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Introdução a Terapia Nutricional Oral

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INTRODUÇÃO A TERAPIA NUTRCIONAL ORAL 
 
DIETA: vocábulo que deriva do grego e equivale a regime de vida ou modo regular de vida. 
Compreende o emprego adequado de tudo o que é requerido para conservar a vida, incluindo a 
alimentação. De acordo com a terminologia aprovada pela Política Nacional de Alimentação e Nutrição, 
genericamente, corresponde aos padrões alimentares dos indivíduos e, especificamente, pode 
representar uma combinação recomendada de alimentos, em determinadas proporções, para atender as 
necessidades terapêuticas. 
Segundo Isosaki et al. (2009), as dietas são elaboradas considerando o estado nutricional e 
fisiológico das pessoas, em situações hospitalares, devem estar adequadas ao estado clínico do paciente, 
além de proporcionar melhoria na sua qualidade de vida. Portanto, a dieta hospitalar garante o aporte de 
nutrientes ao paciente internado e preserva seu estado nutricional, pois tem um papel terapêutico em 
doenças crônicas e agudas (GARCIA, 2006). 
DIETÉTICA: estuda os fundamentos da alimentação aplicada e indica as regras a que se deve 
ajustar a alimentação do sadio e do enfermo, assim como leva em consideração a eventual repercussão 
que pode ter uma determinada alimentação sobre o organismo, baseando-se nos conhecimentos de 
fisiologia, fisiopatologia da nutrição e do valor nutritivo dos alimentos. 
DIETOTERAPIA: tratamento de enfermos através da dieta ou regime alimentar; deve ser ajustada 
às condições clínicas e nutricionais, psíquicas, socioeconômicas, culturais e religiosas. Pode ser: 
 Único tratamento; 
 Parte de outras terapêuticas. 
Não significa que a dieta prescrita a um enfermo deva consistir na aplicação de um regime que se 
distancie da dieta normal, ajustando-se, contudo, as condições acima citadas. 
OBJETIVOS DA DIETOTERAPIA: 
 Recuperar e/ou manter o estado nutricional do paciente; 
 Recuperar e/ou auxiliar no restabelecimento da saúde do doente ou sobrevida com qualidade; 
 Prevenir alterações decorrentes de outros estados mórbidos ou do uso de drogas; 
 Colaborar para que a terapêutica medicamentosa tenha ação plena. 
As dietas hospitalares podem ser padronizadas segundo as modificações qualitativas e 
quantitativas da alimentação normal, assim como da consistência, temperatura, volume, valor calórico 
total, alterações de macronutrientes e restrições de nutrientes, com isso elas podem ser classificadas a 
partir das suas principais caraterísticas, indicações e alimentos ou preparações que serão servidos (DIAS 
et al., 2009; ISOSAKI et al., 2009). 
A padronização das dietas tem como objetivo manter um atendimento nutricional seguro, 
eficiente e de qualidade ao paciente, portanto as dietas são classificadas em três grupos, dietas de rotina, 
modificadas e especiais (ISOSAKI et al., 2009; WAITZBERG, 2000). A padronização da deita, facilita o 
trabalho na produção e distribuição de refeições, permite treinamento de pessoal, devendo ser sempre 
flexível para permitir adequações as condições e necessidades individuais.

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