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Jornal Direitos Civis

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Estudantes asiáticos processam Harvard por discriminação na seleção
,
Alunos de origem asiática dizem que foram rejeitados por motivos raciais.
Em nota, Harvard afirma que seu processo seletivo está dentro da lei.
 
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Africanos em NY d
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discriminação provocada p
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Segundo associação, imigrantes temem entrar em hosp
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Página 1 Cefet-mg times
 In Timóteo
	 -Www.cefetmg/timóteo.com-N*01-Timóteo-MG- Tel.: (31) 3849 1799.
Rapaz é vítima de discriminação racial em restaurante de Valadares
Leandro Rodrigues foi maltratado enquanto se preparava para almoçar.
Racismo e injuria racial ainda são comuns diz Polícia Civil de Valadares.
(Foto: Reprodução / Inter TV
dos Vales)
Lei de combate à discriminação LGBT completa 18 anos no Rio
Lei pune estabelecimentos que discriminem
 pop
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lação LGBT.
Prefeitura anunciou criação de Centro de 
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rência Rio Sem Preconceito.
EUA vão lançar novas diretrizes 
policiais contra discriminação rac
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Padrões rigorosos têm como objetivo 
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Anúncio de novas regras foi antecipado pelo s
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cretário de Justiça dos EUA.
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Africanos em NY denunciam discriminação criada pelo EB
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CEFET-MG TIMES TIMÓTEO
Terça-feira, 23 de DEZEMBRO de 2014
 medo do ebola provocou um aumento da discriminação contra a comunidade africana em Nova York, onde estudantes agrediram colegas de turma pela suspeita de que poderiam estar contagiados, denunciaram organizações civis.
	Na semana passada, dois jovens senegaleses foram agredidos em uma escola do Bronx e um deles teve que ser hospitalizado porque os colegas acreditavam que eles poderiam estar infectados com o vírus, denunciou o Conselho de Assuntos Africanos (CAA).
Os jovens chegaram a Nova York há três semanas para encontrar o pai, um taxista que mora nos Estados Unidos há quase 20 anos. Moussa Kourouma, presidente de uma Associação da Comunidade de Guiné e que também é taxista, destacou que os imigrantes procedentes dos países da África Ocidental afetados pela epidemia (Serra Leoa, Libéria e Guiné) temem entrar em um hospital quando estão doentes e, inclusive, muitos escondem sua origem para evitar discriminação.
	
	Um passageiro deixou o táxi ao saber que ele era de Guiné, contou Kourouma.
Stephanie Arthur, outro líder do CAA, disse à AFP que não tem como divulgar o número de incidentes, mas destacou que o medo do ebola aumentou a discriminação contra os africanos e que os casos não acontecem apenas em Nova York, mas também em outras áreas do país, como o Texas.
CEFET-MG TIMES TIMÓTEO
Terça-Feira, 23 de DEZEMBRO de 2014
	
 
Integrantes do Conselho de Assuntos
 Africanos (CAA) falam sobre os problemas causados pelo ebola em Nova York
 (Foto: Don Emmert/AFP)
Estudantes asiáticos processam faculdade amer
i
cana por discrim
i
nação.
	
	Um grupo de estudantes asiáticos dos Estados Unidos entrou na Justiça, nesta semana, contra a Universidade Harvard. Reunidos anonimamente em uma organização que diz representar candidatos rejeitados por Harvard, alunos que pretendem disputar uma vaga em Harvard ou pais de estudantes, eles alegam que se candidataram a uma vaga na instituição, mas foram reprovados por motivos discriminatórios: para eles, a rejeição foi motivada pelo fato de eles terem origem asiática, enquanto outros alunos brancos e negros, com notas mais baixas, acabaram sendo aceitos.
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	O grupo "Estudantes por uma Seleção Justa" (SFFA, na sigla em inglês) conta com o apoio da ONG Project for Fair Representation (Projeto pela Representação Justa), um fundo que ajuda estudantes de todas as partes dos Estados Unidos a buscarem reparações na Justiça. O SFFA também processam a Universidade da Carolina do Norte pela mesma alegação.
	Após a notícia do processo judical, a assessoria de imprensa de Harvard divulgou um comunicado no qual defende seu processo de seleção com análise "individualizada e holística" dos candidatos.
	Segundo o Projeto pela Representação Justa, atualmente, o número de estudantes de origem asiática matriculados em Harvard é menor do que há 20 anos, 
mas, no mesmo período, o número de candidatos asiáticos tentando entrar em Harvard duplicou. Ela também diz que essa abordagem "holística" do processo seletivo foi usada pela instituição na década de 1920 para limitar o número de judeus estudando lá, e que a medida está sendo novamente aplicada em nome de um equilíbrio entre estudantes de várias raças, ainda que isso deixe de fora alunos com notas maiores.
"O processo contra Harvard alega que a universidade está executando uma campanha odiosa de discriminação ao limitar estritamente o número de americanos asiáticos que ela aceita todo ano, e fazer um equilíbrio racial ano após ano. Essas políticas discriminatórias no processo seletivo universitário são expressamente proibidas pela Emenda 14 [da Constituição dos EUA] e leis federais de direitos civis", disse a organização, em seu site oficial.
	O conselheiro geral da instituição, Robert Iuliano, afirmou, por meio de nota oficial, que o processo de admissão de novos alunos de Harvard foi classificado de "legalmente são" pela Corte Suprema dos Estados Unidos. Ele afirmou ainda que, ao selecionar os novos alunos, a universidade "considera cada candidato por meio de uma revisão individualizada e holística, tendo o objetivo de criar uma comunidade acadêmica vibrante que expõe os estudantes a uma gama variada de diferenças: origem, ideias, experiências, talentos e aspirações".
Vítima de discriminação den
tro de restaurante em Valadares
-MG
	Há duas semanas, o técnico de informática Leandro Rodrigues, de 18 anos, foi maltratado dentro de um restaurante, na cidade de Governador Valadares, Leste de Minas Gerais. Ele acredita que a motivação foi a cor da pele.
“Com certeza foi uma situação de discriminação por eu ser negro. Eu não estava bem vestido, mas estava fazendo o meu prato normalmente para almoçar e quando levei o prato para ser servido pelo churrasqueiro do restaurante ele disse que aquela carne não era para mim. Antes eu já senti um preconceito quando ele deixou outras pessoas passar na minha frente 
na fila de pesagem”, conta Leandro.
O técnico em informática revela que ficou tão chateado e aborrecido que desistiu de almoçar no local. Leandro chegou a pensar em entrar na justiça, mas acabou desistindo. “Pensei em processar o restaurante, mas como fiquei muito constrangido e preferi não levar adiante e esquecer esta situação”, afirma Leandro.
As autoridades podem ingressar com o processo sem a vítima dar queixa, diz delegada Juliana Flávia sobre racismo. (Foto: Diego Souza/G1)
Autoridades podem ingressar com o processo sem a vítima dar queixa, diz delegada sobre
 racismo.
Assim como o caso de Leandro, muitos outros não chegam ao conhecimento das autoridades. Racismo e injúria racial são comuns, segundo a Polícia Civil, mas quem comete este tipo de crime está sujeito a prisão de um a três anos.
	“Tanto injúria racial quanto racismo têm a mesma pena, mas o racismo é mais grave porque é crime inafiançável, imprescritível e de ação incondicionada, ou seja, as autoridades podem ingressar com o processo sem a vítima dar queixa. As autoridades tomando conhecimento, já podem iniciar o procedimento. Já a injúria racial depende de uma representação da vítima”, explica a delegada Juliana Flávia Borges Fiúza.
E
UA vão lançar novas diretrizes 
policiais contra discr
i
minação racial
	O secretário de Justiça dos Estados Unidos, Eric Holder, anunciou nesta
segunda-feira (1º) que seu departamento lançará, nos próximos dias, novas diretrizes para evitar a discriminação racial por parte das forças de segurança após a morte do jovem negro Michael Brown por um policial branco em Ferguson, no Missouri.
"As novas diretrizes incorporarão novos padrões rigorosos e salvaguardas sólidas para ajudar a acabar com o perfil racial de uma vez por todas", explicou Holder em um encontro com líderes religiosos e comunitários na igreja batista Ebenezer de Atlanta, no estado da Geórgia. Holder, o primeiro afro-americano à frente do Departamento de Justiça, teve um papel-chave na pacificação dos protestos de agosto após a morte de Brown e não hesitou em falar com contundência sobre as tensões raciais no país.
Agora, após a nova onda de distúrbios gerada pela decisão judicial do caso Brown há uma semana, Holder se dispõe a viajar por todo o país para participar de encontros comunitários como os de em Atlanta.
"Estamos falando de preocupações que são nacionais e que ameaçam todo o país", disse o procurador-geral diante uma numerosa audiência no mesmo local em que costumava discursar o reverendo e líder da luta pelos direitos civis Martin Luther King.
"Sem um entendimento mútuo entre os cidadãos, cujos direitos devem ser respeitados, e as forças de segurança, que fazem enormes sacrifícios pessoais a cada dia para garantir a segurança pública, não haverá um progresso significativo", comentou Holder.
"Nossos agentes não podem ser percebidos como uma força de ocupação desligada das comunidades às quais servem. Os laços que foram rompidos devem ser restaurados e os que nunca existiram, construídos", acrescentou.
Holder, que condenou a violência de alguns manifestantes em Ferguson, reagiu com tranquilidade quando um grupo de pessoas interrompeu seu discurso ao dizer que 'é uma expressão de preocupação, é através da perseverança dos que protestam pacificamente que chegará a mudança'.
"Quem teria imaginado 50 anos atrás que um homem negro poderia servir como procurador-geral dos EUA, trabalhando para um presidente negro", destacou.
Holder recebeu uma grande ovação ao lembrar que a dupla investigação independente de seu departamento sobre o caso de Michael Brown segue em andamento.
A investigação federal tenta determinar se houve violação dos direitos civis no caso de Brown e, por outro lado, se a polícia local de Ferguson mantém práticas discriminatórias.
O presidente Barack Obama anunciou pouco antes do discurso de Holder uma série de medidas para combater a 'crescente desconfiança' entre os departamentos de polícia locais e as comunidades, especialmente as minorias, algo que considerou 'um problema nacional', e não algo exclusivo de Ferguson.
Obama anunciou que pedirá ao Congresso US$ 263 milhões ao longo de três anos para investir em várias medidas relacionadas com as policiais locais, entre eles US$ 75 milhões para que 50 mil agentes tenham câmeras incorporadas a seu uniforme ou a seu corpo, para gravar suas interações com civis.
Lei de combate à discriminação LGBT completa 18 anos no Rio
A Lei de combate à discriminação LGBT completa 18 anos nesta sexta-feira (12). Em evento nesta quinta (11), a Coordenadoria Especial da Diversidade Sexual (Ceds) aproveitou a data para anunciar a criação Centro de Referência Rio Sem Preconceito, que será instalado na Lapa, região Central da cidade.
“A proposta é ser um centro onde o cidadão que eventualmente tenha sua cidadania violada por qualquer tipo de preconceito possa ser imediatamente assistido. O diferencial será a presença de representantes de seis secretarias do município para que o cidadão seja imediatamente atendido pela secretaria devida, encurtando assim os trâmites burocráticos”, disse Carlos Tufvesson, coordenador especial da Diversidade Sexual.
Lei 2475/1996
A Lei Municipal 2475/96 pune administrativamente estabelecimentos comerciais, industriais e os servidores públicos municipais que discriminarem pessoas por conta de sua orientação sexual e identidade de gênero.
Pioneira no Brasil como uma legislação que defende direitos da população LGBT, a Lei 2475/1996, teve última atualização de sua regulamentação pelo Decreto 33.535/2011 e assegura que na cidade do Rio de Janeiro nenhum estabelecimento comercial ou repartição pública carioca poderá discriminar pessoas em virtude de sua orientação sexual ou identidade de gênero.
A visibilidade da lei em toda a cidade do Rio de Janeiro faz parte de uma das metas do programa Rio Sem Preconceito, assegurada por decreto 33.815/2011 do prefeito Eduardo Paes.
Aumento de crime contra LGBTs
Os dados mais recentes do Governo Federal, através da Secretaria de DireitosHumanos, dão conta que em 2012, houve um aumento de 47% de crimes de ódio contra LGBTs, sendo 61,16% afetando jovens de 15 a 29 anos.
Além disso, a CEDS-Rio dispõe de atendimento jurídico com horário marcado e sob sigilo para casos de violação de direitos ou dúvidas. 
	“Nós acolhemos a todos que nos procuram, damos os esclarecimentos de todas as dúvidas de seus direitos, abrindo processos quando for pertinente à municipalidade e realizando encaminhamentos para outros órgãos competentes, em especial para o Núcleo de Defesa da Diversidade Sexual e Direitos Homoafetivos da Defensoria Pública do Rio de Janeiro (Nudiversis), quando se faz necessário ajuizamento de demandas judiciais”, explica o assessor jurídico da CEDS-Rio, Carlos Alexandre Neves Lima.
EDITORIAL
ESCREVA O EDITORIAL AQUII !!!
Equipe CEFET-MG TIMES
Magdiel M. Feliciano
Igor De Oliveira
Itallo Henrique
Leandro Abreu
Pedro Tonhela
Professor : Leandro
Turma : Edificações 01
Data : 23/12/14

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