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1.0 SANEAMENTO, SAÚDE E MEIO AMBIENTE FACULDADE ANHANGUERA Unidade de Rondonópolis Curso de Engenharia Civil 9° semestre Professora Bruna Elusa Kroth 1.0 SANEAMENTO, SAÚDE E MEIO AMBIENTE FACULDADE ANHANGUERA Unidade de Rondonópolis EMENTA ATPS Prova Carga horária: C.H. Teórica: 60 horas; C.H. Prática: 10 horas; C.H. Outras: 10 horas; C.H. Total: 80 horas; 1.0 SANEAMENTO, SAÚDE E MEIO AMBIENTE FACULDADE ANHANGUERA Unidade de Rondonópolis EMENTA A importância do abastecimento de água, abastecimento urbano de água, quantidade de água necessária, reservatórios de distribuição, água subterrânea, água superficial, linhas adutoras, objetivos a serem atingidos com os sistemas públicos de esgoto, órgãos e acessórios, projetos, estação elevatória de esgoto. 1.0 SANEAMENTO, SAÚDE E MEIO AMBIENTE FACULDADE ANHANGUERA Unidade de Rondonópolis EMENTA OBJETIVO Ao final da disciplina o aluno deverá estar apto a identificar a importância do abastecimento de água e a dimensionar seus principais sistemas e subsistemas. 1.0 SANEAMENTO, SAÚDE E MEIO AMBIENTE FACULDADE ANHANGUERA Unidade de Rondonópolis EMENTA Conteúdo Programático 1. Saúde, saneamento e o meio ambiente; 1.1 A importância sanitária do abastecimento de água; 1.2 A importância econômica do abastecimento de água; 1.3 Monitoramento da qualidade das águas; 1.4 Principais doenças relacionadas com a água; 1.0 SANEAMENTO, SAÚDE E MEIO AMBIENTE FACULDADE ANHANGUERA Unidade de Rondonópolis EMENTA Conteúdo Programático 2. Sistema de abastecimento público de água; 2.1 Mananciais para o abastecimento; 2.2 Principais formas de captação: Água de chuva, caixa de Tomada, galeria de infiltração, poços. 1.0 SANEAMENTO, SAÚDE E MEIO AMBIENTE FACULDADE ANHANGUERA Unidade de Rondonópolis EMENTA Conteúdo Programático 3. Previsão de população; 3.1 Consumo e usos de água; 3.2 Crescimento das cidades; 3.3 Pressão na rede; 3.4 Variações de consumo diárias e horárias; 3.1 Métodos de previsão: aritmético, geométrico, curva logística, extrapolação gráfica, comparação gráfica, população flutuante. 1.0 SANEAMENTO, SAÚDE E MEIO AMBIENTE FACULDADE ANHANGUERA Unidade de Rondonópolis EMENTA Conteúdo Programático 4.Métodos de captação de água substerrânea; 4.1 Terminologia hidráulica de poços; 4.2 Vazão de bombeamento de poços freáticos e artesianos; 4.3 Determinação de parâmetros hidráulicos de aqüíferos; 1.0 SANEAMENTO, SAÚDE E MEIO AMBIENTE FACULDADE ANHANGUERA Unidade de Rondonópolis EMENTA Conteúdo Programático 5. Captação de águas superficiais; 5.1 Princípios gerais para a localização de tomadas; 5.2 Barragens, vertedores e enrocamentos para manutenção de nível; 5.3 Dispositivos para controlar a entrada de água; 5.4 Canais e tubulações de interligação; 1.0 SANEAMENTO, SAÚDE E MEIO AMBIENTE FACULDADE ANHANGUERA Unidade de Rondonópolis EMENTA Conteúdo Programático 6.0Tratamento de água 6.1 Métodos de tratamentos 7. Adução 7.1 Introdução 7.2 Classificação das adutoras 7.3 Traçado das adutoras 7.4 Dimensionamento hidráulico das adutoras; 1.0 SANEAMENTO, SAÚDE E MEIO AMBIENTE FACULDADE ANHANGUERA Unidade de Rondonópolis EMENTA Conteúdo Programático 8.0 Reservação; 8.1 Finalidades; 8.2 Classificação; 8.3 Capacidade do reservatório; 8.4 Recomendações gerais e detalhes sobre o projeto de reservatório; 1.0 SANEAMENTO, SAÚDE E MEIO AMBIENTE FACULDADE ANHANGUERA Unidade de Rondonópolis EMENTA Conteúdo Programático 9.0 Redes de distribuição; 9.1 Tipos de rede de distribuição; 9.2 Cálculo de redes malhadas pelo método de Hardy- Cross; 1.0 SANEAMENTO, SAÚDE E MEIO AMBIENTE FACULDADE ANHANGUERA Unidade de Rondonópolis EMENTA Conteúdo Programático 10. Estudo de concepção do sistema de esgoto; 10.1 Rede coletora; 10.2 Interceptores e emissários; 10.3 Sifões invertidos e passagens forçadas; 10.4 Estações elevatórias (EEE); 10.5 Estação de tratamento de esgoto (ETE); 10.6 Critérios de projetos das canalizações; 1.0 SANEAMENTO, SAÚDE E MEIO AMBIENTE FACULDADE ANHANGUERA Unidade de Rondonópolis EMENTA SISTEMA DE AVALIAÇÃO: 1º Avaliação – PESO 4,0 ATPS – 3,0 pontos; PROVA – 7,0 pontos; Total – 10,0 pontos; 2º Avaliação – PESO 6,0 ATPS – 3,0 pontos; PROVA – 7,0 pontos; Total – 10,0 pontos; Média: 6,0 pontos - Aprovado Média: 5,9 – Prova Substitutiva 1.0 SANEAMENTO, SAÚDE E MEIO AMBIENTE FACULDADE ANHANGUERA DE RONDONÓPOLIS As modificações ambientais decorrentes do processo antrópico de ocupação dos espaços e de urbanização, que ocorrem em escala global, especialmente as que vêm acontecendo desde os séculos XIX e XX, impõem taxas incompatíveis com a capacidade de suporte dos ecossistemas naturais. DESENVOLVIMETO SUSTENTÁVEL 1.0 SANEAMENTO, SAÚDE E MEIO AMBIENTE FACULDADE ANHANGUERA DE RONDONÓPOLIS O meio ambiente constitui-se por ecossistemas, e esse, pode ser definido como a formação de um conjunto de fatores biológicos (autotrófico, heterotrófico) e um conjunto de fatores abióticos. 1.0 SANEAMENTO, SAÚDE E MEIO AMBIENTE FACULDADE ANHANGUERA DE RONDONÓPOLIS Dentre esse grande ecossistema podemos citar três principais sob a ótica do saneamento básico: 1º Ecossistema primitivo 1.0 SANEAMENTO, SAÚDE E MEIO AMBIENTE FACULDADE ANHANGUERA DE RONDONÓPOLIS Dentre esse grande ecossistema podemos citar três principais sob a ótica do saneamento básico: 2º Ecossistema rural Ecossistema exportador: Produção de alimentos; Importação energética; Importação biológica; Retirada da vegetação primitiva; 1.0 SANEAMENTO, SAÚDE E MEIO AMBIENTE FACULDADE ANHANGUERA DE RONDONÓPOLIS Dentre esse grande ecossistema podemos citar três principais sob a ótica do saneamento básico: 3º Ecossistema urbano Alterações significativas: Densidade demográfica; Ambientes desproporcionais; Importação de energia; Geração de resíduos; Ciclos biogeoquímicos; Diversidade Biológica; 1.0 SANEAMENTO, SAÚDE E MEIO AMBIENTE FACULDADE ANHANGUERA DE RONDONÓPOLIS A atividade antrópica, ao modificar o meio ambiente é consumidora dos estoques naturais, que em bases insustentáveis tem como conseqüência a degradação do sistema físico-biológico social. Forattini (2004) “ Considera o encadeamento desses determinantes, de natureza física, biológica e social, como propiciatório das condições necessárias para a ocorrência da doença e do baixo nível de qualidade de vida”. 1.0 SANEAMENTO, SAÚDE E MEIO AMBIENTE FACULDADE ANHANGUERA DE RONDONÓPOLIS Determinantes Físico-Químico: • Terremotos; •Chuva; •Entre outros; Atividades antrópicas 1.0 SANEAMENTO, SAÚDE E MEIO AMBIENTE FACULDADE ANHANGUERA DE RONDONÓPOLIS Determinantes Físico-Químico: Crescimento da demanda mundial (2,5% ao ano); Diminuição na disponibilidade de água 1.0 SANEAMENTO, SAÚDE E MEIO AMBIENTE FACULDADE ANHANGUERA DE RONDONÓPOLIS Determinantes Biológicos: •Acidentes com animais; •Infecções por microrganismos; •Fatores genéticos; •Disposição de resíduos; •Lançamento de efluentes; 1.0 SANEAMENTO, SAÚDE E MEIO AMBIENTE FACULDADE ANHANGUERA DE RONDONÓPOLIS Determinantes Sociais: •Fatores psicossociais; •Hábitos e estilo de vida; •Aspectos organizacionais; 1.0 SANEAMENTO, SAÚDE E MEIO AMBIENTE FACULDADE ANHANGUERA DE RONDONÓPOLIS Organização Mundial da Saúde (OMS) “ Estado de completo bem estar físico, mental e social e, não apenas a ausência de doenças.”VIII Conferência Nacional de Saúde “ É a resultante das condições alimentação, habitação, educação, renda, meio ambiente, trabalho, transporte lazer, liberdade, acesso e posse a terra e acesso a serviços de saúde pública .” 1.0 SANEAMENTO, SAÚDE E MEIO AMBIENTE FACULDADE ANHANGUERA DE RONDONÓPOLIS • Saúde pública deve ter como objetivo o estudo e a busca de soluções para problemas que levam ao agravo da saúde e da qualidade de vida da população. 1.0 SANEAMENTO, SAÚDE E MEIO AMBIENTE FACULDADE ANHANGUERA DE RONDONÓPOLIS • Nesse sentido o saneamento torna-se uma estratégia importante na mitigação ou reversão dos impactos negativos das modificações ambientais. Organização Mundial da Saúde (OMS)- DEFINE SANEAMENTO “É o controle de todos os fatores do meio físico do homem que exercem ou pode exercer efeito deletério sobre seu bem estar físico, mental e social”. 1.0 SANEAMENTO, SAÚDE E MEIO AMBIENTE FACULDADE ANHANGUERA DE RONDONÓPOLIS SISTEMA DE SANEAMENTO BÁSICO • Sistema de abastecimento de água; • Sistema de águas residuárias; • Sistema de limpeza urbana; • Sistema drenagem urbana; 1.0 SANEAMENTO, SAÚDE E MEIO AMBIENTE FACULDADE ANHANGUERA DE RONDONÓPOLIS O projeto de saneamento básico deve respeitar as características locais culturais, sociais, ambientais e econômicas; 1.0 SANEAMENTO, SAÚDE E MEIO AMBIENTE FACULDADE ANHANGUERA DE RONDONÓPOLIS As ações de saneamento do meio estão inter- relacionadas de forma que a implantação parcial de algumas atividades poderá comprometer a eficiência de outra. Universalização do sistema!! 1.1 Importância sanitária do abastecimento de água FACULDADE ANHANGUERA DE RONDONÓPOLIS Durante séculos a água foi considerada um bem público de quantidade infinita, à disposição do homem por se tratar de um recurso natural auto-sustentável, pela sua capacidade de auto depuração. 1.2 Importância econômica do abastecimento de água FACULDADE ANHANGUERA DE RONDONÓPOLIS A água desempenha um papel importante na economia mundial. Solvente universal Refrigeração Transporte 1.1 Importância sanitária do abastecimento de água FACULDADE ANHANGUERA DE RONDONÓPOLIS A escassez e a poluição dos recursos hídricos têm conseqüências sociais, econômicas e ambientais, uma vez que: •Compromete o equilíbrio dos ecossistemas; •Provocam doenças; •Impedem o desenvolvimento siocio-econômico. 1.1 Importância sanitária do abastecimento de água FACULDADE ANHANGUERA DE RONDONÓPOLIS 1.2 Importância econômica do abastecimento de água FACULDADE ANHANGUERA DE RONDONÓPOLIS •Aumento da vida produtiva dos indivíduos economicamente ativos; •Diminuição dos gastos particulares e públicos com consultas e internações hospitalares; 1.2 Importância econômica do abastecimento de água FACULDADE ANHANGUERA DE RONDONÓPOLIS •Facilidade para instalações de indústrias, onde a água é utilizada como matéria-prima ou meio de operação; •Incentivo à indústria turística em localidades com potencialidades para seu desenvolvimento. 1.2 Importância econômica do abastecimento de água FACULDADE ANHANGUERA DE RONDONÓPOLIS Política Nacional dos Recursos Hídricos (Lei n. 9,433): (IV) DA COBRANÇA DO USO DE RECURSOS HÍDRICOS I - reconhecer a água como bem econômico e dar ao usuário uma indicação de seu real valor; II - incentivar a racionalização do uso da água; III - obter recursos financeiros para o financiamento dos programas e intervenções contemplados nos planos de recursos hídricos; 1.3 Monitoramento da qualidade das águas FACULDADE ANHANGUERA DE RONDONÓPOLIS O que significa monitorar a qualidade das águas? • O monitoramento é o conjunto de práticas que visam o acompanhamento de determinadas características de um sistema, sempre associado a um objetivo. • No monitoramento da qualidade das águas naturais, são acompanhadas as alterações nas características físicas, químicas e biológicas da água, decorrentes de atividades antrópicas e de fenômenos naturais. 1.3 Monitoramento da qualidade das águas FACULDADE ANHANGUERA DE RONDONÓPOLIS Monitoramento: • Realizadas em intervalos regulares; • Sempre relacionada a vazão de corpo d’água analisado; • Coleta de dados; • Coleta de amostras de água; 1.3 Monitoramento da qualidade das águas FACULDADE ANHANGUERA DE RONDONÓPOLIS Monitoramento: Categorias de Monitoramento Monitoramento básico; Inventários; Vigilância; Conformidade; 1.3 Monitoramento da qualidade das águas FACULDADE ANHANGUERA DE RONDONÓPOLIS Modalidades de monitoramento: 1. Monitoramento básico: Realizado em pontos estratégicos para acompanhamento da evolução da qualidade das águas, identificação de tendências e apoio a elaboração de diagnósticos. A freqüência deste tipo de monitoramento acompanha os ciclos hidrológicos, ou seja, geralmente varia de uma freqüência mínima trimestral até uma freqüência mensal. 1.3 Monitoramento da qualidade das águas FACULDADE ANHANGUERA DE RONDONÓPOLIS Modalidades de monitoramento: 2. Inventários: Esta modalidade compreende observações associadas à avaliação intensiva de um espectro mais ou menos amplo de parâmetros com o objetivo de estabelecer um diagnóstico da qualidade das águas de um trecho específico de curso d’água. 1.3 Monitoramento da qualidade das águas FACULDADE ANHANGUERA DE RONDONÓPOLIS Modalidades de monitoramento: 3. Vigilância: Nesta modalidade incluem-se as observações efetuadas em locais onde a qualidade das águas é de fundamental importância para um determinado uso (especialmente para consumo humano) ou em locais críticos em termos de poluição associada ao uso da água. CAPTAÇÃO DE ÁGUA PARA ABASTECIMENTO DESPEJO E DILUIÇÃO DE EFLUENTES 1.3 Monitoramento da qualidade das águas FACULDADE ANHANGUERA DE RONDONÓPOLIS Modalidades de monitoramento: 4. De Conformidade: Nesta modalidade incluem-se as observações feitas pelos usuários dos recursos hídricos (auto-monitoramento) em atendimento a requisitos legais presentes nos marcos regulatórios (Portaria no 518 do Ministério da Saúde, Resolução no 357 do CONAMA). 1.3 Monitoramento da qualidade das águas FACULDADE ANHANGUERA DE RONDONÓPOLIS Fatores determinantes da qualidade das águas: Físicos Químicos Biológicos Espécies iônicas Compostos orgânicos Orgânicos sintéticos pH, dureza alcalinidade Temperatura Turbidez Sólidos Condutividade, Sabor e odor Cor Organismos patogênicos Algas Organismos bentônicos 1.3 Monitoramento da qualidade das águas FACULDADE ANHANGUERA DE RONDONÓPOLIS Fatores determinantes da qualidade das águas: Físicos: Sabor e Odor A origem pode ser natural (matéria orgânica em decomposição: microrganismos (algas) e gases dissolvidos (H e O) ou antropogênica. Representa a maior causa de reclamações dos consumidores. Para consumo humano e usos mais nobres, o padrão de potabilidade exige que a água seja completamente inodora. 1.3 Monitoramento da qualidade das águas FACULDADE ANHANGUERA DE RONDONÓPOLIS Fatores determinantes da qualidade das águas: Físicos: Turbidez Representa o grau de interferência com a passagem da luz através da água. A fonte dela são os sólidos em suspensão que podem ser de origem natural ou antropogênica. A turbidez natural das águas está, geralmente, compreendida na faixa de 3 a 500 unidades. Para fins de potabilidade, a turbidez deve ser inferior a uma unidade. 1.3 Monitoramento da qualidade das águas FACULDADE ANHANGUERA DE RONDONÓPOLIS Fatores determinantes da qualidade das águas: Físicos: TemperaturaÉ a medição da intensidade de calor, sendo originada de forma natural pela transferência de calor solo e ar (convecção e condução) ou pela radiação solar diretamente. A sua importância consiste no fato de que ela afetar a taxa das reações químicas e biológicas assim como a solubilidade dos gases. Em relação às águas para consumo humano, temperaturas elevadas aumentam as perspectivas de rejeição ao uso. 1.3 Monitoramento da qualidade das águas FACULDADE ANHANGUERA DE RONDONÓPOLIS Fatores determinantes da qualidade das águas: Físicos: Sólidos O padrão de potabilidade refere-se apenas aos sólidos totais dissolvidos (limite: 1000 mg/l). 1.3 Monitoramento da qualidade das águas FACULDADE ANHANGUERA DE RONDONÓPOLIS Fatores determinantes da qualidade das águas: Químicos: pH Representa a concentração de íons, hidrogênio H+ dando uma indicação sobre a condição de acidez, neutralidade ou alcalinidade da água, a fonte de variação deste parâmetro são os sólidos e gases dissolvidos. O intervalo de pH para águas de abastecimento é estabelecido pela Portaria no 1469/2000 entre 6,5 e 9,5. 1.3 Monitoramento da qualidade das águas FACULDADE ANHANGUERA DE RONDONÓPOLIS Fatores determinantes da qualidade das águas: Químicos: Alcalinidade É a quantidade de íons na água que reagirão para neutralizar os íons de hidrogênio. É uma medida da capacidade da água de neutralizar os ácidos (capacidade tampão – resistir a mudanças de pH). Os principais constituintes da alcalinidade são o bicarbonato (HCO- 3), carbonatos (CO3 2-) e os hidróxidos. 1.3 Monitoramento da qualidade das águas FACULDADE ANHANGUERA DE RONDONÓPOLIS Fatores determinantes da qualidade das águas: Químicos: Dureza É causada por cátions metálicos polivalentes em solução. Os mais frequentemente associados à dureza são o Ca2+ e Mg2+, em condições de supersaturação, esses cátions reagem com ânions na água, formando precipitados. Para águas de abastecimento, o padrão de potabilidade estabelece o limite de 500 mg/L. 1.3 Monitoramento da qualidade das águas FACULDADE ANHANGUERA DE RONDONÓPOLIS Padrões de potabilidade: Portaria 518(2004), do Ministério da Saúde; Padrões de Corpos d’água: Resolução CONAMA 357 (2005), do Ministério de Meio Ambiente; Padrão de Lançamento: Resolução CONAMA 357 (2005), do Ministério do Meio Ambiente, e eventuais legislações estaduais; 1.3 Monitoramento da qualidade das águas FACULDADE ANHANGUERA DE RONDONÓPOLIS QUEM ESTABELECE A CLASSIFICAÇÃO PARA A ÁGUA DOCE? Resolução nº 20 do Conselho Nacional do Meio Ambiente - CONAMA O enquadramento dos corpos de água deve estar baseado não necessariamente no seu estado atual, mas nos níveis de qualidade que deveriam possuir para atender às necessidades da comunidade. 1.3 Monitoramento da qualidade das águas FACULDADE ANHANGUERA DE RONDONÓPOLIS Classe Especial - águas destinadas: a) ao abastecimento doméstico sem prévia ou com simples desinfecção. b) à preservação do equilíbrio natural das comunidades aquáticas. 1.3 Monitoramento da qualidade das águas FACULDADE ANHANGUERA DE RONDONÓPOLIS Classe 1 - águas destinadas: a) ao abastecimento doméstico após tratamento simplificado; b) à proteção das comunidades aquáticas; c) à recreação de contato primário (natação, esqui aquático e mergulho; d) à irrigação de hortaliças que são consumidas cruas e de frutas que se desenvolvam rentes ao solo e que sejam ingeridas cruas sem remoção de película. e) à criação natural e/ou intensiva (aquicultura) de espécies destinadas á alimentação humana. 1.3 Monitoramento da qualidade das águas FACULDADE ANHANGUERA DE RONDONÓPOLIS Classe 2 - águas destinadas: a) ao abastecimento doméstico, após tratamento convencional; b) à irrigação de culturas arbóreas, cerealíferas e forrageiras; c) à dessedentação de animais. 1.3 Monitoramento da qualidade das águas FACULDADE ANHANGUERA DE RONDONÓPOLIS Classe 3 - águas destinadas: a) à navegação; b) à harmonia paisagística; c) aos usos menos exigentes. Classe 4 - águas que podem ser destinadas: a) à navegação; b) à harmonia paisagística. 1.3 Monitoramento da qualidade das águas FACULDADE ANHANGUERA DE RONDONÓPOLIS 1.3 Monitoramento da qualidade das águas FACULDADE ANHANGUERA DE RONDONÓPOLIS RESOLUÇÃO CONAMA nº 396 de 2008 1.3 Monitoramento da qualidade das águas FACULDADE ANHANGUERA DE RONDONÓPOLIS CLASSIFICAÇÃO DAS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS I - Classe Especial: Águas dos aqüíferos, conjunto de aqüíferos ou porção desses destinadas a preservação de ecossistemas em unidades de conservação de proteção integral e as que contribuam diretamente para os trechos de corpos de água superficial enquadrados como classe especial; RESOLUÇÃO CONAMA nº 396 de 2008 1.3 Monitoramento da qualidade das águas FACULDADE ANHANGUERA DE RONDONÓPOLIS CLASSIFICAÇÃO DAS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS II - Classe 1: Águas dos aqüíferos, conjunto de aqüíferos ou porção desses, sem alteração de sua qualidade por atividades antrópicas, e que não exigem tratamento para quaisquer usos preponderantes devido as suas características hidrogeoquímicas naturais; RESOLUÇÃO CONAMA nº 396 de 2008 1.3 Monitoramento da qualidade das águas FACULDADE ANHANGUERA DE RONDONÓPOLIS CLASSIFICAÇÃO DAS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS III - Classe 2: Águas dos aqüíferos, conjunto de aqüíferos ou porção desses, sem alteração de sua qualidade por atividades antrópicas, e que podem exigir tratamento adequado, dependendo do uso preponderante, devido as suas características hidrogeoquímicas naturais; RESOLUÇÃO CONAMA nº 396 de 2008 1.3 Monitoramento da qualidade das águas FACULDADE ANHANGUERA DE RONDONÓPOLIS CLASSIFICAÇÃO DAS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS IV - Classe 3: Águas dos aqüíferos, conjunto de aqüíferos ou porção desses, com alteração de sua qualidade por atividades antrópicas, para as quais não é necessário o tratamento em função dessas alterações, mas que podem exigir tratamento adequado, dependendo do uso preponderante, devido as suas características hidrogeoquímicas naturais; RESOLUÇÃO CONAMA nº 396 de 2008 1.3 Monitoramento da qualidade das águas FACULDADE ANHANGUERA DE RONDONÓPOLIS CLASSIFICAÇÃO DAS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS V - Classe 4: Águas dos aqüíferos, conjunto de aqüíferos ou porção desses, com alteração de sua qualidade por atividades antrópicas, e que somente possam ser utilizadas, com tratamento, para o uso preponderante menos restritivo; RESOLUÇÃO CONAMA nº 396 de 2008 1.3 Monitoramento da qualidade das águas FACULDADE ANHANGUERA DE RONDONÓPOLIS CLASSIFICAÇÃO DAS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS VI - Classe 5: Águas dos aqüíferos, conjunto de aqüíferos ou porção desses, que possam estar com alteração de sua qualidade por atividades antrópicas, destinadas a atividades que não tem requisitos de qualidade para uso. 1.4 Principais doenças relacionadas com a água FACULDADE ANHANGUERA DE RONDONÓPOLIS AMEBÍASE CÓLERA FILARIOSE GIARDÍASE LEPTOSPIROSE DOEÇAS DIARRÉICAS AGUDAS ESQUISTOSSOMOSE FEBRE TIFÓIDE HEPATITE A DENGUE ZIKA VIRUS FEBRE CHIKUNGUNYA 1.4 Principais doenças relacionadas com a água FACULDADE ANHANGUERA DE RONDONÓPOLIS AMEBÍASE Etiologia e sinonímia: Infecção causada por um protozoário que se apresenta em duas formas: cisto e trofozoíto. O quadro é caracterizada por desconforto abdominal leve ou moderado, com sangue e/ou muco nas dejeções, a uma diarréia aguda, de caráter sanguinolento ou mucóide, acompanhada de febre e calafrios. 1.4 Principais doençasrelacionadas com a água FACULDADE ANHANGUERA DE RONDONÓPOLIS AMEBÍASE Transmissão: As principais fontes de infecção são as ingestões de alimentos ou água contaminados por fezes contendo cistos amebianos maduros. 1.4 Principais doenças relacionadas com a água FACULDADE ANHANGUERA DE RONDONÓPOLIS CÓLERA Etiologia e sinonímia: Doença infecciosa intestinal aguda, causada pela enterotoxina do Vibrio cholerae, podendo se apresentar de forma grave, com diarréia aquosa e profusa, com ou sem vômitos, dor abdominal e câimbras. 1.4 Principais doenças relacionadas com a água FACULDADE ANHANGUERA DE RONDONÓPOLIS CÓLERA Transmissão: A transmissão ocorre principalmente pela ingestão de água contaminada por fezes ou vômitos de doente ou portador. Os alimentos e utensílios podem ser contaminados pela água, pelo manuseio ou por moscas. A propagação de pessoa a pessoa, por contato direto, também pode ocorrer. 1.4 Principais doenças relacionadas com a água FACULDADE ANHANGUERA DE RONDONÓPOLIS DOENÇAS DIARRÉICAS AGUDAS Etiologia e sinonímia: Síndrome causada por vários agentes etiológicos (bactérias, vírus e parasitas), cuja manifestação predominante é o aumento do número de evacuações, com fezes aquosas ou de pouca consistência. Com freqüência, é acompanhada de vômito, febre e dor abdominal. Transmissão: Específicos para cada agente etiológico. 1.4 Principais doenças relacionadas com a água FACULDADE ANHANGUERA DE RONDONÓPOLIS ESQUISTOSSOMOSE Etiologia e sinonímia: Infecção produzida por parasito trematódeo, cuja sintomatologia clínica depende de seu estágio de evolução no homem. 1.4 Principais doenças relacionadas com a água FACULDADE ANHANGUERA DE RONDONÓPOLIS ESQUISTOSSOMOSE Transmissão: Os ovos do S. mansoni são eliminados pelas fezes do hospedeiro infectado (homem). Na água, eclodem, liberando uma larva ciliada denominada miracídio, que infecta o caramujo. 1.4 Principais doenças relacionadas com a água FACULDADE ANHANGUERA DE RONDONÓPOLIS FILARIOSE Etiologia e sinonímia: Doença parasitária crônica de caráter endêmico, restrita a áreas focais. 1.4 Principais doenças relacionadas com a água FACULDADE ANHANGUERA DE RONDONÓPOLIS FILARIOSE Transmissão: O ser humano é a fonte primária de infecção, o parasita é transmitido de pessoa a pessoa por meio da picada do mosquito Culex quinquefasciatus (pernilongo). 1.4 Principais doenças relacionadas com a água FACULDADE ANHANGUERA DE RONDONÓPOLIS FEBRE TIFÓIDE Etiologia e sinonímia: Doença bacteriana aguda, também conhecida por febre entérica, causada pela bactéria Salmonella enterica sorotipo Typhi. Bacilo gram-negativo da família Enterobacteriaceae. 1.4 Principais doenças relacionadas com a água FACULDADE ANHANGUERA DE RONDONÓPOLIS FEBRE TIFÓIDE Transmissão: Doença de veiculação hídrica e alimentar, cuja transmissão pode ocorrer pela forma direta, pelo contato com as mãos do doente ou portador, ou forma indireta, guardando estreita relação com o consumo de água ou alimentos contaminados com fezes ou urina do doente ou portador. 1.4 Principais doenças relacionadas com a água FACULDADE ANHANGUERA DE RONDONÓPOLIS GIARDÍASE Etiologia e sinonímia: Infecção por protozoários que atinge, principalmente, a porção superior do intestino delgado. A maioria das infecções são assintomáticas e ocorrem tanto em adultos quanto em crianças. A infecção sintomática pode apresentar diarréia, acompanhada de dor abdominal. 1.4 Principais doenças relacionadas com a água FACULDADE ANHANGUERA DE RONDONÓPOLIS GIARDÍASE Transmissão: Fecal-oral. Direta, pela contaminação das mãos e conseqüente ingestão de cistos existentes em dejetos de pessoa infectada; ou indireta, através da ingestão de água ou alimento contaminado. 1.4 Principais doenças relacionadas com a água FACULDADE ANHANGUERA DE RONDONÓPOLIS HEPATITE A Etiologia e sinonímia: Doença viral aguda, de manifestações clínicas variadas, desde formas subclínicas, oligossintomáticas e até fulminantes (menos que 1% dos casos). Os sintomas se assemelham a uma síndrome gripal, porém há elevação das transaminases. 1.4 Principais doenças relacionadas com a água FACULDADE ANHANGUERA DE RONDONÓPOLIS HEPATITE A Transmissão: Fecal-oral, veiculação hídrica, pessoa a pessoa (contato intrafamiliar e institucional), alimentos contaminados e objetos inanimados. Transmissão percutânea (inoculação acidental) e parenteral (transfusão) são muito raras, devido ao curto período de viremia. 1.4 Principais doenças relacionadas com a água FACULDADE ANHANGUERA DE RONDONÓPOLIS LEPTOSPIROSE Etiologia e sinonímia: A leptospirose é uma doença infecciosa aguda causada por uma bactéria chamada Leptospira, presente na urina de animais infectados. Em áreas urbanas, o rato é o principal reservatório da doença, a qual é transmitida ao homem, mais freqüentemente, pela água das enchentes. 1.4 Principais doenças relacionadas com a água FACULDADE ANHANGUERA DE RONDONÓPOLIS LEPTOSPIROSE Transmissão: Durante as enchentes, a urina dos ratos, presente nos esgotos e bueiros, mistura-se à enxurrada e à lama. Qualquer pessoa que tiver contato com a água ou lama pode infectar-se. As leptospiras penetram no corpo pela pele, principalmente por arranhões ou ferimentos. 1.4 Principais doenças relacionadas com a água FACULDADE ANHANGUERA DE RONDONÓPOLIS DENGUE Etiologia e sinonímia: É uma doença infecciosa febril aguda, que pode se apresentar de forma benigna ou grave. Isso vai depender de diversos fatores, entre eles: o vírus e a cepa envolvidos, infecção anterior pelo vírus da dengue e fatores individuais como doenças crônicas (diabetes, asma brônquica, anemia falciforme). Esta doença, também, é conhecida como Febre de quebra osso. 1.4 Principais doenças relacionadas com a água FACULDADE ANHANGUERA DE RONDONÓPOLIS DENGUE Transmissão : A doença é transmitida pela picada da fêmea do mosquito Aedes aegypti. Não há transmissão pelo contato direto com um doente ou suas secreções, nem por meio de fontes de água ou alimento.
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