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Unidade IV - Políticas de Segurança

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Prévia do material em texto

Seguranca e Medicina 
do Trabalho
Políticas de Segurança 
Material Teórico
Responsável pelo Conteúdo:
Profa. Ms Jacqueline Mazzoni
Revisão Textual:
Profa. Ms Rose Toffoli 
5
•	Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA)
•	Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do 
Trabalho (SESMT) 
•	Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO)
Nesta unidade, vamos tratar do tema Políticas de Segurança - CIPA e SESMT e Programas 
de Prevenção em Segurança do Trabalho – PPRA e PCMSO, mostrando que por meio das 
disposições obrigatórias (Normas Regulamentadoras – NR) busca-se garantir um ambiente de 
trabalho saudável e seguro para todos os envolvidos no processo de trabalho. Portanto, será 
apresentado especialmente a NR 4 que especifica o Serviço Especializado em Engenharia 
de Segurança e Medicina do Trabalho (SESMT), a NR 5 referente à Comissão Interna de 
Prevenção de Acidentes – (CIPA) e seus objetivos, que são distintos.
Assim, o SESMT irá dimensionar o pessoal técnico especializado que aplicará seu conhecimento 
em relação ao ambiente de trabalho, reduzindo, e até eliminando os riscos existentes à segurança 
e à saúde do trabalhador, por sua vez, a CIPA por meio de seus representantes eleitos estará 
envolvida em ações de segurança para prevenir ou evitar acidentes no local de trabalho. E 
por fim, a NR 7- Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO) e NR 9 - 
Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA), programas que são obrigatórios em 
todas as empresas e necessitam estar em consonância, pois para se avaliar o estado de saúde 
do trabalhador devem-se conhecer os riscos ambientais existentes. 
 · Quais são as Normas Regulamentadoras que estão ligadas diretamente com as 
políticas de segurança e os programas de prevenção em segurança do trabalho?
 · Como educar para a prática de segurança do trabalho, a partir do estudo 
da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes e Serviço Especializado em 
Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho?
 · Como entender e aplicar um conjunto de medidas que visam prevenir e 
minimizar os acidentes e doenças do trabalho, de modo a tornar compatível 
permanentemente o trabalho com a preservação da vida e a promoção da 
saúde do trabalhador?
Políticas de Segurança 
•	Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA)
6
Unidade: Políticas de Segurança 
Contextualização
Para iniciarmos esta unidade, convido você a refletir acerca do tema, Políticas de Segurança 
- CIPA e SESMT e Programas de Prevenção em Segurança do Trabalho – PPRA e PCMSO, 
assistindo ao vídeo “SESMT, CIPA, PCMSO, PPRA” que trás as NR’s das políticas e dos 
programas, sua interelação e importância para a segurança e saúde do trabalhador.
•	 http://www.youtube.com/watch?feature=player_detailpage&v=Du9uNBESNKA
7
Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – (CIPA)
A CIPA surgiu por meio da recomendação da Organização Internacional do Trabalho (OIT), 
que em 1921, organizou um Comitê para estudos de segurança e higiene do trabalho e de 
recomendações de medidas preventivas de acidentes e doenças do trabalho e, transformou-se, 
em determinação legal no Brasil no ano de 1944. (ZOOCHIO, 1980)
No Brasil é regulamentada pela Norma Regulamentadora NR 5 do Ministério do Trabalho 
e pelos artigos 162 a 165 da Consolidação das Leis de Trabalho (CLT), tendo por finalidade 
a prevenção de acidentes e doenças decorrentes do trabalho, de modo a tornar compatível 
permanentemente o trabalho com a preservação da vida e a promoção da saúde do trabalhador.
Trocando Ideias
Assista ao vídeo http://www.youtube.com/watch?feature=player_detailpage&v=DLRPbMkUJcA e 
acompanhe as ideias que serão colocadas no decorrer do texto sobre CIPA.
 
De acordo com a NR 5, devem constituir CIPA em caráter obrigatório e mantê-la em regular 
funcionamento, locais de trabalho independente do tipo de negócio, com ou sem fins lucrativos, 
filantrópica, educativa, associações recreativas e empresas públicas, desde que tenham o mínimo 
legal de empregados regidos pela CLT, com 50 ou mais empregados. Desta forma, haverá uma 
distribuição de representantes levando em consideração às proporções mínimas estabelecidas, 
vejamos o quadro 1.
Quadro 1: Distribuição Dos Membros Da Cipa
N.º de empregados do 
estabelecimento
N.º de membros para 
cada representação
De 50 a 100 2
De 101 a 500 4
De 501 a 1000 6
Mais de 1000 12
Fonte: OLIVEIRA, 2007.
Quanto à organização da CIPA pode-se dizer que deve ser composta por representantes 
do empregador e dos empregados, por eleição anual e reúne: Presidente (indicado pelo 
empregador), Vice-Presidente (nomeado pelos representantes dos empregados, entre os 
seus titulares), Secretário e suplente (escolhidos em comum acordo pelos representados dos 
empregados, e dos empregadores). O mandato dos membros eleitos e indicados da CIPA tem 
a duração de um ano, permitido uma reeleição para os eleitos e ilimitados para os indicados.
8
Unidade: Políticas de Segurança 
 
 Explore
Para mais entendimento do processo eleitoral da CIPA, leia no link http://portal.mte.gov.br/data/files
/8A7C812D311909DC0131678641482340/nr_05.pdf os artigos 5.38 a 5.45.
No artigo 5.8 da NR 5 que trata da estabilidade de empregos para membros da CIPA eleitos 
pelos funcionários:
 “É vedada a dispensa arbitrária ou sem justa causa do empregado eleito para 
cargo de direção de Comissões Internas de Prevenção de Acidentes desde o 
registro de sua candidatura até um ano após o final de seu mandato.”
A CLT, nesse mesmo sentido em seu art. 165, dispõe:
Os titulares da representação dos empregados nas CIPA’s não poderão sofrer 
despedida arbitrária, entendendo-se como tal a que não se fundar em motivo 
disciplinar, técnico, econômico ou financeiro.
 
 
 Explore
Vejam o link http://www.yeling.com.br/blog/2012/09/cipa-e-a-estabilidade-de-emprego/ para uma 
maior compreensão da estabilidade de empregos para os cipeiros.
Atribuições da CIPA 
A CIPA regulamentada pela NR 5 apresenta as seguintes atribuições:
•	 Identificar	os	riscos	do	processo	de	trabalho,	e	elaborar	o	mapa	de	riscos,	com	a	participação	
do maior número de trabalhadores, com assessoria do SESMT, onde houver;
•	 Elaborar	plano	de	trabalho	que	possibilite	a	ação	preventiva	na	solução	de	problemas	de	
segurança e saúde no trabalho;
•	 Participar	 da	 implementação	 e	 do	 controle	 da	 qualidade	 das	 medidas	 de	 prevenção	
necessárias, bem como da avaliação das prioridades de ação nos locais de trabalho;
9
•	 Realizar,	periodicamente,	verificações	nos	ambientes	e	condições	de	trabalho	visando	
a identificação de situações que venham a trazer riscos para a segurança e saúde dos 
trabalhadores;
•	 Realizar,	a	cada	reunião,	avaliação	do	cumprimento	das	metas	fixadas	em	seu	plano	de	
trabalho e discutir as situações de risco que foram identificadas;
•	 Divulgar	aos	trabalhadores	informações	relativas	à	segurança	e	saúde	no	trabalho;
•	 Participar,	 com	 o	 SESMT,	 onde	 houver,	 das	 discussões	 promovidas	 pelo	 empregador,	
para avaliar os impactos de alterações no ambiente e processo de trabalho relacionado à 
segurança e saúde dos trabalhadores;
•	 Requerer	ao	SESMT,	quando	houver,	ou	ao	empregador,	a	paralisação	de	máquina	ou	
setor onde considere haver risco grave e iminente à segurança e saúde dos trabalhadores;
•	 Colaborar	no	desenvolvimento	e	implementação	do	PCMSO	e	PPRA	e	de	outros	programas	
relacionados à segurança e saúde no trabalho;
•	 Divulgar	e	promover	o	cumprimento	das	Normas	Regulamentadoras,	bem	como	cláusulas	
de acordos e convenções coletivas de trabalho, relativas à segurança e saúde no trabalho;
•	 Participar,	em	conjunto	com	o	SESMT,	onde	houver,	ou	com	o	empregador,	da	análise	das	
causas das doenças e acidentes de trabalhoe propor medidas de solução dos problemas 
identificados;
•	 Requisitar	ao	empregador	e	analisar	as	informações	sobre	questões	que	tenham	interferido	
na segurança e saúde dos trabalhadores;
•	 Requisitar	à	empresa	as	cópias	das	CAT	emitidas;
•	 Promover,	anualmente,	em	conjunto	com	o	SESMT,	onde	houver	a	Semana	Interna	de	
Prevenção de Acidentes do Trabalho – SIPAT;
•	 Participar,	anualmente,	em	conjunto	com	a	empresa,	de	Campanhas	de	Prevenção	
da AIDS.
 
 Importante:
A Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho – SIPAT é um evento realizado na 33ª 
semana de cada ano, que tem como objetivo integrar e conscientizar a todos os empregados sobre a 
importância e as maneiras de conservar sua saúde, integridade física e a qualidade de vida, através 
de palestras educativas internas e externas, conferencia, encontros, e outras atividades.
A SIPAT compreende atividades amparadas pela legislação trabalhista e faz parte do calendário ofi-
cial de eventos da Empresa.
10
Unidade: Políticas de Segurança 
 
 Explore
Para maiores detalhes sobre a CIPA é obrigatório a leitura do link da NR 5 do Ministério do Trabalho 
http://portal.mte.gov.br/data/files/8A7C812D311909DC0131678641482340/nr_05.pdf
 
Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina 
do Trabalho - (SESMT)
O Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho (SESMT) 
explicitado pela Norma Regulamentadora NR 4, tem como objetivo promover a saúde e 
proteger a integridade do trabalhador no local de trabalho. Sendo formado pelos profissionais 
de Engenharia de Segurança do Trabalho, Médico do Trabalho, Enfermeiro do Trabalho, 
Técnicos de Segurança Trabalho e Auxiliar de Enfermagem do Trabalho, que prestam 
assessoria ao empregador, aos empregados e à CIPA. A composição e o dimensionamento 
desse serviço são determinados pela graduação do risco da atividade principal e ao número 
total de empregados na empresa.
Assim definido cabe um questionamento, toda empresa deve possuir SESMT? Sim, as 
empresas privadas e públicas, os órgãos públicos da administração direta e indireta e dos poderes 
Legislativo e Judiciário, que possuam empregados regidos pela CLT, mas é importante ressaltar 
que para se constituir um SESMT é necessário conhecer a atividade econômica da empresa, que 
apresentará no CNAE (Classificação Nacional da Atividade Econômica) um código e um grau 
de risco estabelecido de 1 a 4, após definido o risco, deve-se saber o número de empregados, 
que de acordo com a NR 4, deve ser acima de 50, determinando assim a quantidade dos 
profissionais integrantes do SESMT. 
Trocando Ideias
Vejamos um exemplo: Confecção de peças do vestuário, a mesma possui um código e grau de 
risco no CNAE só precisamos saber o número de empregados que possui para determinarmos a 
composição do SESMT.
Entendido de que forma se estabelece o SESMT em uma empresa, convido você a conhecer 
o CNAE instituído pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e o Quadro II da NR 4 que 
demonstra o dimensionamento do SESMT e também terão todos os detalhes sobre esse 
serviço. Para isso é só acessarem os links respectivamente http://www.mpas.gov.br/arquivos/
office/4_101130-164603-107.pdf / http://www010.dataprev.gov.br/sislex/paginas/05/mtb/4.htm
11
Atribuições do SESMT
Explore
Veja o vídeo http://www.youtube.com/watch?feature=player_detailpage&v=E0Agh-
-4ySHg e em seguida leia o texto.
Aos profissionais do SESMT compete segundo a NR 4:
a) aplicar os conhecimentos de engenharia de segurança e de medicina do trabalho ao 
ambiente de trabalho e a todos os seus componentes, inclusive máquinas e equipamentos, 
de modo a reduzir até eliminar os riscos ali existentes à saúde do trabalhador; 
b) determinar, quando esgotados todos os meios conhecidos para a eliminação do risco e este 
persistir, mesmo reduzido, a utilização, pelo trabalhador, de Equipamentos de Proteção 
Individual - EPI, de acordo com o que determina a NR 6, desde que a concentração, a 
intensidade ou característica do agente assim o exija; 
c) colaborar, quando solicitado, nos projetos e na implantação de novas instalações físicas e 
tecnológicas da empresa, exercendo a competência disposta na alínea “a”; 
d) responsabilizar-se tecnicamente, pela orientação quanto ao cumprimento do disposto nas 
NR aplicáveis às atividades executadas pela empresa e/ou seus estabelecimentos; 
e) manter permanente relacionamento com a CIPA, valendo-se ao máximo de suas 
observações, além de apoiá-la, treiná-la e atendê-la, conforme dispõe a NR 5; 
f) promover a realização de atividades de conscientização, educação e orientação dos 
trabalhadores para a prevenção de acidentes do trabalho e doenças ocupacionais, tanto 
através de campanhas quanto de programas de duração permanente; 
g) esclarecer e conscientizar os empregadores sobre acidentes do trabalho e doenças 
ocupacionais, estimulando-os em favor da prevenção; 
h) analisar e registrar em documento (s) específico (s) todos os acidentes ocorridos na 
empresa ou estabelecimento, com ou sem vítima, e todos os casos de doença ocupacional, 
descrevendo a história e as características do acidente e/ou da doença ocupacional, os 
fatores ambientais, as características do agente e as condições do (s) indivíduo (s) portador 
(es) de doença ocupacional ou acidentado(s); 
i) registrar mensalmente os dados atualizados de acidentes do trabalho, doenças ocupacionais 
e agentes de insalubridade, preenchendo, no mínimo, os quesitos descritos nos modelos 
de mapas constantes nos Quadros III, IV, V e VI, devendo a empresa encaminhar um 
mapa contendo avaliação anual dos mesmos dados à Secretaria de Segurança e Medicina 
do Trabalho até o dia 31 de janeiro, através do órgão regional do MTb; 
12
Unidade: Políticas de Segurança 
j) manter os registros de que tratam as alíneas “h” e “i” na sede dos Serviços Especializados 
em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho ou facilmente alcançáveis a partir 
da mesma, sendo de livre escolha da empresa o método de arquivamento e recuperação, 
desde que sejam asseguradas condições de acesso aos registros e entendimento de seu 
conteúdo, devendo ser guardados somente os mapas anuais dos dados correspondentes 
às alíneas “h” e “i” por um período não inferior a 5 (cinco) anos; 
l) as atividades dos profissionais integrantes dos Serviços Especializados em Engenharia de 
Segurança e em Medicina do Trabalho são essencialmente prevencionistas, embora não 
seja vedado o atendimento de emergência, quando se tornar necessário. Entretanto, a 
elaboração de planos de controle de efeitos de catástrofes, de disponibilidade de meios 
que visem ao combate a incêndios e ao salvamento e de imediata atenção à vítima deste 
ou de qualquer outro tipo de acidente estão incluídos em suas atividades.
 
 
 Importante:
Vale resaltar que CIPA e SESMT apesar de realizarem um trabalho em conjunto quando presentes 
em uma empresa são órgãos distintos com objetivos diferentes.
 
 Explore
Para saber mais sobre o SESMT faz-se obrigatória a leitura da NR 4 através do link http://portal.mte.
gov.br/data/files/8A7C812D36A2800001388128376306AD/NR-04%20(atualizada).pdf
Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional – (PCMSO)
 A legislação vigente tornou obrigatória a partir do final de 1994, as empresas elaborarem 
e implementarem dois programas: Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional 
(PCMSO) e Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA).
Explore
Assita ao vídeo http://www.youtube.com/watch?feature=player_detailpage&v=oSRpL77auOQ e 
terá a oportunidade de pensar em quão importante é o PCMSO.
13
Primeiramente será apresentado o PCMSO, definido e cuja obrigatoriedade é estabelecida 
pela Norma Regulamentadora NR 7 da Portaria nº. 3214/78. É um programamédico que tem 
caráter de prevenção, detecção e diagnóstico precoce dos agravos à saúde relacionados ao 
trabalho, sendo obrigatório e de total responsabilidade a implementação desse programa por 
parte de todos os empregadores e instituições, independente do número de empregados ou 
do grau de risco de sua atividade. Necessita ser planejado e implantado com base nos riscos 
à saúde dos trabalhadores, principalmente aqueles identificados nas avaliações previstas no 
Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA). (BRASIL, 2012)
Das diretrizes do PCMSO de acordo com a NR 7 destacassem, aquela que estabelece que 
o programa deve considerar as questões incidentes tanto sobre o indivíduo como sobre a 
coletividade de trabalhadores, privilegiando o instrumental clínico-epidemiológico, o prazo e a 
periodicidade para a realização das avaliações clínicas, definindo os critérios para a execução 
e interpretação dos exames médicos complementares (os indicadores biológicos), além de 
obedecer a um planejamento em que estejam previstas as ações de saúde a serem executadas 
durante o ano.
Na elaboração do PCMSO o mínimo que requer o programa é um estudo prévio para 
reconhecimento dos riscos ocupacionais existentes, devendo ser realizado por meio de visitas “in 
loco” aos locais de trabalho para análise dos métodos produtivos, postos de trabalho, dados sobre 
ocorrências de acidentes de trabalho e doenças ocupacionais. A partir deste reconhecimento, é 
obrigatório incluir no PCMSO os exames médico admissional, periódico, de retorno ao trabalho, 
de mudança de função e demissional.
Através do link http://portal.mte.gov.br/data/files/8A7C812D308E21660130E0819F
C102ED/nr_07.pdf terá a possibilidade de aprofundar seu conhecimento, com base 
na própria Norma.
Vale ressaltar que para cada exame médico realizado, o médico emitirá o Atestado de 
Saúde Ocupacional – ASO, em duas vias, a primeira via ficará arquivada no local de trabalho 
do empregado, à disposição da fiscalização do trabalho, e a segunda será obrigatoriamente 
entregue ao trabalhador.
 
 Atenção
Como visto, o PCMSO é obrigatório independente do número de empregados e do grau de risco das 
atividades, mas para sua confecção deve-se levar em conta o CNAE de acordo com a NR 4 estabe-
lecido pelo Ministério do Trabalho e Emprego. Vejamos um modelo de PCMSO no link http://www.
sgc.goias.gov.br/upload/links/arq_891_MODELOADEAPCMSO.pdf
14
Unidade: Políticas de Segurança 
De acordo com a Norma Regulamentadora NR 7 em seu parágrafo 7.3.1 ao empregador compete:
a) garantir a elaboração e efetiva implementação do PCMSO, bem como 
zelar pela sua eficácia;
b) custear sem ônus para o empregado todos os procedimentos relacionados 
ao PCMSO; (Alterada pela Portaria n.º 8, de 05 de maio de 1996).
c) indicar, dentre os médicos dos Serviços Especializados em Engenharia de 
Segurança e Medicina do Trabalho – SESMT, da empresa, um coordenador 
responsável pela execução do PCMSO;
d) no caso de a empresa estar desobrigada de manter médico do trabalho, 
de acordo com a NR 4, deverá o empregador indicar médico do trabalho, 
empregado ou não da empresa, para coordenar o PCMSO; 
e) inexistindo médico do trabalho na localidade, o empregador poderá 
contratar médico de outra especialidade para coordenar o PCMSO.
 
 Explore
Para melhor compreensão do item D leia o parágrafo 7.3.1.1 a 7.3.1.1.3 da NR 7 no link 
http://portal.mte.gov.br/data/files/8A7C812D308E21660130E0819FC102ED/nr_07.pdf
Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – (PPRA)
O PPRA estabelecido pela Norma Regulamentadora NR 9 contida na portaria 3.214/78, 
deve ser elaborado e implementado obrigatoriamente por todos os empregadores e instituições 
que admitam trabalhadores como empregados, independente da quantidade ou do grau de 
risco de suas atividades, visando à preservação da saúde e integridade física dos trabalhadores, 
através da antecipação, reconhecimento, avaliação e consequente controle de riscos ambientais 
existentes ou que venham a existir no ambiente de trabalho, tendo em consideração a proteção 
do meio ambiente e dos recursos naturais. (BRASIL, 2012).
 
 Explore
Como visto o PPRA também é obrigatório independente do número de empregados e do grau 
de risco das atividades, mas para sua confecção deve-se levar em conta o CNAE de acordo com 
a NR 4 estabelecido pelo Ministério do Trabalho e Emprego. Veja um modelo de PPRA no link 
www.jfsc.jus.br/publicaWEB/mostra_conteudo_publicacao.php?id=1499
15
Explore
Assista ao vídeo http://www.youtube.com/watch?feature=player_detailpage&v=IjOmG4MA6do e 
pense na importância de conhecer os riscos ambientais para a confecção do PPRA.
De acordo com a NR 9 o PPRA, tem como objetivo a prevenção e o controle da exposição 
ocupacional aos riscos ambientais, isto é, a prevenção e o controle, somente, dos riscos físicos 
(ruído, vibrações, pressões anormais, temperaturas extremas, radiações ionizantes e radiações 
não ionizantes), químicos (poeiras, fumos, névoas, neblinas, gases, vapores, absorvidos 
pelo organismo humano por via respiratória, através da pele ou por ingestão) e biológicos 
(bactérias, fungos, bacilos, parasitas, protozoários, vírus, entre outros) presentes nos ambientes 
de trabalho que, em função de sua natureza, concentração ou intensidade e tempo de exposição, 
são capazes de causar danos à saúde do trabalhador. 
As ações do PPRA devem ser desenvolvidas em cada 
setor da empresa, sob a responsabilidade do empregador 
e com a participação de seus empregados. Deve fazer 
parte do conjunto de medidas mais amplo das iniciativas 
da empresa, ou seja, articuladas com as demais normas 
regulamentadoras, em especial, com a NR-07, no 
caso, com o PCMSO.
Está previsto na NR 9 que a elaboração, implementação, acompanhamento e avaliação 
do PPRA poderão ser feitas pelo Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em 
Medicina do Trabalho – SESMT ou por pessoa ou equipe de pessoas no caso do empregador 
estar desobrigado pela legislação de manter um serviço próprio, deverá contratar uma 
empresa ou profissional para elaborar, implementar, acompanhar e avaliar o PPRA. A Norma 
Regulamentadora não explicita qual é o profissional, porém as atribuições estabelecidas para 
gerir o PPRA, disposto nesta NR, aponta que deverá estar sob a coordenação de um Engenheiro 
de Segurança do Trabalho ou médico do Trabalho.
A NR-9 estabelece que o PPRA contenha várias etapas a serem consideradas para o seu 
desenvolvimento. Inicialmente é necessário que se faça a antecipação e reconhecimento dos 
riscos, por meio de análise de projetos de novas instalações, métodos e processos de trabalho 
ou modificações dos já existentes, visando identificar possíveis riscos e implantar medidas de 
proteção para a sua redução ou eliminação.
 
 Explore
Leia na integra a NR 9 no link http://portal.mte.gov.br/data/files/FF8080812BE914E6012BE-
F1CA0393B27/nr_09_at.pdf
O PPRA, sempre d
everá 
estar em consonânci
a com 
o PCMSO, pois pa
ra se 
avaliar o estado de 
saúde 
do trabalhador de
vem-
se conhecer os 
riscos 
ambientais existente
s.
16
Unidade: Políticas de Segurança 
Outra etapa importante instituída pela NR 9 é o estabelecimento de prioridades e metas 
de avaliação e controle, onde se faz uma vez ao ano, uma análise global do PPRA, bem 
como a avaliação dos riscos, monitoramento da exposição dos trabalhadores e realização dos 
ajustes necessários, devendo suas alterações e complementações serem apresentadas à CIPA, 
se existir na empresa. 
 
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Para melhor entendimento das medidas para minimização ou eliminação dos riscos ambientais e 
monitoramento dos mesmos leiam o parágrafo 9.3.5.1 e 9.3.7 da NR 9 no link http://portal.mte.
gov.br/data/files/FF8080812BE914E6012BEF1CA0393B27/nr_09_at.pdfUm aspecto importante do PPRA descrito na NR 9, diz que é um programa de ação 
contínua e não apenas um documento. O documento-base, previsto na estrutura do PPRA, 
e que deve estar à disposição da fiscalização, é um roteiro das ações a serem exploradas 
para atingir as metas do Programa.
 
 Atenção
Deverá ser mantido pela empresa um registro de dados estruturado de forma a constituir um histórico 
técnico e administrativo do desenvolvimento do PPRA, por um período mínimo de 20 (vinte) anos.
17
Material Complementar
Caro (a) aluno (a)
Para facilitar seus estudos, você encontrará links interessantes com a finalidade de 
aprofundamento do tema desta unidade.
•	 http://www.adicao.com.br/servicos_assessoria_base.asp?id=79 site de assessoria que trás 
uma discussão muito interessante sobre PRRA e PCMSO.
•	 http://nrfacil.com.br/blog/?p=824 artigo formidável sobre a relação SESMT e CIPA.
•	 http://www.cbtu.gov.br/noticias/destaques/2006/mes02/070206b/070206b.htm site da 
Companhia Brasileira de Trens Urbanos de Maceió destaca através de noticias um evento 
da CIPA com muita criatividade.
•	 http://www.itapetinganamidia.com/?p=5644 divulgação sobre atuação do SESMT da 
Vulcabrás/Azaléia com a comunidade da cidade Itapetininga no interior de São Paulo.
18
Unidade: Políticas de Segurança 
Referências
BRASIL. Segurança e Medicina do Trabalho. Manuais de Legislação. 69ª Ed. São Paulo: 
Atlas, 2012.
BRASIL, M.T.E. Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT). Disponível em: http://www.
mte.gov.br (acesso em maio de 2013)
________.Legislação/Normas Regulamentadoras. NR-4. Serviço Especializado em 
Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho (SESMT). Disponível em: http://www.
mte.gov.br (acesso em maio de 2013)
________. Legislação/Normas Regulamentadoras. NR-5. Comissão Interna de Prevenção 
de Acidentes (CIPA). Disponível em: http://www.mte.gov.br (acesso em maio de 2013)
________. Legislação/Normas Regulamentadoras. NR-7. Programa de Controle Médico e 
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Anotações
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