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HISTÓRIA DOS POVOS INDÍGENAS E AFRO-DESCENDENTES - Aula 03

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Karen Bortoloti Fernando Balieiro
Aula 3
História dos Povos Indígenas e Afrodescendentes
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Nesta aula...
A economia colonial e a mão de obra africana 
A religiosidade africana
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Formação do Brasil Contemporâneo
Formação do Brasil Contemporâneo - Caio Prado Júnior: apresenta a persistente dependência estrutural do país desde o período colonial até o século XIX; 
A estrutura econômica extremamente dependente não poderia ser desarticulada e assim permaneceu até o século XX.
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Formação do Brasil Contemporâneo
Consolidação da ideia de que de que a economia brasileira deveria seguir o “sentido da colonização”;
Impediria a evolução da economia colonial para a nacional.
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Formação do Brasil Contemporâneo
Brasil: produtor de produtos para exportação;
O latifúndio, a monocultura e a escravidão;
“Pacto colonial”: Portugal era o detentor do monopólio de toda a produção colonial, sendo vetado colonos o comércio com outros países.
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*
Formação do Brasil Contemporâneo
A sociedade, consequentemente, foi compreendida como bipolar, agregando de um lado os senhores e de outro os escravos;
Os que não compusessem um ou outro polo estariam, automaticamente, fora do “Sistema Colonial”;
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Economia Colonial 
Historiografia: o Brasil colonial teve um desenvolvimento mais complexo do que o apresentado por Caio Prado Junior;
As relações comerciais na colônia eram mais dinâmicas; 
Os colonos, burlando o pacto colonial, estabeleciam relações comerciais com outras regiões;
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Economia Colonial 
Vasta camada populacional entre os senhores e os escravos, que estava inserida na dinâmica do setor exportador; 
Eram indivíduos de diferentes origens, com atividades diversificadas, como produção de alimentos, com o auxílio da mão de obra escrava ou familiar e o trabalho em diversos setores das principais cidades da colônia;
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Economia Colonial 
O latifúndio não era autossuficiente e isolado;
Existia um mercado interno que interligava diversos setores de produção e de serviços;
A esses setores, aliava-se o contrabando, feito sob as vistas dos agentes da metrópole; 
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*
Economia Colonial 
Existiu no Brasil uma considerável parcela de pecuaristas ou de pequenos proprietários que produziam alimentos para o consumo interno; 
Essa produção de alimentos, como mandioca, milho, feijão e arroz, era essencial para a população da colônia; 
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Economia Colonial 
A vida da maioria dos habitantes da colônia não se limitava ás grandes propriedades rurais.
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Religiosidade africana
Nas sociedades africanas o cotidiano era intimamente relacionado com as dimensões espirituais;
Em todo o continente africano, quase tudo era elucidado e resolvido pelo sobrenatural, suas práticas, ritos, objetos sacralizados, curandeiros, adivinhos, médiuns e sacerdote; 
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Religiosidade africana
Tudo girava em torno da relação entre o mundo natural e o sobrenatural; 
A relação com o mundo sobrenatural e todas as crenças e cerimônias eram elementos centrais em todas as sociedades africanas.
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Religiosidade africana
A religião estava presente no poder dos líderes, no cumprimento das regras de convivência de diferentes grupos, na garantia de harmonia e bem-estar das comunidades; 
Havia uma diversidade de povos na África e tal diversidade também existia quando falamos em crenças e religiões; 
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Religiosidade africana
A maioria dos povos africanos possuía deuses e ritos próprios; 
Também apresentassem alguns elementos culturais semelhantes, pois os africanos mantinham muitos contatos entre si; 
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Religiosidade africana
Religiões animistas: todas as formas identificáveis da natureza (animais, pessoas, plantas, fenômenos naturais etc) possuem alma; 
Acreditavam quase sempre em um Ser Supremo o qual criou o universo: poderes são capazes de controlar o destino de todo o grupo; 
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Religiosidade africana
Abaixo do Ser Supremo a maioria das comunidades cultuava outras entidades, que se ocupavam de coisas mais mundanas como fenômenos naturais e comportamentos humanos.
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Religiosidade africana
O cristianismo chegou à África por volta do século I da Era Cristã, conquistando muitos adeptos na região do Egito, Núbia e Etiópia;
Após a penetração do islamismo a partir do século VII, o cristianismo teve dificuldades para se expandir;
Até hoje o islamismo é dominante no norte do continente africano; 
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Religiosidade africana
Os escravos africanos também trouxeram seus credos para a América portuguesa;
A religião uma das áreas em torno das quais os africanos construíram novos laços de solidariedade, novas identidades e novas comunidades; 
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Religiosidade africana
Escondidas ou com a anuência dos senhores, eram realizadas cerimônias religiosas como o acotundá e o calundu, além dos tradicionais cultos que envolviam os mortos, as oferendas em altares e as mandingas; 
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Religiosidade africana
As casas que abrigavam candomblés e os sacerdotes que estavam 	à sua frente foram importantes polos de organização das comunidades negras;
Perseguidas até meados do século XX, quando começaram a ser aceitas como espaços legítimos de exercício de religiosidades afrobrasileiras. 
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Religiosidade africana
Candomblés: no Brasil se referem a cultos religiosos de origem ioruba e daomeana, onde as principais entidades sobrenaturais são os orixás;
Na Bahia, os iorubas também ficaram conhecidos como nagôs, e os daomeanos, como jejês;
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Referências 
CALDEIRA Jorge. A nação mercantilista. Ensaio sobre o Brasil. São Paulo: Editora 34, 1999.
PRANDI, Reginaldo. De africano a afro-brasileiro: etnia, identidade, religião In: REVISTA USP, São Paulo, n.46, p. 52-65, junho/agosto 2000
FARIA, S. de C. O Brasil colonial: economia e diversidade. São Paulo: Editora Moderna, 2002. 
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Referências 
FRAGOSO, J. FLORENTINO, Manolo. FARIA, S. de C. A economia colonial brasileira (séculos XVI-XIX). 4a. ed. São Paulo: Atual Editora, 2007.
GIORDANI, M. C. História da África. Petrópolis: Vozes, 2007.
SOUZA, M. de M. e. África e Brasil africano. São Paulo: Ática, 2006.
 
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Atividade 3
História dos Povos Indígenas e Afrodescendentes
Karen Bortoloti Fernando Balieiro
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Leia a passagem do padre André João Antonil sobre a criação de gado no nordeste e reflita sobre a mão de obra utilizada nesse trabalho. 
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	“As fazendas e os currais de gado situam onde há largueza de campos e de água, por isso os currais da Bahia estão nas margens do rio São Francisco. E, posto que sejam muitos os currais da parte da Bahia, chegam a muito maior número os de Pernambuco. As boiadas que vêm para a Bahia possuem de cem, cento e cinquenta, a duzentas e trezentas cabeças de gado. 
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	Os que trazem são brancos, mulatos e pretos, e também índios, que com este trabalho procuram ter algum lucro”. Cultura e opulência do Brasil. Belo Horizonte: Itatiaia; São Paulo: Edusp, 1982.
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