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DIREITO ECONOMICO

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6º SEMESTRE- DIREITO CONSTITUCIONAL ECONÔMICO- HENRIQUE GALVÃO
06/08/2014
.LIVROS: Fernando Herren Aguilar, direito econômico.
Texto do neoliberalismo de Pierre bugie.( http://palavrastodaspalavras.wordpress.com/2013/08/23/pierre-bourdieu-a-essencia-do-neoliberalismo/)...http://legio-victrix.blogspot.com.br/2012/03/essencia-do-neoliberalismo.html
SISTEMAS ECONÔMICO-capitalistas e socialistas que além de sistemas econômicos são ideologias politicas.
Capitalismo (puro) princípios importantes: propriedade privada dos meios de produção, livre iniciativa, liberdade contratual.
Socialismo (puro) princípios: propriedade estatal dos meios de produção, inexistência de livre iniciativa (em geral), ausência de liberdade contratual ou necessidade de uma disciplina contratual.
Evolução do Capitalismo- 1º e 2º guerras mundiais. Criação do conceito de Estado social. Estado intervencionista, provedor e social. - consequência: a propriedade privada tem que atender a função social. Livre iniciativa ilimitada no capitalismo puro e limitado no capitalismo social. O contrato tem que atender a sua função social. Esse “novo capitalismo” recebe o nome de capitalismo social.
Fenômenos do Neoliberalismo – delegação e desestatização.
Mudanças da constituição de 1988 que passou a delegar funções publicam essencial a iniciativa privada.
Neoliberalismo que é um sistema econômico e ideologia politica (retorno ao capitalismo puro).
Pressupostos do Neoliberalismo- delegação, desestatização, desregulação e terceirização. 
Delegação - passar a execução daquilo que se é titular a outra pessoa que é diferente de passar a titularidade.
Ver emenda nº19/ 1998.
Desestatização – venda do capital sumário das empresas estatais para iniciativa privada. Art. 173 ver esse artigo da constituição federal, que foi reformulado.
Desregulação – tirar a regulação que limita a livre iniciativa (não conseguiu isso de forma plena ainda).
Procurar: Mil e uma propostas da CNI para melhorar o direito do trabalho (procurar no Google).
Terceirização – atividades meio de produção no serviço são atividades da iniciativa privada...!
13/08/2014
AGENTES ECONÔMICOS – são três: 
1-Estado (primeiro setor): Estado é uma palavra genérica que pode significar ou representar uma serie de entes ou entidades. FEDERATIVO – UNIÃO, ESTADOS MEMBROS, DISTRITO FEDERAL E MUNICIPIOS, administração publica direta ou centralizada. Estes entes podem criar outras pessoas para representá-los quando eles não derem mais conta de suas atribuições, ex: Petrobrás. Entes criam entidades ou pessoas administrativas, em nosso ordenamento são: autarquia, fundação estatal, sociedade de economia mista, empresa pública, subsidiarias e consorcio público. O ente transfere para entidade a titularidade da função estatal. Essas entidades formam o que se chamam de administração publica indireta ou descentralizada. Quando se fala que o Estado é um agente econômico, pode-se se referir aos entes federativos ou as entidades da administração indireta.
2- Mercados ou segundo setor (Os Sujeitos de direito que podem ser personalizado e despersonalizado juridicamente que desenvolvem atividades econômicas com finalidade lucrativa)
3- As pessoas jurídicas de direito privado, que desenvolvem atividade econômica sem finalidade lucrativa.
Atividade econômica é uma atividade de produção, distribuição e comercialização de bens e serviços.
CONCEITO DE DIREITO ECONÔMICO:
O direito econômico é um ramo do direito publico composto por um sistema de normas jurídicas (regras e princípios) que tem por objeto o estudo do sistema econômico e dos agentes econômicos de um determinado Estado, bem assim, das relações jurídicas que são estabelecidas entre eles.
FONTES DO DIREITO ECONÔMICO:
A fonte primaria de onde emana as normas jurídicas do direito econômico é a lei em sentido geral. (normas constitucionais, infraconstitucionais e normas secundariam, como por exemplo, os regulamentos, as instruções normativas, portarias etc.).
As fontes secundárias do direito econômico, para OAB kkkkk (costume, doutrina, jurisprudência...). Súmula vinculante. Na pratica a única fonte do direito econômico é a lei e a jurisprudência vinculante do STF. Emenda nº45 criou a sumula vinculante.
PRINCÍPIOS art. 170 /CF
FUNÇÃO SOCIAL DA PROPIEDADE TEM QUE ATENDER O INTERESSE DO PROPRIETÁRIO, SEUS EVENTUAIS EMPREGADOS E DA COLETIVIDADE.
Principio da livre concorrência, só existe capitalismo social com este principio. È um ingrediente natural em qualquer capitalismo social é o máximo de disputa entre os agentes econômicos. Todos ganham.
Defesa do consumidor, pois a atividade econômica deve atender todos os anseios do consumidor.
20/08/2014
OS AGENTES ECONÔMICOS:
ESTADO - atividades econômicas: O Estado desenvolve atividade econômica prestando serviço publico de forma atuante (atuação do Estado).
1-serviço publico é uma das atividades do Estado (leva utilidade publica para as pessoas ex: agua, luz etc.). 
Sentido amplíssimo (corresponde a todas as atividades estatais, ex: função jurisdicional, legislativa, administrativa). 
Sentido amplo (Apenas o exercício da função administrativa, ex: fiscalizar atividades privadas, telefonia, transporte). 
Sentido estrito (é atividade de produção, distribuição, comercialização de bens e prestação de serviços que não é serviço público). 
 2 – atividade econômica em sentido estrito - Serviço público em sentido estrito é a atividade material de prestação de utilidade ao administrado que é atribuída por lei ao Estado para ser por ele executada ou por um seu delegado, sob-regime total ou parcialmente publico. Nossa ordem jurídica constitucional adotou o sentido restrito de serviço publico. Art. 175 CF. Estado intervencionista. 
Intervenção direta: O Estado intervém como empresário, na produção, distribuição, comercialização de bens e prestação de serviços que não é serviço público, seja por absorção (monopólio) Art. 177 CF ou por participação (intervenção do estado como empresário, produzindo bens, mas, não monopolizando e, sim, em regime concorrencial). Art. 173 CF. Intervenção Estatal através de criação de empresas estatais, e não ele enquanto ente federativo. Essas empresas podem ser sociedade de economia mista, subsidiaria ou empresas públicas.
Intervenção indireta: (conteúdo extraído do artigo das Sras. Fernanda Cury de Farias e Márcia Weber, disponível em: http://semanaacademica.org.br/system/files/artigos/artigointervencaodoestadonodominioeconomico.pdf). O art. 174 da Constituição Federal determina que “como agente normativo e regulador da atividade econômica, o Estado exercerá, na forma da lei, as funções de fiscalização, incentivo e planejamento, sendo este determinante para o setor público e indicativo para o setor privado.”
É a chamada intervenção indireta, na qual o Estado atua como agente normativo e regulador da economia, disciplinando a atividade econômica por meio de medidas que visam equilibrar os sistemas da livre iniciativa e da livre concorrência. “Essa intervenção tem dois propósitos básicos: preservar o mercado dos vícios do modelo econômico (concentração econômica, condutas concertadas etc.) e assegurar a realização dos fins últimos da ordem econômica, quais sejam, propiciar vida digna a todos e realizar a justiça social.”15
Fiscalizar significa supervisionar, verificar a adequação do comportamento das empresas privadas com relação aos ditames normativos, notadamente aqueles expressos no § 4º do art. 173 da Constituição Federal. Incentivar tem o sentido de estimular, ajudar, mediante a concessão de benefícios no implemento da atividade privada. Já o planejamento “objetivado pela norma constitucional é aquele de caráter estrutural, atrelado a uma visão macroeconômica, o que, entretanto, não é incompatível - ao contrário – com o planejamento regional.”16
A intervenção indireta, ao contrário da direta, que tem natureza de atividade tipicamente privada, é atividade própria do Estado. Essa atividade, contudo, não é ilimitada, devendo respeitar osprincípios que emergem do ordenamento constitucional. A intervenção indireta ocorre quando o Estado atua como agente normativo e regulador da economia, disciplinando a atividade econômica por meio de medidas que visam equilibrar os sistemas da livre iniciativa e da livre concorrência.
OBS: em tese, o único dos poderes que exerce atividade econômica é o poder executivo.
Polícia administrativa – é atividade estatal indelegável para a iniciativa privada, por meio da qual o Estado limita a liberdade das pessoas e condiciona o uso, a fruição e a disposição de sua propriedade com vistas a atender o interesse publicam.
TITULARIDADE DO SERVIÇO PUBLICA
Art. 21 CF Inc. X, XI e seguintes...
Transportes – De carga não é serviço publico é atividade econômica em sentido estrito. De pessoas feitas de forma habitual dentro de determinada linha é serviço publico (coletivo de forma habitual e dentro de uma determinada linha). Transporte coletivo de pessoas de forma habitual, dentro de determinada linha e pode ser aéreo, aquaviário, rodoviário ou ferroviário, o titular de qualquer destes serviços é a união. 
Transporte Aquaviário – Se a linha é feita dentro do município o titular é o município. Se ligar um município a outro o titular é o Estado. Se ligar um Estado a outro a titularidade é federal. Se ligar do Brasil a outro país o titular é a União.
Porto – titular é a união seja qual for o porto.
27/08/2014 
Intervenção indireta na atividade econômica em sentido estrito de forma indireta que pode ser:
 Por DIREÇÃO; regulação – (criando alei que vai reger o setor econômico), regulamentação (criar a norma jurídica de caráter técnico que vai permitir a aplicação da lei), fiscalização (Fiscalizar se alei está sendo cumprida) e se necessário com sanção (se a norma não estiver sendo cumprida). Essas características juntas REGULAMENTAÇÃO E SANÇÃO formam a polícia administrativa.
 Por INDUÇÃO; 1-Induzir para que a atividade econômica seja desenvolvida, fomentando a iniciativa privada. O Estado fomentará a iniciativa privada criando infraestrutura criando portos, aeroportos, levando saneamento básico por exemplo. 2 – Subsidio fiscal, isentar empresas que vão desenvolver atividades econômicas de impostos exemplo: FORD. Subsidio creditício Estado emprestando dinheiro a juros extremamente baratos para a iniciativa privada investir. Subsídio de infraestrutura o Estado passa a estrutura para iniciativa privada.
2º SEGUNDO SETOR – MERCADO – SUJEITOS DE DIREITO QUE DESENVOLVEM ATIVIDADE ECONÔMICA COM FINALIDADE LUCRATIVA. 
 1 - Desenvolve atividade econômica em sentido estrito. (ATUAÇÃO).
 2 – presta serviço público: Delegável (empresarial): Execução indireta, intervenção.
Execução do serviço público – Direta (Estado) – o Estado (UNIÃO) poderá prestar ou criar entidades, empresas Estatais (soc.de economia mista, empresa pública e subsidiaria. Art. 37 CF) do próprio Estado (UNIÃO) para prestar o serviço, TITULARIDADE + EXECUÇÃO. O estado passa para Empresa estatal porque estas concorrem em pé de igualdade com as empresas privadas, sob o mesmo regime jurídico (art. 173 paragrafo 1º e 2º). Este fenômeno se chama descentralização. Indireta (iniciativa privada) – O Estado (UNIÃO) passará a execução para a iniciativa privada, mantendo para si a titularidade. Este fenômeno se chama delegação.
Instrumentos utilizados pelo estado para delegar o serviço publico a inciativa privada são: concessão (contrato no qual o estado permite a iniciativa privada a autorização para prestação do serviço através de licitação na modalidade de concorrência.), permissão (contrato firmado através de licitação por tempo menor que a concessão, podendo ser revogado, é um contrato precário por poder ser revogado) ou autorização (é um ato administrativo unilateral, discricionário e precário). 
03/09/2014
Parceria pública privada (PPP) – também é usada para fazer a delegação. PPP com duas concessões: PATROCINADA (o Estado assumiu parte do risco seja pagando parte do investimento ou subsidiando a tarifa. O Estado poderá assumir pagando o valor total ou partes. É semelhante à concessão comum, com a diferença que o estado assume riscos). E ADMINISTRATIVA (quando o empresário investe em projetos cujo único usuário é o Estado, sendo risco zero para o mesmo, ex: Estádio da fonte de nova).
Serviço público social – ligado à educação, saúde, cultura e lazer. Tanto o Estado quanto à iniciativa privada são titulares deste serviço publico inexistindo a intervenção e, prevalecendo a ATUAÇÃO, Art. 205 e 209, art. 196 e 199 da CF.
Serviço público indelegável – existem duas atividades: atividades fim (não é passada para iniciativa privada) e atividades meio (a iniciativa privada pode prestar serviço, ex: correios, no transporte e o próprio motorista, é uma intervenção da iniciativa privada nos serviços do estado).
3º SETOR – Formado por ONG, entidades filantrópicas etc. 3º SETOR – pessoa jurídica de direito privado que desenvolve atividade econômica sem finalidade lucrativa. (pessoa física não pode estar neste grupo, não distribui lucro ainda que tenha lucro). Desenvolve atividade econômica em sentido estrito, mas intervindo, não desenvolvem lucro e quando desenvolvem não distribuem, desenvolvem essa atividade através da intervenção. Não desenvolvem serviço publico empresarial, pois, tal serviço tem finalidade lucrativa. Não desenvolve serviço publico indelegável, mas, precisamente, a atividade meio, já que a atividade fim é exclusiva do Estado. Desenvolvem serviço publico social, são criadas para atuar nesta área, é o foco do 3º setor, saúde, educação, lazer e cultura.
Auxiliar a polícia administrativa do Estado – através de denuncia, estudo...
09/09/2014
Estudar os aspectos jurídicos do NEOLIBERALISMO.
17/09/2014 Art. 171, 172,173 e seguintes da CF.
3º setor (cont.) - Serviço publico: Serviço publico social - O Estado pode passar a parte dele no serviço social para o terceiro setor através de convênio. O estado nessa situação se relaciona com o terceiro setor passando recursos para este prestar o serviço que ele, o Estado também é competente para prestar. 
As espécies de instituições do terceiro setor: Fundação de apoio – foram pensadas como entidades filantrópicas para apoiar universidades publicas, angaria recursos para investir nas universidades públicas. Não precisa celebrar convenio com Estado, ela manda recursos para o Estado. Fundações comuns – criadas com vários objetivos, como educação, cultura, lazer etc. Ex: fundação Roberto Marinho, Bradesco e José carvalho, José Silveira, através de convênio.
 Associações – é instituição filantrópica o estado pode celebrar um contrato com a mesma. Lei que trata da qualificação como OS é a 9.637/98 e a que trata como OSIP é a 9.790/99. OS- organização social, art.1 e 2 da lei 9.637/98 (pessoa jurídica de direito privado sem fins lucrativos da área de educação, ensino, pesquisa cientifica, desenvolvimento tecnológico, proteção, áreas estabelecidas no art. 1 da lei) e OSIP – organização social interesse publico.
24/09/2014 prova até 3º setor
Atividade econômica – art. 170 da CF.
Cooperativa é uma empresa é segundo setor, todos os empregados são sócios da empresa. ART.174 parag. 3º. Art. 20 inciso 9º da CF.
Direito da regulação (que deveria ser direito da regulamentação que é a norma jurídica de caráter técnico, que é feita pelos órgãos (unidade da união, fica dentro da união) ou entidades (quando a união cria outra pessoa externa).). Agência reguladora é uma autarquia, criada por um ente constitucional. Tem efetiva autonomia administrativa e efetiva autonomia decisória. As agências reguladoras tem poder normativo.

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