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25042016 8º AULA ORGANIZAÇÃO DO ESTADO

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PODER LEGISLATIVO
PROCESSO LEGISLATIVO
ESPÉCIES NORMATIVAS
PROCEDIMENTO ORDINÁRIO
PODER EXECUTIVO
EMENDA CONSTITUCIONAL
É um ato normativo que tem por finalidade a modificação do texto constitucional, muda-se a lei originária, a constituição originária que nasceu do poder constituinte, essa mudança sempre é feita dentro do devido processo legal, para isso não é uma iniciativa como no projeto de lei e sim uma proposta, mas quem pode propor uma emenda constitucional? Para isso deve haver votação a favor de 1/3 da câmara ou 1/3 do senado, e também o presidente da república que pode propor uma emenda constitucional.
Diferentemente da emenda constitucional que modifica o texto, temos a mutação do texto constitucional, e como exemplo o Estados Unidos, que se utiliza da mutação, ou seja, não se muda o texto, mas a interpretação do texto.
Rígida é mais dificultoso e solene e precisa de quórum qualificado.
Pode haver uma emenda inconstitucional e pode haver limitações materiais que são as cláusulas pétreas, artigo 60 parágrafo 4º.
Art. 60. A Constituição poderá ser emendada mediante proposta:
I - De um terço, no mínimo, dos membros da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal;
II - Do Presidente da República;
III - de mais da metade das Assembleias Legislativas das unidades da Federação, manifestando-se, cada uma delas, pela maioria relativa de seus membros.
§ 1º A Constituição não poderá ser emendada na vigência de intervenção federal, de estado de defesa ou de estado de sítio.
§ 2º A proposta será discutida e votada em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, considerando-se aprovada se obtiver, em ambos, três quintos dos votos dos respectivos membros.
§ 3º A emenda à Constituição será promulgada pelas Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, com o respectivo número de ordem.
§ 4º Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir:
I - A forma federativa de Estado;
II - O voto direto, secreto, universal e periódico;
III - A separação dos Poderes;
IV - Os direitos e garantias individuais.
§ 5º A matéria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por prejudicada não pode ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa.
Pode-se modificar o artigo 5º para ampliar as garantias e não para restringi-las.
Quem promulga a emenda constitucional não é o presidente, ele não participa, são as mesas da câmara e do senado, artigo 60 parágrafo 3º.
Art. 60. A Constituição poderá ser emendada mediante proposta:
§ 3º A emenda à Constituição será promulgada pelas Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, com o respectivo número de ordem.
LIMITAÇÃO CIRCUNSTANCIAL 
Em determinadas circunstancias não se modifica a constituição:
Intervenção federal
Estado de defesa
Estado de sitio 
LIMITAÇÕES PROCEDIMENTAIS
Para se alterar tem que observar os procedimentos, artigo 60 parágrafo 2º, quórum qualificado.
Art. 60. A Constituição poderá ser emendada mediante proposta:
§ 2º A proposta será discutida e votada em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, considerando-se aprovada se obtiver, em ambos, três quintos dos votos dos respectivos membros.
Se rejeitada pelo Congresso Nacional só pode ser apresentada na próxima sessão legislativa, ou seja, não pode ser apresentada naquele ano, só na próxima sessão legislativa que é o período anual do congresso, artigo 5º, isto é um outro traço da rigidez constitucional, já o projeto de lei pode sim ser apreciado na mesma sessão legislativa artigo 67.
Art. 67. A matéria constante de projeto de lei rejeitado somente poderá constituir objeto de novo projeto, na mesma sessão legislativa, mediante proposta da maioria absoluta dos membros de qualquer das Casas do Congresso Nacional.
LEI COMPLEMENTAR
Tem por escopo completar a constituição, lei complementar em casos expressamente descritos na constituição
É norma de hierarquia maior em face de lei ordinária, existe uma diferença formal, o quórum e material, ou seja, descritas na constituição.
NORMAS DE HIERARQUIA ENTRE LEI COMPLEMENTAR E ORDINÁRIA 
Não existe hierarquia entre lei complementar e lei ordinária, pois ambas buscam seu fundamento na constituição, regular matérias diversas, (Michel temer).
Entende que lei complementar só será superior a lei ordinária se a lei complementar servir de fundamento jurídico para outra espécie normativa.
A lei complementar é norma de hierarquia superior a lei ordinária, tendo em vista o quórum.
Quando a constituição afirma que não há crime sem lei anterior que o defina se caracteriza pelo conteúdo previsto na constituição.
LEI ORDINÁRIA 
Lei comum, e dentro do procedimento ordinário existe o procedimento abreviado que pede urgência no processo legislativo artigo 64 parágrafo 1º, o presidente pede urgência e deve ter o prazo de 100 dias.
Art. 64. A discussão e votação dos projetos de lei de iniciativa do Presidente da República, do Supremo Tribunal Federal e dos Tribunais Superiores terão início na Câmara dos Deputados.
§ 1º - O Presidente da República poderá solicitar urgência para apreciação de projetos de sua iniciativa.
A lei delegada é o ato normativo elaborado pelo presidente em casos expressos devido a delegação do poder legislativo, artigo 68.
Art. 68. As leis delegadas serão elaboradas pelo Presidente da República, que deverá solicitar a delegação ao Congresso Nacional.
§ 1º Não serão objeto de delegação os atos de competência exclusiva do Congresso Nacional, os de competência privativa da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal, a matéria reservada à lei complementar, nem a legislação sobre:
I - Organização do Poder Judiciário e do Ministério Público, a carreira e a garantia de seus membros;
II - Nacionalidade, cidadania, direitos individuais, políticos e eleitorais;
III - Planos plurianuais, diretrizes orçamentárias e orçamentos.
§ 2º A delegação ao Presidente da República terá a forma de resolução do Congresso Nacional, que especificará seu conteúdo e os termos de seu exercício.
§ 3º Se a resolução determinar a apreciação do projeto pelo Congresso Nacional, este a fará em votação única, vedada qualquer emenda.
A iniciativa desta lei cabe exclusivamente ao presidente e é denominado iniciativa solicitadora, a doutrina dividiu em típica e atípica. Típica é o Congresso Nacional que delega ao presidente. Atípica o Congresso nacional reserva a apreciação pelo Congresso nacional.
MEDIDA PROVISÓRIA
Ato normativo com força de lei exclusivo e editado pelo presidente como relevante e urgente, ou seja, em casos de relevância (importante) e urgência (aquilo que não tem como esperar), isto é ato discricionário do Presidente da República.
Devem ser submetidas de imediato ao Congresso Nacional que estando em recesso, deverá reunir-se extraordinariamente no prazo de cinco dias.
A medida provisória substitui o decreto lei tem que ser apreciado em 30 dias e não pode ser objeto de medida provisória, questões penais, artigo 62.
Art. 62. Em caso de relevância e urgência, o Presidente da República poderá adotar medidas provisórias, com força de lei, devendo submetê-las de imediato ao Congresso Nacional. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)
§ 1º É vedada a edição de medidas provisórias sobre matéria: (Incluído pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)
I - Relativa a: (Incluído pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)
a) nacionalidade, cidadania, direitos políticos, partidos políticos e direito eleitoral; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)
b) direito penal, processual penal e processual civil; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)
c) organização do Poder Judiciário e do Ministério Público, a carreira e a garantia de seus membros; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)
d) planos plurianuais, diretrizes orçamentárias, orçamento e créditos adicionais e suplementares, ressalvado o previsto no art. 167, § 3º; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)II - Que vise a detenção ou sequestro de bens, de poupança popular ou qualquer outro ativo financeiro; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)
III - reservada a lei complementar; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)
IV - Já disciplinada em projeto de lei aprovado pelo Congresso Nacional e pendente de sanção ou veto do Presidente da República. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)
§ 2º Medida provisória que implique instituição ou majoração de impostos, exceto os previstos nos arts. 153, I, II, IV, V, e 154, II, só produzirá efeitos no exercício financeiro seguinte se houver sido convertida em lei até o último dia daquele em que foi editada. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)
§ 3º As medidas provisórias, ressalvado o disposto nos §§ 11 e 12 perderão eficácia, desde a edição, se não forem convertidas em lei no prazo de sessenta dias, prorrogável, nos termos do § 7º, uma vez por igual período, devendo o Congresso Nacional disciplinar, por decreto legislativo, as relações jurídicas delas decorrentes. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)
§ 4º O prazo a que se refere o § 3º contar-se-á da publicação da medida provisória, suspendendo-se durante os períodos de recesso do Congresso Nacional. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)
§ 5º A deliberação de cada uma das Casas do Congresso Nacional sobre o mérito das medidas provisórias dependerá de juízo prévio sobre o atendimento de seus pressupostos constitucionais. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)
§ 6º Se a medida provisória não for apreciada em até quarenta e cinco dias contados de sua publicação, entrará em regime de urgência, subsequentemente, em cada uma das Casas do Congresso Nacional, ficando sobrestadas, até que se ultime a votação, todas as demais deliberações legislativas da Casa em que estiver tramitando. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)
§ 7º Prorrogar-se-á uma única vez por igual período a vigência de medida provisória que, no prazo de sessenta dias, contado de sua publicação, não tiver a sua votação encerrada nas duas Casas do Congresso Nacional. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)
§ 8º As medidas provisórias terão sua votação iniciada na Câmara dos Deputados. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)
§ 9º Caberá à comissão mista de Deputados e Senadores examinar as medidas provisórias e sobre elas emitir parecer, antes de serem apreciadas, em sessão separada, pelo plenário de cada uma das Casas do Congresso Nacional. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)
§ 10. É vedada a reedição, na mesma sessão legislativa, de medida provisória que tenha sido rejeitada ou que tenha perdido sua eficácia por decurso de prazo. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)
§ 11. Não editado o decreto legislativo a que se refere o § 3º até sessenta dias após a rejeição ou perda de eficácia de medida provisória, as relações jurídicas constituídas e decorrentes de atos praticados durante sua vigência conservar-se-ão por ela regidas. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)
§ 12. Aprovado projeto de lei de conversão alterando o texto original da medida provisória, esta manter-se-á integralmente em vigor até que seja sancionado ou vetado o projeto. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)
Neste lapso de cinco dias pode acontecer cinco situações:
Aprovação da medida provisória convertida em lei em 30 dias.
Aprovação da medida provisória com alterações pelo Congresso Nacional.
Rejeição expressa da medida provisória pelo Congresso nacional.
Rejeição tácita da medida provisória pelo Congresso Nacional por decurso de prazo.
Promulgação da medida provisória por uma única vez.
DIFERENÇAS ENTRE DECRETO LEI 1967/1969 PARA MEDIDA PROVISÓRIA
Os pressupostos de expedição do decreto lei eram apresentados alternativamente em casos de urgência ou interesse público. Na medida provisória são apresentados cumulativamente em caso de relevância e urgência.
O decreto lei está subordinado a uma condição, a inocorrência do aumento de despesa e apontava as matérias que podiam ter por objeto. Na medida provisória não depende de nenhuma condição financeira e em princípio pode versar sobre toda e qualquer matéria exceto as hipóteses introduzidas pela emenda constitucional 3021.
O decreto lei em caso de ausência da manifestação do Congresso Nacional era tido como aprovado por decurso de prazo. Na medida provisória não prescinde da manifestação do Congresso nacional.
A rejeição do decreto lei não acarretava aos atos praticados sob sua vigência. A medida provisória não tem eficácia desde a sua edição senão for convertida em lei cabendo ao Congresso Nacional celebrar as relações jurídicas sob sua égide.
O decreto lei somente poderia ser rejeitado ou aprovado na sua totalidade. Na medida provisória admite a apresentação de emendas por parte dos parlamentares.
DECRETO LEGISLATIVO
Ato normativo administrativo de deliberação do Congresso Nacional sob matéria de sua exclusiva competência, por exemplo, tratados internacionais, não há participação do presidente, quem promulga é o presidente do senado.
RESOLUÇÕES
Atos normativos que regulam matéria de competência do Congresso Nacional, Senado Federal e Câmara dos Deputados, produzindo efeitos internos, corpóreo.
PRESSUPOSTOS
Admissibilidade – se foram cumpridos, as hipóteses de relevância e urgência, adequação financeira e orçamentaria, fundamentada e motivada.
Mérito – se é bom ou não, conveniência e oportunidades.
 RELATÓRIO DE LEITURA
O QUE SE ENTENDE POR INICIATIVA RESERVADA?
O procedimento é o ato pelo qual os atos concatenados se encadeiam, e no processo legislativo ele divide-se em ordinário, sumario e especial, no procedimento especial divide-se em três fases e uma dessas fases é a iniciativa que tem três espécies, geral, reservada, vinculada, a iniciativa reservada diz respeito a propositura de um determinado projeto de lei que é atribuído a uma única pessoa ou órgão indicada na Constituição Federal, presidente, STF, procurador Geral da República, tribunais superiores, tribuna de Contas da União e Câmara dos deputados e Senado Federal. 
55.O QUE SE ENTENDE POR EMENDA A CONSTITUIÇÃO?
É um ato normativo que tem por finalidade a modificação do texto constitucional, mudar a lei originária, a constituição original que nasceu do poder constituinte e tudo isso sempre é feito dentro do devido processo legal, a emenda não utiliza a iniciativa, mas uma proposta do Presidente da República, 1/3 da Câmara dos Deputados e 1/3 do Senado Federal.
56.EXPLIQUE AS LIMITAÇÕES, MATERIAIS, CIRCUNSTANCIAIS E PROCEDIMENTAIS EM RELAÇÃO A EMENDA À CONSTITUIÇÃO?
A constituição brasileira é rígida, ou seja, o processo para sua alteração é mais dificultoso, solene e precisa de quórum qualificado e existem limitações:
Materiais – são as cláusulas pétreas, artigo 60, parágrafo 4º não pode alterar a forma de estado, federação, voto, separação dos poderes e direitos e garantias individuais.
Art. 60. A Constituição poderá ser emendada mediante proposta:
§ 4º Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir:
I - A forma federativa de Estado;
II - O voto direto, secreto, universal e periódico;
III - A separação dos Poderes;
IV - Os direitos e garantias individuais.
Circunstanciais – em determinadas circunstancias não pode modificar a constituição como na intervenção federal, estado de defesa e estado de sitio.
Procedimentais – para alterar a constituição por emenda constitucional é preciso observar os procedimentos, artigo 60 parágrafo 2º, quórum qualificado.
Art. 60. A Constituição poderá ser emendada mediante proposta:
§ 2º A proposta será discutida e votada em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, considerando-se aprovada se obtiver, em ambos, três quintos dos votos dos respectivos membros.
57.HÁ LIMITAÇÕES IMPLICITAS NO TEXTO CONSTITUCIONAL?
Na minha visão sim, principalmente emrelação aos direito e garantias individuais e coletivos contidos no artigo 5º, onde o rol é exemplificativo e não taxativo, isso significa que pode sim ter pulverizado em toda a constituição direitos e garantias individuais que desta forma passa a criar limitações para a criação de emendas constitucionais, como por exemplo a maioridade penal, no artigo 228 da constituição.
Art. 228. São penalmente inimputáveis os menores de dezoito anos, sujeitos às normas da legislação especial.
O QUE SE ENTENDE POR LEI COMPLEMENTAR?
Tem a finalidade de completar a constituição, tem o propósito de explicar, adicionar algo, regulamentar norma prevista na Constituição Federal, só é possível elaborar lei complementar quando a constituição prevê que esse tipo de lei é necessário para regulamentar uma certa matéria, é necessária a maioria absoluta para sua aprovação.
59.QUAIS AS DIFERENÇAS ENTRE LEI COMPLEMENTAR E LEI ORDINÁRIA?
Ambas estão contidas nos incisos II e III do artigo 59 da constituição, as diferenças são basicamente em relação ao quórum de aprovação e a matéria.
Com relação ao quórum a lei complementar necessita de maioria absoluta artigo 69 CF, e a lei ordinária necessita de maioria simples artigo 47 CF.
Em relação as matérias a lei complementar exigi matérias especificas da constituição, a lei ordinária exige de modo residual nos casos em que não houver a expressa exigência da lei complementar. A Constituição Federal exigi a edição expressa de lei complementar para matérias nela versadas, como por exemplo a criação do território, artigo 18 parágrafo 2º, nos demais casos torna-se possível a edição de lei ordinária por exclusão da lei complementar.
60. HÁ HIERARQUIA ENTRE LEI COMPLEMENTAR E LEI ORDINÁRIA?
Basicamente não há hierarquia de uma sobre a outra, o que existe são campos de atuação diversos, o STJ acha que existe por causa do quórum qualificado, é uma diferença formal, quórum e matérias diversas, entende-se que lei complementar será superior a lei ordinária quando servir de fundamento jurídico para outra espécie normativa.
61.O QUE SE ENTENDE POR LEI ORDINÁRIA?
São leis comuns que complementam as normas constitucionais que não forem regulamentadas por lei complementar, decretos legislativos e resoluções, deve ser aprovada por maioria simples, ou seja, pela maioria dos presentes à reunião ou sessão da casa legislativa respectiva no dia da votação, dentro do procedimento ordinário existe o procedimento abreviado, que pede urgência no processo legislativo artigo 64 parágrafo 1º, o presidente pede urgência.
62. EXPLIQUE O PROCEDIMENTO ABREVIADO?
Procedimento contido no procedimento ordinário que pede urgência no processo legislativo, artigo 64 parágrafo 1º, o presidente pede urgência nos projetos de sua iniciativa.
O QUE SE ENTENDE POR LEI DELEGADA?
Lei equiparada a lei ordinária e é competência do Presidente da República desde que haja pedido delegação expressa ao Congresso Nacional, a delegação é efetivada por resolução na qual conste o conteúdo juntamente com os termos do exercício desta atribuição, artigo 68. Denominado iniciativa solicitadora, a doutrina divide em típica e atípica, típica é o Congresso nacional delega ao presidente já na atípica o congresso reserva sua apreciação. 
Tem restrições, não pode ter como objeto atos de competência exclusiva do Congresso nacional, matéria reservada a lei complementar, legislação sobre planos plurianuais, diretrizes orçamentarias e orçamentos.
 64.O QUE NÃO PODE SER OBJETO DE LEI DELEGADA?
Tem restrições, não pode ter como objeto atos de competência exclusiva do Congresso nacional, matéria reservada a lei complementar, legislação sobre planos plurianuais, diretrizes orçamentarias e orçamentos.
65. O QUE SE ENTENDE POR LEI DELEGADA ATIPICA E TIPICA?
A doutrina divide em típica e atípica, típica é o Congresso nacional delega ao presidente já na atípica o congresso reserva sua apreciação. 
66. O QUE SE ENTENDE POR MEDIDA PROVISÓRIA??
Ato normativo com força de lei exclusivo, editado pelo presidente como relevante e urgente, ou seja, em caso de importância, como por exemplo desastre, inundações, terremotos e com urgência, algo que não se pode esperar, é um ato discricionário do presidente e devem ser submetidas de imediato ao Congresso Nacional que estando de recesso deverá reunir-se extraordinariamente no prazo de 5 dias, a medida provisória substitui o decreto lei e tem que ser apreciada em 60 dias.
67. QUAIS SÃO OSM PARAMETROS QUE DEVEM SER PAUTADOS PELO CONGRESSO NACIONAL PARA VERIFICAR SE O CONTEÚDO DE MEDIDA PROVISÓRIA É RELEVANTE OU URGENTE??
Os parâmetros devem levar em consideração a urgência e relevância, não são emitidas a torto e a direito, a o bel prazer do presidente, deve-se assegurar de que o caso é de questão importante para receber uma intervenção imediata do poder público, uma decisão que envolve muita responsabilidade, sempre lembrando que não são todas as matérias passiveis de medida provisória, como, nacionalidade, cidadania, direitos políticos, partidos políticos, e direito eleitoral, direito penal, processual penal, processual civil, organização do poder judiciário, e do Ministério Público, planos plurianuais, diretrizes orçamentarias, orçamento, detenção ou sequestro de bens de poupança, ou qualquer outro ativo financeiro, material de lei complementar.
68.O QUE NÃO PODE SER OBJETO DE MEDIDA PROVISÓRIA?
Não são todas as matérias passiveis de medida provisória, como, nacionalidade, cidadania, direitos políticos, partidos políticos, e direito eleitoral, direito penal, processual penal, processual civil, organização do poder judiciário, e do Ministério Público, planos plurianuais, diretrizes orçamentarias, orçamento, detenção ou sequestro de bens de poupança, ou qualquer outro ativo financeiro, material de lei complementar.
69.QUAIS SÃO PRESSUPOSTOS CONSTITUCIONAIS QUE DEVEM SER APRECIADOS PELO CONGRESSO NACIONAL?
Admissibilidade e mérito, é preciso cumprir as hipóteses de relevância e urgência, adequação financeira e orçamentaria, fundamentada e motivada, é preciso avaliar o mérito, se é bom ou ruim, qual conveniência e a oportunidade.
70.QUAIS SÃO AS SITUAÇÕES QUE PODEM OCORRER NO LAPSO DE TEMPO DE 60 DIAS PREVISTO NO ARTIGO 62 PARÁGRAFO 3º CF?
As medidas provisórias são submetidas a Câmara dos Deputados imediatamente após o presidente publicá-las dentro de 60 dias após a edição da medida provisória as duas casas legislativas devem votar se ela deve ou não ser convertida em lei , como o tempo é muito curto cada etapa da tramitação é bem delimitado, a comissão mista que avalia o mérito da medida provisória tem 14 dias para dar um parecer sobre ela , depois o plenário da câmara tem o mesmo prazo 14 dias para votar a medida provisória de modo que no 29º dia de vigência a medida provisória já deve estar em pauta no Senado Federal.
Um detalhe interessante é que se em 45 dias a medida provisória ainda não tiver sido apreciada ela entra em regime de urgência e tranca a votação de todas as outras matérias em pauta, isso foi definido para que o caráter provisório das medidas fosse garantido, evitando que elas permaneçam muito tempo em vigor sem uma apreciação conclusiva do congresso, se ainda não for definido no prazo de 60 dias o congresso pode prorrogar por mais 60 dias sua votação, se for aprovado com alteração pelo senado volta para o plenário da câmara, se for aprovada sem alterações vai para o poder executivo sancionar ou vetar e após a promulgação pelo presidente do congresso. 
71.QUAIS SÃO AS DIFERENÇAS ENTRE O DECRETO LEI E A MEDIDA PROVISÓRIA?
Os pressupostos de expedição do decreto lei eram apresentados alternativamente em casos de urgência ou interesse público. Na medida provisória são apresentados cumulativamente em caso de relevância e urgência.
O decreto lei está subordinado a uma condição, a inocorrência do aumento de despesa e apontava as matérias que podiam ter por objeto. Na medida provisória não depende de nenhuma condição financeira e em princípio pode versar sobre toda e qualquermatéria exceto as hipóteses introduzidas pela emenda constitucional 3021.
O decreto lei em caso de ausência da manifestação do Congresso Nacional era tido como aprovado por decurso de prazo. Na medida provisória não prescinde da manifestação do Congresso nacional.
A rejeição do decreto lei não acarretava aos atos praticados sob sua vigência. A medida provisória não tem eficácia desde a sua edição senão for convertida em lei cabendo ao Congresso Nacional celebrar as relações jurídicas sob sua égide.
O decreto lei somente poderia ser rejeitado ou aprovado na sua totalidade. Na medida provisória admite a apresentação de emendas por parte dos parlamentares.
 72. O QUE SE ENTENDE POR DECRETO LEGISLATIVO?
Ato normativo administrativo de deliberação do Congresso Nacional sob matéria de sua exclusiva competência, por exemplo, tratados internacionais, não há participação do presidente quem promulga é o presidente do senado.
 73. O QUE SE ENTENDE POR RESOLUÇÕES?
Atos normativos que regulam matérias de competência do Congresso Nacional, senado Federal e Câmara dos Deputados, produzindo efeitos internos, ou seja, uma norma jurídica destinada a disciplinar assuntos do interesse interno do congresso.
 74. O QUE SE ENTENDE POR SESSÃO LEGISLATIVA?
É o período anual em que o Congresso Nacional se reúne anualmente com início em 02 de fevereiro e recesso a partir de 17 de julho, com retorno 01 de agosto e encerramento em 22 dezembro, o período legislativo entende-se os semestres. Sessão legislativa é o período de atividade normal do congresso a cada ano, cada 4 sessões legislativas a contar do ano seguinte as eleições compõem uma legislatura, no caso de sessão legislativa extraordinária compreende os trabalhos realizados durante o recesso.
75. EM QUE CASOS O CONGRESSO NACIONAL REALIZA SEUS TRABALHOS EM SESSÃO CONJUNTA?
O Congresso nacional compõem-se em Câmara dos Deputados e Senado Federal é bicameral, duas câmaras que atuam separadas e tem um regramento, através de um regimento interno comum, a dinâmica é atuar conjuntamente e outras vezes separados, eles atuam juntos para, inaugurar sessão legislativa, elaborar o regramento comum, regular a criação de serviços comuns, receber o compromisso do presidente e vice, conhecer do veto e sobre ele deliberarem, recepção de chefe de estado estrangeiro e reforma do regulamento comum.
 76. EXPLIQUE A COMPETÊNCIA EXCLUSIVA E INCLUSIVA DO CONGRESSO NACIONAL?
O congresso nacional possui competência exclusiva e inclusiva legislativa.
Exclusiva é aquela em que o Congresso Nacional age sozinho sem a colaboração do executivo ou de outro poder, artigo 49, 51, 52 CF.
Inclusiva é aquela competência que congresso realiza com a participação do poder executivo, artigo 48 e o rol é exemplificativo.
 77. O QUE É TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO?
Órgão técnico mero auxiliar do Congresso Nacional, artigo 71 CF, é um tribunal administrativo que julga as contas dos administradores públicos e demais responsáveis por dinheiro e bens, valores públicos federais, bem como as contas de qualquer pessoa que der causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuízo ao erário, que é o conjunto dos recursos financeiros públicos, dinheiro e bens do Estado, tesouro, fazenda. É formado por ministros escolhidos pelo presidente, dois auditores e membros do Ministério Público Federal e não está autorizado pela constituição o tribunal de Contas nos municípios pela constituição.
 78. O QUE SE ENTENDE POR ESTATUTO DOS CONGRESSISTAS?
Conjunto de normas constitucionais que estatui o regime jurídico dos membros do Congresso Nacional, prevendo suas prerrogativas, direitos, deveres e as incompatibilidades, esse conjunto de regras é diferenciado dos nossos, pessoas comuns. O estatuto visa dar independência à atuação do parlamentar para que possa atuar sem temer ações judiciais, ainda que civilmente como por danos morais é visto também como uma garantia dos eleitores. O representante do povo, dos eleitores deve poder atuar e defender livremente os projetos de campanha pelos quais ele tenha conquistado o voto do eleitor.
 79. O QUE SE ENTENDE POR IMUNIDADE?
É uma série de garantias funcionais que tem por finalidade garantir a atividade legislativa e pode ser de duas espécies:
Material que é a inviolabilidade, exclusão da tipicidade civil e penal de suas opiniões, palavras e votos.
Formal que diz respeito a forma, processo, instituto que garante ao parlamentar a impossibilidade de ser preso ou permanecer preso ou ainda a possibilidade de sustação do andamento da ação por crimes praticados após a diplomação, não pode ser preso a não ser em flagrante e ainda assim será enviado a sua respectiva casa.
A sustação do processo necessita de requisitos, após a diplomação, iniciativa de partido político, quórum de maioria absoluta e prazo de apreciação de 45 dias.
 80. O QUE SE ENTENDE POR PRERROGATIVA DE FORO?
Mais conhecido por foro qualificado, é um benefício que os ocupantes de determinados cargos possuem de serem processados e julgados por órgãos jurisdicionais superiores e não viola a constituição pois é uma proteção que o cargo exige e não a pessoa por isso não viola a constituição.
81. EXPLIQUE A ISENÇÃO DE SERVIÇO MILITAR E A LIMITAÇÃO DO DEVER DE TESTEMUNHAR?
O parlamentar tem isenção do serviço militar no caso de guerra, para participar em necessário uma autorização da sua respectiva casa, no caso de testemunha ele tem o direito de dizer a verdade e do sigilo da fonte.
82. O QUE SE ENTENDE POR INCOMPATIBILIDADE DO PARLAMENTAR?
O comportamento do parlamentar observa limites éticos e profissionais, considerados como impedimentos e incompatibilidade que lhes aflige enquanto investidos no mandato parlamentar, é um direito público indisponível e não se permite a interpretação por analogia, temos as incompatibilidades negocial, funcional, profissional e políticas, são regras que impedem o congressista de exercer certas ocupações ou praticar certos atos cumulativamente com seu mandato.
83. EXPLIQUE AS INCOMPATIBILIDADES, NEGOCIAL, FUNCIONAL, PROFISSIONAIS E POLÍTICAS?
Negocial, não pode firmar contrato ou manter com pessoa jurídica de direito público, autarquia, empresa pública, sociedade de economia mista, empresa concessionária de serviço público, salvo quando os contratos obedecer às cláusulas uniformes. Artigo 54 I A.
Funcional, aceitar ou exercer cargo, função ou emprego remunerado, inclusive os que sejam demissíveis nas entidades citadas no artigo anterior. Artigo 54 I B.
Profissional, ser proprietário, controlador ou diretor de empresa que goze de favor decorrente do contrato com pessoa jurídica de direito público ou nela exercer função remunerada. Artigo 54 II A.
Política, ser titular de mais de um cargo ou mandato público efetivo, salvo quando vai ser ministro do governo.
 84. EXPLIQUE A PERDA, CASSAÇÃO E EXTINÇÃO DO MANDATO?
Existem duas formas de perda do mandato é por cassação e extinção, traz o artigo 55 da constituição, perderam o cargo de deputado ou senador aquele que infringir qualquer das proibições estabelecidas no artigo 54 cujo o procedimento for declarado incompatível com o decoro parlamentar, que deixar de comparecer em cada sessão legislativa, a terça parte das sessões ordinárias da casa a que pertença, salvo licença ou missão por está autorizada, quando decretar a justiça eleitoral nos casos previstos na constituição, quem sofrer condenação criminal em transito e julgado.
Cassação, processo de anulação do mandato de cargos legislativos, o que motiva é a quebra do decoro parlamentar, ou seja, comportamento inadequado conforme código de ética parlamentar, são apresentados pelos partidos políticos a comissão de ética que analisa o pedido e envia o parecer ao presidente da casa, e se for recomendada a cassação o presidente deve organizar a sessão plenária por meio de voto secreto para aprovar ou não a cassação.
Extinção, é o perecimento do mandato pela ocorrência de fato ou ato que torna automaticamente inexistentea investidura eletiva, tais como a morte, renuncia o não comparecimento ao número de sessões expressamente fixado, desinteresse que a constituição eleva a condição de renúncia.
 85. EXPLIQUE O CONTROLE DO PODER LEGISLATIVO?
O poder legislativo exerce papel de destaque no que se refere ao controle da administração pública, conhecido como controle parlamentar, e divide-se em fundamentalmente em duas espécies, o controle político e o controle orçamentário e financeiro. O controle político é exercido mediante a participação direta da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, o Congresso Nacional que é um órgão do poder legislativo, as atribuições e competências podem variar de acordo com a fase do procedimento e da matéria.
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