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Trabalho em Grupo 2º Semestre

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SISTEMA DE ENSINO À DISTÂNCIA
administração
adrielle PENTEADO
aline wrege vasconcelos
diego carsoso gomes
francisco robson da silva vasconcelos
MÁRCIO martins pinheiro
ruan reinaldo santana passos de souza
úrsula NADINE CHAVES FERREIRA
PRODUÇÃO TEXTUAL EM GRUPO
Porto Velho
2015
adrielle PENTEADO
aline wrege vasconcelos
diego carsoso gomes
francisco robson da silva vasconcelos
márcio martins pinheiro
ruan reinaldo santana passos de souza
úrsula NADINE CHAVES FERREIRA
PRODUÇÃO TEXTUAL EM GRUPO
Trabalho apresentado ao Curso de Administração da Universidade Norte do Paraná (UNOPAR), como requisito parcial para a obtenção de média bimestral na disciplina de Atividades Interdisciplinares.
Porto Velho
2015
SUMÁRIO
1	INTRODUÇÃO	4
2	CONTEXTUALIZAÇÃO HISTÓRICA	6
2.1	Teoria científica e teoria clássica	7
2.1.1	Organização Racional de Trabalho - ORT	9
2.1.2 Funções Administrativas de Fayol	9
3	ANÁLISE DA EMPRESA	11
3.1	HISTÓRICO DA EMPRESA	13
3.1.1 A Organização Racional do Trabalho – ORT na Empresa	14
3.1.2 As Funções Administrativas de Fayol presentes na Empresa	15
3.2	Comunicação e Linguagem	16
3.3	Relação da Empresa com o Contexto Sociocultural	17
4	PSICOLOGIA ORGANIZACIONAl	20
5	CONCLUSÃO	22
REFERÊNCIAS	23
APÊNDICE	24
ROTEIRO DE ENTREVISTA – TRABALHO EM GRUPO	25
INTRODUÇÃO
O presente trabalho tem por objetivo elaborar um estudo teórico e prático, envolvendo a interdisciplinaridade percebida nas disciplinas estudadas no segundo semestre do curso de Administração da UNOPAR, cidade de Porto Velho. Foram Estudadas nesse semestre, as seguintes disciplinas: Fundamentos e Teoria Organizacional; Comunicação e Linguagem; História, Cultura e Sociedade; e Comportamento Organizacional.
Para isso foi solicitado que se fizesse um estudo, utilizando uma dada empresa situada na cidade. Resolveu-se então, realizar um estudo sobre uma empresa prestadora de serviços, no ramo de óptica. O objetivo Geral era identificar e comparar a aplicabilidade de métodos e modelos utilizados na empresa com os princípios da teoria científica e da teoria clássica. Baseados nos trabalhos de Frederick Winslow Taylor e Henry Fayol, respectivamente. 
O texto está dividido da seguinte forma: Inicialmente com uma contextualização, iniciando com as Grandes Navegações, referendando os primeiros contatos da Europa com outros continentes, tendo como consequência A Revolução Comercial e Urbana, levando os burgueses a se organizarem em corporações, até mais tarde, o surgimento das fábricas. 
O segundo momento do texto faz uma abordagem teórica sobre as Teorias Científica e Clássica, explicitando os modelos denominados, Organização Racional de Trabalho e Princípios de Administração.
O Terceiro momento do trabalho se dá a partir de uma análise da empresa, primeiramente explicitando como funciona uma empresa do ramo de óptica, para em seguida, tratar da empresa estudada. Nesse momento será realizado um estudo sobre a aplicabilidade dos modelos defendidos pelos dois principais pensadores da Teoria Geral da Administração, observando se há ainda hoje, possibilidade de relação entre o que se pensava no início do século XX e as ações das empresas do início do século XXI.
Será abordada no texto, a questão da Comunicação e da Linguagem, as formas de comunicação que acontecem no interior da empresa e o uso das novas tecnologias. A relação entre os funcionários e o investimento da empresa em sua capacitação.
O próximo assunto tratado no texto refere-se à relação das organizações com o mundo que as cerca. Como uma dada organização se relaciona e se prepara para as novas realidades sociais e culturais.
Serão discutidos, por último, questões sobre o ambiente organizacional, o clima organizacional e cultura organizacional, conceituando e diferenciando-os. 
Foi utilizado como metodologia na produção do presente trabalho, a Entrevista e a Pesquisa Bibliográfica. A entrevista é uma técnica que mostra eficiente na obtenção de dados a cerca do comportamento humano. Possibilita a captação de expressões corporais do entrevistado, além da tonalidade de voz, permitindo ao entrevistador uma leitura subjetiva do questionário. (Gil, 2010).
Para Severiano (2007) , “A pesquisa bibliográfica é aquela que se realiza a partir do registro disponível, decorrente de pesquisas anteriores, em documentos impressos, como livros, artigos, teses, etc.” Acredita-se que a pesquisa bibliográfica é de suma importância para a construção epistemológica, bem como para o crescimento cognitivo dos diversos tipos de pesquisadores. 
CONTEXTUALIZAÇÃO HistóricA
Desde meados do século XV, com as Grandes Navegações, o mundo passa por mudanças profundas na sociedade. O contato dos europeus com os povos do continente americano, proporcionou grandes mudanças e intercâmbios culturais, favorecendo muito mais os povos da Europa do que os nativos americanos. Até a segunda metade do século XVIII, o mundo era essencialmente rural, com características voltadas para a agricultura e o artesanato.
A partir do século XVI, os países europeus necessitavam cada vez mais de produtos para serem comercializados em diversas partes. Houve um aumento da demanda por produtos, os comerciantes começaram a investir em produção manufaturada. No lugar dos produtos, anteriormente, construídos por artesãos, surgem as manufaturas, são mercadorias produzidas por corporações, organizadas pelos burgueses.[1: 	 São os novos donos dos meios de produção. Recrutavam artesãos para trabalharem em suas corporações, pequenas fábricas. Nesse momento, século XVII – XIX, já tinham uma ideia de divisão de trabalho. ]
A Europa, contagiada pela Revolução Comercial, será o palco de muitas transformações econômicas e sociais, tendo consequentemente, como principal acontecimento, a Revolução Industrial do século XIX. Segundo Leo Huberman,
“O comércio que, como já vimos, crescia paulatinamente, passou a dar passos gigantescos. Não só o velho mundo da Europa e regiões da Ásia se abriram aos comerciantes empreendedores, mas também os novos mundos da América e África”. (Huberman, 1936. p. 93).
 No ano de 1776 James Watt inventou a Máquina a Vapor. A introdução da máquina nos arranjos produtivos foi crucial para a reorganização da sociedade, para as relações de produção e de trabalho. (Silva, 2014, p. 80).
Até fins do século XVIII, a população da Europa vivia no campo, num modelo de vida baseado na subsistência. Com a introdução da máquina, no período da Revolução Industrial, houve um desenfreado crescimento populacional nas cidades. 
Essa busca por produtos, o aumento da demanda, fez com que os burgueses se organizassem. Primeiramente organizando-se em corporações de ofícios, depois em fábricas, produzindo produtos manufaturados, agora não somente com manufaturas, mas com a indústria. 
A indústria surge em parceria com os avanços tecnológicos, como foi o caso da invenção da máquina, citada no parágrafo anterior. 
É importante entender que esse processo foi gradual e lento, significa dizer que ainda hoje coexistem corporações de ofício, manufaturas e as indústrias. Pode-se dizer que, ainda temos a presença de artesãos trabalhando como na idade média.
É a partir de todo esse contexto, principalmente do surgimento das grandes fábricas e indústrias, que surge a necessidade de se pensar em formas e modelos de produção. 
Teoria científica e teoria clássica
No início do século XX, houve um crescimento acelerado do setor industrial, porém não havia eficiência no setor. Muitos eram os problemas encontrados, as empresas sofriam por que não havia padronização nos métodos e técnicas de trabalho, nem conhecimento das rotinas de trabalho, por parte da gerência.
Foi nesse contexto que surgiu nos Estados Unidos da América, um dos mais conceituados personagens do conhecimento administrativo, Frederick Winslow Taylor, nascido na Filadélfia, nasegunda metade do século XIX. Com formação em Engenharia, foi educado, desde cedo, dentro dos princípios de devoção ao trabalho e poupança de recursos financeiros.
Por algum tempo, Taylor dedicou-se a uma companhia siderúrgica americana que necessitava de ações gerenciais. Nesse período, ele já demonstrava uma inquietação diante da ineficiência vista, uma preocupação em conquistar uma eficiência do setor industrial, por meio da sistemática racionalização do trabalho operário.
Portanto, a Teoria Científica surgiu nos Estados Unidos, a partir do final do século XIX, tendo como seu propulsor, Frederick Taylor. Sua abordagem, suas aplicações foram considerados um dos primeiros trabalhos científicos sobre administração. A visão de Taylor anunciava em princípio, a objetivação de se empregar meios para assegurar o máximo de prosperidade ao proprietário e, ao mesmo tempo, oferecer o máximo de prosperidade aos empregados.
Seus estudos iniciais consistiam no pagamento por peça, ou seja, propôs um método para melhorar o valor pago por peça produzida. Para isso, havia a necessidade de descobrir quanto tempo levaria um homem para completar uma tarefa, naturalmente, dando o melhor de si. ( Headley, 2014).
Como um dos principais, talvez, o principal problema encontrado entre os operários da época, era o salário, Taylor dizia que esse problema poderia ser resolvido descobrindo-se a maneira exata, cientificamente, associada à velocidade máxima, para se realizar uma determinada tarefa. Para isso, propunha a divisão de cada tarefa em seus aspectos elementares, cronometrar, analisar e registrar para servir de base para a definição do tempo padrão.[2: 	 O tempo padrão consistia num tempo médio que cada trabalhador devia atingir na execução de uma dada tarefa.]
A Teoria Clássica surgiu por meio de um renomado, também engenheiro, o francês, Henry Fayol (1841 – 1925). No ano de 1860, Fayol começou a trabalhar em corporação mineradora e metalurgia francesa, onde passou toda vida profissional. 
Fora promovido a diretor-geral, num momento de crise da empresa, onde os acionistas não recebiam sua parte nos lucros, as fábricas davam muitos prejuízos. Diante disso, Fayol tomou algumas medidas drásticas, como por exemplo, o fechamento de unidades que davam prejuízo, propôs lançamento de novos produtos e aquisição de novas minas de carvão. Com isso, ele reverteu o quadro negativo que se encontrava a empresa, colocando-se na posição de grande destaque no contexto empresarial da época. 
Fayol, ao desenvolver um conjunto de teorias que proporcionavam aos gerentes aporte teórico para ajudá-los a conduzir a empresa, foi considerado o fundador da Teoria Clássica.
Diferentemente de outros pensadores, estudiosos, Henry Fayol concebia os problemas organizacionais a partir da ótica do nível diretivo. Sua ênfase era na estrutura, visualizava a organização como uma disposição de órgãos e seu inter-relacionamento entre as partes. Sua abordagem era sintética, global e universal da empresa, sua concepção era anatômica e estrutural. (Chiavenato, 2012).
Organização Racional de Trabalho - ORT
A Organização Racional do Trabalho – ORT, consiste na tentativa de substituição de métodos empíricos e rudimentares pelos métodos científicos. Taylor verificou que os operários aprendiam a maneira de executar as tarefas do trabalho, por meio da observação. Não havia uma padronização, muitos eram os métodos utilizados para cumprimento de tarefas semelhantes. Usava-se uma variedade de instrumentos e ferramentas em cada operação. 
Há sempre um método, uma forma mais rápida de executar uma tarefa, esse pode ser analisado, aperfeiçoado cientificamente, por meio de um estudo de tempos e movimentos, padronizado, em vez de ficar a critério pessoal de cada operário. 
Para se chegar a uma conclusão, Taylor fundamentou a ORT em vários aspectos: análise do trabalho e do estudo dos tempos e movimentos; estudo da fadiga humana; divisão do trabalho e especialização do operário; desenho de cargos e de tarefas; incentivos salariais e prêmios de produção; conceito de homo economicus; condições ambientais de trabalho, como iluminação, conforto; padronização de métodos e máquinas e supervisão funcional.
Não se pretende descrever cada aspecto citado no parágrafo anterior, mas entende-se que com a administração científica, inicia-se a luta incessante e permanente pela produtividade, situação presente até o final do século XX. Onde o operário, o funcionário era entendido somente como parte do processo produtivo, não tendo a oportunidade de pensar o processo, somente executá-lo. 
Nesse sentido, o trabalhador é entendido como uma máquina, não se leva em conta suas necessidades, sentimentos, suas preocupações, seus problemas. Há muitas críticas sobre o método ORT, esse trata o operário como parte da máquina, ignorando suas necessidades. O método ORT gerou muitos conflitos entre patrões e operários.
2.1.2 Funções Administrativas de Fayol
	Henry Fayol define o ato de administrar a partir de algumas funções administrativas, isto é, funções do administrador: Prever, Organizar, Comandar, Coordenar, Controlar.
Na função Prever, o administrador dever visualizar o futuro e traçar o programa de ação; na função Organizar, deve construir o duplo organismo material e social da empresa; na função Comandar, deve dirigir e orientar o pessoal; na função Coordenar, ligar, unir, harmonizar todos os atos e esforços coletivos; na função Controlar, o administrador deve certificar-se de que tudo ocorra de acordo com as regras estabelecidas e as ordens dadas.
Os elementos citados no parágrafo anterior, constituem o processo administrativo, são encontrados no trabalho do administrador em qualquer nível ou área de atividade. Todos os gestores, desde diretor, gerente ou supervisor, deve desempenhar atividades de previsão, organização, comando, coordenação e controle, entendendo-as como essenciais no processo administrativo.
Fayol definiu os princípios gerais da Administração, sistematizando-os com muita originalidade, sintetizou-os a partir de vários autores de sua época. Portanto, os 14 princípios Gerais da Administração, são: divisão do trabalho; autoridade e responsabilidade; disciplina; unidade de comando; unidade de direção; subordinação de interesses individuais aos gerais, remuneração do pessoal; centralização; cadeia escolar; ordem; equidade; estabilidade do pessoal; iniciativa e espírito de equipe. 
Algumas críticas foram postas aos princípios defendidos por Henry Fayol, como por exemplo: muitos críticos dizem que ao falar sobre unidade de comando, autoridade e responsabilidade, traria uma obsessão pelo poder, pelo comando. 
Críticos dizem que seus princípios carecem de uma investigação científica, necessitaria de uma comprovação na prática, pois os mesmos não passaram por nenhum tipo de experimentação. A despeito de toda crítica que se faça, muitos desses princípios defendidos no início do século XX, são utilizados ainda nos dias atuais. Como é o exemplo da equidade, onde a justiça deve prevalecer em toda organização, justificando a lealdade e a devoção de cada colaborador à empresa.
Análise da EMPRESA 
Antes de abordarmos o assunto propriamente dito do trabalho devemos compreender as especificidades do mercado ótico. A definição de ótica utilizada nesse trabalho baseia-se no material produzido pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE), para o qual óticas são estabelecimentos comerciais responsáveis, prioritariamente, por montar óculos e lentes com grau, de acordo com especificações médicas, além de vender armações, óculos de sol e lentes de contato com objetivo estético.
Conforme o mesmo instituto, uma ótica pode ter seu laboratório próprio ou terceirizar o serviço de fabricação e confecção dos óculos e lentes, sendo que a instalação e manutenção de um laboratório próprio demandam maiores investimentos com equipamentos de última geração para fabricação de óculos e lentes e em profissionais capacitados para o manuseio desses equipamentos.O público-alvo das óticas são pessoas que já procuraram um médico oftalmologista e, ao detectarem um problema oftalmológico procuram uma ótica para correção visual com a utilização de óculos de grau, que só podem ser vendidos mediante a apresentação de receita médica. 
Com relação a isso, o artigo 39 do Decreto-lei nº 20.931/32, preconiza que “é vedado às casas de ótica confeccionar e vender lentes de grau sem prescrição médica, bem como instalar consultórios médicos nas dependências dos seus estabelecimentos”.
As óticas têm também como clientes aquelas pessoas que procuram óculos escuros, como forma de proteger os olhos dos raios solares ultravioletas, ou simplesmente por questões estéticas, como um acessório de moda e beleza.
 O proprietário de uma ótica deve disponibilizar modelos de óculos para atender aos mais diversos gostos e, além disso, deve estar atualizado quanto às tendências da moda e às novidades disponíveis no mercado.
Uma ótica deve contar tanto com produtos de preços acessíveis para atender os clientes com um menor poder aquisitivo, como deve oferecer produtos de marcas famosas e mais elaborados para satisfazer as exigências dos clientes com um maior poder aquisitivo.
Portanto, nas óticas o foco deve estar centrado no cliente e na qualidade da prestação do serviço e, para tal, os funcionários de uma ótica devem saber lidar com a resistência dos consumidores quanto à utilização de óculos de grau, por questões de aparência, apresentando modelos que combinem com o formato do rosto, modernos e confortáveis, adotando um atendimento personalizado para cada cliente.
Quanto à estrutura as óticas devem contar com uma decoração leve e devem dispor de mesas e prateleiras de metal e vidro para exposição dos óculos e espelhos provadores, bem como de um laboratório para arrumação das lentes e hastes. Algumas óticas contam até com simuladores de computador que auxiliam na definição dos óculos ideais para o cliente. A vitrine e os balcões devem ser bem iluminados com óculos para todos os gostos desde os tradicionais até os que são de última moda.
O SEBRAE destaca as possíveis ameaças que podem afetar negativamente a viabilidade econômica de uma ótica, como a crise financeira do país, que afeta o poder de compra dos clientes potenciais; a concorrência, que pode oferecer vantagens e ter algum diferencial mais atrativo; o mercado informal que, com preços mais acessíveis e produtos piratas idênticos aos originais, embora perigosos para a saúde, arrebatam parcela significativa de clientes; popularização e aumento das cirurgias que corrigem os problemas de visão; e a mão de obra não qualificada que influência diretamente na baixa qualidade dos produtos e no mau atendimento aos clientes.
No que se refere ao número de funcionários, o SEBRAE orienta que, em uma ótica de pequeno porte, que terceiriza a montagem dos óculos (laboratório terceirizado) é necessário ter os seguintes funcionários: 01 gerente que pode também assumir o caixa. Em uma microempresa, provavelmente estas funções sejam exercidas pelo dono da empresa.; 01 óptico oftálmico básico ou 01 técnico óptico. 02 atendentes/balconistas que podem assumir a responsabilidade pela limpeza e conservação com apoio do dono da empresa.
Com relação a estes funcionários, é preciso evitar a rotatividade, capacitando-os, incentivando-os com uma remuneração adequada, benefícios financeiros, qualidade de vida, tranquilidade no ambiente organizacional,
HISTÓRICO DA EMPRESA
A empresa estudada foi a E. A Batista e cia Ltda. que tem por nome fantasia Charl's Óptica, situada na rua José do Patrocínio, 687, bairro centro, na cidade de Porto Velho, capital de Rondônia. Foi construída no ano de 1997, no mesmo endereço que se encontra hoje. Segundo definição do SEBRAE, trata-se de uma empresa de pequeno porte.[3: 	 SEBRAE. Ideias de Negócios: Como montar uma ótica. Disponível em: http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/ideias/Como-montar-uma-%C3%B3tica. Acesso em 20/05/2015]
No ano de 2006, passou por uma reforma e ampliação, passando a contar com um espaço físico de 75 m², proporcionando mais conforto e qualidade para seus clientes e colaboradores. Após a reforma, a loja passou a ser climatizada, com inovações estéticas, com vitrines novas e modernas, com uma nova faixada. Adquiriu novos produtos, de grandes marcas nacionais e internacionais, ganhando nome e espaço no mercado óptico da cidade. Hoje, tenta manter o padrão de qualidade, tendo no atendimento aos clientes e nos serviços, seu principal foco de atuação.
No começo a empresa tinha uma estrutura simples, com poucas opções de produtos. Segundo informações, sempre tentou manter-se no mercado oferecendo um atendimento de qualidade, com isso fidelizando sua clientela. Até hoje, boa parte destes ainda compram na empresa. 
Uma das grandes preocupações e investimentos da empresa citada é com relação a seus clientes. Para isso é necessário ter um entendimento sobre os diversos tipos de clientes, seus comportamentos e desejos. 
Segundo Braga (2013), há clientes que costumam usar mais da razão, outros mais a emoção, há aqueles que são lentos, muitas vezes suas atitudes aborrecem o vendedor. Há aqueles apressados, irritados, desconfiados com o preço. Porém, não se pode julgar ou deixar de atender quaisquer que sejam os clientes. Alguns vendedores tendem a partir do pressuposto de uma padronização de clientes. Para os quais, utiliza-se o mesmo comportamento para diversos tipos de clientes.
Na Charl's Óptica, aparecem esses diversos tipos de clientes. Pensando nisso, há um investimento em preparação dos funcionários, para o atendimento personalizado, haja vista que o produto da loja é, além de estético, de cunho médico. 
Segundo entrevista como o proprietário, a Charl's Óptica, possui quatro funcionários entre consultoras de vendas, gerente e caixa. O atendimento ocorre pelas consultoras, que iniciam as vendas no balcão ou mesa de atendimento, local onde os clientes escolhem os produtos, armações de óculos, de grau ou solar. Após, escolhe-se a lente que o cliente precisa usar, no caso, aquela que melhor se adéque às suas necessidades.
Depois do fechamento da venda, é emitida uma ordem de serviço, com todos os dados do cliente e do produto escolhido, essa é enviada para a produção, onde serão montados os óculos, de acordo com as especificações oftalmológicas, pois requer muito cuidado nesse processo, já que envolve a saúde dos olhos, sendo realizado tudo sob medida para cada cliente, em particular. 
3.1.1 A Organização Racional do Trabalho – ORT na Empresa 
Ainda hoje, em diversas empresas, pode-se perceber a presença de princípios defendidos por Frederick Taylor. A empresa estudada, utiliza, se não todos mas, alguns aspectos do método, Organização Racional do Trabalho – ORT. Notou-se na entrevista que há uma dada preocupação com o ambiente de trabalho. A empresa preocupa-se em favorecer a seus colaboradores, condições ambientais de trabalho, um ambiente iluminado, que transmita sensação de conforto. Sabe-se que ambientes dessa natureza trazem melhor produtividade e desempenho dos colaboradores.
Há alguns outros aspectos da ORT, percebidos na empresa Charl's Óptica, a saber: desenho de cargos e tarefas, divisão do trabalho, especialização e padronização de métodos.
 É necessário que se compreenda e se contextualize a questão da aplicabilidade do método ORT, nos dias de hoje e principalmente, no setor de serviço. Tem-se que se resguardar as proporções que separam a relação estabelecida entre o operário e o patrão, do início do século XX e o colaborador e o gestor, do início do século XXI. 
As críticas sobre o método ORT são severas, pois o mesmo trata o operário como sendo parte da máquina, ignorando as necessidades dos trabalhadores. O método gera conflitos, às vezes violentos, entre administradores e trabalhadores, pois estes se veem trabalhando cada vez mais e ganhando cada vez menos.
No entanto, o que se percebe atualmente, é uma equalização dos interesses. Porém, o objetivo primeiroé o mesmo, gerar cada vez mais lucro, diminuindo-se os custos de produção. Assim, garante-se por um lado, a satisfação dos colaboradores, dando-lhes condições de trabalho, um ambiente de trabalho organizado, iluminado, confortável e, por outro lado, gera-se mais lucro, pois o colaborador motivado, reconhecido, respeitado, produz mais e com eficiência.
3.1.2 As Funções Administrativas de Fayol presentes na Empresa
Assim como os princípios defendidos por Taylor permanecem até hoje, em muitas organizações, as funções administrativas defendidas e explicitadas por Henry Fayol, continuam como parte de princípios de diversas empresas, inclusive no setor de prestação de serviços.
Dentre os princípios gerais da Administração, descritos anteriormente, percebe-se que há a presença de alguns no ambiente da empresa estudada, como por exemplo: a Divisão do trabalho, que valoriza-se a especialização, mesmo se tratando do setor de serviços, é importante que haja especialistas, nos diversos setores. Como é o caso da Charl's Óptica, que segundo informações obtidas no questionário, os funcionários são treinados e capacitados, dentro de suas especialidades.
Foi observado que há presente na empresa, a questão da disciplina, unidade de comando e unidade de direção. Assim como, a questão da estabilidade do pessoal e espírito de equipe. Os funcionários permanecem na empresa de dois a quatro anos, quando mudam de emprego, o motivo é a busca de novos ramos de trabalho, de propostas melhores. Não há casos de demissão por justa causa, geralmente há demissão por perda de interesse na função. 
COMUNICAÇÃO E LINGUAGEM
A empresa usa a comunicação informal, ou seja, não necessita de aprovação prévia. É aquela que surge dos próprios funcionários, onde eles colocam a visão deles sobre o que está acontecendo na organização, como esta lida com seus trabalhadores, entre outras coisas. Esta comunicação acontece de maneiras conhecidas, como os famosos boatos. Geralmente, a comunicação informal veicula mensagens que podem ou não ser referentes às atividades da empresa. Através dela pode-se conseguir mais rapidamente mensurar opiniões e insatisfações dos colaboradores, ao ter uma ideia mais ampla do clima organizacional e da reação das pessoas aos processos de mudança. A comunicação funciona de maneira clara, amigável e de forma profissional. 
Segundo o entrevistado, gerente e dono da empresa estudada, 
“...costumamos tratar bem nossos funcionários, tratando-os com o devido respeito, e sempre os mantendo motivados na medida do possível. Para isso os funcionários recebem treinamentos dentro e fora da empresa, participam de palestras motivacionais patrocinadas pela empresa. Em fim estamos sempre dialogando, compartilhando novidades e informações, tentando manter o ambiente amigável e familiar”. (Trecho da entrevista, apêndice)
Os funcionários são treinados e capacitados para atender bem os clientes que são o público externo fornecendo todas as informações necessárias e detalhes técnicos que possam tirar as dúvidas dos clientes permitindo-o escolher um produto de qualidade ou aquele que melhor se encaixe em seu orçamento mais que supra suas necessidades.
Não há barreiras que dificultam a circulação de informações pelo fato que a organização se configura uma empresa de pequeno porte e levando em consideração que a empresa tem um número pequeno de colaboradores, portando facilitam a comunicação no ambiente organizacional evitando assim qualquer tipo de barreiras que dificultam a circulação de informações.
O tipo de linguagem usado pelos funcionários da empresa é a comunicação verbal e comunicação não verbal.
A comunicação verbal pode ser: interna – quando o processo acontece dentro da empresa e externa – quando o processo ultrapassa os limites da empresa, ocorrendo entre esta e funcionários ou instituições de fora da empresa. (PAGMAN, 2014).
Comunicação não verbal – O propósito deste tipo de informação é exprimir sentimentos sem usar a palavra. Exemplo: balançar a cabeça para indicar um “sim”.
A transmissão da mensagem pelos funcionários ocorre também de maneira oral e escrita.
Em relação às novas tecnologias, é inevitável o uso das novas tecnologias e comunicação eletrônica a tecnologia tem um dos principais papéis na transformação das atividades e no negócio da comunicação social. Além de representar para muitos, uma verdadeira revolução cultural, ela significa investimentos e até a definição de novos objetivos e rumos.
A internet está se tornando imprescindível nos planos de comunicação das grandes corporações, cujos sites foram criados como centros de informação para consumidores. Em vez de vendas, muitas empresas estabelecem objetivos de comunicação e realizam on-line uma verdadeira estratégia de administração dos seus contatos e do relacionamento com os diferentes públicos que com elas se relacionam e interagem.
Portanto, a ótica faz o uso da tecnologia constantemente, como uso de computadores,internet, e-mails, laptops, tabletes e programas e sistemas de controles de entrada e saída de mercadorias.
			
RELAÇÃO DA EMPRESA COM O CONTEXTO SOCIOCULTURAL
Não podemos pensar em organizações independentes do contexto e da época em que se inserem. Isso significa que as organizações devem ser compreendidas dentro de um espaço social e, de uma época específica, construindo-se assim num formato sócio-histórico.
 O histórico e o social são ligados, pois não existem relações sociais entre os indivíduos e os grupos nem entre estes e os objetos sociais que se deem sem referência a um tempo e a um espaço. Toda significação só pode então, ser compreendida numa prática e num pensamento da sociedade e da história.
Não é novidade alguma o fato de as organizações terem seguidamente se atualizado de discursos nos quais o homem aparece como centro de suas preocupações. Evidentemente sempre existiu um grande abismo entre o mundo das intenções e a realidade das intenções e a realidade cotidiana. Mas uma vez lembramos que as organizações são produto e o produtor dos ambientes em que atuam.
 A competitividade atual não apareceu do nada e são as próprias empresas que dela participam que estabelecem as regras. Quando o ambiente começa a se tornar nocivo ao próprio jogo é preciso modificar o ambiente para que o jogo possa continuar.
O modelo que consagra aquele que ganha de qualquer jeito tende a esgotar-se na própria produção exclusiva de um mundo de delatores, sabotadores, espiões, traidores, quebradores de contratos, corruptos, etc. Um lamaçal desse tipo não pode produzir frutos nem gerar o mínimo da confiança necessária para que as organizações possam desenvolver suas atividades por um tempo maior que o curto prazo.
É necessário pois dar um basta e limpar as relações organizacionais. Não existem anjos nem inocentes nesse jogo, mas existem conveniências e necessidade de um mínimo de credibilidade para que as organizações possam operar, gerar lucros, crescer e expandir. Todos os dirigentes sabem que um ambiente habitado exclusivamente por cínicos apenas ressalta as fragilidades organizacionais e de resto apodrece o tecido social como um todo.
As organizações modernas apresentam-se agora não apenas como o modelo de gestão eficaz que deve ser seguido pelas demais instituições da sociedade, mas também como as guardiãs dos valores sociais mais elevadas e da moralidade pública. Guardiãs da honestidade do, respeito, da seriedade, da transparência. 
Ser responsável e cumprir as leis é questão obrigatória respeitar a dignidade individual, as crianças, os velhos e os animais é requisito de humanidade independentemente de religião zelar pelo planeta é na mais pobre das hipóteses garantir um espaço de sobrevivência aos seus descendentes. Não estamos desqualificando o esforço que vem sendo feito pelas organizações para se estabelecerem relações mais decentes, mais confiáveis, mais responsáveis. Pelo contrário, louvamos cada bom exemplo dado. 
Mas daí assumir o discurso tal como vem sendo vendido como um produto, uma tecnologia deconvencimento é outra coisa. Talvez uma postura mais humilde, de quem reconhece o erro cometido, de quem sabe que não há como continuar sem confiança entre os parceiros, possa produzir um efeito mais profundo e duradouro e, certamente é um ponto de convergência de todos os que fazem e pensam seriamente uma sociedade.
Em relação à identidade, as organizações não podem fornecer nada mais que referências parciais e contraditórias. O tipo de ser que ela pretende formar é o retrato das próprias contradições que abrigam no seu seio. Elas dizem ao indivíduo para ser combativo, agressivo, individualista, mas ao mesmo tempo ,ele deve colaborar, integrar-se na equipe e fazer parte do time, pedem que ele seja inovador, criativo, ousado, mas que obedeça a tradição e não provoque rupturas.
Elas querem que ele tenha iniciativa, mas sendo obediente; ele deve ser orgulhoso de estar no time, mas deve sempre provar que merece o lugar do outro; ele pode tudo, mas frágil a cada reestruturação que elas farão, de resto, as organizações são e tendem a continuar sendo objetos fascinantes e provocativos.
Psicologia organizacional
É muito comum ouvirmos a afirmação de que, o setor é a cara do chefe, ou de que os funcionários refletem como seu chefe é. Na verdade, esse pensamento que está no senso comum, é totalmente verdadeiro. Trata-se de conceitos como Cultura Organizacional. Para Chiavenato, a cultura da organização reflete as normas e os valores construídos ao longo do tempo.
Assim como a sociedade possui uma herança cultural, as organizações possuem padrões distintivos de sentimentos e crenças coletivos, que são transmitidos aos novos membros. É importante que cada organização compreenda e se faça compreender. Ou seja, os colaboradores têm a necessidade de conhecer o funcionamento, as normas, regras da empresa. Mais do que isso, entender a subjetividade dos setores dos quais fazem parte. (CHIAVENATO, 2012).
Segundo Fleury (2008), “cultura organizacional é um conjunto de valores e pressupostos básicos expressos em elementos simbólicos, que em sua capacidade de ordenar, atribuir significações, construir a identidade organizacional, tanto agem como elemento de comunicação e consenso, como ocultam e instrumentalizam as relações de dominação”. 
Isso significa que em toda organização, há uma preocupação em transmitir aos funcionários, tanto os novos quanto os mais antigos, os valores da empresa, para que os colabores possam “vestir a camisa”. Ao incutir na cabeça dos funcionários a cultura organizacional, os valores, fazendo com que os mesmos defendam e trabalhem em prol do crescimento da empresa, esconde-se as relações de dominação, relações de poder, que seriam, em sua essência histórica, intrínsecos às classes antagônicas, com interesses antagônicos. 
Para que haja uma convivência no interior da empresa, tem-se que pensar no conceito de Clima Organizacional. Segundo Silva (2014), Roberto Coda afirma que o clima é o indicador do grau de satisfação dos membros de uma empresa, em relação a diferentes aspectos da cultura ou realidade aparente da organização, tais como políticas de RH, modelo de gestão, missão da empresa, processo de comunicação, valorização profissional e identificação com a empresa.
Na empresa pesquisada foi observado que costuma-se tratar bem os funcionários, “...tratando-os com o devido respeito, e sempre os mantendo motivados na medida do possível. Para isso os funcionários recebem treinamentos dentro e fora da empresa, participam de palestras motivacionais patrocinada pela empresa”. 
Assim a empresa está sempre dialogando, compartilhando novidades e informações, tentando manter o ambiente amigável e, como se trata de uma empresa pequena, um ambiente familiar.
CONCLUSÃO
O presente trabalho elaborou um estudo teórico e prático, envolvendo as disciplinas estudadas no segundo semestre do curso de Administração da UNOPAR, cidade de Porto Velho.
Identificou-se a aplicabilidade de métodos e modelos, baseados nos princípios da teoria científica e da teoria clássica, na empresa do ramo de óptica, Charl’s Óptica. Constatou-se que os métodos Organização Racional de Trabalho e os Fundamentos da Administração estão, em parte, presentes na empresa estudada.
Foi constatada que questão da Comunicação e da Linguagem está presente na empresa, no que se refere às linguagens utilizadas, a empresa apresenta-se atualizada às novas formas de comunicação, seja ela, formal ou informal.
Foi abordada a relação das organizações com o mundo que as cerca. Como uma dada organização se relaciona e se prepara para as novas realidades sociais e culturais.
Por último, o texto discutiu questões sobre o ambiente organizacional, o clima organizacional e cultura organizacional, conceituando e diferenciando-os. 
REFERÊNCIAS
ALBIAZZETTI, Giane. Homem, Cultura e Sociedade / Giane Albiazzetti, Márcia Bastos de Almeida, Okçana Battini. São Paulo: Pearson Educacion do Brasil, 2013.
BRAGA, Antônio. 8 perfis de clientes com os quais você precisa aprender a lidar.www.administradores.com.br/artigos/marketing. Site acessado no dia 20 de maio de 2015.
CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à Teoria Geral da Administração. Uma Visão Abrangente das Modernas Organizações. 7. ed. rev. e atual. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004 – 6ª impressão.
CHIAVENATO, Idalberto. Administração Geral e Pública. 3. ed. Barueri, SP: Manole, 2012.
GIL. Antonio Carlos. Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. 6. ed. -3. reimpr. São Paulo: Atlas, 2010
HEADLEY, Samara Silva. Administração e Teoria das Organizações /Silmara Silva Headley; Ivan Ferreira de Campos. Londrina: UNOPAR, 2014.
PAGNAN, Celso Leopoldo. Comunicação e Linguagem / Celso Leopoldo Pagnan, Londrina: UNOPAR, 2014.
SEBRAE. Ideias de Negócios: Como montar uma ótica. Disponível em: http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/ideias/Como-montar-uma-%C3%B3tica. Acesso em 20/05/2015. 
SEREVIANO, Antônio Joaquim. Método do Trabalho Científico. 23 ed. rev. e atual. São Paulo: Cortez, 2007. 
SILVA, Mônica Maria. Psicologia e Gestão de Pessoas/ Mônica Maria Silva, Ana Céli Pavão, Juliana Regiani Olbrfzymek, Ana Maria Stolfi, Daniele de Lourdes Curto da Costa Martins. Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2014.
APÊNDICE
ROTEIRO DE ENTREVISTA – TRABALHO EM GRUPO
Dados da Empresa
Nome: E. A Batista e Cia Ltda.
Nome Fantasia: Charl’s Óptica
Ramo de Atividade: Óptica
Data de abertura: abril de 1997
Histórico da Empresa:
A empresa iniciou-se no mês de abril do ano de 1997 e está no mesmo endereço até hoje, na Rua José do Patrocínio, Nº 687, Bairro Centro. No começo a empresa tinha uma estrutura menor do que hoje, mesmo com poucas opções de produtos e uma estrutura simples, sempre tentou se manter no mercado oferendo um atendimento de qualidade, com isso foi fidelizando sua clientela que até hoje boa parte desses clientes ainda compram na empresa. No ano 2006 tendo passado por uma reforma e ampliação, passou a contar com um espaço de 75 m², proporcionando mais conforto e qualidade para seus clientes e funcionários. Após a reforma a loja passou a ser climatizada, inovou com vitrines novas e modernas, mudou a faixada, adquiriu produtos de grandes marcas nacionais e internacionais, ganhou nome e espaço no meio óptico e até hoje tenta manter o padrão de qualidade no atendimento e nos serviços para com seus clientes.
Número de Funcionários:
A empresa possui quatro funcionárias entre consultoras de vendas (como chama a empresa), gerente e caixa.
Porte da Empresa:
Qual o perfil dos clientes?
Temos clientes de várias classes sociais, desde pessoas de classe baixa a pessoas de alto nível social.
Como é o processo de atendimento? Prestação do serviço?
O atendimento ocorre pelas consultoras que iniciam as vendas no balcão ou mesa de atendimento, aonde os clientes escolhem sua armação podendo ser óculos de grau ou óculos solar, após a escolha da armação (no caso de clientes que usam óculos de grau) é escolhida o tipo de lente que o cliente precisausar, no caso aquele que melhor supri suas necessidades. Depois do fechamento da venda é emitido uma ordem de serviço com todos os dados do cliente e do produto escolhido, essa ordem de serviço é envida para a produção onde será montado os óculos de acordo com as especificações médicas pois requer muito cuidado nesse processo já que envolve a saúde dos olhos e é feito tudo sobre medida para cada cliente.
Como se dá a comunicação com os funcionários? Como circulam as informações
A comunicação funciona de maneira clara, amigável e de forma profissional. Costumamos tratar bem nossos funcionários, tratando-os com o devido respeito, e sempre os mantendo motivados na medida do possível. Para isso os funcionários recebem treinamentos dentro e fora da empresa, participam de palestras motivacionais patrocinada pela empresa. Enfim estamos sempre dialogando, compartilhando novidades e informações, tentando manter o ambiente amigável e familiar.
Como é a linguagem utilizada pelos funcionários?
Os funcionários são treinados e capacitados para anteder bem o cliente e fornecer todas as informações necessárias e detalhes técnicos que possam tirar as dúvidas dos clientes permitindo-o escolher um produto de qualidade ou aquele que melhor se encaixe em seu orçamento mais que supra suas necessidades.
Quais os setores e cargos que compõem a empresa?
A empresa é dividida entre atendimento, caixa, sala de montagem e manutenção dos óculos e setor administrativo. Tendo como cargo de consultora de vendas, auxiliar administrativo, caixa, gerencia e administração.
Como se dá o relacionamento entre os colaboradores?
Os funcionários se relacionam de modo amigável e familiar, com companheirismo e respeito, pois é o que prega a nossa empresa para uma boa convivência dentro da empresa.

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