Emiliano Zapata

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Emiliano nasceu em oito de agosto de 1879, em um México dominado por uma enorme concentração fundiária, po que fazia com que os camponeses fossem deixados sem terras. Filho de Cleofas Salazar e Gabriel Zapata, tinha uma enorme capacidade der liderança e persuasão, que associado desejo de distribuir terras para os mais pobres, e ao se descontentamento com o governo ditatorial de Porfírio Diaz, então, o presidente, levou-o a publicar manifestos em favor do povo carente e contra os latifundiários, que lhe renderam uma prisão. Ao ser libertado, ajudado por um grupo de indigenas e camponeses, sob o lema de “Terra e Liberdade”, passou a realizar ações de guerrilha, fazendo ocupações e repartição de terras.
	Mais tarde, uniu-se a Pancho Villa, um ex-domador de cavalos que liderava camponeses do norte do México no combate ao Exército Federal e aos grandes proprietários de terras, tendo conquistado vilas e cidades.
	A recvolução, que fora iniciada em 1910, conseguiu, um ano depois, derrubar o ditador Diaz, o que resultou na ascenção de Francisco Madero ao poder, alavancado pelo apoio da pequena burguesia urbana mexicana, bem como dos proletários. Com isso, Zapata propos o Plano de Ayala, que, além da derrubada de Madero, cujo governo Zapata desaprovava em vários aspectos, propunha também que um terço das terras de todos os latifundiários. Além disso, Zapata propunha a reorganização do ejido, que nada mais era do que uma propriedade rural, confiscada pelo governo, de uso coletivo de grande importância na vida agrícola do país. Mas, Vitoriano Huerta tinha planos de tomar o poder para si. Quando Huerta assassinou Madero em 1913, Zapata recusou-se a se unir ao governo, o que levou Huerta, sem apoio, a deixar o poder em 1914 em favor de Venusiano Carranza, que era o lider do movimento constitucionalista. Ato contínuo, Carranza organizou a elaboração de uma Constituição para o pais que foi promulgada em 1917. Mas apesar da boa-vontade de Carranzas por princípios igualitários foi por água abaixo, piorando a situaçlão dos campesinos. Sem um acordo a vista, Zapata e Pancho Villa, notório inimigo de Carrazas, declararam guerra aos legalistas mais uma vez. Mas dessa vez, após a derrota de Villa por Carrazas, Zapata viu-se isolado, o que levou a seu assassinato a tiros em dez de abril de 1919.