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Fisiologia do Alongamento e Flexibilidade

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Fisiologia do Alongamento e Flexibilidade 
Equipe: Ana Vitória
Andréia Cristina
Andressa Vieira
Emanuela Viana
Paula Rafaelle
Thatylla Tomé
ALONGAMENTO X FLEXIBILIDADE
Alongamento: O alongamento é uma forma de trabalho que visa a manutenção dos níveis de flexibilidade obtidos e a realização dos movimentos de amplitude articular normal com o mínimo de restrição possível.
Flexibilidade: Qualidade física responsável pela execução de movimentos voluntários de amplitudes máximas dentro dos limites morfológicos, dependente tanto da elasticidade muscular quanto da mobilidade articular.
TIPOS DE ALONGAMENTO
Ativo-Dinâmico; Balístico;
Estático-Passivo;
Balístico;
Método de Facilitação Neuromuscular Proprioceptiva.
ALONGAMENTO ATIVO-DINÂMICO
É a combinação de um alongamento (sub máximo) com uma contração estática (isométrica e excêntrica) de um grupo muscular, completada, após o relaxamento por um trabalho dinâmico encadeado deste grupo muscular.
ALONGAMENTO ESTÁTICO-PASSIVO
Consiste em realizar o alongamento de uma determinada musculatura até a sua extensão máxima de um movimento.
Quando chegar neste ponto, permanecer por um período que varia de 3 a 60 segundos.
ALONGAMENTO BALÍSTICO
O alongamento balístico usa contrações musculares para forçar a extensão do músculo.
Embora alongue rapidamente o músculo a cada repetição, o movimento pendular também ativa a resposta do reflexo miotático. 
MÉTODO DE FACILITAÇÃO NEUROMUSCULAR PROPRIOCEPTIVA
É indicado para tratamento de lesões traumato-ortopédicas e neurológicas.
Os métodos mais utilizados são :
Método Contração- Relaxamento (CR);
Método Contração- Relaxamento- Antagonista- Contração (CRAC).
BASES FISIOLÓGICAS DO ALONGAMENTO
Dentro das fibras, existem filamentos, conhecidos como miofibrilas que proporcionam a habilidade contrair e alongar o músculo. Essas miofibrilas são formadas por filamentos finos e grossos, esses filamentos são formados por protéinas contráteis. Pelo músculo possuir essa maior quantidade de tecidos elásticos que ele deve ser alongado.
Os músculos esqueléticos constituem-se de milhares de fibras contráteis individuais cilíndricas, chamadas fibras musculares.
BASES FISIOLÓGICAS DO ALONGAMENTO
Sarcolema
Membrana que envolve a célula;
Abaixo está o sarcoplasma (citoplasma) que contém proteínas celulares, organelas e miofibrilas.
Miofibrilas
Estruturas fusiformes 
Proteinas contrateis
 - Espessos: miosina
 - Finos: actina
Sarcômeros 
 Linhas Z: divisão entre sarcômeros 
Banda A: parte escura (miosina) 
Banda I parte clara (actina) 
Zona H: zona de sobreposição
BASES FISIOLÓGICAS DO ALONGAMENTO
BASES FISIOLÓGICAS DO ALONGAMENTO
Alongamento realizados durante o aquecimento, antes do exercício podem aumentar:
 a flexibilidade por um curto período de tempo;
Diminuir a dor muscular de início tardio ou evitar lesões.
O alongamento regular, por exemplo, 3-5 dias/ semana:
Pode ser efetivo para aumentar a flexibilidade e desempenho de alguns tipos de exercícios.
O alongamento passivo por 15-30s:
É mais eficiente para aumentar a flexibilidade que o alongamento por períodos mais curtos;
É tão eficiente quanto o alongamento por períodos mais longos.
BASES FISIOLÓGICAS DO ALONGAMENTO
Aumentar a flexibilidade é importante para atividades como:
 Balé;
Ginástica;
Natação
Alongamento um pouco antes do exercício pode causar déficit de força temporário.
TESTES PARA MEDIÇÃO DE FLEXIBILIDADE
Assim como existem diferentes técnicas de alongamento para desenvolver a flexibilidade, encontram-se, também, diferentes formas de avaliá-la. 
Os testes existentes para medição e avaliação (medidas morfológicas) da flexibilidade podem ser divididos em três grandes grupos: 
Angulares;
 Lineares;
Adimensionais.
TESTES PARA MEDIÇÃO DE FLEXIBILIDADE
Goniômetro:
TESTES PARA MEDIÇÃO DE FLEXIBILIDADE
Flexímetro:
TESTES PARA MEDIÇÃO DE FLEXIBILIDADE
Banco de Wells:
TIPOS DE FLEXIBILIDADE
Geral ou Específica;
Ativa ou Passiva;
Estática ou Dinâmica;
Balística;
Controlada.
FLEXIBILIDADE GERAL OU ESPECÍFICA
 Geral:
Flexibilidade é a amplitude de mobilidade em torno de uma articulação e o músculo que o rodeia. 
Treinamento de flexibilidade deve reduzir o risco de lesões, criar uma boa variedade de movimento, melhorar a circulação ao redor da articulação, reduzir a dor muscular, aumentar a coordenação e aumentar a circulação do fluxo sanguíneo.
Específica:
Está relacionada com diversos movimentos, exigidos pelas diversas modalidades, como por exemplo a corrida de barreiras que exige uma flexibilidade específica na articulação coxo-femoral, o lançamento do dardo na articulação escápulo-umeral.
FLEXIBILIDADE ATIVA OU PASSIVA
Ativa: 
É a maior amplitude de movimento alcançada usando apenas a contração dos músculos agonistas e sinergistas, enquanto os antagonistas são alongados. 
O desenolvimento deste tipo de flexibilidade pode ser mais difícil pois requer a flexibilidade passiva para assumir a posição inicial e da contração dos músculos agonistas para mantê-la. 
Passiva:
 É a maior amplitude de movimento que se pode assumir utilizando forças externas, por exemplo: peso do corpo, a ajuda de um parceiro, o uso de aparelhos, entre outros. 
A diferença entre as duas é chamada de "reserva de movimentos".
FLEXIBILIDADE ESTÁTICA OU DINÂMICA
Estática: Diz respeito à amplitude de movimento (AM) ao redor de uma articulação, sem enfatizar a velocidade durante o alongamento, assim, flexibilidade estática é o resultado do alongamento estático.
Dinâmica ou funcional: Refere-se à capacidade de usar uma amplitude de movimento articular no desempenho de uma atividade física em velocidade normal ou acelerada. 
FLEXIBILIDADE BALÍSTICA
Mensuração pode ser realizada através do relaxamento de toda a musculatura que envolve a articulação participante do movimento, e o segmento corporal é mobilizado por um agente externo, por exemplo, uma pessoa.
FLEXIBILIDADE CONTROLADA
Observável quando se realiza um movimento sob a ação dos músculos agonista de forma lenta, ate chega à maior amplitude na qual seja possível realizar uma contração isométrica.
FATORES QUE INFLUENCIAM NA FLEXIBILIDADE
 Diversos são os elementos que influenciam diretamente na restrição e na capacidade de indivíduo flexionar-se. 
Destacam diversos fatores, como os endógenos e os exógenos.
FATORES ENDÓGENOS
Idade
Sexo
Somatótipo
Individualidade biológica 
Condição física
 Respiração e concentração
FATORES EXÓGENOS
Hora do dia: Ao acordamos geralmente os componentes plásticos estão mais rígidos, o que provoca certa resistência aos movimentos de maior amplitude.
Temperatura ambiente: O frio reduz a elasticidade muscular, já o calor tem efeitos de relaxamento da musculatura, o que facilita a nossa flexibilidade. 
Exercícios: A flexibilidade é influenciada pelos exercícios, podendo resultar no seu aumento ou diminuição. Os exercícios intensos que causam fadiga e tendem a diminuir a flexibilidade.
REFERÊNCIAS
BADARO, V.F.A. et al. FLEXIBILIDADE VERSUS ALONGAMENTO: ESCLARECENDO AS DIFERENÇAS. Saúde, Santa Maria, vol 33, n 1, p 32-36, 2007. Disponível em: SciELO Brazil - www.scielo.br. Acesso em: 2 abr. 2016. 
FERRARI,G.D, TEIXEIRA-ARROYO,C. Efeito de treinamentos de flexibilidade sobre a força e o torque muscular: uma revisão crítica. R. bras. Ci. e Mov 2013;(2): 151- 162.

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