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Epistemologia e Paradigmas

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Edilene Vieira Andrade Câmara
Iracilma da Silva Sampaio
Sáidea Regina de Souza Moreira
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FORÇAS E LIMITAÇÕES DAS CIÊNCIAS POSITIVAS
O positivismo da ciência se consolida no século XIX com o francês Augusto Comte (1798-1857) ao defender a substituição de uma especulação racional da filosofia pelos dados positivos da ciência. Em suas ideias Comte salienta uma postura científica baseada na exaltação da 
observação dos dados reais. Neste sentido, o termo positivo passa a ser inserido segundo uma concepção do real em oposição às formas metafísicas predominantes da filosofia da época e, numa visão reducionista, a ciência torna-se a única forma de conhecimento válida. Em outras palavras, “o significado do conhecimento para o positivismo é definido como aquilo que as ciências fazem” (Martins e Bicudo, 1989, p.11). 
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As ciências positivas
Foi destacado a vantagem das descoberta de diversas técnicas para o bem-estar do homem, a preocupação com o rigor, o afinado sentido da observação, em laboratório por exemplo, e a vontade de conhecer a causalidade dos comportamentos.
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	A epistemologia vem do grego ("episteme" - ciência, conhecimento; "logos" – discurso) significa conhecimento, ciência, um estudo científico relacionado ao conhecimento, as crenças, sabendo suas naturezas e limitações.
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	Também estuda os métodos e teorias do conhecimento, relacionando-se com a metafisica, a logica e a filosofia da ciência. Em uma das áreas da filosofia procuram saber se é possível o ser humano alcançar o conhecimento total e genuíno, e atingir a origem do conhecimento, com o objetivo principal de estimar a sua importância para o espírito humano.
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Ela provoca duas posições:
Empirista: o conhecimento deve ser adquirido na experiência, conseguido durante a vida.
Racionalista: conseguir a fonte do conhecimento através da razão e não da experiência.
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Todo o nosso conhecimento é conjectural(hipotético), inclusive as falsificações das teorias; as falsificações não se encontram livres de críticas e nenhuma teoria pode ser dada como definitivamente ou terminantemente ou demonstravelmente falsificada (Popper, 1987a, p. 22). Assim sendo, qualquer falsificação pode, por sua vez, ser testada de novo (Popper, 1987a,p. 23).
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O progresso da ciência depende da objetividade científica. Esta encontra-se única e exclusivamente na tradição crítica (Popper, 1989a, p. 78), na tradição que permite questionar qualquer teoria. Entretanto a objetividade da ciência não é uma questão individual dos cientistas; individualmente o cientista é, via de regra, parcial, conquistado por suas próprias ideias. Alguns dos mais destacados físicos contemporâneos fundaram inclusivamente escolas que opõem uma forte resistência a qualquer ideia nova (Popper, 1989a, p. 77). A objetividade da ciência é uma questão social dos cientistas, envolvendo a crítica recíproca, a divisão hostil-amistosa de trabalho entre cientistas, ou sua cooperação e também sua competição (Popper, 1978,p. 23). O fato do cientista individualmente ser parcial ou dogmático é até desejável. Se nos sujeitarmos à crítica com demasiada facilidade, nunca descobriremos onde está a verdadeira força de nossas teorias (Popper, 1979, p. 68).
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Crítica a Popper:
A ciência não é objetiva
A ciência não é uma aproximação à verdade
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A noção de Paradigma:
Um modelo que os cientistas seguem num determinado período histórico e que é constituído por teorias, formas de procedimento, métodos e certos princípios metafísicos.
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Como nasce um paradigma?
Nasce ao redor de uma teoria científica quando é:
Precisa
Consistente
Simples
Abrangente
Fecunda
Quando o cientista que a defende tem prestígio.
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Como funciona a Ciência?
1. Instituição de um Paradigma.
2. Ciência normal
3. Acumulação de anomalias
4. Crise
5.Ciência extraordinária
6. Revolução científica
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Como evolui?
De forma descontínua, isto é por revoluções, mudanças de paradigma.
Cada paradigma é incomensurável em relação a outro
1. Conceitos diferentes
Nova visão dos fenômenos
Novos fenômenos
Novos métodos
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A evolução da ciência não é uma aproximação à verdade.
Embora haja critérios objectivos na escolha de determinadas teorias, há também critérios subjectivos, como o prestígio e importância do cientista, a ideologia que representa.
Os paradigmas são incomensuráveis, o que significa que não têm comparação não se pode considerar um melhor que outro.
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Conclusão:
A visão de Popper privilegia o aspecto racional e crítico mas parece não ser confirmada pela história da ciência.
A visão de Kuhn privilegia os aspectos sociais da ciência mas a sua negação de uma aproximação à verdade é forçada, porque há uma evolução evidente.

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