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Campo Grande (Mato Grosso do Sul) Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Este artigo ou secção cita fontes confiáveis e independentes, mas que não cobrem todo o conteúdo (desde abril de 2011). Por favor, adicione mais referências e insira-as corretamente no texto ou no rodapé. Material sem fontes poderá ser removido. —Encontre fontes: Google (notícias, livros e acadêmico) Município de Campo Grande "CG" "Cidade Morena" "Campão" "Capital do Cerrado Meridional" "Grande CG" "Capital dos Ipês" Do alto, da esquerda para direita: Avenida Afonso Pena, vista a partir do Parque das Nações Indígenas, Visão geral do centro da cidade, Horto Florestal, Obelisco. Bandeira Brasão Hino Aniversário 26 de agosto Fundação 21 de junho de 1872 (143 anos) Emancipação 26 de agosto de 1899 (116 anos) - de Nioaque Gentílico campo-grandense[1] Lema Poder, Prosperidade e Altruísmo Padroeiro(a) Santo Antônio de Pádua (Rel. MS) CEP 79.000-000 a 79.124-999[2] Prefeito(a) Alcides Bernal[3] (PP) (2013–2016) Localização Localização de Campo Grande no Mato Grosso do Sul Campo Grande Localização de Campo Grande no Brasil 20° 26' 34" S 54° 38' 45" O Unidade federativa Mato Grosso do Sul Mesorregião Centro Norte de Mato Grosso do Sul IBGE/2008[4] Microrregião Campo Grande IBGE/2008[4] Municípios limítrofes Norte: Jaraguari e Rochedo; Sul: Nova Alvorada do Sul e Sidrolândia; Leste: Ribas do Rio Pardo; Oeste: Terenos. Distância até a capital 1 134 km[5] Características geográficas Área 8 096,051 km² (BR: 176º MS: 8º)[6] Área urbana 154,454 km² (BR: 15º MS: 2º) – est. Embrapa[7] Distritos Campo Grande (sede), Anhanduí e Rochedinho População 853 622 hab. (BR: 20º MS: 1º) – Estimativa IBGE/2014[8] Densidade 105,44 hab./km² Altitude 592 m[9] Clima Tropical com estação seca Aw Fuso horário UTC−4 Indicadores IDH-M 0,784 (MS: 1º) – alto PNUD/2010[10] Gini 0,56 (MS: 20º) – PNUD/2010[10] PIB R$ 20 674 988 mil (BR: 33º MS: 1º) – IBGE/2013[11] PIB per capita R$ 24 839,24 IBGE/2013[11] Página oficial Prefeitura www.pmcg.ms.gov.br Câmara www.camara.ms.gov.br Campo Grande é um município brasileiro da região Centro-Oeste, capital do estado de Mato Grosso do Sul. Reduto histórico de divisionistas entre o sul e o norte, Campo Grande foi fundada por mineiros, que vieram aproveitar os campos de pastagens nativas e as águas cristalinas da região dos cerrados. A cidade foi planejada em meio a uma vasta área verde, com ruas e avenidas largas e com diversos jardins por entre as suas vias, é uma das cidades mais arborizadas do Brasil [12] sendo que 96,3% das casas contam com a sombra de um arvoredo .Apresenta, ainda nos dias de hoje, forte relação com a cultura indígena e suas raízes históricas. Por causa da cor de sua terra (roxa ou vermelha), recebeu a alcunha de Cidade Morena. A cidade está localizada em uma região de planalto, em que é possível ver os limites da linha do horizonte ao fundo de qualquer paisagem. Campo Grande está localizada equidistante dos extremos norte, sul, leste e oeste de Mato Grosso do Sul, fator que facilitou a construção das primeiras estradas da região, contribuindo para que se tornasse a grande encruzilhada ou polo de desenvolvimento de uma vasta área. É considerado o mais importante centro impulsionador de toda a atividade econômica e social do estado, posicionando-se como o de maior expressão e influência cultural, sendo também o polo mais importante de toda a região do antigo estado, desmembrado em 1977. Em 1950, o município concentrava 16,3% do total das empresas comerciais de Mato Grosso do Sul; em 1980, este número subiu para 24,3% e, em 1997, a 34,85%. Também registrou crescimento populacional acima da média nacional nos anos 1960, 70 e 80. Hoje, a cidade possui dimensões e características de uma cidade interiorana, com uma população de cerca de 800 mil habitantes. Segundo pesquisa feita em 2006 pela revista Exame, Campo Grande é a 28ª melhor cidade do Brasil em infraestrutura,[13] fator decisivo na atração de investimentos. Etimologia Seu atual nome originou-se do primeiro nome, que era Arraial de Santo Antônio de Campo Grande. História Ver artigo principal: História de Campo Grande Horto Florestal, o marco zero da cidade Estação Ferroviária de Campo Grande Em 1870 (por razão da Guerra da Tríplice Aliança) chegou a notícia aos moradores de Monte Alegre de Minas (no Triângulo Mineiro) de terras férteis para agropecuária, na região do então "Campo Grande da Vacaria". Isso acabou contentando José Antônio Pereira, que precisava de terras para alojar sua família. Em 21 de junho de 1872 chegou e se alojou em terras férteis e completamente desabitadas da Serra de Maracaju, na confluência de dois córregos - mais tarde denominados Prosa e Segredo - e que hoje é o Horto Florestal. ”No ano seguinte, José Antônio Pereira regressou a Monte Alegre, deixando o seu rancho e a sua lavoura incipiente entregues a João Nepomuceno, com quem se associara. Nepomuceno era caboclo de Camapuã, um arraial que morria, situado na antiga Fazenda Imperial do mesmo nome, nas cabeceiras do Coxim, e que ali aparecera, 'de muda' para Miranda, quebrando a monotonia do ermo com dois carros de bois que o peso da carga fazia chiar nos eixos.” [Rosário Congro (1884-1963), primeiro historiador da cidade)]1 No dia 14 de agosto de 1875, José Antônio Pereira enfim retorna com sua família (esposa e oito filhos), escravos, além de outros (num total de 62 pessoas). No primeiro rancho, que havia construído, encontra agora Manoel Vieira de Sousa (Manoel Olivério) e sua família, provenientes de Prata, que aqui haviam chegado atraídos pelas notícias dos campos de Vacaria, juntamente com seus irmãos Cândido Vieira de Souza e Joaquim Vieira de Souza, e alguns empregados, um dos quais Joaquim Dias Moreira (Joaquim Bagage). Minas Gerais; as famílias se unem e originam a primeira geração de campo-grandenses. No fim de 1877 cumpre uma promessa feita durante a viagem de retorno e constrói a primeira igrejinha (rústica de pau-a-pique com telhas de barro). As casas, de precário alinhamento, formaram a primeira rua (chamava-se Rua Velha, atual rua 26 de Agosto, e terminava num pequeno largo (atual Praça dos Imigrantes), onde havia uma bifurcação, formando mais duas vias). José Antônio Pereira, fundador do arraial, construiu sua residência definitiva no final da ramificação de baixo (hoje rua Barão de Melgaço). Faleceu em sua fazenda "Bom Jardim", em 11 de janeiro de 1900, meses depois da emancipação política da vila (26 de Agosto de 1899). A partir de 1879 novas caravanas de mineiros foram chegando e sendo distribuídas nas terras devolutas, marcando suas posses, quase sempre sob a orientação do fundador. Estabeleceram assim as primeiras fazendas do Arraial de Santo Antônio do Campo Grande. No centro da rua, no comércio e farmácia, que pertenciam a Joaquim Vieira de Almeida, reuniam-se a alta sociedade do local. Era o homem que tinha maior instrução na vila e era o redator de documentos de caráter público ou privado. E eram resolvidos ali os problemas comunitários, de onde saíam as reivindicações ao governo. Foi de autoria do próprio Joaquim Vieira de Almeida uma correspondência solicitando a emancipação da vila.
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