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RESUMO DO MANUAL DE ELABORAÇÃO DE DOCUMENTOS DECORRENTES DE AVALIAÇÕES PSICOLÓGICAS

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CURSO DE PSICOLOGIA
LUIZ CARLOS TEIXEIRA
RESUMO DO MANUAL DE ELABORAÇÃO DE DOCUMENTOS DECORRENTES DE AVALIAÇÕES PSICOLÓGICAS
Guarulhos
 2016
Embasado na Lei de nº 5.766, de 20 de dezembro de 1971, o Conselho Federal de Psicologia através da resolução CFP de nº 17/002 institui do Manual de Elaboração de Documentos Escritos produzidos pelo psicólogo decorrente de avaliação psicológica, desta forma revogando a resolução CFP nº 17/2002 com várias considerações, sendo elas:
A apresentação por parte do psicólogo de informações documentais com diversos objetivos.
Devido as frequentes representações éticas, que comprometem a qualidade dos documentos escritos produzidos pelos profissionais.
Os princípios éticos fundamentais que norteiam a atividade do psicólogo.
As implicações sociais do uso dos documentos escritos através das avaliações psicológicas.
Proposta encaminhada no Fórum Nacional de Avaliação Psicológica.
Necessidade da revisão deste documento para possível atualização.
Neste manual já atualizado constam dos seguintes itens descritos no Artigo segundo
Os princípios norteadores. 
Modalidades de documentos. 
Conceito/finalidade/estrutura. 
Validade dos documentos.
Guarda dos documentos.
No artigo terceiro consta da informação que as diretrizes descritas neste manual serão seguidas em toda e qualquer comunicação, sendo faltar com a ética disciplinar o não cumprimento das normas contidas neste manual.
Seguindo os itens descritos no artigo segundo são especificados da seguinte forma:
PRINCÍPIOS NORTEADORES da ELABORAÇÃO de DOCUMENTOS
O psicólogo deve adotar técnicas da linguagem escrita e os princípios éticos, técnicos e científicos da profissão, seguindo esta técnica o profissional deve, na linguagem escrita, apresentar uma redação bem estruturada e definida, expressando o que se quer comunicar, seguir uma ordem a fim de possibilitar a compreensão.
O emprego de frases e termos deve ser compatível com as expressões próprias da linguagem profissional.
A comunicação deve ser clara, concisa e harmoniosa. A clareza se traduz, na estrutura frasal, pela sequência ou ordenamento adequado dos conteúdos, pela explicitação da natureza e função de cada parte na construção do todo. A concisão se verifica no emprego da linguagem adequada, da palavra exata e necessária. Essa “economia verbal” requer do psicólogo a atenção para o equilíbrio que evite uma redação lacônica ou o exagero de uma redação prolixa. Finalmente, a harmonia se traduz na correlação adequada das frases, no aspecto sonoro e na ausência de cacofonias.
PRINCÍPIOS ÉTICOS e TÉCNICOS
Elaborando um documento o psicólogo baseia sua informação observando sempre os princípios e dispositivos do Código de Ética Profissional do Psicólogo, mantendo sempre o sigilo de informações, identificando riscos e compromissos na utilização das informações documentais.
Deve-se considerar que objetos deste procedimento têm determinações históricas, sociais, econômicas e politicas, devendo considerar a natureza dinâmica não definitiva e não cristalizada do objeto de estudo.
Documentos deverão ser produzidos com base exclusiva em instrumentos técnicos, que se configuram métodos e técnicas psicológicas devidamente comprovadas cientificamente dentro de sua validade junto ao CFP.
Todas as laudas deverão ser rubricadas, desde a primeira até a penúltima, considerando que a ultima estará assinada, em toda e qualquer modalidade de documento.
MODALIDADES DE DOCUMENTOS
Declaração
Atestado psicológico
Relatório/ Laudo Psicológico
Parecer Psicológico
DECLARAÇÃO
Documento que visa informar a ocorrência de fatos ou situações objetivas relacionadas ao atendimento psicológico, onde possa conter comparecimento dos envolvidos, acompanhamento psicológico do mesmo e informação sobre as condições de atendimento. Este documento deverá ser timbrado ou devidamente carimbado constando nome, sobrenome e numero do CRP, no documento deve estar exposto o nome completo do solicitante, qual a finalidade do mesmo.
ATESTADO
Documento expedido pelo psicólogo com a finalidade de informar situação ou estado psicológico do solicitante, para fins de justificativa de faltas ou impedimentos, informar aptidão ou não para determinadas atividades e ainda solicitar afastamento ou dispensa do solicitante em acordo com a resolução CFP nº 015/96.
RELATÓRIO PSICOLÓGICO
Chamado também de laudo psicológico sendo este uma apresentação descritiva de condições ou situações psicológicas e suas determinações históricas, sociais e culturais pesquisadas durante o processo de avaliação psicológica. A finalidade deste laudo é apresentar procedimentos e conclusões obtidos através da avaliação psicológica em todos os aspectos, sendo estes, entrevistas, testes, observação, exame psíquico, intervenção verbal. Limita-se a informar somente conteúdos relacionados à demanda, solicitação ou petição.
PARECER
Documento fundamentado e resumido focado no campo psicológico, cujo resultado pode ser indicativo ou conclusivo. Tem a finalidade de apresentar resposta que esclarecedora, no campo do conhecimento psicológico, através de uma avaliação, ou seja, uma resposta a uma consulta, sendo exigente a resposta por um competente no assunto. Neste documento deverá ser composto por identificação, exposição dos motivos, análise e conclusão.
VALIDADE DOS CONTEÚDOS DOS DOCUMENTOS
O prazo de validade do conteúdo dos documentos escritos, decorrentes das avaliações psicológicas, deverá considerar a legislação vigente nos casos já definidos. Não havendo definição legal, o psicólogo, onde for possível, indicará o prazo de validade do conteúdo emitido no documento em função das características avaliadas, das informações obtidas e dos objetivos da avaliação. Ao definir o prazo, o psicólogo deve dispor dos fundamentos para a indicação, devendo apresentá-los sempre que solicitado.
GUARDA DOS DUCUMENTOS E CONDIÇÕES DE GUARDA
Os documentos escritos decorrentes de avaliação psicológica, bem como todo o material que os fundamentou, deverão ser guardados pelo prazo mínimo de cinco anos, observando-se a responsabilidade por eles tanto do psicólogo quanto da instituição em que ocorreu a avaliação psicológica. Esse prazo poderá ser ampliado nos casos previstos em lei, por determinação judicial, ou ainda em casos específicos em que seja necessária a manutenção da guarda por maior tempo. Em caso de extinção de serviço psicológico, o destino dos documentos deverá seguir as orientações definidas no Código de Ética do Psicólogo.

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