessivos, comunicação deficiente e reações psicológicas que levam ás doenças do trabalho. Como demonstra o esquema referente ao sistema organizacional ineficaz, as consequências ditas como do 1º grau evoluem para uma doença mais grave , tornando mais complexa a cura. Na Organização, são representadas por competição destrutiva, baixa eficácia, defensividade entre os funcionários e competição destrutiva. Você acha que essa organização tem cura? Tecnicamente, a organização tem o possibilidade resiliente, ou seja, retomar o ponto de equilíbrio, quando na análise o problema for detectado antes da disfunção do 2º grau, ou seja, a condição que os empresários não percebem, a necessidade da contribuição da gestão de pessoas nas reuniões do planejamento estratégico, como agente de mudança, ajudando a definir as ações preventivas. Afinal, como diz a nomenclatura do cargo : “Profissionais de Recursos Humanos”. O estágio chamado de disfunção do 2º grau é consequência das ações preventivas, que levam a comportamentos deteriorados de difícil alteração, dados a se incorporarem subjetivamente no colaborador, tornando-o resistente às mudanças e à adequação aos novos modelos. Encontram-se na formação dessas atitudes a chamada “criação de tabus”, modelos de comportamento resistentes, a “visão de túnel”, na qual não se percebe mais o que está a seu redor, complementado pela memória limitada. Respondendo à questão, se a nossa empresa entrou no estágio de falência ou não, a resposta quase certa é sim !!, pois ela entra em um estágio de difícil volta e de alta resistência às mudanças. O Alinhamento da gestão de pessoas aos objetivos de negócios (Core Business), é possível, desde que identifique as causas da deterioração organizacional por meio das contínuas inserções do Gestor de Pessoas nos processos estratégicos, como foi demonstrado no decorrer desse estudo. 16 Unidade: Alinhamento da gestão de pessoas aos objetivos de negócios (Core business) Sugestão para desenvolver o processo de melhoria Etapas Levantamento de Necessidades Análise das Variáveis Internas e externas Diagnóstico Hipóteses para dar inicio ao processo de mudança Ação Implementação dos processos de mudança (Importante o monitoramento de cada etapa) (Re) Ação Análise dos indicadores monitorados, para analise dos resultados e possíveis alterações das estratégias. Como foi comentado anteriormente, poucos são os empresários que entendem a importância da contribuição do profissional de Recursos Humanos no alinhamento do negócio. A tradição empresarial entendia que este setor era subjetivo e que dava pouco retorno aos objetivos empresariais. De certa forma, os empresários tradicionais tinham alguma razão, ao entender nosso trabalho como subjetivo, pois o comportamento das pessoas não é padronizados e, acima de tudo, é emocional. Para tanto, é importante seguir alguns cuidados, de modo que as nossas ações sejam fidedignas e coerentes. No quadro ao lado, sugerem-se algumas etapas auto -explicativas. Alguns pontos que ajudam na nossa participação, para o alinhamento dos negócios, assessorando o nível estratégico: Considerações finais... Esse estudo nos leva a algumas reflexões sobre o Gestor de Pessoas e o seu importante papel nas Organizações, contribuindo para o desenvolvimento e alinhamento do Core business, cujo termo nos remete à parte principal de um determinado negócio. É o ponto forte de uma empresa, que deve ser trabalhado estrategicamente. 17 O principal objetivo do core business é fazer com que a Organização explore sua maior vantagem competitiva e, como observamos na exposição teórica, o Gestor de Pessoas tem o papel de orientar e definir estratégias táticas aos diretores e investidores. Na prática, observamos que, tradicionalmente, os nossos empresários ainda têm dificuldades para entender a efetiva contribuição dos profissionais de Recursos Humanos, rotulando esse serviço como “perfumaria”. Felizmente, essa mentalidade está sendo reformulada por meio dos resultados obtidos e das próprias exigências do cenário econômico globalizado, que influenciam a humanização dos insumos humanos. Para finalizar esse estudo, vivenciamos uma expressiva mudança nos diferentes setores produtivos, seja nos modos de produção, seja na forma de gerenciar um negócio. Dessa maneira, independente da modernização que leva a repensar alguns valores, vemos, a cada dia que passa, uma maior exigência de nossos empresários na busca de profissionais que conseguem ser criativos, proativos e empreendedores. Portanto , somos nós, Gestores de pessoas, que estamos habilitados para essa nova missão. 18 Unidade: Alinhamento da gestão de pessoas aos objetivos de negócios (Core business) Material Complementar 1. CHIAVENATO, Idalberto. Gerenciando Pessoas, como transformar gerentes em gestores de pessoas. São Paulo: Prentice Hall, 2002. 2. FISHER, André Luiz. Um resgate conceitual e histórico dos modelosde gestão de pessoas. In: FLEURY, Maria Tereza Leme (Org.). As pessoas na organização. São Paulo: Gente, 2002. 3. MARRAS, Jean Pierre. Administração de Recursos Humanos. São Paulo: Futura, 2000. 4. SOTO, Eduardo. Comportamento Organizacional. São Paulo: Thomson, 2002. 5. Administração de RH – Siape. [http://www.siapenet.gov.br]. 6. Biblioteca Virtual. [http://www.usp.br/sibi]. 7. Biblioteca Publica Na Internet: [http://www.ipl.org]. 8. Enciclopédia Livre. [http://www.wikipedia.org.br]. 19 Referências CHIAVENATO, I. Gestão de Pessoas: E o Novo Papel dos Recursos Humanos nas Organizações. 2. ed. Rio de Janeiro: Campus, 2005. FOGUEL,SÉRGIO. Desenvolvimento e deterioração Organizacional, SP, Atlas,1985. ROBBINS, S. P. Comportamento Organizacional. 9. ed. São Paulo: Prentice Hall, 2002. MACEDO, I. I. Aspectos Comportamentais da Gestão de Pessoas. 7. ed. Rio de Janeiro: FGV, 2007. MASCARENHAS, A. O. Gestão Estratégica de Pessoas. São Paulo: Cengage, 2009. SEMLER, R. Virando a Própria Mesa: Uma Historia de Sucesso Empresarial Made In Brazil. 30. ed. São Paulo: Best Seller, 1988. WAGNER III, J. A. Comportamento Organizacional: Criando Vantagem Competitiva. São Paulo: Saraiva, 2006. 20 Unidade: Alinhamento da gestão de pessoas aos objetivos de negócios (Core business) Anotações www.cruzeirodosulvirtual.com.br Campus Liberdade Rua Galvão Bueno, 868 CEP 01506-000 São Paulo SP Brasil Tel: (55 11) 3385-3000
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