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Prof. Antonio Gerson Bernardo da Cruz UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO DEPARTAMENTO DE QUÍMICA QUÍMICA GERAL IC-348 ESTRUTURA ATÔMICA 1 • Grécia, 500 A.C. - Anaxágoras: A matéria poderia ser dividada; • 478 A.C. - Leucipo e Demócrito: Toda a matéria consiste em partículas pequenas e indivisíveis - os átomos; • Platão e Aristóteles refutaram a idéia: - A matéria era contínua; • Resultados experimentais deram suporte ao conceito de Atomismo fazendo surgir definições modernas de elementos e compostos; A descoberta da estrutura atômica • John Dalton (1808) formulou uma definição precisa sobre a constituição da matéria: 1. Cada elemento é constituído por pequenas partículas indivisíveis chamadas de átomos. 2. Os átomos não são criados nem destruídos nas reações químicas. 3. Todos os átomos de um dado elemento são idênticos e difere de todos os outros elementos 4. Os compostos são formados quando os átomos de mais de um elemento de liga em proporções numéricas simples. A teoria atômica da matéria O comportamento das cargas A teoria atômica da matéria Em 1897, J. J. Thomson idealizou um tubo de raios catódicos e observou que o feixe sofria desvios na presença de campo elétrico e magnético mostrando que o feixe trata-se de partículas carregadas - os elétron. A razão carga/massa do elétron A razão carga/massa do elétron Propriedades dos raios catódicos Thomson provou que os desvios produzido na presença de campo elétrico e magnético eram proporcionais à carga do elétron e inversamente proporcional à sua massa. • razão z/m = -1,76 × 108 C/g A razão carga/massa do elétron • De 1906 a 1914 Robert Millikan mostrou que gotas de óleo ionizadas podem ser equilibradas contra a força da gravidade por um campo elétrico. • A carga das gotas era sempre um múltiplo inteiro da carga e = 1,6022 x 10-19 C. • Millikan utilizou a relação carga/massa para calcular a massa do elétron: A descoberta da carga do elétron massa do elétron = cargacarga massa = -1,6022x10 -19C -1,76x108C/g = 9,10x10-28g A descoberta da carga do elétron A descoberta do próton Em 1886 Goldstein utilizou um tubo com catodo perfurado observou que do catodo partia um feixe luminoso oposto aos raios catódicos; Os raios canais (anódicos) eram partículas positivas (íons) com carga igual a 1,6 x 10-19 C e massa de 1,67 x10-24 g. • Rutherford denominou as partículas dos raios canais como prótons. O átomo nucleado de Thomson • Baseado nas evidências de que os átomos eram formados por prótons e elétrons em 1898 Thomson propôs um modelo atômico: A descoberta da Radioatividade • Wilhelm Röntgen verificou que quando os raios catódicos atingiam metais observa-se outro emissão, os raios X. • As emissões foram estudadas por Henri Becquerel e Marie e Pierre Curie. • Radioatividade é a emissão espontânea de radiação por uma substância. • Três tipos de radiação foram identificadas por Rutherford: 1. Raios X e raios γ são luz de alta energia. 2. Partículas α é uma corrente de núcleos de hélio, He2+. 3. Partículas β é uma corrente de elétrons de alta velocidade. Experimento de Rutherford A descoberta da Radioatividade • Em 1909 Rutherford realizou o experimento para elucidar a estrutura atômica e observou que: 1. A maioria das partículas α passaram diretamente através da chapa, sem desviar. 2. Algumas partículas α foram desviadas com ângulos grandes. • Se o modelo do átomo de Thomson estivesse correto, o resultado de Rutherford seria impossível. Experimento de Geiger-Rutherford-Marsden • Rutherford postulou que o átomo era constituído por um núcleo que representava a maior parte da massa do átomo, mas ocupava apenas uma pequena fração do seu volume. • raio do átomo 100 pm e raio do núcleo 5x10-3 pm. O modelo atômico de Rutherford A descoberta dos neutrons • O hidrogênio tem apenas um próton e o átomo de hélio, dois prótons; • logo a razão mHe/mH deveria ser de 2:1 e na verdade é de 4:1; • James Chadwick (1932) descobriu o nêutron bombardeando folhas de Be com partículas α; • Observou-se a emissão uma radiação de alta energia que não era desviada por campo elétrico ou magnético. • As partículas eletricamente neutras e ligeiramente superior à massa dos prótons foram chamadas de neutrôns. • No núcleo do hélio existe dois prótons e dois nêutrons enquanto que o núcleo do hidrogênio existe 1 próton e nenhum nêutron por isso a razão mHe/mH = 4; A descoberta dos neutrons O nêutron tem a função de minimizar a repulsão entre os prótons. Partículas fundamentais •Prótons e os nêutrons são compostos de partículas ainda menores, chamadas quarks. •Os quarks não são compostos de nada mais - são fundamentais. Partículas fundamentais Número atômico (Z) • Henry G. J. Moseley (1887-1915) usou feixes de raios X difratados por vários elementos para gerar padrões distintos de de comprimento de onda (ƛ) que variava inversamente com a massa atômica do elemento. • Organizou-se os elementos em ordem crescente de número de prótons - número atômico (Z). anodo metálico (alvo) Raios X N úm er o at ôm ic o, Z Representação do átomo Para representar o átomo utilizamos o simbolismo: Símbolo do elemento número p + número n número p A = Número de massa Z = Número atômico� •Todos os átomos de um mesmo elemento tem o mesmo número atômico, Z. EAZ Representação do átomo •Ao contrário da teoria atômica de Dalton, átomos de um dado elemento não são todos idênticos. • Isótopos são átomo que um mesmo elemento que tem diferentes números de massa - diferentes números de neutrons. Estrutura eletrônica do átomo • Todas as formas de energia podem ser ou cinética ou potencial. Formas de energia Ec = 1 2 mu2 • Energia potencial é a energia devido à posição. • Energia eletrostática é a energia potencial resultante da interação de partículas carregadas. • Se o produto Q1Q2 é negativo indica atração (cargas opostas) se positivo indica repulsão (cargas iguais). Eel ∝ Q1Q2 d O símbolo ∝ é lido como “é proporcional a” • Energia cinética e potencial são interconversíveis. • A energia total do universo é constante (lei da conservação de energia). Formas de energia • A unidade SI de energia é o joule (J), energia cinética presente em uma massa de 2,0 kg movendo-se a 1 m/s. Ec = 1 2 mu2 = 1 2 (2 kg)(1 m/s)2 = 1 kg. m2 /s2 = 1J 1 N = 1 kg.m/s2 ⇒1 J = 1 N.m • Galileu (1564) tentou infrutiferamente medir a velocidade da luz; • Roemer em 1676 obteve o valor de aprox 2,99274 x1010 cm/s observando eclípses da lua. • Christian Huygen - a luz era constituída de ondas e Sir Isaac Newton - a luz era constituída de partículas; • A teoria corpuscular de Newton foi aceita mais facilmente e persistiu por todo o século XVIII; Natureza ondulatória da luz • 1815 Thomas Young e Fresnel estabeleceram as bases da teoria ondulatória; • Young - a luz sofre difração ao passar por fendas; Natureza ondulatória da luz • 1873 James Clerk Marxwell - A luz visível é constituída de ondas eletromagnéticas e viaja no vácuo com velocidade de cerca de 2,99792458 × 108 m/s. Difração A radiação eletromagnética Componente de campo elétrico Componente de campo magnético Direção de propagação Componente de campo elétrico Componente de campo magnético Direção de propagação baixa ν alta ν Entender a estrutura eletrônica dos átomos requer entender a natureza das radiação eletromagnética. Naturezaondulatória da luz 1.Comprimento de onda, λ (lâmbda) - Distância entre dois m á x i m o s , o u m í n i m o s adjacentes . 2.Frequência, ν (ni) - Número de ondas que passam em um dado ponto em 1 segundo. 3.Amplitude (A) - Distância vertical de um nó a uma crista - mede a intensadade da luz; Comprimento de onda Caracterizando ondas Frequência (ν) em Hertz-Hz ou s-1. Comprimento de onda (λ) em metro - m. cm µm nm Å pm (10-2 m) (10-6 m) (10-9 m) (10-10 m) (10-12 m) Velocidade da luz (c)-2,997925 × 108 m s-1. Todas as radiações eletromagnéticas viajam com a mesma velocidade. • frequência e comprimento de onda se relacionam pela expressão: ν = c λ • A luz sofre difração ao atravessar um prisma originando o espectro eletromagnético contínuo - composto de diversas radiações; • Apenas uma estreita faixa do espectro (380 a 760 nm) pode ser detectada pelo olho humano. O espectro eletromagnético Raios gama Raios X Ultravioleta Infravermelho Microondas Ondas de rádio Teoria quântica de Planck • Sólidos aquecidos emitem radiação eletromagnética com uma ampla faixa de comprimentos de onda. • A teoria clássica - a intensidade da r a d i a ç ã o d e v e r i a a u m e n t a r indefinidamente; ✓Poderia assumir qualquer valor de energia em um intervalo contínuo. Teoria quântica de Planck A energia poderia ser emitida somente em pequenas quantidades discretas, as quais denominou quanta. •Em 1900, Max Plack - A energia, a s s i m c o m o a m a t é r i a , e r a descontínua; •A energia de um sistema é limitada a um conjunto de valores específicos e discretos. • A energia é sempre emitida em múltiplos de hν; • Ex: hν, 2 hν, 3 hν,..., nunca 1,68 hν, ou 3,52 hν. E ∝ ν = hν • h é constante de Planck (6,62607 x10-34 J.s) e ν é a frequência da radiação. Teoria quântica de Planck O efeito fotoelétrico • O efeito fotoelétrico: elétrons são ejetados da superfície de certos metais expostos a uma luz de determinada frequência mínima denominada frequência limite; • Número de elétrons ejetados ∝ intensidade da radiação; • Energia cinética dos elétrons ∝" frequência; • Albert Einstein - O feixe de luz é na verdade um feixe de partículas chamados de fótons. • Nenhum elétron é ejetado se a frequência da luz for menor que a frequência limite(ν0). O efeito fotoelétrico Efóton = hν • Elétrons estão presos ao metal por forças atrativas. • Na colisão do fóton com o elétron a energia inicial fornecida deve ser igual à energia final liberada. • Um fóton com frequência limite (ν0) tem apenas energia para escapar do átomo !Funçao trabalho (energia de escape) φ = hν0 • Se hν > φ o elétron elétron é ejetado com energia cinética dada por: EC = Efóton – Eescape O efeito fotoelétrico 1 2meu 2 = hν +φ O efeito fotoelétrico • Sistemas de detecção de movimento (portas e garagens) • Óculos de visão noturna - Usam um material fotocátodico que emite fotoelétrons ao ser atingido por fótons na região do infravermelho do espectro eletromagnético. Aplicações do efeito fotoelétrico 1. Fotocátodo (GaAs). 2. Placa de microcanais (MCP). 3. Fonte de alta tensão. 4. Tela de fósforo. • O espectro de emissão observado da energia emitida por átomos e moléculas era descontínuo; Espectro de emissão Espectro de emissão Hidrogênio Mercúrio Neônio Hélio • Cada elemento tem um espectro de emissão único. • As linhas características nos espectros atômica são usados na identificação de elementos, (teste de chamas). Na K Li Ba Espectro de emissão Espectro de emissão vs. absorção Espectros do Mercúrio Espectro de emissão • Balmer - As linhas espectrais na região do visível do átomo de do hidrogênio ajustavam-se à equação de Rydberg: • RH = 1,09737316 x 107 m-1 • n1 e n2 são inteiros positivos e n2 > n1. Espectro de emissão do hidrogênio 1 λ = RH 1 n1 2 − 1 n2 2 ⎛ ⎝⎜ ⎞ ⎠⎟ 1.Os elétrons ocupam uma posição definida no átomo, chamada nível de energia no qual não irradia; • Órbitas estacionárias; 2.Quando os elétrons estão localizados nos níveis de energia mais baixos, o átomo está no estado fundamental; 3.Quando o elétron absorve uma quantidade definida de energia (ΔE = hν) este é promovido a níveis de energia mais altos (estado excitado); 4.No estado excitado, os elétrons com excesso de energia decaem para níveis de energia mais baixos, emitindo a energia excedente na forma de fótons de radiação. Postulados de Bohr • As energias permitidas ao elétron em um átomo de hidrogênio são dadas por: • O sinal negativo indica que a energia do elétron no átomo é menor do que a energia de um elétron livre (um elétron infinitamente distante do núcleo) • Atribuída arbitrariamente um valor de zero. O átomo de hidrogênio de Bohr En = −2,18x10 −18J 1 n2( ) En = −2,18x10 −18J 1 ∞2( ) = 0 • Cada linha do espectro de emissão visível do hidrogênio é o resultado do uma transição de um estado eletrônico excitado superior (n = 3, 4, 5, ou 6) para um estado excitado inferior (n = 2). • A diferença de energia entre os dois estados determina o comprimento de onda da luz emitido. • Um fóton é emitido quando ni > nf (∆E < 0); • Um fóton é absorvido quando nf > ni nf (∆E > 0); O átomo de hidrogênio de Bohr ΔEn = hν = −2,18x10 −18J 1 nf 2 − 1ni2( ) O átomo de hidrogênio de Bohr Efoton = ΔE = Ef - Ei Ef = -RH ( ) Z2 n2f Ei = -RH ( ) Z2 n2i i f ΔE = RH( ) Z2 n2 Z2 n2 O átomo de hidrogênio de Bohr • De Broglie propôs que, se a energia (luz) pode se comportar como um fluxo de partículas (fótons), então talvez partículas como os elétrons podem exibem propriedades ondulatórias. • De Broglie deduziu que as propriedades de partícula e onda estão relacionadas pela seguinte expressão: A dualidade da natureza do elétron λ = h mu A dualidade da natureza do elétron • A energia do elétron em um átomo, se ele se comportar como uma onda estacionária, deve ser quantizada. 2πr = nλ A dualidade da natureza do elétron • O conceito de De Broglie foi confirmado para partículas pequenas tais como elétrons e nêutrons que sofrem difração por rede de cristais ou moléculas gasosas; A dualidade da natureza do elétron • Heisenberg Afirmou que o produto das incertezas na posição e na velocidade de uma partícula era inversamente proporcional a sua massa Δx = incerteza na posição ; Δu = incerteza na velocidade; m = massa • Quanto mais precisamente o momento de uma partícula é conhecido, menos precisamente é conhecida; a sua posição. O princípio da incerteza de Heisenberg Δx.mΔu ≥ h 4π O ∆ significa “incerteza em” • De acordo com Heinsenberg o átomo não orbita em volta do núcleo com uma trajetória definida, como afirmava Bohr. • Como tem comportamento de onda não podemos prever o caminho que o elétron irá seguir; • Deve-se descrever a probabilidade de um elétron ser encontrado em uma região específica utilizando funções estatísticas. O princípio da incerteza de Heisenberg • Em 1926 Schrodinger escreveu uma equação que descrevia o comportamento de partícula e a natureza ondulatória do elétron. • A equação de onda (ψ) descreve: • energia de elétrons com uma dada função de onda (ψ) • probabilidade de encontrar elétrons num determinado volume de espaço; • A equação de Schrödinger só pode ser resolvido com exatidão para o átomo de hidrogênio. • Para átomos polieletrônicos deve-se fazer aproximações. A equação de Schrödinger Equação de Schrödinger é dada por: ou • A funçãode onda ψ não tem significado físico; • Pela aproximação de Born a probabilidade de localizar a partícula em algum ponto do espaço é dada pelo valor do produto ψ2 nesse ponto. A equação de Schrödinger � Eψ = − ! 2 2m∇ 2ψ +Vψ � ∂ 2ψ ∂x 2 + ∂ 2ψ ∂y 2 + ∂ 2ψ ∂z2 + 8π 2m !2 (E −V )ψ = 0 As propriedades de partículas são representadas pela massa m, e as propriedades ondulatórias pela função de onda ψ. A equação de Schrödinger Nós Energia As funções de onda As probabilidades Energia • A solução da Equação de Schrödinger para o átomo de hidrogênio resulta em três números quânticos, n, l e ml, que determinam: • O tamanho da função de onda e a energia do elétron. ! número quântico principal, n • O formato da função de onda. ! número quântico de momento angular, l • A orientação da função de onda no espaço. ! número quântico magnético, ml • Sendo que um número quântico limita o outro. A equação de Schrödinger A equação de Schrödinger Número quântico principal = n • Caracteriza a energia de um elétron em orbital em particular • o valor de n pode ser qualquer inteiro ≥ 1 • Corresponde ao número quântico no modelo de Bohr; • Quanto maior o valor de n, maior a energia do orbital e maior é o orbital • À medida que n fica maior, a a diferença de energia entre os orbitais fica menor. • Todos os orbitais que tem o mesmo valor de n formam uma camada única do átomo. Número quântico de momento angular = l • Este número quântico define a forma da orbital. • Os valores permitidos de l são inteiros (0 a n - 1). • Cada valor de l é representado por uma letra que designa a forma do orbital. • Os orbitais com o mesmo valor de n, mas diferentes valores de l, formam as subcamadas de determinada camada. Número quântico magnético = ml • O número quântico magnético descreve a orientação espacial do orbital. • Em uma subcamada os valores de ml dependem de l variando -l para l: • Para um certo valor de l há (2l+1) valores inteiros de ml. • Um orbital atômico não tem um formato definido pois a função de onda ψ se estende do núcleo até o infinito; • O gráfico de superfície limite incorpora o volume no qual há 90% de probabilidade de encontrar o elétron em dado momento. Forma dos orbitais • Todos os orbitais s são esféricos mas diferem em tamanho. • Todo orbital s tem n-1 nós; • Região onde a função se anula. • Para l = 1 tem-se o orbital p; • Um orbital p tem duas regiões (lobos) de máxima probabilidade separadas por um plano nodal no núcleo. • Os três orbitais p localizam-se ao longo dos eixos x-, y- e z- de um sistema cartesiano. • À medida que n aumenta, os orbitais p ficam maiores. Forma dos orbitais • Para l = 2 tem-se o orbital d; • Três dos orbitais d encontram-se em um plano bissecante aos eixos x, y e z. • Dois dos orbitais d se encontram em um plano alinhado ao longo dos eixos x, y e z. Forma dos orbitais Forma dos orbitais • Para l = 3 tem-se o orbital f; • Stern e Gerlach - Dois elétrons no mesmo orbital não tem exatamente a mesma energia. • O "spin" de um elétron descreve seu campo magnético, o que afeta a sua energia.; • O número quântico de spin, ms assume valores +1/2 e -1/2. Spin eletrônico • Para o hidrogênio, a energia do elétron depende apenas do seu número quântico principal n. • A energia aumenta como aumento de n. A energia dos orbitais Num átomo polieletrônico e energia de um elétron, não depende só do valor de n, mas também do valor de l. A energia do átomo não depende das energias dos orbitais e da energia de repulsão entre os elétrons que se encontram nesses orbitais; A energia dos orbitais 1. Princípio de Aufbau a. Elétrons ocupam orbitais de modo a minimizar a energia do átomo. 2. Princípio da exclusão de Pauli b. Dois elétrons não podem ter os quatro números quânticos iguais. 3. Regra de Hund c. Quando orbitais de energia idênticos (orbitais degenerados) estão disponíveis, os elétrons inicialmente ocupam esses orbitais individualmente. Configuração eletrônica • Regra de Klenchkowsky - Ao descrever a configuração eletrônica do estado fundamental utiliza-se o princípio de Aufbau; 1. Elétrons atribuídos em ordem crescente dos valores de n + l; 2. Para subníveis com o mesmo valor de (n + l), elétrons atribuídos ao subnível com menor valor de n; • O 4s (n + l = 4) é preenchido antes do 3d (n + l = 5) • O 2p (n + l = 3) será preenchido antes do 3s (n + l = 3) pois 2p tem menor valor de n (regra 2); Configuração eletrônica Ordem de preenchimento • Propriedades magnéticas dos átomos; Propriedades magnéticas Paramagnético elétrons desemparelhados 2p Diamagnético todos os elétrons emparelhados 2p Configuração eletrônica e tabela periódica c a m a d a s p r e e n c h i d a s o u semipreenchidas são mais estáveis: ns1, (n – 1)d5, (n – 2)f7; ns2, (n – 1)d10; (n – 2)f14. Configuração eletrônica
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