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Crime: Fato Típico, Antijurídico e Culpável Criminologia: Ciência empírica e interdisciplinar, que se ocupa do estudo do crime, da pessoa do infrator, da vítima e do controle social do comportamento delitivo. HISTÓRICO A. IDADE MÉDIA Era regido pelo sistema inquisitivo Quem acusava também julgava Legalização da tortura (ordalias e juízos de Deus) Confissão era a rainha das provas São Thomas de Aquino: a pobreza gera o roubo, origem do estado de necessidade, justiça retributiva Foco no infrator para intimidar e punir, Penalização Santo Agostinho: Fazia estudo criminológico, pena deveria assumir um papel de defesa social, ressocialização do delinquente, finalidade de pena, percursor da intranscendência da pena. B. ESCOLA CLÁSSICA Buscou construir limites do poder punitivo do estado em face da liberdade individual, se contrapõe às torturas e desrespeitos, a pena deve ser proporcional ao delito, conhecida, certa e justa, livre arbítrio e imputabilidade moral, os partidários concentram seus estudos na vontade livre e consciente do indivíduo, baseada nos princípios do contrato social, do direito natural e do utilitário, contra a punição da intenção, defendia lei anterior certa e necessária, imparcialidade do julgador ESCOLAS CRIMINOLOGICAS 1) IDADE MEDIA Sistema inquisitivo São Thomas de Aquino Santo Agostinho 2) ESCOLA CLASSICA Revolução Francesa Direitos e Garantias Fundamentais Cesar Beccaria (Dos delitos e das Penas) Fundamentos: jusnaturalismo, contratualismo 3) ESCOLA POSITIVA Antropologia → Lombroso→ ser atávico→ estrutura física Sociológica→ Ferri Jurídica→ Garófalo Medida Segurança→ ñ aplica pena/ medida de segurança; caráter de cura; absolutória imprópria Adolphe Quelit→ teoria das leis térmicas Inverno→ crimes contra o patrimônio Verão→ crimes violentos Primavera→ crimes sexuais Outono→ suicídios OBS.: INQUERITO POLICIAL NORMA (empírica, o que quer evitar) REGRAS JURÍDICAS(lei, aplicada na forma do tudo ou nada) PRINCIPIOS(um caminho, pode ou ñ estar escrito, como aplicar a lei, mandamento de otimização) 4) ESCOLA DE POLITICA CRIMINAL OU MODERNA ALEMÃ Distinção entre imputáveis e inimputáveis * Imputável – é o indivíduo mentalmente são e desenvolvido, capaz de entender o caráter ílicito do fato e de determinar-se de acordo com esse entendimento. (sujeito à PENA) * Inimputável – é o indivíduo inteiramente incapaz de entender a ilicitude do fato e de determinar-se de acordo com esse entendimento. (sujeito à MEDIDA DE SEGURANÇA) Crime como fenômeno humano social OBS.: Suspeito: não existe acusação formal do estado Indiciado: um ato privativo do DELEGADO DE POLÍCIA, a partir de um inquérito policial. Réu: mesmo sentido que acusado, porem é um termo que já denota a culpabilidade. Acusado: acusado formalmente, pelo CPP e pelo Juiz. 5) TERZA SCUOLA MÉTODOS, TÉCNICAS E TESTES CRIMINOLÓGICOS FORMAS PARA SE ENCONTRAR UM PERFIL DO CRIMINOSO. 1) Perfil Geográfico do Agressor→ ponto de segurança (trabalho, casa, casas de parentes) 2) Perfil Genético do Agressor→ ninguém é obrigado a doar dados, pois não se pode criar provas contra si mesmo Testes Projetivos: são os que procuram medir a personalidade através do uso de quadros, figuras, jogos, relatos etc., que imprimem estímulos no examinando, que provocam, consequentemente, reações das quais resultam as respostas que servirão de base para a interpretação dos resultados desejados. Testes Prospectivos: consistem no emprego de técnica destinada a explorar, nos mais minúsculos detalhes, as intenções presentes e futuras, arrancando do examinando as suas crenças e potencialidades positivas e negativas, as barreiras que ele encontra para realizar atos bons e maus. ESTATÍSTICA CRIMINAL Questões que levam as pessoas a não denunciar: vergonha; coação; descredito no aparato policial; ser parente do criminoso; principio da insignificância. SOCIOLOGIA CRIMINAL TEORIA DO CONSENSO Há o perfeito funcionamento das instituições compartilhamento de metas sócias, concordando com as regras de convívio. A. Escola de Chicago “Teoria da ecologia criminal” ou “desorganização social” Controle Social Principais propostas: alteração efetiva da situação socioeconômica das crianças; programas comunitários; reurbanização. Essa escola acredita que é necessária a atuação estatal ostensiva, políticas públicas e agregação social (cotas). B. Associação Diferencial O comportamento criminoso é aprendido, nunca herdado, criado ou desenvolvido. É um processo onde o pessoa aprende os comportamentos desviantes, que requer habilidades e conhecimento para agir criminosamente C. Teoria da Anomia Para a sociedade funcionar perfeitamente necessita que os indivíduos interajam num ambiente de valores e regras comuns. D. Teoria da Subcultura Delinquente Aprecia o crime TEORIA DO CONFLITO A harmonia social decorre da força e da coerção, em que há uma relação entre dominantes e dominados A. Teoria do Labelling Approach Separação e Etiquetamento (Gunther Jakobs) Politica dos 4d; discriminaçização; diversão(pão e circo), devido processo legal; terceirização (o estado perde responsabilidades) Direito penal Mínimo1 B. Teoria Crítica ou Radical Capitalismo base da criminalidade C. Neorretribucionismo (lei e ordem; tolerância zero; broken windows) Os pequenos delitos dever ser rechaçados, o que inibiria os mais graves Lei e Ordem: punição severa a todos os crimes Existe relação entre desordem e criminalidade Boken Window Theory: constatou que a ausência do estado predispõe a pratica de crimes 1 Abolicionismo Penal: defende a abolição/ revogação dos tipos penais Direito Penal Máximo: torna as penas mais rígida, e as formas de punição Direito Penal Mínimo: Diminui a atuação punitiva do estado VITIMOLOGIA É a ciência que se ocupa da vítima e da vitimização, cujo objeto é a existência de menos vítimas na sociedade, quando esta tiver real interesse nisso. a) Vítima completamente inocente ou vítima ideal. É aquela que não tem nenhuma participação no evento criminoso, o delinquente é o único culpado. Ex: sequestro, roubo qualificado, terrorismo, vítima de bala perdida, infanticídio, etc. b) Vítima menos culpada que o delinquente: trata-se daquela que contribui de alguma forma para o resultado danoso do evento. Ex: Pessoa que frequenta locais perigosos expondo seus objetos de valor. c) Vítima tão culpada quanto o delinquente: vítima chamada de provocadora, pois sem a participação ativa da vítima, o crime não teria ocorrido. Ex: corrupção, sedução, rixa, etc. d) Vítima mais culpada que o delinquente: nesse caso, a participação da vítima foi maior ou mais intensa do que a do próprio autor. Ex: lesões corporais e homicídios privilegiados cometidos após injusta provocação da vítima. e) Vítima como únicaculpada: nestes casos a vítima constitui-se a única pessoa culpada do evento criminoso. Comum nos crimes culposos. Ex: Indivíduo embriagado que atravessa avenida movimentada, ou também no caso da legítima defesa. Aula 6 – LAVA JATO 1. Hierarquia Normativa 2. Presunção da Inocência Princípios são mandamentos de otimização “Todos são presumidamente inocentes até p trânsito em julgado da sentença penal condenatória” (até não caber mais recurso) 3. Processo Penal (CPP) Competência→ Principio do juiz natural→ o processo pode mudar de juiz, mais nunca de comarca ou competência Proíbe a indicação de juízes ou tribunais (Por isso o lula, queria ser nomeado a ministro do STF, por teria foro por prerrogativa de função (STF) para fugir da competência do juiz natural, ou para promover articulação politica) 4. Direito Administrativo Tem dois princípios: 1. Supremacia do direito público sobre o privado, 2. Ato administrativo Elementos administrativos 1.Competencia 2.Motivo 3.Objeto 4.Forma Escrita 5.Finalidade 5. Desvio de Finalidade O juiz decreta a intercepção telefônica, a operação corre em segredo de justiça, e deve ser de 15 em 15 dias, e só é legal por 30 dias No caso do lula a intercepção foi encerrada as 11:12, e a gravação dele foi feitas as 15h, então o juiz “DIVULGOU” os áudios, e assim teve uma prova ilícita, com desvio de finalidade. Prova ilícita Teoria dos frutos da arvore envenenada Teoria da proporcionalidade: prova ilegal, fere a intimidade da pessoa VS direito de informação da sociedade, supremacia do interesse público (Direito Administrativo) 6. Artigo 37 da Constituição Federal (CF) Regula a administração pública e determina sua regência pelos seguintes princípios: legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade, eficiência 7. Fundamento do Pedido de impeachment Principio da Legalidade Enriquecimento Ilícito Quando o ato fere algum desses elementos ele é nulo
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