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OAB XIX 1ª FASE 
Direito Processual do Trabalho 
Aryanna Manfredini 
1 
RECURSOS 
1. Características Gerais dos Recursos 
a) Recursos cabíveis: 
 
São recursos cabíveis no Processo do Trabalho: o recurso ordinário, o recurso de revista, os embargos 
de declaração, os embargos ao TST, o agravo, agravo de petição e o agravo de instrumento (arts. 893 e 
897-A, CLT). 
Além desses, admitem-se no Processo do Trabalho também o pedido de revisão e o recurso 
extraordinário. 
 
b) Forma de interposição e efeitos: 
Os recursos serão interpostos por simples petição e têm, em regra, efeito meramente devolutivo (art. 
899, CLT), ou seja, não possuem efeito suspensivo, não tendo o condão de impedir o início da 
execução provisória, a qual se limita à penhora. Nesta podem ser praticados apenas atos de constrição 
dos bens, não podendo ocorrer atos de expropriação. 
 
c) Contrarrazões: 
 
Nos termos do artigo 900 da CLT, as contrarrazões deverão ser apresentadas no mesmo prazo do 
recurso. 
 
d) Decisões interlocutórias: 
 
Em regra, as decisões interlocutórias são irrecorríveis de imediato no Processo do Trabalho. Cabe às 
partes impugná-las por meio de recurso das decisões definitivas (art. 893, § 1º, CLT). 
Constituem exceção a regra da irrecorribilidade imediata das decisões interlocutórias: a) o pedido de 
revisão; b) as hipótese mencionadas na Súmula nº 214 do TST; e c) a decisão interlocutória do juiz ou 
Tribunal que acolhe a incompetência da Justiça do Trabalho, remetendo os autos para outro ramo do 
Poder Judiciário, por se tratar de decisão terminativa do feito. 
 
e) Recurso adesivo 
 
Muito embora seja cabível no Processo do Trabalho, a CLT não trata do recurso adesivo, sendo, 
portanto, aplicável o artigo 500 e seguintes do CPC. 
Podem ser interpostos de forma adesiva: o recurso ordinário, o recurso de revista, os embargos ao TST 
e o agravo de petição (Súmula nº 283, TST). 
A possibilidade de interpor um recurso na sua forma adesiva exige, basicamente, dois requisitos: 
sucumbência recíproca e a interposição de recurso por uma das partes. 
O prazo para a interposição é o mesmo que a parte dispõe para responder o recurso principal (art. 500, 
I, CPC). 
Preenchidos os requisitos do recurso adesivo, o seu procedimento será o mesmo do recurso principal. 
O recurso adesivo é dependente do recurso principal, de forma que se o recurso principal não for 
conhecido ou se a parte desistir dele, o adesivo também não será processado (art. 500, III, CPC). 
Ressalte-se que a parte recorrente poderá desistir do recurso a qualquer tempo, sendo desnecessária a 
concordância da parte contrária (art. 501, CPC). 
O recurso adesivo não dispensa a parte recorrente do preparo, ou seja, da realização do depósito ou do 
recolhimento das custas, quando for o caso (art. 500, parágrafo único, CPC). 
 
2. Pressupostos de Admissibilidade 
 
Os pressupostos de admissibilidade são exigências legais, que devem ser cumpridas, a fim de que seja 
analisado o mérito do recurso. 
 
 
 
 
 
 
 
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OAB XIX 1ª FASE 
Direito Processual do Trabalho 
Aryanna Manfredini 
2 
Os pressupostos são subdivididos em intrínsecos (subjetivos) e extrínsecos (objetivos). Todos devem 
ser preenchidos, sob pena do não conhecimento do recurso. Os pressupostos são previamente 
analisados pelo juízo que proferiu a decisão recorrida e, posteriormente, no Tribunal, pelo relator. 
Os pressupostos de admissibilidade intrínsecos, também chamados de subjetivos, relacionam-se com 
as partes. São eles: a legitimidade, a capacidade e o interesse. 
Já os pressupostos de admissibilidade extrínsecos, também chamados de objetivos, referem-se ao 
recurso. São pressupostos de admissibilidade extrínsecos: a recorribilidade da decisão, adequação, 
tempestividade, depósito recursal, custas e regularidade de representação. Segue a análise de cada um 
deles: 
 
a) Recorribilidade do ato: o ato precisa ser recorrível. Despachos de mero expediente e a maioria 
quase absoluta das decisões interlocutórias não o são, ou não o são de imediato. As sentenças de 
procedimento sumaríssimo que não versarem sobre matéria constitucional, bem como os termos de 
conciliação (exceto para a União), também são irrecorríveis. 
 
b) Adequação do recurso: deve ser utilizado o recurso próprio e adequado para impugnar aquele ato. 
 
c) Tempestividade: O conhecimento do recurso depende de sua interposição dentro do prazo legal. O 
prazo dos recursos no Processo do Trabalho é unificado e corresponde a 8 dias, salvo os embargos de 
declaração, cujo prazo é de 5 dias, o recurso extraordinário, em que o prazo é de 15 dias, e o pedido de 
revisão, no qual o prazo é de 48 horas. 
No Processo do Trabalho, litisconsortes com procuradores diferentes não possuem 
prazo em dobro para recorrer (OJ 310, SDI-I, TST). 
O prazo para Fazenda Pública e MPT recorrer será em dobro, inclusive para opor 
embargos de declaração (DL nº 779/69 e OJ 192, SDI-I, TST). 
Cabe à parte comprovar, quando da interposição do recurso, a existência de feriado local e de dia útil 
em que não haja expediente forense, admitindo-se, entretanto, a reconsideração da análise da 
tempestividade do recurso, mediante prova documental superveniente, em agravo regimental, agravo 
de instrumento ou embargos de declaração (Súmula nº 385, TST). 
Segundo a Súmula nº 434 da SDI-I do TST é extemporâneo o recurso interposto antes de publicado o 
acórdão impugnado. 
 
d) Depósito recursal: 
 
Quanto ao depósito recursal tem-se que possui natureza de garantia do juízo, portanto, só é 
realizado pelo reclamado e se este for empregador ou tomador dos serviços. 
A IN nº 27/2005 do TST estabelece no parágrafo único de seu artigo 2° que o depósito recursal também 
é exigido para as novas ações de competência da Justiça do Trabalho nos moldes da CLT. Logo, o 
tomador dos serviços também deverá efetuar o depósito para a interposição de recurso quando houver 
condenação em pecúnia e não se enquadrar em nenhuma das hipóteses de isenções previstas em lei. 
Exigem depósito recursal: recurso ordinário, recurso de revista, embargos ao TST, recurso 
extraordinário e recurso ordinário em ação rescisória. 
 
Imporante memorizar 
O reclamado depositará o valor da condenação ainda não depositado, até o limite do 
teto estabelecido pelo tst 
 
O teto estabelecido pelo TST, a partir de 1° de agosto de 2015, é de R$ 8.183,06 para o RO e R$ 
16.366,10 para o recurso de revista, embargos ao TST e recursos extraordinário e em ação rescisória. 
A Lei nº 12.275/2010 inseriu o § 7° no artigo 899 da CLT, passando a exigir depósito recursal para 
interposição do agravo de instrumento, no importe de 50% do valor do depósito de recurso ao qual se 
pretende destrancar. Ressalte-se, entretanto, que quando todo o valor da condenação já estiver 
 
 
 
 
 
 
 
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OAB XIX 1ª FASE 
Direito Processual do Trabalho 
Aryanna Manfredini 
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depositado nada mais poderá ser exigido a título de depósito recursal. Assim, para apurar o valor a ser 
depositado deve ser utilizado o seguinte raciocínio: 
Imporante memorizar 
O reclamado depositará o valor da condenação ainda não depositado, até o limite de 
50% do valor do depósito do recurso que se pretende destrancar. 
 
Ressalte-se, entretanto, que a lei 13.015/2014 incluiu no art. 899 da CLT, o § 8º, estipulando uma 
hipótese em que não será necessária a realização do depósito recursal para interposição de agravo de 
instrumento. Trata-se do caso em que este recurso tiver a finalidade de destrancar recurso de revista 
que se insurge contra decisão que contraria a jurisprudência uniforme do Tribunal Superior do Trabalho, 
consubstanciada nas suas súmulas ou em orientação jurisprudencial. 
 Caso a arguição de contrariedade à súmula ou à orientação jurisprudencial seja infundada, 
temerária ou artificiosa,o agravo de instrumento será considerado deserto (art. 23, Ato 
491/SEGJUD.GP/2014 - Presidência do TST). 
 
 Contudo, a dispensa do § 8º, do art. 899 da CLT, não será aplicável aos casos em que o agravo 
de instrumento se refira a uma parcela da condenação, pelo menos, que não seja objeto de arguição de 
contrariedade a súmula ou a orientação jurisprudencial do TST. (art. 23, Ato 491/SEGJUD.GP/2014 - 
Presidência do TST). 
 
Seguem hipóteses em que o depósito recursal é inexigível: 
• O depósito recursal só será exigível quando houver condenação em pecúnia (Súmula nº 161, 
TST). 
• A massa falida é isenta do depósito, bem como do recolhimento das custas processuais. Tal 
vantagem, contudo, não se aplica às empresas em liquidação extrajudicial. Nesse sentido é a 
Súmula nº 86 do TST. 
• Nos termos do art. 1º, IV, do Dec.-Lei nº 779/69, a União os Estados, o Distrito Federal, os 
Municípios e suas respectivas autarquias e fundações públicas que não explorem atividade 
econômica estão dispensadas da realização de depósito recursal. 
 
Em síntese: 
 
Parte Recorrente 
Condenação em 
pecúnia 
Depósito Fundamento 
Reclamante – Não Art. 899, § 4º 
Reclamado Não Não 
Súmula nº 161, 
TST 
Reclamado Sim Sim Art. 899, CLT 
Reclamado 
Massa falida 
Sim Não Súmula nº 86, TST 
Reclamado 
Empresa em 
liquidação 
extrajudicial 
Sim Sim Súmula nº 86, TST 
Fazenda Sim Não 
Art. 1°, IV, DL nº 
779/60 
 
 O reclamado beneficiário da justiça gratuita não é isento do depósito recursal, uma vez que este 
tem natureza de garantia do juízo. 
 
O prazo para efetuar o depósito recursal corresponde ao mesmo do recurso, ou seja, 8 dias. A Súmula 
 
 
 
 
 
 
 
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Direito Processual do Trabalho 
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nº 245 do TST assevera que eventual interposição antecipada do recurso não prejudica a dilação legal, 
ou seja, a interposição do recurso, no 3º dia do prazo, por exemplo, não impede a realização e 
comprovação do depósito até o 8º dia do prazo. 
A Súmula nº 245 do TST não se aplica ao agravo de instrumento. Neste recurso, o depósito deve ser 
comprovado no ato de sua interposição (art. 899, § 7º, CLT). 
Quando o trabalhador estiver sujeito ao regime do FGTS, o depósito será realizado por meio da guia 
GFIP, sendo o valor destinado à sua conta vinculada no FGTS. Se, entretanto, o trabalhador não estiver 
ligado a tal regime, o depósito será realizado na sede do juízo, ficando à disposição deste (Súmula nº 
426, TST). 
 
Na sentença, o juiz arbitrará valor provisório à condenação e é a partir deste será calculado o depósito 
recursal, bem como, o valor das custas processuais. Caso a somatória do valor dos depósitos 
realizados resulte no valor integral da condenação, nada mais poderá ser exigido a tal título (Súmula nº 
128, TST). 
Todas as vezes que houver condenação solidária, o depósito realizado por uma das reclamadas será 
aproveitado pelas demais, salvo se a que realizou o depósito estiver pedindo a sua exclusão da lide 
(Súmula nº 128, III, TST). 
Qualquer diferença ínfima, ainda que relativa a centavos, quanto ao depósito recursal ou custas 
ensejará a deserção do recurso (OJ 140, SDI-I, TST). 
 
e) Custas processuais: 
 
Nas relações de emprego, na fase de conhecimento, as custas serão recolhidas pela parte vencida. 
O seu valor corresponde a 2% do valor da condenação ou do acordo ou, na ausência deste, a 2% do 
valor da causa (art. 789, CLT). 
As custas serão recolhidas pela parte vencida, que, se recorrer, deverá recolhê-las no prazo do recurso 
(8 dias), e, se não recorrer, após o trânsito em julgado (art. 789, § 1º, CLT). O recolhimento é efetuado 
por meio de GUIA GRU. 
No caso de inversão do ônus da sucumbência em segundo grau, aplica-se a Súmula nº 25. 
Em caso de acordo, o pagamento das custas caberá em partes iguais aos litigantes, salvo se 
dispuserem de forma diversa (art. 789, § 3º, CLT). 
São isentos do recolhimento de custas: a) os beneficiários da justiça gratuita; b) a União, os Estados, 
os Municípios, o DF e as respectivas autarquias e fundações públicas que não explorem atividade 
econômica; c) o Ministério Público do Trabalho; e d) a massa falida (art. 790-A, CLT e Súmula nº 86, 
TST). 
 
A União, os Estados, os Municípios, o DF e as respectivas autarquias e fundações públicas que não 
explorem atividade econômica não estão dispensadas de reembolsar as despesas realizadas pela parte 
vencedora (art. 790-A, parágrafo único, CLT). 
Os órgãos de fiscalização da atividade profissional e as empresas em liquidação extrajudicial não estão 
isentos do pagamento de custas (art. 790-A, parágrafo único, CLT). 
Na fase de execução, as custas processuais serão recolhidas pelo executado, ao final, em valor 
definido no artigo 789-A da CLT. 
Em sede de dissídio coletivo, as partes vencidas responderão solidariamente pelo recolhimento das 
custas calculadas pelo Presidente do Tribunal ou arbitradas na decisão (art. 789, § 4°, CLT). 
Tratando-se de empregado que não tenha obtido o benefício da justiça gratuita, ou a isenção de custas, 
o sindicato que houver intervindo no processo responderá solidariamente pelo pagamento das custas 
devidas (art. 790, § 1°, CLT). 
Não ocorrerá deserção do recurso quando as custas não forem devidamente calculadas e não houver 
intimação da parte para preparação do recurso, devendo elas serem recolhidas ao final (OJ 104, SDI-I, 
TST). 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Direito Processual do Trabalho 
Aryanna Manfredini 
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f) Regularidade de representação: Uma vez contratando advogado, a parte deve juntar a procuração 
a fim de regularizar a representação sob pena de o recurso não ser conhecido por ser considerado 
inexistente (Súmula nº 164, TST). 
Entende o TST que o advogado que assina o recurso deve ter procuração nos autos ou juntá-la no 
momento de sua interposição, não sendo admitida a sua posterior juntada na fase recursal (Súmula 
nº 383, I, TST). 
 
Recurso não assinado é considerado inexistente, mas se houver assinatura em uma das folhas – 
rosto ou razões –, já será suficiente para seja considerado válido (OJ 120, SDI-I, TST). 
 
3. Recursos em Espécie 
3.1. Recurso ordinário 
 
Cabe recurso ordinário no Processo do Trabalho em duas hipóteses: a) das decisões definitivas e 
terminativas das varas do trabalho (art. 895, I, CLT) e b) das decisões definitivas ou terminativas 
dos Tribunais Regionais do Trabalho em ações de sua competência originária (art. 895, II, CLT), 
como é o caso do dissídio coletivo, mandado de segurança, ação rescisória e etc. 
A competência para o julgamento da ação rescisória está definida em lei e, a depender da decisão, 
sua desconstituição se dará perante um juízo diferente, podendo ser esquematizada do seguinte modo: 
 
COMPETÊNCIA – AÇÃO RESCISÓRIA 
Decisão a ser desconstituída Juízo competente 
Sentença TRT 
TRT TRT 
TST TST 
 
Ressalte-se que da decisão do TRT em ação rescisória cabe recurso ordinário para o TRT (Súmula nº 
158, TST). 
O mandado de segurança é ação cuja competência está estabelecida em lei da seguinte maneira, 
segundo bem esclarece o professor Mauro Schiavi: 
 
Antes da EC nº 45/2004, praticamente, o mandado de segurança era utilizado tão 
somente contra ato judicial e apreciado pelo Tribunal Regional do Trabalho. Somente 
em algumas hipóteses restritas, como, por exemplo, se o Diretor de Secretaria, 
praticando um ato de sua competência exclusiva, poderia figurar como autoridade 
coatora, quando recusasse, injustificadamente, a conceder carga do processo a um 
advogado que está no seu prazo de falar nos autos. Em razão do aumento da 
competência da Justiça do Trabalho, os Mandados de Segurança passaram a ser 
cabíveis contra atos de outras autoridades, além das judiciárias, como nas hipóteses 
dos incisos III e IV do art.114, da CF; em face dos Auditores Fiscais e Delegados do 
Trabalho, Oficiais de Cartórios que recusam o registro de entidade sindical, e até 
mesmo ato dos membros do Ministério Público do Trabalho em Inquéritos Civis 
Públicos, uma vez que os incisos IV do art. 114 diz ser da competência da justiça do 
trabalho o mandamus quando o ato questionado envolver matéria sujeita à sua 
jurisdição. 
 
Ressalte-se que as Delegacias Regionais do Trabalho foram substituídas pelas atuais 
Superintendências Regionais do Trabalho. 
Em resumo: 
 
COMPETÊNCIA – MANDADO DE SEGURANÇA 
 
 
 
 
 
 
 
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OAB XIX 1ª FASE 
Direito Processual do Trabalho 
Aryanna Manfredini 
6 
Autoridade Coatora Juízo competente 
Auditor fiscal do trabalho; Juiz 
Superintendente regional do trabalho; 
Oficial de cartório (quando recusar-se a 
registrar a entidade sindical) 
 
Membro do ministério do Trabalho 
(inquéritos civis) 
 
JUIZ TRT 
TRT TRT 
TST TST 
 
Quando o mandado de segurança for de competência originária do TRT, desta decisão caberá recurso 
ordinário a ser julgado pelo TST (Súmula nº 201, TST). 
O recurso ordinário é dirigido ao juízo que proferiu a decisão para análise dos pressupostos recursais. 
Admitido o recurso pelo juízo a quo, a parte recorrida será intimada para apresentar as contrarrazões, 
no mesmo prazo do recurso, conforme estabelece o artigo 900 da CLT. Após o recebimento das 
contrarrazões, e mantida a admissibilidade do recurso, será realizada a remessa do recurso ao Tribunal. 
O juízo ad quem reexaminará os pressupostos recursais e, em verificando a presença do todos eles, 
apreciará o mérito do recurso.

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