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155050102215 OABXIX DIRTRABALHO AULA3

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OAB 1ª FASE – XIX EXAME DE ORDEM 
Direito do Trabalho - Aula 3 
Rafael Tonassi 
1 
Art. 192, CLT - O exercício de trabalho em 
condições insalubres, acima dos limites de 
tolerância estabelecidos pelo Ministério do 
Trabalho, assegura a percepção de 
adicional respectivamente de 40% (quarenta 
por cento), 20% (vinte por cento) e 10% (dez 
por cento) do salário-mínimo da região, 
segundo se classifiquem nos graus máximo, 
médio e mínimo. 
 
Art. 195, CLT - A caracterização e a 
classificação da insalubridade e da 
periculosidade, segundo as normas do 
Ministério do Trabalho, far-se-ão através de 
perícia a cargo de Médico do Trabalho ou 
Engenheiro do Trabalho, registrados no 
Ministério do Trabalho. 
 
§ 1º - É facultado às empresas e aos 
sindicatos das categorias profissionais 
interessadas requererem ao Ministério do 
Trabalho a realização de perícia em 
estabelecimento ou setor deste, com o 
objetivo de caracterizar e classificar ou 
delimitar as atividades insalubres ou 
perigosas. 
§ 2º - Argüida em juízo insalubridade ou 
periculosidade, seja por empregado, seja 
por Sindicato em favor de grupo de 
associado, o juiz designará perito habilitado 
na forma deste artigo, e, onde não houver, 
requisitará perícia ao órgão competente do 
Ministério do Trabalho. 
§ 3º - O disposto nos parágrafos anteriores 
não prejudica a ação fiscalizadora do 
Ministério do Trabalho, nem a realização ex 
officio da perícia. 
 
OJ 278 (SDI-1) - ADICIONAL DE 
INSALUBRIDADE. PERÍCIA. LOCAL DE 
TRABALHO DESATIVADO. DJ 11.08.03. 
A realização de perícia é obrigatória para a 
verificação de insalubridade. Quando não for 
possível sua realização, como em caso de 
fechamento da empresa, poderá o julgador 
utilizar-se de outros meios de prova. 
Súmula 39 - Empregado - Bomba de 
Gasolina - Adicional de Periculosidade 
Os empregados que operam em bomba de 
gasolina tem direito ao adicional de 
periculosidade 
 
Súmula 293, TST - ADICIONAL DE 
INSALUBRIDADE. CAUSA DE PEDIR. 
AGENTE NOCIVO DIVERSO DO 
APONTADO NA INICIAL (mantida) - Res. 
121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003. 
A verificação mediante perícia de prestação 
de serviços em condições nocivas, 
considerado agente insalubre diverso do 
apontado na inicial, não prejudica o pedido 
de adicional de insalubridade. 
 
Súmula 364, TST - ADICIONAL DE 
PERICULOSIDADE. EXPOSIÇÃO 
EVENTUAL, PERMANENTE E 
INTERMITENTE (cancelado o item II e dada 
nova redação ao item I) - Res. 174/2011, 
DEJT divulgado em 27, 30 e 31.05.2011. 
Tem direito ao adicional de periculosidade o 
empregado exposto permanentemente ou 
que, de forma intermitente, sujeita-se a 
condições de risco. Indevido, apenas, 
quando o contato dá-se de forma eventual, 
assim considerado o fortuito, ou o que, 
sendo habitual, dá-se por tempo 
extremamente reduzido. (ex-Ojs da SBDI-1 
nºs 05 - inserida em 14.03.1994 - e 280 - DJ 
11.08.2003). 
 
Súmula 47, TST - INSALUBRIDADE 
(mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 
21.11.2003. 
O trabalho executado em condições 
insalubres, em caráter intermitente, não 
afasta, só por essa circunstância, o direito à 
percepção do respectivo adicional. 
 
Art. 483, CLT - O empregado poderá 
considerar rescindido o contrato e pleitear a 
devida indenização quando: 
a) forem exigidos serviços superiores às 
suas forças, defesos por lei, contrários aos 
bons costumes, ou alheios ao contrato; 
b) for tratado pelo empregador ou por seus 
superiores hierárquicos com rigor 
excessivo; 
c) correr perigo manifesto de mal 
considerável; 
d) não cumprir o empregador as obrigações 
do contrato; 
e) praticar o empregador ou seus prepostos, 
contra ele ou pessoas de sua família, ato 
lesivo da honra e boa fama; 
 
 
 
 
 
 
 
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OAB 1ª FASE – XIX EXAME DE ORDEM 
Direito do Trabalho - Aula 3 
Rafael Tonassi 
2 
f) o empregador ou seus prepostos 
ofenderem-no fisicamente, salvo em caso de 
legítima defesa, própria ou de outrem; 
g) o empregador reduzir o seu trabalho, 
sendo este por peça ou tarefa, de forma a 
afetar sensivelmente a importância dos 
salários. 
 
§ 1º - O empregado poderá suspender a 
prestação dos serviços ou rescindir o 
contrato, quando tiver de desempenhar 
obrigações legais, incompatíveis com a 
continuação do serviço. 
§ 2º - No caso de morte do empregador 
constituído em empresa individual, é 
facultado ao empregado rescindir o contrato 
de trabalho. 
§ 3º - Nas hipóteses das letras "d" e "g", 
poderá o empregado pleitear a rescisão de 
seu contrato de trabalho e o pagamento das 
respectivas indenizações, permanecendo ou 
não no serviço até final decisão do 
processo. 
 
Art. 158, CLT - Cabe aos empregados: 
 
I - observar as normas de segurança e 
medicina do trabalho, inclusive as instruções 
de que trata o item II do artigo anterior; 
Il - colaborar com a empresa na aplicação 
dos dispositivos deste Capítulo. 
Parágrafo único - Constitui ato faltoso do 
empregado a recusa injustificada: 
 
a) à observância das instruções expedidas 
pelo empregador na forma do item II do 
artigo anterior; 
b) ao uso dos equipamentos de proteção 
individual fornecidos pela empresa. 
 
Súmula 80, TST - INSALUBRIDADE 
(mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 
21.11.2003. 
A eliminação da insalubridade mediante 
fornecimento de aparelhos protetores 
aprovados pelo órgão competente do Poder 
Executivo exclui a percepção do respectivo 
adicional. 
 
Súmula 289, TST - INSALUBRIDADE. 
ADICIONAL. FORNECIMENTO DO 
APARELHO DE PROTEÇÃO. EFEITO 
(mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 
21.11.2003. 
 
O simples fornecimento do aparelho de 
proteção pelo empregador não o exime do 
pagamento do adicional de insalubridade. 
Cabe-lhe tomar as medidas que conduzam à 
diminuição ou eliminação da nocividade, 
entre as quais as relativas ao uso efetivo do 
equipamento pelo empregado. 
 
Súmula 372, TST - GRATIFICAÇÃO DE 
FUNÇÃO. SUPRESSÃO OU REDUÇÃO. 
LIMITES (conversão das Orientações 
Jurisprudenciais nos 45 e 303 da SBDI-1) - 
Res. 129/2005, DJ 20, 22 e 25.04.2005. 
 
I - Percebida a gratificação de função por 
dez ou mais anos pelo empregado, se o 
empregador, sem justo motivo, revertê-lo a 
seu cargo efetivo, não poderá retirar-lhe a 
gratificação tendo em vista o princípio da 
estabilidade financeira. (ex-OJ nº 45 da 
SBDI-1 - inserida em 25.11.1996). 
II - Mantido o empregado no exercício da 
função comissionada, não pode o 
empregador reduzir o valor da gratificação. 
(ex-OJ nº 303 da SBDI-1 - DJ 11.08.2003). 
Art. 7º, CRFB/88 - São direitos dos 
trabalhadores urbanos e rurais, além de 
outros que visem à melhoria de sua 
condição social: (...) 
XXIII - adicional de remuneração para as 
atividades penosas, insalubres ou perigosas, 
na forma da lei. 
 
Súmula 228, TST - ADICIONAL DE 
INSALUBRIDADE. BASE DE CÁLCULO 
(redação alterada na sessão do Tribunal 
Pleno em 26.06.2008) - Res. 148/2008, DJ 
04 e 07.07.2008 - Republicada DJ 08, 09 e 
10.07.2008. 
A partir de 9 de maio de 2008, data da 
publicação da Súmula Vinculante nº 4 do 
Supremo Tribunal Federal, o adicional de 
insalubridade será calculado sobre o salário 
básico, salvo critério mais vantajoso fixado 
em instrumento coletivo. 
 
OBS: O STF, na Reclamação nº 6.266-0, 
deferiu a medida liminar para suspender a 
aplicação desta Súmula na parte em que 
 
 
 
 
 
 
 
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Direito do Trabalho - Aula 3 
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permite a utilização do salário básico para 
calcular o adicional de insalubridade. 
 
Art. 3º, CLT - Considera-se empregado toda 
pessoa física que prestar serviços de 
natureza não eventual a empregador, sob a 
dependência deste e mediantesalário. 
Parágrafo único - Não haverá distinções 
relativas à espécie de emprego e à condição 
de trabalhador, nem entre o trabalho 
intelectual, técnico e manual. 
 
Art. 7º, CLT - Os preceitos constantes da 
presente Consolidação salvo quando for em 
cada caso, expressamente determinado em 
contrário, não se aplicam : 
 
a) aos empregados domésticos, assim 
considerados, de um modo geral, os que 
prestam serviços de natureza não-
econômica à pessoa ou à família, no âmbito 
residencial destas; 
 
Art. 482, CLT - Constituem justa causa para 
rescisão do contrato de trabalho pelo 
empregador: 
a) ato de improbidade; 
b) incontinência de conduta ou mau 
procedimento; 
c) negociação habitual por conta própria ou 
alheia sem permissão do empregador, e 
quando constituir ato de concorrência à 
empresa para a qual trabalha o empregado, 
ou for prejudicial ao serviço; 
d) condenação criminal do empregado, 
passada em julgado, caso não tenha havido 
suspensão da execução da pena; 
e) desídia no desempenho das respectivas 
funções; 
f) embriaguez habitual ou em serviço; 
g) violação de segredo da empresa; 
h) ato de indisciplina ou de insubordinação; 
i) abandono de emprego; 
 
Súmula 32, TST - ABANDONO DE 
EMPREGO (nova redação) - Res. 
121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003. 
Presume-se o abandono de emprego se o 
trabalhador não retornar ao serviço no prazo 
de 30 (trinta) dias após a cessação do 
benefício previdenciário nem justificar o 
motivo de não o fazer. 
 
j) ato lesivo da honra ou da boa fama 
praticado no serviço contra qualquer pessoa, 
ou ofensas físicas, nas mesmas condições, 
salvo em caso de legítima defesa, própria ou 
de outrem; 
k) ato lesivo da honra ou da boa fama ou 
ofensas físicas praticadas contra o 
empregador e superiores hierárquicos, salvo 
em caso de legítima defesa, própria ou de 
outrem; 
l) prática constante de jogos de azar. 
 
OJ 199 (SDI-1) - JOGO DO BICHO. 
CONTRATO DE TRABALHO. NULIDADE. 
OBJETO ILÍCITO . 
É nulo o contrato de trabalho celebrado para 
o desempenho de atividade inerente à 
prática do jogo do bicho, ante a ilicitude de 
seu objeto, o que subtrai o requisito de 
validade para a formação do ato jurídico 
Parágrafo único - Constitui igualmente justa 
causa para dispensa de empregado a 
prática, devidamente comprovada em 
inquérito administrativo, de atos atentatórios 
à segurança nacional. 
 
Art. 158, CLT - Cabe aos empregados: 
Parágrafo único - Constitui ato faltoso do 
empregado a recusa injustificada: 
 
b) ao uso dos equipamentos de proteção 
individual fornecidos pela empresa 
 
Art. 235-B. São deveres do motorista 
profissional:. 
VII - submeter-se a teste e a programa de 
controle de uso de droga e de bebida 
alcoólica, instituído pelo empregador, com 
ampla ciência do empregado. 
Parágrafo único. A inobservância do 
disposto no inciso VI e a recusa do 
empregado em submeter-se ao teste e ao 
programa de controle de uso de droga e de 
bebida alcoólica previstos no inciso VII serão 
consideradas infração disciplinar, passível 
de penalização nos termos da lei 
 
Art. 818, CLT - A prova das alegações 
incumbe à parte que as fizer.

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