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TCC_EstagioSupervisionado_I

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*
Tipos de textos científicos
Profa. Ana Lucia Coelho
*
Tipos
Resumos
Resenhas
Paper
Position Paper
Short Paper
Artigo Científico
Ensaio
Projeto de Pesquisa
Monografia
Dissertação
Tese
Relatório
*
Projeto de Pesquisa
*
Projeto de Pesquisa
A pesquisa é a forma mais segura e aperfeiçoada de busca do conhecimento e solução de problemas. 
Pesquisa depende da elaboração de um projeto:
Documento necessário para mapear, de forma sistemática, um caminho a seguir durante a investigação, evitando que o pesquisador despenda tempo e recursos desnecessários ao fim que se estabeleceu.
*
Fases do Planejamento
Fase decisória:
Escolha do tema
Definição e delimitação do problema de pesquisa
Fase construtiva:
Construção de um plano de pesquisa e a execução
Fase redacional:
Análise de dados e informações
Organização das idéias
*
Elaboração do projeto
O que ?
Qual o tema ?
Qual o problema ?
Quais os subproblemas ?
Qual a justificativa ?
Quais os pressupostos teóricos ?
Como ?
O que será feito para solucionar o problema ?
Como serão coletados as informações ?
Serão feitas entrevistas ? Observações ?
Serão feitas experimentações ? Medições ?
Qual será a amostra ?
Que instrumentos serão utilizados ?
Que atividades serão realizadas ?
Como serão analisados os dados ?
*
Elaboração do projeto
Quando ?
Qual o tempo total previsto para a pesquisa ?
Qual o tempo destinado a cada etapa ?
Como se distribuem as atividades no tempo ?
Qual o cronograma ?
O projeto é viável no tempo ?
Com que ?
Que recursos materiais serão necessários ?
Que recursos humanos serão necessários ?
Que recursos financeiros serão necessários ?
O projeto é viável em função dos recursos ?
Qual os recursos disponíveis ?
Qual o tipo de financiamento é viável ?
Quais as fontes de financiamento possíveis ?
*
Tema e Delimitação
O que pretendo abordar?
Tema:
Área de interesse de um assunto
Pode estar relacionada a linha de pesquisa da instituição ou do orientador
Interesse do próprio pesquisador
Considerar: atualidade, relevância, conhecimento do pesquisador a respeito do assunto, preferência e aptidão pessoal
Delimitação:
Tema é muito vasto 
Delimitação por área geográfica, gênero, faixa etária, mercado, etc.
*
Como achar um tema?
Observar o cotidiano, a vida profissional, programas de pesquisa
Conversar com especialistas
Levantar e analisar a literatura já publicada:
A pesquisa já existe?
Coletar mais informações sobre o tema
Descobrir lacunas
*
Estrutura de um Projeto
Capa
Folha de rosto
Sumário
Apresentação
Problema
Objetivos
Geral
Específicos
Justificativa
Fundamentação Teórica
Metodologia
Cronograma
Recursos
Referências
*
Apresentação
Breve idéia do projeto
Tema e sua delimitação
Deve ser feita após concluir o projeto
Deve dar idéia total do projeto
Pode-se contextualizar o tema
Identificar os motivos pelos quais a pesquisa está sendo proposta
Apresentar o contexto no qual o problema foi identificado
*
Problematização
Formular o problema a ser investigado
Fazer reflexões sobre:
O que o problema pretende resolver?
É realmente um problema?
Vale a pena buscar uma solução para o mesmo?
O problema é original?
O problema é relevante?
Ainda que seja “interessante”, é adequado para mim?
Terei tempo suficiente para investigar tal questão?
Ponto de partida da pesquisa
Deve ser formulado como uma pergunta
*
Hipóteses
Podem aparecer na problematização
São respostas provisórias que são dadas ao problema
Um problema pode ter várias hipóteses que podem ser confirmadas ou refutadas
São importantes para orientar o planejamento dos procedimentos metodológicos
É sempre uma afirmação
*
Justificativa
Justificar a importância de se pesquisar este assunto
Destacar argumentos que indicam que a pesquisa é significativa, importante e/ou relevante
Responde-se a pergunta do “porquê”
Qual a razão de preferência do tema escolhido e sua importância em relação aos demais?
O tema é relevante? Se sim, por quê?
Quais os pontos positivos?
Que vantagens e benefícios pressupõe que a pesquisa irá proporcionar?
*
Objetivos: Geral e Específicos
O que se pretende pesquisar?
O que se presente alcançar?
Devem ser coerentes com o problema e com a justificativa
Objetivo geral:
Questão principal
Síntese do que se pretende alcançar
Objetivos específicos: 
Ações relacionadas com o objetivo principal
Explicitam os detalhes
São um desdobramento do objeto geral
*
Objetivos: Geral e Específicos
Iniciam com um verbo no infinitivo
Devem indicar ação passível de mensuração
Exemplos:
Conhecimento: apontar, arrolar, definir, enunciar, inscrever, registrar, relatar, repetir, sublinhar e nomear
Compreensão: descrever, discutir, esclarecer, examinar, explicar, expressar, identificar, localizar, traduzir e transcrever
Aplicação: aplicar, demonstrar, empregar, ilustrar, interpretar, inventariar, manipular, praticar, traçar e usar
*
Objetivos: Geral e Específicos
Exemplos:
Análise: analisar, classificar, comparar, constatar, criticar, debater, diferenciar, distinguir, examinar, provar, investigar e experimentar
Síntese: articular, compor, constituir, coordenar, reunir, organizar e esquematizar
Avaliação: apreciar, avaliar, eliminar, escolher, estimular, julgar, preferir, selecionar, validar e valorizar
*
Fundamentação Teórica
Fundamentação teórica, revisão bibliográfica, revisão de literatura, referencial teórico, marco teórico
Análise sobre o que já foi escrito sobre o tema
Apresentar pontos de vistas convergentes e divergentes
Baseada em livros, periódicos e Internet (*)
Uma das etapas mais importantes da pesquisa
*
Fundamentação Teórica
Para a elaboração usa-se a metodologia de pesquisa bibliográfica
Pode ser realizada com o objetivo de:
Determinação do “estado da arte”
Revisão teórica
Revisão empírica
Revisão histórica
*
Procedimentos Metodológicos
Pode ser chamada de Metodologia ou Materiais e Métodos 
Descrevem os instrumentos a serem utilizados e os passos a serem seguidos para alcançar os objetivos
Define a coleta, organização e análise dos dados
Consultar: SILVA, Edna Lúcia, MENEZES, Estera Muszkat. Metodologia da pesquisa e elaboração de dissertação. 4. ed. Florianópolis: Laboratório de Ensino a Distância da UFSC, 2005.
*
Tipos de Pesquisas
*
Classificação da Pesquisa:
Natureza:
Básica
Aplicada
Abordagem do problema:
Quantitativa
Qualitativa
*
Tipos de Pesquisas
Pesquisa Básica:
Consiste na aquisição do conhecimento sobre a natureza sem finalidades práticas ou imediatas
Pesquisa Aplicada:
Consiste na utilização do conhecimento da pesquisa básica e da tecnologia para se obter aplicações práticas como produtos ou processos
*
Finalidades
Pesquisa Básica:
Entender os fenômenos naturais
Não é reservada
Objetiva a divulgação do conhecimento
Produz artigos científicos
Pesquisa Aplicada 
Objetiva a aplicação do conhecimento básico
Pode ou não ser reservada
Pode resultar em patentes
*
Exemplos
Pesquisa Básica:
Mecânica estática e cinemática, física dos materiais, química dos materiais
Pesquisa Tecnológica:
Construção de uma ponte
Pesquisa Básica:
Biologia molecular, química orgânica
Pesquisa Tecnológica:
Novos medicamentos
*
Comparativo Metodológico
Pesquisa Básica:
Observação ou experimentação
Hipótese
Tese/ Testagem
Modelo
Avaliação
Reprodução
Predição
Pesquisa Aplicada (tecnológica):
Necessidade
Objetivos
Metas
Experimentação
Projeto
Modelo
Processo de desenvolvimento
Protótipo
Avaliação
Otimização
*
Quanto aos Objetivos
Exploratória
Visa maior familiaridade com o problema
Envolve levantamentos bibliográficos e entrevistas
Geralmente: Pesquisa Bibliográfica e Estudos de Caso
Descritiva:
Descrever as características de determinada população, fenômeno ou relação entre variáveis.
Questionários e observaçãosistemática.
Geralmente: Levantamento
Explicativa:
Identificar fatores que determinam ou contribuem para a ocorrência de fenômenos
Método experimental, métodos observacional
Geralmente: Pesquisa Experimental e Pesquisa Expost-Facto
*
Pesquisa Exploratória
Tem por finalidade a descoberta de práticas ou diretrizes que precisam ser modificadas e obtenção de alternativas ao conhecimento científico existente.
Tem por objetivo principal a descoberta de novos princípios para substituírem as atuais teorias e leis científicas.
É a coleta de dados e informações sobre um fenômeno de interesse sem grande teorização sobre o assunto, inspirando ou sugerindo uma hipótese explicativa;
*
Pesquisa Descritiva
A pesquisa descritiva tem por finalidade observar, registrar e analisar os fenômenos sem, entretanto, entrar no mérito do seu conteúdo.
Na pesquisa descritiva não há interferência do pesquisador, que apenas procura descobrir, a freqüência com que o fenômeno acontece.
*
Pesquisa Descritiva
Visa descrever determinadas características de populações ou fenômenos ou o estabelecimento de relações entre variáveis. Basicamente consiste na coleta de dados através de um levantamento.
*
Pesquisa Explicativa
Tem por objetivo ampliar generalizações, definir leis mais amplas, estruturar sistemas e modelos teóricos, relacionar hipóteses numa visão mais unitária do universo e gerar novas hipóteses por força de dedução lógica.
Exige síntese e reflexão
*
Pesquisa Explicativa
Visa identificar os fatores que contribuem para a ocorrência dos fenômenos. Explica o “porque das coisas”. Nas ciências naturais exige a utilização de métodos experimentais e, nas ciências sociais o método observacional.
*
Procedimentos técnicos:
Pesquisa Bibliográfica
Documental
Experimental
Levantamento
Estudo de caso
Pesquisa expost-facto
Pesquisa-ação
Pesquisa participante
*
Pesquisa Bibliográfica
A pesquisa bibliográfica tem por finalidade conhecer as diferentes formas de contribuição científica que se realizaram sobre determinado assunto ou fenômeno.
Normalmente o levantamento bibliográfico é realizado em bibliotecas públicas, universidades, e especialmente em acervos virtuais – internet
*
Pesquisa Documental
Tem por finalidade conhecer os diversos tipos de documentos e provas existentes sobre conhecimentos científicos. 
Estes documentos normalmente não receberam tratamento prévio analítico, encontram-se muitas vezes nos seus locais de origem.
É efetuada essencialmente em centros de pesquisa, museus, acervos particulares e centros de documentação e registro.
*
Pesquisa Experimental
Destina-se a obtenção por experimentação de novos sistemas, produtos ou processos (Circuitos, Software, Hardware etc...)
Quando se determina um objeto de estudo, selecionam-se as variáveis que seriam capazes de influenciá-lo, definem-se as formas de controle e observação dos efeitos que a variável produz nos objetos em estudo.
*
Pesquisa Operacional
A finalidade é o desenvolvimento de métodos e técnicas para a solução de problemas complexos e para a tomada de decisões.
Utiliza o conhecimento matemático, através da programação linear e não linear para a solução de problemas.
A pesquisa operacional consiste na construção de modelos do sistema físico real para serem aplicadas técnicas de simulação e otimização.
*
Pesquisa Estudo de Caso
Quando envolve o estudo profundo e exaustivo de um ou poucos objetos de maneira que se permita o seu amplo e detalhado conhecimento.
Este tipo de pesquisa, normalmente, é realizada a partir de um caso em particular e, posteriormente é realizada uma análise comparativa com outros casos, fenômenos ou padrões existentes.
*
Pesquisa Estudo de Caso
É amplamente utilizada no levantamento das características e parâmetros de funcionamento ou operação de sistemas e processos.
*
Pesquisa Ação
Quando concebida e realizada em estreita em associação com uma ação ou com a resolução de um problema coletivo.
Os pesquisadores e participantes representativos da situação ou do problema estão envolvidos de modo cooperativo ou participativo.
*
Pesquisa Participante
Quando se desenvolve a partir da interação entre pesquisadores e membros da situação investigada
*
Pesquisa Expost-Facto
Quando o “experimento” se realiza após os fatos.
*
Instrumentos de Coletas de Dados
“A definição do instrumento de coleta dependerá dos objetivos que se pretende alcançar com a pesquisa e do universo a ser investigado.”
Os instrumentos de coleta de dados tradicionais são:
Observação
Entrevista
Questionário
Formulário 
*
Observação
Observação é usada quando se utilizam os sentidos na obtenção de dados de determinados aspectos da realidade
Classificação:
Observação assistemática: não tem planejamento e controle previamente elaborados;
Observação sistemática: tem planejamento, realiza-se em condições controladas para responder aos propósitos pré-estabelecidos;
Observação não-participante: o pesquisador presencia o fato, mas não participa;
Observação individual: realizada por um pesquisador;
Observação em equipe: feita por um grupo de pessoas;
Observação na vida real: registro de dados à medida que ocorrem;
Observação em laboratório: onde tudo é controlado.
*
Entrevista
É a obtenção de informações de um entrevistado, sobre determinado assunto ou problema. 
Tipos de entrevista:
Padronizada ou estruturada: roteiro previamente estabelecido;
Despadronizada ou não-estruturada: não existe rigidez de roteiro. Podem-se explorar mais amplamente algumas questões
*
Questionário
É uma série ordenada de perguntas que devem ser respondidas por escrito pelo informante.
O questionário deve ser objetivo, limitado em extensão e estar acompanhado de instruções.
As instruções devem esclarecer o propósito de sua aplicação, ressaltar a importância da colaboração do informante e facilitar o preenchimento.
*
Questionário
Tipos de perguntas do questionário:
Abertas: “Qual é a sua opinião?”
Fechadas: duas escolhas: sim ou não
De múltiplas escolhas: fechadas com uma série de respostas possíveis.
*
Questionário – Recomendações
Recomendações úteis à construção de um questionário:
o questionário deverá ser construído em blocos temáticos obedecendo a uma ordem lógica na elaboração das perguntas;
a redação das perguntas deverá ser feita em linguagem compreensível ao informante. A linguagem deverá ser acessível ao entendimento da média da população estudada. A formulação de perguntas deverá evitar a possibilidade de interpretação dúbia, sugerir ou induzir a resposta;
*
Questionário – Recomendações
cada pergunta deverá focar apenas uma questão para ser analisada pelo informante;
o questionário deverá conter apenas as perguntas relacionadas aos objetivos da pesquisa. Devem ser evitadas perguntas que, de antemão, já se sabe que não serão respondidas com honestidade.
*
Formulário
É uma coleção de questões e são anotadas por um entrevistador numa situação face a face com a outra pessoa (o informante)
*
Instrumentos de Coleta de Dados
O instrumento deverá proporcionar uma interação efetiva entre o informante e o pesquisador.
Para facilitar o processo de tabulação de dados por meio de suportes computacionais, as questões e suas respostas devem ser previamente codificadas.
“A coleta de dados estará relacionada com o problema, a hipótese ou os pressupostos da pesquisa e objetiva obter elementos para que os objetivos propostos na pesquisa possam ser alcançados”
*
Cronograma
*
Referências
São listas as bibliografias a serem usadas
Listar SOMENTE as obras que efetivamente foram usadas
Devem ser referenciadas de acordo com a NBR 6023 da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas)
*
Monografia
*
Monografia
Monografia : 
“um método científico para o estudo dos fenômenos” (Paul Bureau apud SALOMON, 1977, p. 218)
“um estudosobre um tema específico ou particular de suficiente valor representativo e que obedece a rigorosa metodologia”. (Lakatos e Marconi 1996, p. 151) 
“é uma dissertação que trata de um assunto particular, de forma sistemática e completa”. (Medeiros, 1999, p. 189)
*
Monografia 
Monografia: documento científico, redigido dissertativamente, que tem uma estrutura formal mínima definida. Seu conteúdo aborda um só tema ou, ainda, a resposta a um problema de pesquisa. 
Salomon diz que, etimologicamente, a palavra monografia, significa “escrever a respeito de um único assunto”. 
*
Monografia
Monografia não é:
É um punhado de informações e dados coletados que se aglutinam, rica ou mediocremente, em um texto novo.
Nem tão pouco é apenas um relatório. Trata-se de um documento único, organicamente elaborado, que contém o produto da reflexão do pesquisador.
Para elaborar uma monografia:
Ser precedida de uma boa pesquisa
Ser redigida de maneira dissertativa (argumentação, que sustenta o ponto de vista do autor)
*
Monografia
Elementos:
Introdução: apresentados o tema e o problema da pesquisa feita, sua justificativa, objeto e objetivos, bem como aspectos da metodologia utilizada na pesquisa;
Desenvolvimento: onde acontece a fundamentação lógica e a exposição do assunto. Visa a expor, explicar, demonstrar, provar, fundamentar aquilo que a pesquisa revelou. É, por assim dizer, comunicar os resultados da pesquisa, seja ela bibliográfica, de campo ou de laboratório;
Conclusão: onde o autor apresenta sua síntese pessoal, objetiva, interpretando argumentos. É a fase final do trabalho, o fechamento da introdução, a síntese da reflexão.
*
Resumos
*
Resumos
ABNT NBR 6028: "apresentação concisa dos pontos relevantes de um texto". 
O resumo abrevia o tempo dos pesquisadores; difunde informações de tal modo que pode influenciar e estimular a consulta do texto completo. 
Segundo a NBR 6028, deve-se evitar o uso parágrafos no meio do resumo. Portanto, o resumo é constituído de um só parágrafo. 
*
Resumos 
Deve destacar: 
O assunto do trabalho. 
O objetivo do texto. 
A articulação das idéias. 
As conclusões do autor da obra resumida. 
Ser redigido em linguagem objetiva. 
Não apresentar juízo crítico. 
Ser inteligível por si mesmo (isto é, dispensar a consulta ao original). 
Evitar a repetição de frases inteiras do original. 
Respeitar a ordem em que as idéias ou fatos são apresentados.
*
Resumo
Os procedimentos para realizar um resumo incluem:
Descobrir o plano da obra a ser resumida;
A pessoa que o está realizando deve responder a duas perguntas: o que o autor pretende demonstrar? De que trata o texto? 
Deve-se ater às principais do texto e a sua articulação. Muito importante nesta fase é distinguir as diferentes partes do texto. A fase seguinte é a de identificação de palavras-chave. 
*
Tipos de resumo
Classificação de acordo com a ABNT:
Resumo indicativo ou descritivo: sumário narrativo que elimina dados qualitativos e quantitativos, mas não dispensa a leitura do original. Refere-se às partes importantes do texto. 
Resumo informativo ou analítico: pode dispensar a leitura do texto original. Deve salientar objetivo da obra, métodos e técnicas empregados, resultados e conclusões. Evitem-se comentários pessoais e juízos de valor. 
Resumo informativo/indicativo combina os dois tipos anteriores. Pode dispensar a leitura do texto original quanto às conclusões, mas não quanto aos demais aspectos tratados. 
Resumo crítico ou recensão ou resenha: é redigido por especialistas e compreende análise e interpretação de um texto. 
*
Resumo
Tamanho (recomendações da ABNT): 
Notas e comunicações breves: até 100 palavras
Resumo de monografias e artigos: até 250 palavras. 
Resumo de relatórios e teses: até 500 palavras. 
Estilo:
Frases concisas
Evitar a categoria tópicos (classificação). 
A primeira frase explica o assunto do texto. 
Preferencialmente, serão escritos os resumos em terceira pessoa do singular e com verbos na voz ativa. (impessoalidade)
*
Resumo
Redigidos em um só parágrafo sem recuo na 1ª linha, espaço simples
Escritos na 3ª pessoa do singular e verbo na voz ativa
Palavras-chave devem ter destaque especial
Deve-se evitar:
Utilização de frases negativas
Uso de símbolos e contrações
Exposição de fórmulas, equações, diagramas
*
Resenha
*
Resenha 
Resenha "exige conhecimento do assunto, para estabelecer comparação com outras obras da mesma área e maturidade intelectual para fazer avaliação e emitir juízo de valor" (ANDRADE, 1995, p. 60): 
Conceito: "tipo de resumo crítico, contudo mais abrangente: permite comentários e opiniões, inclui julgamentos de valor, comparações com outras obras da mesma área e avaliação da relevância da obra com relação às outras do mesmo gênero" (ANDRADE, 1995, p. 61) 
*
Resenha
Redação técnica que inclui variadas modalidades de textos: 
Descrição: 
Descreve as propriedades da obra, relata as credenciais do autor, resume a obra, apresenta suas conclusões e metodologia empregada, 
Narração: 
Expõe um quadro de referências em que o autor se apoiou
Dissertação:
Apresenta uma avaliação da obra e diz a quem a obra se destina
*
Objetivos
Objetivos gerais: instrumento de pesquisa bibliográfica, atualização bibliográfica , decisão de consultar ou não o texto original
Outros objetivos: 
Desenvolver a capacidade de síntese, interpretação e crítica. 
Desenvolver a mentalidade científica e levar o iniciante à pesquisa e elaboração de trabalhos monográficos.
*
Resenha
Como elaborar:
Delimitações da unidade de leitura. 
Análise textual. 
Análise temática. 
Análise interpretativa. 
Problematização. 
Síntese pessoal.
*
Resenha x Resumo
A resenha não é um resumo. 
Resumo é um elemento da estrutura da resenha.
O resumo não admite o juízo valorativo, o comentário, a crítica; a resenha, por outro, exige tais elementos. 
*
Paper
*
Paper
Caracteriza-se principalmente pela originalidade, ou seja, as reflexões devem ser mesmo do autor do paper. 
Segundo Medeiros (1997, p. 186), [...] “se o autor apenas compilou informações sem fazer avaliações ou interpretações sobre elas, o produto do seu trabalho será um relatório e não um paper”.
Espera-se de quem o escreve uma avaliação e/ou interpretação dos fatos ou das informações que foram recolhidas, ou seja, o desenvolvimento sintético de um ponto de vista acerca de um tema, de uma realidade observada, de um texto, uma tomada de posição definida e a expressão dos conhecimentos de forma original.
*
Paper
Paper não é (ROTH apud MEDEIROS, 1997, p. 187):
um resumo de um artigo ou livro (ou outra fonte);
idéias de outras pessoas, repetidas não criticamente;
uma série de citações, não importa se habilmente postas juntas; d) opinião pessoal não evidenciada, não demonstrada; 
cópia do trabalho de outra pessoa sem reconhecê-la, quer o trabalho seja ou não publicado, profissional ou amador: isto é plágio.
*
Paper
Estrutura do paper:
capa;
folha de rosto;
sumário;
introdução (1° parágrafo): objetivo, delimitação;
desenvolvimento: posicionamento, avaliação, reflexão. do autor do paper em relação ao texto/realidade/tema;
conclusão (último parágrafo): síntese concisa das principais idéias defendidas no desenvolvimento do trabalho;
referências.
*
Paper – Comunicação Científica
Define-se como a informação que se apresenta em congressos, simpósios, reuniões, academias, sociedades científicas.
Trabalhos realizados são expostos em tempo reduzido. 
*
Paper – Comunicação Científica
Finalidade do paper - comunicação científica: fazer conhecida a descoberta e os resultados alcançados com a pesquisa, podendo fazer parte de anais.
Em geral, não permitem a reprodução total da experiência realizada e levam em consideração os seguintes elementos: finalidade, informações, estrutura, linguagem e abordagem. 
*
Paper – ComunicaçãoCientífica
A estrutura da comunicação científica (paper), para apresentação oral, engloba:
introdução: formulação do tema, justificativa, objetivos, metodologia, delimitação do problema, abordagem e exposição exata da idéia central;
desenvolvimento: inclui exposição detalhada do que se disse na introdução e fundamentação lógica das idéias apresentadas;
conclusão: busca uma síntese dos resultados da pesquisa.
*
Paper – Comunicação Científica
A estrutura da comunicação científica escrita, para Medeiros (1997, p. 180), com as adaptações que se fazem necessárias, pode ser esta:
capa;
folha de rosto: que engloba o nome do congresso (ou evento), local do evento, data, título do trabalho, nome do autor, credenciais do autor;
resumo: síntese do trabalho. Pode aparecer entre o título e o texto, ou ao final do trabalho;
conteúdo: introdução, desenvolvimento, conclusão (Conforme a apresentação oral);
referências.
*
Position Paper
Realidade atual: 
Não: aluno que decora textos para tirar notas, reúne amontoado de idéias de outros autores
Sim: aluno que saiba ler e interpretar, questione e se posicione diante da realidade, apresente suas próprias idéias
*
Position Paper
Position paper:
Capacidade de reflexão e criatividade diante do que está escrito:
Escrito (livro, artigo, revista, jornal, etc.)
Apresentado (palestra, congresso, seminário, curso, etc.)
Observado (empresa, projeto, entidade, viagem de estudos, etc.)
Não é um relatório ou resumo.
É uma reflexão original de um sujeito crítico e ativo
“Posicionamento” do próprio autor e também de outros autores sobre o assunto
*
Position Paper
A estrutura do position paper :
capa;
folha de rosto;
sumário;
introdução: objetivo, delimitação, metodologia;
revisão bibliográfica: sobre o assunto (no mínimo dois outros autores);
reflexão e posicionamento: do autor sobre o assunto;
conclusão;
referências.
*
Short Paper ou Issue Paper
Tradução dos termos: pequeno, conciso, problema crucial, questão, tema. 
Diante de um texto ou realidade observada, há certas singularidades ou partes mais específicas, o que significa afirmar que se pode discorrer apenas sobre uma destas partes.
A decisão sobre qual ponto específico abordar pode ser definida pelo professor, que pode, também, deixá-la a critério do aluno.
*
Short Paper ou Issue Paper
Apesar de ter uma abrangência menor em termos de abordagem, não significa dizer que o conteúdo deva ser tratado com menor profundidade. Pelo contrário: a delimitação do tema propicia o aprofundamento do conteúdo.
*
Short Paper ou Issue Paper
Estrutura do short paper ou issue paper:
capa;
folha de rosto;
introdução (1° parágrafo): objetivo, delimitação (nesta é muito importante situar o objeto específico de reflexão dentro do contexto geral em que esta foi delimitada);
desenvolvimento: posicionamento, avaliação, questionamento do autor em relação ao ponto específico que foi abordado;
conclusão (último parágrafo): síntese concisa das principais idéias defendidas no desenvolvimento do trabalho;
referências.
*
Artigo Científico
*
Artigo Científico
Artigo científico pode ser entendido como um trabalho completo em si mesmo, mas que possui dimensão reduzida.
“O artigo é a apresentação sintética, em forma de relatório escrito, dos resultados de investigações ou estudos realizados a respeito de uma questão”. (KOCHE, 1997, p. 149)
*
Artigos Científicos
Cinco razões para escrever artigos científicos (SALVADOR, 1977, p. 24): 
Expor aspectos novos por nós descobertos, mediante o estudo e a pesquisa, a respeito de uma questão, ou de aspectos que julgamos terem sido tratados apenas superficialmente, ou soluções novas para questões conhecidas;
Expor de uma maneira nova uma questão já antiga; 
Anunciar resultados de uma pesquisa, que será exposta futuramente em livro; 
Desenvolver aspectos secundários de uma questão que não tiveram o devido tratamento em livro que foi editado ou que será editado; 
Abordar assuntos controvertidos para os quais não houve tempo de preparar um livro.
*
Artigo Científico
O artigo é um meio de atualização de informações e por isso, enquanto fonte de pesquisa, jamais pode ser ignorado por alunos e professores no processo de busca e aquisição de conhecimentos.
Trabalhos didáticos e científicos desenvolvidos em atividades acadêmicas e que, muitas vezes, pelo nível de excelência que apresentam, são merecedores de publicação.
*
Artigo Científico
Recomendações fixadas pela ABNT a respeito da estrutura:
Elementos pré-textuais
título: contém o termo ou expressão que indica o conteúdo do artigo;
Autoria: nome do autor ou autores, acompanhado de um breve currículo (figura em nota de rodapé);
Resumo: apresenta objetivos, metodologia, e conclusões alcançadas, de acordo com a ABNT
Palavras-chave: termos indicativos do conteúdo do artigo.
*
Artigo Científico
Elementos textuais
Introdução: apresenta o tema-questão-problema, justifica-o, expõe a finalidade e descreve a metodologia que foi adotada na realização da pesquisa;
Desenvolvimento: apresenta os resultados do estudo;
Conclusão: analisa criticamente os resultados do estudo e abre perspectivas para novas investigações;
Referências: apresenta as obras que foram citadas no corpo do artigo conforme a ABNT
*
Artigo Científico
Elementos pós-textuais
Apêndice: texto escrito pelo autor, que complementa as idéias contidas no desenvolvimento;
Anexo: documento (não necessariamente do autor do artigo) que fundamenta, comprova ou ilustra aspectos contidos no desenvolvimento;
Tradução do resumo: escrito em língua estrangeira, conforme determinação do conselho editorial para quem será encaminhado o artigo.
*
Artigo Científico
Podem ser utilizados elementos de apoio, quando necessários:
tabelas, quadros, fórmulas e ilustrações, os quais deverão ser apresentados de acordo com a ABNT;
Citações, as quais devem ser apresentadas de acordo com a ABNT, devendo-se evitar as notas de rodapé ou no final de texto.
Nem todas as revistas científicas seguem rigorosamente esta ordem
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Ensaio
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Ensaio
Caracterizam-se como exercícios básicos de composição. 
Duas espécies de ensaio: o informal e o formal.
Informal: é admissível a criação e a emoção, que caracterizam a produção literária. 
Formal: há preocupação com as características do texto acadêmico e científico O ensaio formal, escrito em primeira pessoa, deve ser breve e sereno, problematizador, com espírito crítico e originalidade.
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Ensaio
Do ponto de vista científico, o ensaio, segundo Rauen (1999, p. 137), é uma
“exposição metódica dos estudos realizados e das conclusões originais obtidas após o exame de um assunto”. 
Para um cientista, o ensaio é um meio de transmitir informações e idéias.
Segundo Barrass (1986, p. 51), um ensaio é “uma breve explicação escrita de um assunto bem delimitado, clara e decisiva, sistemática e compreensiva”.
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Ensaio
Vejam-se as principais características desse tipo de produção acadêmica:
a) exposição bem desenvolvida, objetiva, discursiva e concludente;
b) tese pessoal sem a comprovação última;
c) apresentação de maturidade intelectual, incluindo juízos de valor pessoal.
Um ensaio, porém, não é apenas um exercício de reflexão e redação, mas também um veículo através do qual os pensamentos de qualquer escritor são reunidos e organizados (como num artigo ou resenha de uma revista) e levados ao leitor de maneira clara, concisa e interessante.
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Ensaio
Para escrever um ensaio:
a) reflexão sobre um tema – título e termos de referência, objetivo da composição, tempo disponível para a escrita, idéias e informações sobre o tema, decida o que o leitor precisa saber;
b) planejamento – esquema de tópicos, sublinhar pontos mais relevantes, elaborar plano da redação;
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Ensaio
Para escrever um ensaio:
c) escrita – digitar o ensaio conforme as normas;
d) revisão – o ensaio é lido com facilidade?tem equilíbrio? os pontos essenciais foram destacados? não há erros de coerência ou mesmo de ortografia? o ensaio corresponde às expectativas de seus leitores virtuais?
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Fichamentos
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Fichamentos
Fichamento: 
Aspecto físico e composição
Fichas no computador
Tipos de fichas: 
Resumo
Bibliográfica 
Citações
Esboço
Comentário ou analítica
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Fichamento
Materiais que foram selecionados para a leitura são analisados e fichados.
Fichamento permite:
reunir as informações necessárias e úteis à elaboração do texto da revisão;
Identificar as obras lidas
Analisar os conteúdos das obras
Anotar as citações
Elaborar críticas
Localizar as informações lidas
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Tipos de fichas
Bibliográfica: 
Com dados gerais sobre a obra lida
É a descrição, com comentários, dos tópicos abordados em uma obra inteira ou parte dela
Citações: 
Reprodução literal entre aspas e a indicação da página da parte dos textos lidos de interesse específico para a redação dos tópicos e itens da revisão
 
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Tipos de Fichas
Resumo: 
Resumo indicativo do conteúdo do texto
É uma síntese das principais idéias contidas na obra. 
O pesquisador elabora esta síntese com suas próprias palavras, não sendo necessário seguir a estrutura da obra 
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Tipos de Fichas
Resumo: 
Observação: Existem dois tipos de resumos:
a) Informativo: são as informações específicas contidas no documento. Nesta ficha pode-se relatar sobre objetivos, métodos, resultados e conclusões. Sua precisão pode substituir a leitura do documento original.
b) Indicativo: são descrições gerais do documento, sem entrar em detalhes da obra analisada (o exemplo acima refere-se a um resumo indicativo). 
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Tipos de fichas
Esboço: apresentando as principais idéias do autor lido de forma esquematizada com a indicação da página do documento lido
Comentário ou analítica: com a interpretação e a crítica pessoal do pesquisador com referência às idéias expressas pelo autor do texto lido
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Modelo
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Ficha Bibliográfica
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Ficha de resumo ou conteúdo
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Fichas de citações
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Citações
NBR 10520
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Citação
A transcrição (ou citação textual) ocorre quando são reproduzidas as próprias palavras do texto citado. 
A paráfrase (ou citação livre) ocorre quando se reproduzem idéias e informações do documento, sem, entretanto, reproduzir as próprias palavras do texto citado. 
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Citação
As citações diretas são reproduzidas a partir do texto original; quando reproduzidas de fonte não-original, são denominadas de indiretas ou de citação de citação.
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Citação
Segundo a Associação Brasileira de Normas Técnicas (2001, p. 1) citação é a “menção, no texto, de uma informação extraída de outra fonte”
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Citação
Tipos de citações que podem ser utilizadas no texto:
Citação direta: transcrição textual dos conceitos do autor consultado
Citação indireta: transcrição livre do texto do autor consultado
Citação de citação: transcrição direta ou indireta de um texto em que não se teve acesso ao original
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Citação Direta
Quando transcreve o texto utilizando as próprias palavras do autor
Deve corresponder exatamente ao original e acompanhada de informações sobre a fonte (em respeito a Lei 5.988 de 14/12/73 que regulamenta os direitos autorais).
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Citação Direta
Uma transcrição dentro de outra é indicada por aspas simples. 
Deve-se informar o ano e a página consultada
"Alguns dos piores erros na construção organizacional têm sido cometidos pela 'composição de um modelo' mecanicista de organização" (ALENCAR, 1990, p. 37)
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Citação Direta
As citações curtas (até 3 linhas) são inseridas no texto e devem necessariamente estar contidas entre aspas.
Segundo Vieira (1998, p. 5) o valor da informação está “diretamente ligado à maneira como ela ajuda os tomadores de decisões a atingirem as metas da organização”.
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Citação Direta
As citações longas (mais de três linhas):
Devem constituir um parágrafo independente
Recuo de 4 cm da margem esquerda, 
Letra menor (fonte 11 ou 10) 
Espaçamento simples (espaço 1)
Drucker (1997, p. xvi) chama a nova sociedade de sociedade capitalista. Nesta nova sociedade:
O recurso econômico básico – ‘os meios de produção’, para usar uma expressão dos economistas – não é mais o capital, nem os recursos naturais [...]
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Citação Direta
É obrigatório e indispensável mencionar os dados necessários à identificação da fonte de onde a citação foi extraída, respeitando-se, desta forma, os direitos autorais. Caso contrário, constitui-se plágio.
Exige-se rigor máximo na aplicação dessas normas, quando se tratar de publicação técnico-científica. 
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Citação Indireta
Reprodução das idéias do autor
Citação livre, usando palavras que diga o mesmo que o autor disse no texto
A idéia expressa continua sendo de autoria do autor consultado, por isso é necessário citar a fonte: dar crédito ao autor da idéia
O valor da informação está relacionado com o poder de ajuda aos tomadores de decisões a atingirem os objetivos da empresa (VIEIRA, 1998).
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Citação de citação
"É a transcrição de palavras textuais ou conceitos de um autor mencionado por um segundo autor, ou seja, da fonte que se está consultando diretamente." (SCHIMIDT, 1980, p. 40)
Menção a um documento ao qual não se teve acesso, mas que tomou conhecimento por citação em um outro trabalho
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Citação de citação
A citação de citação deve ser evitada, já que a obra original não foi consultada e há risco de falsa interpretação e incorreções.
Usa-se a expressão latina apud (“citado por”) para indicar a obra de onde foi retirada a citação
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Citação de citação
Formas: 
Sobrenome(s) do autor original (apud Sobrenome(s) do(s) autor(es) da obra que retiramos a citação, ano de publicação, página)
Porter (apud CARVALHO e SOUZA, 1999, p. 74) considera que “a vantagem competitiva surge fundamentalmente do valor que uma empresa consegue criar para seus compradores e que ultrapassa o custo de fabricação pelas empresas”.
Marinho, citado por Markoni e Lakatos (1982, p. 150), apresenta a formulação do problema como a fase da pesquisa, que, sendo bem delimitada, simplifica e facilita a maneira de conduzir a investigação.
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Sistemas de Chamada das Citações
As citações podem ser indicadas no texto através de duas opções de sistema: numérico ou autor-data. 
Deve-se adotar o método recomendado pela publicação onde se pretende ter o trabalho publicado. 
Uma vez adotado um dos métodos, deve-se segui-lo de forma consistente, ao longo de todo o trabalho.
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Sistemas de Chamada das Citações
Sistema numérico: 
quando é utilizado o número em vez da data
Numeração deve ser única e consecutiva para todo o documento ou por capítulos
No final do texto, nas fontes bibliográficas, as referências deverão aparecer em ordem numérica como consta no texto
Segundo Stewart “o capital humano é a capacidade, conhecimento, habilidade e experiências individuais...”³
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Sistemas de Chamada das Citações
Sistema autor-data:
Quando é utilizado o sobrenome do autor acompanhado da data do documento
Conforme Stewart (1997, p. 7) “o capital humano é a capacidade, conhecimento, habilidade [...] pelo qual os clientes procuram a empresa e não o concorrente”.
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Observações
No item Referências, estas deverão aparecer por extenso em ordem alfabética, considerando primeiramente o sobrenome do autor.
CINTRA, Ana Madalena. Elementos de lingüística para estudos de indexação automatizada. Ciência da Informação, Brasília, v. 15, n. 2, p. 5-22, jan./jun. 1987b.
CINTRA, Ana Madalena. Estratégias de leitura em documentação. In: SMITT, Johanna. Análise documentária: análise da síntese. Brasília: IBICT, 1987a p.29-38.
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Citações
Citação com um autor:
a) Com nome do autor incluído no texto, apenas a data virá entre parênteses.
Como lembra Martins (1984), o futuro desenvolvimento da informação está cada diamais dependente de um plano unificado de normalização.
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Citações
Citação com um autor:
b) Com o nome do autor não incluído na sentença, será mencionado no final da frase com sobrenome (em maiúsculas) e a data entre parênteses.
No Brasil, desde o início dos anos 1980, recessão e reestruturação produtiva caminham juntas (KRAYCHETE, 1997)
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Citações
Citação com dois autores: quando a obra for de autoria de duas pessoas, serão citadas pelos respectivos sobrenomes ligados pelo “e" seguido do ano.
Resultado semelhante foi obtido por Santos & Barbosa (1995)
A delimitação da área do projeto de assentamento rural e a distribuição dos lotes devem garantir as condições mínimas de vida (PINHEIRO; MARIAN, 1997)
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Citações
Citação com três ou mais autores : quando a obra ter de autoria múltipla, deve ser citada pelo sobrenome do primeiro autor seguido da expressão "et al" seguida pelo ano.
Conforme notam Rodrigues et al (1990), a redundância, ao contrário do que geralmente se acredita, nem sempre representa desperdício ou ineficiência.
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Citações
Citação de trabalhos anônimos: trabalho sem autor conhecido, a citação deve ser feita pelo título, seguido da data; no caso de título extenso, citar a primeira palavra, seguida de reticências e ano.
Grande parte do milho produzido em Santa Catarina provém das regiões colonial do oeste e colonial do Rio do Peixe (SISTEMAS..., 1983)
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Citações
Citação de trabalho cujo autor é uma instituição: citar iniciando com o nome da instituição seguido da data
Trata-se de um genótipo recomendado para áreas infestadas pelo bicudo (EMBRAPA, 1985), em virtude de ter ciclo curto e floração com período menor do que as cultivares de ciclo médio e tardio.
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Citações
Citação de vários trabalhos de um mesmo autor: Trabalhos diferentes de um mesmo autor devem ser citados pelo sobrenome e os vários anos de publicação, em ordem cronológica.
Os modelos através dos quais foram feitas as comparações denominadas por nós, de modelos I e II, foram as genéticas - estatísticas de cruz mente, propostas por Constack & Robinson (1948, 1952)
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Citações
Citação de vários trabalhos de um mesmo autor, publicados em um mesmo ano: trabalhos diferentes de um mesmo autor no mesmo ano devem ser diferenciados por letras minúsculas após a data, tanto no texto quanto na referência.
...número de células auxiliares e categoria de crescimento, conforme Paula et al (1990a)
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Citações
Citação de vários autores com uma mesma idéia: para fazer citações de autores diferentes e trabalhos diferentes sobre uma mesma idéia, obedecer à ordem cronológica.
...enquanto Crocomo e Parra (1979), Silva (1981), Evendramin et al (1983) e Crocomo e Parra (1985) verificaram uma oscilação de valores...
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Citações
Citação de comunicação pessoal: este tipo de citação deve ser evitada em trabalhos técnico-científicos, pois traz dificuldades para o leitor conferir os dados ou as informações comunicadas pessoalmente. "Deve ser feita como nota de rodapé" (MARTINS et al, 1990, p. 14)
A população e a altura da planta de soja não são afetadas por níveis crescentes de bicudo-da-soja, conforme informado por Beatriz Souza¹
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¹ Entrevista concedida pela bióloga Beatriz de Souza, da EMBRAPA, Londrina (PR), a bióloga Regina Mazzeo, estagiária do CNPq em 26/09/89. 
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Omissão em citações
Citação com reticências
Usada quando há omissão de parte do texto transcrito no inicio ou no final da citação. Havendo omissão no meio, usam-se reticências com colchetes.
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Omissão em citações
Citação com reticências
Exemplos:
Omissão no início: Segundo Moretti (1987, p. 20), os grandes problemas com a utilização de herbicidas é "[...] a ocorrência dos danos causados á lavoura“
Omissão no fim: "Devido a grande importância da cafeicultura no Espírito Santo, a influência política dos cafeicultores no estado não se constitui surpresa [...]“
Omissão no meio da citação: "A duplicação da rodovia do sol vai incrementar também o desenvolvimento do turismo [...] atraindo grande número de empresas hoteleiras"
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Citações
Citação com interpolação: quando intercaladas, aparecem palavras de esclarecimentos, estas são mencionadas entre colchetes.
"...Prestes é o partido [comunista] e o partido é Prestes"
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Citações
Citação com a expressão 'sic' (do latim: assim mesmo)
Usada entre colchetes, após lapsos, incorreções ou incoerências no texto original.
El niño é uma anomalia oceânica e atmosférica, que não tem origem na zona tropical do pacifico [sic]
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Citações
Citação com destaque de palavras ou trechos: usa-se uma das expressões "grifo nosso", "grifo meu" ou "grifo do autor” entre parênteses, para salientar trechos ou palavras.
"As células do corpo animal são constituídas de membrana, citoplasma e núcleo" (grifo nosso)
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Citações
Citação em língua estrangeira: 
Na citação direta de trechos em língua estrangeira, deve-se traduzir o trecho citado seguido da expressão "tradução nossa" entre parênteses. 
O texto original poderá ser transcrito em nota de rodapé (ou Nota de Fim) e a referência deverá permanecer em sua forma original (OLIVEIRA, et al. 1992)
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Recursos para citações
Ibidem ou Ibid = na mesma obra
Idem ou Id. = do mesmo autor
Op. cit. = na obra citada
Loc. cit. = no lugar citado
Et seq. = seguinte ou que se segue
Passim = aqui e ali; em vários trechos
Cf. = Confira
Sic. = Assim mesmo, desta maneira
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Recursos para citações
O termo ibidem ou ibid. só é utilizado quando forem realizadas várias citações de um mesmo documento, variando apenas a paginação.
Schmidt, 1997, p. 90
Ibidem. p. 95
O termo idem ou id substitui o nome, quando se tratar de citação de diferentes obras do mesmo autor 
Carraro, 1997, p. 18
Idem. 1998, p. 132
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Recursos para citações
A expressão op. cit. é utilizada em seguida ao nome do autor, referindo-se à obra citada anteriormente, na mesma página, quando houver intercalação de outras notas.
Tell, 1995, p. 67
Santos, 1987, p. 305
Tell, Op. cit. p. 45
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Recursos para citações
A expressão loc. cit. é empregada para mencionar a mesma página de uma obra já citada, quando houver intercalação de outras notas de indicação bibliográficas.
Souza, 1995, p. 45
Silva, 1991, p. 76
Souza, loc. cit. (= Souza, 1995, p. 45)
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Recursos para citações
A expressão et. seq. é usada quando não se quer mencionar todas as páginas da obra referenciada. Indica-se a primeira página, seguida da expressão
Popper, 1975, p. 211 et seq.
et seq. = página x em seqüência
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Recursos para citações
O termo passim é utilizado quando for feita referência a diversas páginas de onde foram retiradas as idéias do autor, evitando-se a indicação repetitiva dessas páginas. Indica-se a página inicial e final do trecho que contém as definições ou conceitos utilizados.
Medeiros, 1975, p. 201-287 passim.
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Recursos para citações
A abreviatura cf. é usualmente empregada para ser feita referência a trabalhos de outros autores ou a notas do mesmo autor.
Cf. Telles, 1999, p. 67
A expressão sic. É utilizada para destacar erros gráficos ou de outra natureza, informando ao leitor que estava assim mesmo no texto original
“A nota era demasiada alto (sic.)” (Tell, 1977, p. 8)
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Sugestão:
Elaborar um referencial teórico com citações:
Tema: escolher um assunto, de acordo com os módulos do curso da pos
Utilizar citações diretas, indiretas e citação de citação
Fazer as referências de acordo com as normas da ABNT
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Referências
NBR 6023
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Referências
Segundo a Associação Brasileira de Normas Técnicas (2000, p. 2) a referência é um “conjunto padronizado de elementos descritivos, retirados de um documento, que permite sua identificação individual”. 
Para a elaboração da referência, a Associação Brasileira de Normas Técnicas deverá ser consultada. 
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Referências
Conjunto de elementos que permitem a identificação,no todo ou em parte, de documentos impressos ou registrados em diversos tipos de materiais
A ABNT: 
“fixa a ordem dos elementos das referências e estabelece convenções para transcrição e apresentação de informação originada do documento e/ou outras fontes de informação”.
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Onde colocar a referência
Pode aparecer:
Em nota de rodapé 
Em lista bibliográfica:
Ordem alfabética ou
Cronológica (referência numerada)
Encabeçando resumos
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Forma de Entrada
Um só autor: a entrada é feita pelo último sobrenome do autor, em caixa alta (letras maiúsculas), seguido de vírgula e do(s) prenome(s) e sobrenome(s).
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Forma de Entrada
Um só autor: exemplos
BILAC, Olavo
Língua espanhola: 
MENENDEZ PIDAL, Ramón
"Junior", "Filho", "Neto“: 
SILVA NETO, Serafim; CARVALHO FILHO, Vicente
Sobrenome composto: 
ESPÍRITO SANTO, Pedro; MONTE ALEGRE, José; LEVI-STRAUSS, Claude
Partículas "de", "da", "e“: 
SOUZA, Julio César de Mello e
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Forma de Entrada
Dois Autores : quando a obra tiver dois autores, a entrada é feita pelo nome do primeiro mencionado, seguido de ponto e vírgula e do nome do segundo autor.
CRESPIGNY, Anthony de; MINOGUE, Kenneth R.
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Forma de Entrada
Três ou mais Autores: mencionam-se todos na entrada, na ordem em que aparecem na publicação, separados por ponto e vírgula.
MAMEDE, Marli Vilela; CARVALHO, Emília Campos; CUNHA, Ana Maria
ALMEIDA,José da Costa et al. ALMEIDA, José da Costa; VARGAS, Feliciano et al. ALMEIDA, José da Costa; VARGAS, Feliciano; LOBATO, Maria Luiza et al.
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Forma de Entrada
Instituições: Sociedades, organizações, instituições podem ser autores, tendo seus nomes escritos em maiúsculas.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ. Biblioteca Central
TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL
Entidades conhecidas por suas siglas: 
IBGE
EMBRAPA
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Forma de Entrada
Órgãos governamentais de função executiva, legislativa e judiciária entram pelo nome do local de sua jurisdição.
BRASIL, Ministério da Economia. Secretaria de Contabilidade
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Forma de Entrada
Congressos, reuniões, simpósios, conferências: têm entrada pelo nome do evento:
ENCONTRO BRASILEIRO SOBRE INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA HISTÓRIA (1.:1968 : Nova Friburgo)
CONGRESSO BRASILEIRO DE BIBLIOTECONOMIA E DOCUMENTAÇÃO (10.: 1979 : Curitiba)
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Forma de Entrada
Coletâneas: existindo um editor, diretor, organizador ou compilador responsável, em destaque na folha de rosto, entrar por seu nome, seguido da abreviatura da função editorial, na língua da publicação, com inicial maiúscula, entre parênteses.
SIMONSON, H. P. (ed.)
COUTINHO, Afrânio (dir.)
CÂMARA JÚNIOR, Joaquim Mattoso (comp.)
ROGERS, Mark C., PARRILLO, Joseph E. (ed.)
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Forma de Entrada
Entrada pelo Título: em caso de autoria desconhecida, entra-se pelo título. O termo anônimo não deve ser usado como subsídio para o nome de autor desconhecido. A primeira palavra do título, com exceção de artigo, é transcrita em maiúsculas. 
ESTUDOS filológicos: homenagem a Serafim da Silva Neto 
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Título
Reproduzido tal como figura na obra referenciada, devendo aparecer em negrito, itálico ou grifado. 
Letras maiúsculas só são usadas na inicial da primeira palavra e em nomes próprios.
ARAUJO, Jorge Sequeira de. Administração de materiais.
BAGOLINI, Luigi. O trabalho na democracia: filosofia do Trabalho. 
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Edição
O número da edição é indicado em algarismos arábicos, seguido de ponto e da abreviatura da palavra edição na língua da publicação referenciada. 
Indica-se a edição quando mencionada na obra.
ARAUJO, Jorge Sequeira de. Administração de materiais. 5. ed. 
HISTÓRIA de Napoleão, imperador dos franceses. 3. ed. 
ALENCAR, José de. Iracema. ed. do Centenário. 
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Imprensa
A imprensa, também denominada notas tipográficas, é composta dos seguintes elementos: local, editora e data de publicação.
Local (Cidade): deve ser transcrito na língua da publicação, de forma completa e por extenso, como Rio de Janeiro (e não Rio), São Paulo ( e não S. Paulo), London (e não Londres):
ARAÚJO,Jorge Sequeira de. Administração de materiais. 5. ed. São Paulo
Cidades homônimas, acrescenta-se o nome do país ou estado: Viçosa, MG e Viçosa, RN - San Juan, Chile e San Juan, Puerto Rico
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Imprensa
Editora : nome da editora é transcrito como aparece na publicação referenciada, após o local, precedida por espaço, dois pontos, espaço. 
ARAUJO, Jorge Sequeira de. Administração de materiais. 5. ed. São Paulo: Atlas
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Imprensa
No caso de editoras com nomes pessoais, indicam-se os prenomes por iniciais maiúsculas seguidas de ponto, suprimindo-se os elementos que designam a natureza jurídica ou comercial, desde que dispensáveis à sua identificação
A. Pegoraro (e não Prof. Adhemar Pegoraro)
J. Olympio (e não Livraria José Olympio Editora)
Pimenta de Mello (e não Livraria, Papelaria e Litho Typographia Pimenta de Mello)
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Imprensa
Data: transcrever sempre o ano de publicação em algarismos arábicos, sem espaçamento ou pontuação, precedido de vírgula e espaço. 
ARAUJO, Jorge Sequeira de. Administração de materiais. 5. ed. São Paulo: Atlas, 1981.
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Imprensa
Não sendo possível determinar a data de publicação, distribuição, copyright ou impressão, registrar a data aproximada, entre colchetes:
[1981 ?] para data provável
[ca. 1960] (cerca de) para data aproximada
[197-] para década certa
[18--] para século certo
[18--?] para século provável
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Imprensa
Para publicações em mais de um volume, editadas em anos diferentes, indicar as datas extremas, separadas por hífen: 1978-1979. 
No caso de obras em curso de publicação, indica-se a data inicial, seguida de hífen : 1978- 
Em publicações periódicas, os meses devem ser abreviados no idioma da publicação 
Não se abreviam os meses designados por palavras de quatro letras, ou menos.
Se a publicação indicar, em lugar dos meses, as estações do ano, transcrevê-las como aparecem na publicação: Summer 1987 2.trim. 1987 
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Referências 
Teses, dissertações e trabalhos acadêmicos
Anais de congressos
Artigos em revistas e em jornais
Referência legislativa (leis, decretos, portarias, etc.)
Entrevistas
Correspondência
CD-ROM, disquete, e-mail, internet, 
*
Imprensa
Quando o nome da cidade ou da editora não aparece na publicação, mas pode ser identificado, indica-se entre colchetes. 
Sendo impossível determinar o local, adota-se a abreviatura [s.l.] (sine loco), entre colchetes.
Na falta de impressor e editora, indicar [s.n.] (sine nomine) entre colchetes.
*
Para que serve uma referência?
Uma referência tem, pelo menos, três finalidades: 
Dar o devido crédito ao autor do texto original ao qual se faz referência (é uma questão de honestidade intelectual)
Possibilitar ao leitor a localização da fonte de onde foi extraída a informação. 
Dotar o autor de uma "memória auxiliar“ (se precisar retornar à fonte)
Citação de uma fonte reconhecida como confiável pode dar maior credibilidade ao que o autor escreve em razão da autoridade da fonte citada. 
*
Sugestão:
Pesquise os diferentes de material entre os listados abaixo, e faça a referência de cada:
Artigos em revistas
Artigos em jornais
Referências legislativas (leis, decretos, portarias, etc) 
Entrevistas
CD-ROM
Livros
Monografias
Disquete
E-mail
Internet
*
Normas Metodológicas
*
Estrutura
Elementos pré-textuais:
Capa
Folha de rosto
Folha de aprovação
Dedicatória
Agradecimentos
Epígrafe
Resumo
Abstract
Sumário
Lista de Figuras
Lista de Quadros
Lista de Tabelas
Elementos Textuais:
Introdução
Revisão de Literatura
Metodologia
Resultados
Conclusão
Elementos pós-textuais:
Referências
Apêndice
Anexos
Glossário
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Elementos pré-textuais
a) capa (obrigatório);
b) folha de rosto (obrigatório);
c) errata (opcional);
d) folha de aprovação (obrigatório);
e) dedicatória (opcional);
f) agradecimento (opcional);
g) epígrafe (opcional);
h) resumona língua vernácula (obrigatório);
i) resumo na língua estrangeira (obrigatório);
j) sumário (obrigatório);
k) lista de ilustrações (opcional);
l) lista de abreviaturas e siglas (opcional);
m) lista de símbolos (opcional).
*
Elementos Textuais
a) introdução;
b) desenvolvimento;
c) conclusão.
*
Elementos Pós-textuais
a) referências (obrigatório);
b) apêndice (opcional);
c) anexo (opcional);
d) glossário (opcional).
*
Formatação
O papel é A4, ou seja, com 21 x 29,7 cm.
Este padrão é para o documento todo. 
Textos e figuras não devem ultrapassar as margens.
Caso necessário, utilize o formato paisagem (ou landscape)
*
Formatação
Margens
a) superior: 3 cm;
b) inferior: 2 cm;
c) esquerda: 3 cm;
d) direita: 2 cm;
e) parágrafo: 2 cm (recuo da primeira linha a partir da margem esquerda);
f) citação longa: 4 cm (recuo a partir da margem esquerda) com espaço interlinear simples e fonte tamanho 10.
*
Espacejamento
Os títulos das sessões primárias e secundárias deverão ser apresentados em destaque, ficando separados, do texto que os precede ou que os sucede, por um espaço duplo.
O texto deve ser digitado ou datilografado com 1,5 de entrelinhas, exceto as citações longas, notas de rodapé, referências, resumos em vernáculo ou em língua estrangeira, que deverão ser digitados em espaço simples.
*
Paginação
As páginas devem ser numeradas seqüencialmente, em algarismos arábicos. 
A numeração é colocada no canto superior direito da folha, a 2 cm da borda, e a contagem será feita a partir da folha de rosto. 
A numeração será registrada a partir da primeira folha da parte textual até o final do trabalho. Os números devem ser colocados sem traço, ponto ou parênteses. 
A paginação das referências, dos anexos e apêndices deve ser contínua. As páginas que não podem ser numeradas (mapas, documentos, etc.) devem ser contadas.
*
Numeração Progressiva
A numeração progressiva deverá ser adotada para as seções do texto onde os títulos das seções primárias, que se caracterizam como as principais divisões de um texto, devem iniciar-se em folha distinta (8 cm a partir da borda superior), podendo ser utilizados, para destaque, os recursos de negrito, itálico ou grifo e redondo. 
*
Numeração Progressiva
Deverá, ainda, o indicativo numérico de uma seção preceder seu título, alinhado à esquerda por um espaço de caractere. 
Os títulos sem indicativo numérico, como lista de abreviações, sumário, resumo, referências e outros, devem ser centralizados (8 cm a partir da borda superior).
*
Aprendi que é bobagem fugir das dificuldades. Mais cedo ou mais tarde, será preciso tirar as pedras do caminho para conseguir avançar.

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