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Hanseníase: Resposta Imune e Prognóstico

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Universidade da Região de Joinville
Medicina
Imunologia
Helena Gschwendtner
HANSENÍASE
Diferencie a hanseníase de acordo com a tipo de resposta imune celular (Th1 X Th2) e impacto na clínica do paciente (subtipo da doença e prognóstico do paciente).
A doença de Hansen é uma infecção lentamente progressiva causada pelo Mycobacterium leprae que basicamente afeta a pele e nervos periféricos e resulta em deformidades incapacitantes.
M. leprae causa dois padrões de doença evidentemente diferentes: lepra tuberculoide e lepra lepromatosa.
A resposta de linfócito T auxiliar CD4+ ao M. leprae determina se um indivíduo possui lepra tuberculoide ou lepromatosa. Pessoas com lepra tuberculoide possuem uma resposta Th1 associada à produção de IL-2 e IFN-gama. Assim como na tuberculose, o IFN-gama é crítico na mobilização de uma resposta eficaz de macrófagos do hospedeiro. A lepra lepromatosa está associada a uma fraca resposta Th1 e, em alguns casos, a um relativo aumento na resposta Th2. O resultado global é a fraca imunidade mediada por células e uma inabilidade de controlar a bactéria. Ocasionalmente, mais frequentemente na forma lepromatosa, os anticorpos são produzidos contra antígenos de M. leprae. Paradoxalmente, esses anticorpos são usualmente não protetores, mas podem formar complexos imunes com antígenos livres que podem levar a eritema nodoso, vasculite e glomerulonefrite.
O prognóstico dos pacientes é relativamente bom, estes sendo tratados irão conter futuras manifestações e possíveis transmissões. Lesões antigas não são reversíveis, então é necessário o diagnóstico rápido para que não haja tantas lesões, principalmente nos nervos periféricos.
Referências: Patologia – Bases Patológicas das Doenças. 8a edição. Robbins e Cotran.

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