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Thomas Paine Biio

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Filho de um Quaker (Quaker era a denominalçao de um movimento socio-religioso britanico marcada pea defesa do pacifismo e da simplicidade) e de uma católica anglicana, Thomas Paine recebeu pouca educação formal, mas pelo menos conseguiu aprender a ler, escrever e um pouco de aritmética.
	Nascido em 1737 em Thetford, Reino Unido, ele começou a trabalhar com o pai aos treze anos fabricando cordames navais, e, mais tarde, passou a exercer, também, a atividade de Fiscal Tributário, caçando contrabandistas e coletando taxas sobre bebidas e tabaco.
	Dentre vários revéses que sofreu, a morte de sua esposa e seu filho durante o parto foi uma das que mais o abalou, seus negócios começaram a afundar e após sua publicação “The Case of the Officers of Excise”, onde defendia salários maiores para a sua categoria profissional, Tom Paine foi demitido.
	A verdade é que sua vida no Reino Unido foi uma sequencia de insusessos, mas, quando em 1774 ele conheceu Benjamin Franklin, os ventos da mudança os leveram para a América, onde ele conseguiu seu primeiro emprego regular como auxiliar de edição da revista Pensylvania Magazine.
	Mas quando em abril de 1775 os primeiros conflitos do que viria a ser a guerra da independencia Norte Americana, Paine tomou o partido contrário ao seu país, ideia que defendeu em sua publicaçã de “Comon Sense”. Uma publicação de 50 páginas em defesa da independencia americana que vendeu mais de 500.000 exemplares em poucos meses.
	Serviu como assistente voluntário do General Nathanael Greene e não sendo um soldado nato passou a publicar textos com o objetivo de motivar as tropas.
	Em 1777 o congresso americano nomeou Paine para o Comite´de Politica Externa, mas logo em seguida, após usar documentos sigilosos para apontar um membro do Congresso Continental que supostamente obteria vantagens pessoais da ajuda dada pela França aos combatentes, e, além disso, denunciar em seus panfletos as irregularidades, ele foi destituido.
	Quando voltou a Inglaterra em 1787, logo tornou-se ardoroso defensor dos ideais da Revolução Francesa, mas não só isso. Passou também a discutir os motivos do descontentamento na sociedade européia, mas também os costumes da sociedade aristocrática e as leis européias de herança, como no livro “Rights of the Men”, de 1791. Isso levou o governo britanico a banir seu livro e a acusá-lo de traição, apesar de, a essa altura, ele já estar a caminho da França, onde mais tarde foi agraciado com o título de Cidadão Honorário.
	Ele ainda se manifestou contra aexecução do rei Luis XVI, mas quando Robespierre e seus radicais assumiram, ele foi mandado para a prisão por quase um ano.
	Quando foi libertado, permaneceu na França até seu xará, que o presidente Thomas Jefferson, convidou-o a retornar para a américa, somente para descobrir que seu trabalho revolucionário sua influencia e reputação haviam sido quese que totalmente esquecidos.
	Quando faleceu em 1809, a frase atribuída a se legado seria: “Ele viveu muito, fez algum bem e muito mal”. Esse foi o veredicto sobre seu legado até que em janeiro de 1937 o Times of London reverteu a situação ao se referir a Thomas Paine como o “Voltaire Ingles”, visão que passaria a ser a vigente a partir dali.

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