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crescimento de colo de especies nativas

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¹ Acadêmicos do curso de Engenharia Florestal, Bolsistas PET Engenharia Florestal, Universidade Tecnológica Federal do Paraná – Câmpus 
Dois Vizinhos. E-mail: suzi.biz@hotmail.com. 
² Eng. Ftal, Dr., Professor do curso de Engenharia Florestal, Tutor do PET Engenharia Florestal, Universidade Tecnológica Federal do 
Paraná – Câmpus Dois Vizinhos. E-mail: eleandrobrun.utfpr@gmail.com. 
 
 
CRESCIMENTO INICIAL EM DIÂMETRO DE COLO DE ESPÉCIES 
FLORESTAIS NATIVAS MADEIREIRAS PLANTADAS EM DOIS 
VIZINHOS-PR 
Biz, S.¹, Brito, N. M.¹, Rego, G. M. S.¹, Amaral, I. M. G.¹, Brun, E. J.² 
 
Resumo 
 
O objetivo do presente trabalho foi estudar o desenvolvimento inicial em diâmetro do colo de dezesseis espécies 
arbóreas nativas, plantadas num bosque experimental em Dois Vizinhos-PR. O plantio foi realizado em cova 
com espaçamento 3 m x 2 m, dispostas em 6 linhas de 6 plantas cada, somando 36 plantas por espécie, cada 
planta representou uma repetição e cada espécie um tratamento, em delineamento inteiramente casualizado. 
Mediram-se todas as mudas aos dois e aos sete meses após o plantio, obtendo-se as médias do diâmetro do colo 
em cada idade e o crescimento relativo das espécies. As maiores médias, aos dois meses foram: Guajuvira 10,08 
mm, Ipê-roxo 9,65 mm e Açoita-cavalo 9,11 mm e as menores foram do Tarumã 3,6 mm, Canafístula 4,3mm e 
Caroba 6,4mm. Com sete meses, as maiores médias foram da Caroba 36,6 mm, Timbaúva 29,5mm e Canafístula 
24,6mm e as menores foram do Tarumã, 4,5 mm Cabreúva 9,4 mm e Peroba 10,9 mm. Observou-se melhor 
desenvolvimento da Caroba e Canafístula e um pequeno crescimento do Tarumã, que pouco alterou seu diâmetro 
do colo. Os maiores valores de crescimento relativo foram Caroba (468%), seguido da Canafístula (466,1%) e 
Timbaúva (278,0%), demonstrando excelente adaptabilidade e desenvolvimento dessas espécies a região. 
 
Palavras-chave: Crescimento, espécies nativas, adaptação, florestas plantadas. 
 
COMPARISON OF MEASUREMENTS OF THE DIAMETER OF COLO LOGGING OF NATIVE FOREST 
SPECIES IN THE MUNICIPALITY OF DOIS VIZINHOS - PR 
 
Abstract 
 
The aim of this work was to study the early development of stem diameter of sixteen native species, planted a 
grove experimental Dois Vizinhos-PR. The planting was done in the pit at a spacing 3 m x 2 m, arranged in six 
rows of six plants each, totaling 36 plants per species, each plant represented a repeat treatment and each species 
in a completely randomized design. We measured all seedlings at two and seven months after planting, obtaining 
the mean stem diameter at each age and relative growth of the species. The highest average, at two months were 
Guajuvira 10.08 mm, 9.65 mm Ipe-purple-horse whips and 9.11 mm and smaller were Tarumã 3.6 mm, 4.3 mm 
and Caroba Canafístula 6.4 mm. With seven months, the highest average of Caroba were 36.6 mm, 29.5 mm and 
Timbaúva Canafístula 24.6 mm and the smallest were the Tarumã Cabreúva 4.5 mm 9.4 mm and 10.9 mm 
Peroba. We observed better development of Caroba and Canafístula and a small growth Tarumã, which did not 
change its diameter. The highest values of relative growth of Caroba (468%), followed by Canafístula (466.1%) 
and Timbaúva (278.0%), demonstrating excellent adaptability and development of these species in the region. 
 
Key-words: growth, native species, adaptation, planted forest. 
 
INTRODUÇÃO 
 
 Cada vez mais, as árvores têm recebido atenção por parte das pessoas, e a maioria delas, apesar de não 
ter clara a diferença entre espécies nativas e exóticas, comenta que é necessária a proteção e utilização 
consciente das árvores nativas. Apesar de serem crescentes os estudos científicos com espécies nativas do Brasil, 
ainda tem-se muito que avançar na busca de técnicas adequadas de condução e manejo florestal, de forma a 
realizar o tão almejado uso sustentável das florestas brasileiras. 
 Recentemente, passou-se a dar grande atenção ao plantio de espécies nativas, de forma a conhecer sua 
capacidade de desenvolvimento e produção de matérias-primas. De acordo com Schneider et al. (2000), a 
silvicultura brasileira, até o presente, teve sua atividade voltada principalmente à produção de matérias-primas 
para as indústrias vinculadas à transformação de madeira e fibras, tendo as plantações, restringindo-se às 
espécies exóticas, por terem atendido melhor as necessidades industriais em termos de produtividade. 
Os estudos sobre as espécies florestais nativas, de uma maneira geral, são simples e relacionam-se 
principalmente às características botânicas e dendrológicas. Pouco se sabe sobre as características silviculturais, 
o padrão de crescimento e as exigências nutricionais das nossas espécies (GARRIDO, 1981). Esse panorama 
pouco se alterou nas últimas décadas, sendo poucos os trabalhos de destaque que tem versado sobre a silvicultura 
de espécies nativas de uma maneira ampla e que permitam ao empreendedor florestal se fazer valer desses 
estudos para a implantação de povoamentos com estas espécies. 
Como as espécies nativas têm ritmos de crescimento e necessidades ecológicas diferentes nos diversos 
estágios de seu desenvolvimento, o conhecimento da auto-ecologia das mesmas é muito importante para se levar 
avante a tarefa de implantar florestas mistas ou puras com tais indivíduos. A consorciação pode ocorrer pela 
mistura de diversas qualidades onde diferentes grupos desempenham diferentes papéis, desde sombreadoras até 
sombreadas (KAGEYAMA; CASTRO, 1989). 
Dentre as variáveis mensuráveis em uma árvore, o diâmetro é a mais importante, pois constitui uma 
medida básica e necessária para o cálculo do volume, área basal, área transversal e crescimento (MACHADO; 
FIGUEIREDO FILHO, 2009). 
O crescimento em diâmetro se refere ao aumento dessa variável, em uma árvore, em um determinado 
período de tempo, sendo influenciado pela genética da espécie e também pelas condições do ambiente. Dentre 
outros fatores que influenciam, o principal é o espaçamento (JOSÉ et al., 2005). Deste modo, segundo SETTE 
JUNIOR et al. (2010), o monitoramento contínuo do diâmetro do tronco é fundamental para entender a reação 
das árvores aos estímulos e variações das condições climáticas, como a temperatura e precipitação. 
O crescimento em diâmetro está influenciado pela atividade do câmbio, também denominado de 
crescimento secundário, por esta razão é possível registrar o crescimento (JOSÉ et al., 2005). 
Desta forma, o plantio de espécies nativas e o acompanhamento de seus desenvolvimentos através de 
medições periódicas são importantes no sentido de distinguir a escolha das espécies que possuem melhor 
desenvolvimento e a melhor forma de plantá-las. Por isso, o objetivo deste trabalho foi estudar e comparar o 
desenvolvimento em diâmetro do colo de dezesseis espécies arbóreas nativas, plantadas em um bosque 
experimental em Dois Vizinhos - PR. 
 
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 
 
A ampliação do ainda pequeno conhecimento silvicultural sobre muitas espécies nativas regionais deve 
ser algo a ser buscado pelas atividades de pesquisa em Ciências Florestais. Os trabalhos que vem sendo 
desenvolvidos devem também resgatar o conhecimento acumulado por pesquisadores da área, tanto sob aspectos 
botânicos, ecológicos e silviculturais, mostrando assim um sequenciamento do conhecimento e a busca de 
estratégias que aliem as informações já existentes com a pesquisa de novas estratégias e o teste de novas 
hipóteses de estudo. 
Tendo por base isso, o presente trabalho apresenta também uma descrição das espécies em estudo, 
visando dar embasamento ao leitor no conhecimento das mesmas e na compreensão de aspectos silviculturais, 
como os em estudo. 
 
Açoita-cavalo – LueheadivaricataMart.&Zucc. 
O Açoita-cavalo pertence à família Tiliaceae, é uma espécie heliófila, pertencente ao grupo sucessional 
das secundárias iniciais a tardias, espécie comum na vegetação secundária, principalmenteem capoeiras e 
invadindo as pastagens. Possui crescimento lento que pode variar em função do sítio e tratos culturais, entretanto 
possui altas taxas de sobrevivência em plantios experimentais, que varia de 72 a 100%. Ocorre de 30 m, no Rio 
Grande do Sul até 1.400 m de altitude, em Minas Gerais (VACCARO et. al., 1999; CARVALHO, 2003). 
Sua madeira é utilizada na forma de madeira serrada e roliça, para carvão, produção de celulose e papel 
além da extração de óleo, resina, substâncias tanantes, fibras e mucilagens (CARVALHO, 2003). 
 
Angico-vermelho – Parapiptadeniarigida(Benth.) Brenan 
Pertence à família Fabaceae, no grupo ecológico das secundárias iniciais. O crescimento do Angico-
vermelho é moderado a rápido (CARVALHO, 2003). Ocorre, principalmente, na Floresta Estacional 
Semidecidual, Floresta Estacional Decidual, na Floresta Ombrófila Densa, no Cerradão, Caatinga arbórea/mata 
seca e ainda no Pantanal (CARVALHO, 2003). 
Para Durigan et al. (2002), sua madeira é recomendada para a fabricação de móveis finos, confecção de 
artefatos para a construção civil, moirão de cerca, postes, dormentes e outros. Da casca é obtido o tanino, 
largamente utilizado no curtimento de couros. 
LORENZI (1992) destaca essa entre as espécies nativas da flora brasileira, por ser o Angico-vermelho a 
espécie que apresenta maior taxa de crescimento em altura e largura da copa, sendo usada constantemente em 
programas de recomposição florestal. 
 
Canafístula – Peltophorumdubium(Spreng.) Taub. 
A Canafístula é uma planta heliófita, pioneira e de crescimento rápido, com ocorrência na floresta 
latifoliada semidecídua da Bacia do Paraná, podendo ser encontrada também nos estados da Bahia, Rio de 
Janeiro, Mato Grosso, Goiás e Mato Grosso do Sul (LORENZI, 1992). 
Sua madeira é pesada, rija, sujeita a empenamento durante a secagem, mas é de longa durabilidade, 
sendo empregada na construção civil, marcenaria, tanoaria, carroceria, dormentes, serviços de torno, etc. A 
árvore, bastante ornamental quando em florescimento, é empregada com sucesso no paisagismo. Como é uma 
planta rústica e de rápido crescimento, é ótima para composição de reflorestamentos mistos de áreas degradadas 
de preservação permanente (LORENZI, 1992). 
 
 Canjerana - Cabralea canjerana (Vell.) Mart. 
Cabralea canjerana é uma espécie arbórea pertencente à família Meliaceae, pioneira de crescimento 
bastante variável, desde lento a moderado. Tem ocorrência registrada em vários estados brasileiros 
(CARVALHO, 2003). 
A madeira da Canjerana é considerada uma das mais valiosas do Sul do Brasil, devido à sua ótima 
qualidade e à resistência satisfatória ao ataque de organismos xilófagos em condições favoráveis à 
decomposição, sendo então utilizada na confecção de estruturas de móveis, marcenaria, carpintaria, caixas, 
embalagens, esteios, cabos de vassoura, obras de entalhe como estatuetas e imagens de santos e tornearia. Em 
construção civil, é usada para acabamentos internos; molduras, rodapés, venezianas, ripas, esquadrias, caibros, 
miolo de compensados, etc. Como madeira roliça é utilizada principalmente em mourões (CARVALHO, 2003). 
 
Cabriúva – MyrocarpusfrondosusAllemão 
A Cabreúva pertence à família Fabaceae, sendo classificada como secundária inicial (VACCARO et al., 
1999),apresentando crescimento inicial muito lento (CARVALHO, 2003). 
Sua ocorrência ocorre nos estados, principalmente, do Espírito Santo, Minas Gerais, São Paulo, Paraná, 
Mato Grosso e Goiás (CARVALHO, 2003). 
A madeira de cabriúva é recomendada para construção civil, em vigas, caibros, ripas, esteios, portas, 
janelas, tábuas e tacos para assoalho; marcenaria; peças torneadas; em obras externas, como dormentes, cruzetas, 
postes, degraus de escada, roda d’ água; construção naval, lambris, folhas faqueadas decorativas para painéis, 
móveis comuns e de luxo, balcões e cabos de ferramentas (CARVALHO, 2003). 
 
Caroba – Jacaranda micranthaCham. 
A Caroba pertence à família Bignoniaceae, sendo uma espécie pioneira e frequentemente espontânea na 
vegetação secundária, nas capoeiras, capoeirões, na orla da mata e mesmo em terrenos abandonados. Apresenta 
crescimento inicial bom em altura (CARVALHO, 2003). 
Sua ocorrência é localizada numa variação altitudinal de 20 m, litoral das regiões Sul e Sudeste a 1.000 
m de altitude, em Minas Gerais (CARVALHO, 2003). 
A madeira é maleável, podendo ser usada em móveis, caixotaria leve, sarrafos, instrumentos musicais, 
acabamentos internos, como guarnições, rodapés, ripas; tamancos, marcenaria, carpintaria, forros, construções 
em geral e cabos de vassoura; laminação, miolo de painéis e portas, chapas de partículas. 
 
Grápia – Apuleialeiocarpa (Vogel) J.F. Macbr. 
A Grápia faz parte da família Fabaceae, sendo uma espécie pioneira a secundária inicial (VACCARO et 
al., 1999). Possui regeneração abundante nas florestas secundárias, povoando com facilidade as capoeiras e roças 
abandonadas (CARVALHO, 2003). 
De acordo com Carvalho (2003), ela apresenta crescimento lento a moderado, no estado do Paraná ela 
está na relação das espécies madeireiras promissoras. 
Sua ocorrência no Brasil vai de uma variação altitudinal de 20 m, no Rio Grande do Sul até 1.200 m de 
altitude, no Distrito Federal (CARVALHO, 2003). 
A sua madeira é indicada para construção de estruturas externas, dormentes, postes, estacas, mourões, 
cruzetas e similares; em construção civil, como vigas, caibros, ripas, marcos ou batentes de portas e janelas, 
esquadrias, assoalhos, forros e similares; construções navais, como estruturas, quilhas, etc.; marcenaria, 
carpintaria, tabuado, torno e peças de resistência, cabos de ferramentas, implementos agrícolas, vigamentos; 
vigas de ponte. É apta para obtenção de lâminas ou desbobinado, para utilizar em trabalhos de decoração e em 
revestimentos interiores. É também indicada para tanoaria. Em Bento Gonçalves - RS, era a madeira favorita 
para a confecção de tonéis para envelhecimento de vinhos (CARVALHO, 2003). 
 
Guajuvira - Cordia americana (L.) Gottsb. & J.S. Mill. 
A Guajuvira pertence à família Boraginaceae e faz parte do grupo das secundárias iniciais a tardias. Sua 
ocorrência é na floresta estacional semidecidual, floresta de araucária e floresta estacional decidual, nos estados 
de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo (CARVALHO, 
2003). 
Segundo Carvalho (2003), essa espécie apresenta crescimento lento a moderado. Nas capoeiras, se 
desenvolve normalmente, formando associações quase puras, demonstrando crescimento relativamente rápido. É 
árvore longeva. 
A madeira de Guajuvira é indicada para construção civil, em vigas, caibros, ripas, batentes de portas e 
janelas, tacos e tábuas para assoalhos; em obras externas, indicada também para postes, mourões, estacas, 
dormentes e cruzetas; cabos de ferramentas, peças torneadas e carroçarias; fôrmas para calçados; móveis de luxo 
e folhas faqueadas decorativas. Esta madeira apresenta boa elasticidade e flexibilidade, sendo recomendada para 
peças curvadas (CARVALHO, 2003). 
 
Ipê-amarelo – Handroanthus chrysotrichus (Mart. ex A. DC.) Mattos 
O Ipê é um representante da família Bignoniaceae, sendo classificada como secundaria tardia e de 
crescimento lento. Tem sua ocorrência na Floresta Estacional Semidecidual, Floresta de Araucária, Cerrado, 
sendo a distribuição pelos estados da Bahia, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Paraná, 
Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo. É utilizado para construção, carvão, na 
arborização urbana e no paisagismo (CARVALHO, 2003). 
 
Ipê-roxo – Handroanthus impetiginosus (Mart. ex DC.) Mattos 
O Ipê-roxo pertence à família Bignoniaceae. É uma árvore do grupo das secundárias tardias, passando a 
clímax e de crescimento lento a moderado. Ocorre naturalmente no sul e oeste da Bahia, noEspírito Santo, 
Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo e no nordeste 
da Argentina, sul da Bolívia, leste do Paraguai e Uruguai, ocorrendo na floresta estacional semidecidual, floresta 
de araucária, cerrado, floresta ombrófila densa e caatinga (IPEF, 2012). 
A madeira do Ipê-roxo pode ser utilizada para dormentes, tacos, portas, postes, eixos de roda, na 
construção civil como vigas, por exemplo, e na construção naval como quilhas de navio. A espécie também tem 
grande potencial de uso ornamental (IPEF, 2012). 
 
Louro pardo – Cordiatrichotoma (Vell.) Arráb. exSteud. 
A espécie pertence à família Boraginaceae, sendo comum na vegetação secundária, no estágio de 
capoeira e capoeirões. Surgem em terrenos abandonados, capões, pastos e roças. É árvore longeva. O louro-
pardo apresenta crescimento lento a moderado no Brasil. Ocorre na Floresta Estacional Semidecidual, Floresta 
Ombrófila Densa, Floresta de Araucária e Caatinga (CARVALHO, 2003). 
A madeira de Louro-pardo, por ser de resistência mecânica média, de aspecto agradável e de 
retratibilidade média, é indicada para construção de móveis de luxo, revestimentos decorativos, lâminas 
faqueadas para móveis e lambris; em construção civil como vigas, caibros, ripas, caixilhos, persianas, 
guarnições, tabuado; obras internas, construção de tonéis, embarcações leves, réguas, ligações encavilhadas; 
carpintaria, marcenaria, chapas, torneados, esculturas e freios de locomotiva (CARVALHO, 2003). 
Para Carvalho (1988), nas Regiões Sul, Centro-Oeste e Sudeste do Brasil, o Louro-pardo é uma das 
espécies nativas mais promissoras para plantio. Ele apresenta uma combinação de aspectos favoráveis, como 
rápido crescimento, boa forma, madeira de excelente qualidade, apreciada nos mercados interno e externo, 
frutificação abundante, regeneração natural vigorosa e facilidade de produção de mudas. 
 
Marmeleiro – RuprechtialaxifloraMeisn. 
Pertence à família Polygonaceae, é uma espécie secundária tardia muito frequente em capoeirões. O 
crescimento do Marmeleiro é lento. Espécie heliófila, que tolera sombreamento de baixa intensidade na fase 
juvenil. É tolerante às baixas temperaturas. Sua ocorrência é na Floresta Estacional Semidecídua, Floresta 
Ombrófila Densa, Floresta de Araucária (CARVALHO, 2003). 
A madeira do Marmeleiro é indicada para confecção de móveis, carpintaria em geral esquadrias de 
portas e janelas, marcos de portas e de janelas, caibros, vigas, tabuado em geral, mourões e laminados. A 
madeira é muito apreciada para trabalhos de marcenaria (CARVALHO, 2003). 
 
Pau-marfim – Balfourodendronriedelianum(Engl.) Engl. 
A espécie pertence à família Rutaceae, faz parte do grupo sucessional das secundárias tardia, é 
freqüente em capoeirão e na floresta secundária. Apresenta crescimento lento a moderado . É encontrado, 
principalmente, na Floresta Estacional Semidecidual, na formação Submontana e na Floresta Estacional 
Decidual. Além da Floresta Ombrófila Mista (Floresta com Araucária) (CARVALHO, 2003). 
Para Carvalho (2003) a madeira de Pau-Marfim é indicada para fabricação de móveis de luxo, partes 
internas na construção civil como vigas, caibros, ripas, rodapés, forros, tacos e tábuas para assoalho, lambris; 
marcenaria, molduras e guarnições internas; cabos de ferramentas, compensados, chapas, laminas faqueadas 
decorativas, peças torneadas; artefatos decorativos em geral, cutelaria etc. 
 
 Peroba – AspidospermapolyneuronMüll. Arg. 
Pertence a família Apocynaceae, com crescimento inicial muito lento porem a partir de doze anos já 
enquadra a espécie como de crescimento moderado, é uma espécie secundária tardia ou clímax tolerante a 
sombra.É de ocorrência natural Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Estacional Decidual, na Floresta 
Ombrófila Densa e na Floresta Ombrófila Mista (CARVALHO, 2003). 
A madeira de Peroba-rosa apresenta resistência mecânica e retratibilidade médias, é muito usada na 
indústria de móveis e indicada, principalmente, em construção civil, como caibros, ripas, forro, marcos de portas 
e janelas, venezianas, portões, rodapés, molduras, tábuas; construção naval e canoas (o tronco todo), vigamentos, 
esquadrias, obras externas, construção de vagões, móveis escolares, carrocerias, cabo de ferramentas, produção 
de folhas faqueadas e parquê. É de uso quase irrestrito em carpintaria, para a fabricação, entre outros objetos, de 
vigas, escadas, tacos e também de móveis pesados (CARVALHO, 2003). 
 
Tarumã – Vitex montevidensisCham. 
O Tarumã é representante da família Verbenaceae, é uma espécie pioneira a secundária inicial, ocorre 
na Floresta Ombrófila Densa, Floresta Estacional Semidecidual e na Floresta Estacional Decidual Baixo-
Montana. Possui crescimento moderado (CARVALHO, 2003). 
De acordo com Carvalho (2003) madeira do Tarumã é quase sem uso industrial; como usos locais, 
podem ser citados: caixotaria, tábuas em geral, embalagens leves, forro, e compensados. Por apresentar boa 
ressonância, é própria para confecção de instrumentos de corda. 
 
Timbaúva – Enterolobium contortisiliquum (Vell.) Morong 
 A Timbaúva é da família Fabaceae, o grupo sucessional é bem discutido sendo secundaria inicial, 
comportamento da Timbaúva em plantio é muito irregular, tanto em crescimento como em sobrevivência, seu 
crescimento é rápido, principalmente em diâmetro (CARVALHO, 2003). 
 Conforme Carvalho (2003) sua variação altitudinal vai de 5 m, em Santa Catarina a 1.200 m de altitude 
no Distrito Federal, na Floresta Ombrófila Densa, Floresta Estacional Semidecidual Submontana, Floresta 
Estacional Decidual e Floresta Ombrófila Mista. 
 A madeira de Timbaúva pode ser usada para brinquedos, colméias, construção naval e civil (muito 
procurada para esquadrias, tabuado e ripado), portões corrediços, portas, venezianas, carpintaria em geral, 
modelos de fundição, pranchetas, embalagens e caixotaria leve, palitos de fósforo, lápis, urna funerária; canoas 
de tronco inteiro e embarcações, entalhes e esculturas, gamelas, cochos, chapas compensadas, miolo de portas e 
painel(CARVALHO, 2003). 
 
 
 
 
MATERIAL E MÉTODOS 
A área experimental está situada em uma propriedade rural localizada na Linha São Luis, interior do 
município de Dois Vizinhos-PR, distante cerca de 5 km da sede do mesmo, com latitude de 25°45'00" Sul, 
longitude 53°03'25" Oeste e altitude média de 509 metros. A área total das parcelas amostrais é de 5830 m2. 
 O município está situado, geomorfologicamente, no terceiro planalto paranaense ou planalto de 
Guarapuava, na região sudoeste do estado do Paraná, tendo clima classificado como subtropical úmido 
mesotérmico (Cfa), segundo a classificação de Köppen (Maak, 1968). O solo predominante no local é o 
Latossolo Vermelho Distroférrico típico. 
 As espécies implantadas na área foram as seguintes: Açoita-cavalo (LueheadivaricataMart.), Angico 
vermelho (Parapiptadeniarígida (Benth.) Brenan), Canafístula (Peltophorumdubium (Spreng.) Taub.), 
Canjerana (Cabralea canjerana (Vell.) Mart.), Cabreúva (MyrocarpusfrondosusAllemão), Caroba 
(JacarandamicrantaCham), Grápia (Apuleialeiocarpa (Vogel) J.F. Macbr), Guajuvira (Cordia americana (L.) 
Gottsb. & J.S. Mill.), Ipê-amarelo (Handroanthuscrysotrichus(Mart. ex A. DC.) Mattos), Ipê-roxo 
(Handroanthusimpetiginosus(Mart. ex DC.) Mattos), Louro pardo (Cordiatrichotoma (Vell.) Arráb. ExSteud), 
marmeleiro (Ruprechtia laxifloraMeisn.), Pau-marfim (Balfourodendronriedelianum(Engl.) Engl.), Peroba 
(AspidospermapolyneuronMüll. Arg.), Tarumã (VitexmontevidensisCham), Timbaúva 
(Enterolobiumcontortisiliquum (Vell.) Morong). 
 O preparo do solo foi realizado através de escarificação mecanizada até 30 cm de profundidade, em área 
total, visando a descompactação do mesmo. O plantio foi realizado em outubro de 2011, tendo as mudas sido 
fornecidas pelo viveiro florestal da COPEL- Companhia Paranaensede Energia (UHE Salto Caxias), sendo as 
mesmas produzidas em sacos plásticos, com altura e diâmetro do colo variável entre espécies, mas com 
uniformidade desejada dentro de cada espécie.O espaçamento do plantio foi de 3 m x 2 m, dispostas em 6 linhas 
de 6 plantas cada, somando 36 plantas por espécie, sendo que cada planta representou uma repetição e cada 
espécie um tratamento, em delineamento inteiramente casualizado. Decorridos dois meses após o plantio, 
realizou-se capina manual em coroamento e também se aplicou adubação na quantidade de 360 g por muda, com 
NPK 8-20-10 no entorno da muda, incorporando o adubo ao solo no mesmo processo de capina. 
As mudas foram medidas em relação ao diâmetro na altura do colo, com paquímetro digital, aos dois e 
aos sete meses de idade. Os dados foram tabulados em planilha eletrônica e analisados estatisticamente no 
programa Assistatv.7.6, quanto à análise de variância e teste de comparação de médias entre as duas idades de 
medição para cada espécie e entre as espécies em estudo, para cada idade. 
 
RESULTADOS E DISCUSSÃO 
 
 A Tabela 1 apresenta os dados de diâmetro do colo para as espécies em estudo, a variação ocorrida e o 
crescimento relativo (%) em diâmetro do colo, ocorrido entre as duas ocasiões de medição. 
Aos dois meses após o plantio, dentre as espécies que apresentaram os maiores valores de diâmetro do 
colo, pode-se citar a Guajuvira, o Ipê-roxo e o Açoita-cavalo, com 10,08 mm, 9,65 mm e 9,11 mm 
respectivamente. Esse fato pode ser descrito como uma melhor adaptação dessas espécies nos primeiros dois 
meses após o plantio, superando outras que não tiveram tanto êxito nessa fase, além do fato destes indivíduos já 
terem apresentado maior desenvolvimento quando saíram do viveiro. 
Os menores valores de diâmetro do colo foram encontrados para o Tarumã e a Canafístula, com 3,64 
mm e 4,34 mm, respectivamente, fato que, do mesmo modo, é explicado por serem plantas que se apresentaram 
menores em relação às outras já no viveiro e ainda pelo fato da adaptação inicial, que pode ter sido menor. 
Pode-se observar que, apesar de ocorrer diferenciação entre os valores, para as espécies, em números 
absolutos, muitas delas não mostraram diferenças estatísticas significativas, posicionando-se de forma 
intermediária entre o grupo de espécies, como no caso de Angico-vermelho, Canjerana, Cabreúva, Grápia, Ipê-
amarelo, Louro-pardo, Marmeleiro, Pau-marfim, Peroba, Timbaúva e mesmo a Caroba. 
Já para a segunda medição, cinco meses após a primeira, a maior média encontrada foi da Caroba, com 
36,58 mm. Na sequência, com médias inferiores estatisticamente, a Timbaúva, Canafístula, Açoita-cavalo, 
Canjerana e Ipê-amarelo, podendo-se citar também o Angico-vermelho, já com valor intermediário de diâmetro 
do colo. Com o desenvolvimento ocorrido nos cinco meses de intervalo entre as medições, aumentou a 
diferenciação entre as espécies, podendo ser observado que o teste de Tukey conseguiu ser mais eficiente em 
separar melhor as médias para as espécies. 
Com médias inferiores de diâmetro do colo, na segunda medição, pode-se citar o grupo formado pelas 
espécies Cabreúva, Grápia, Guajuvira, Ipê-roxo, Louro-pardo, Marmeleiro, Pau-marfim, Peroba e Tarumã. 
O coeficiente de variação médio das espécies, na primeira avaliação, foi de 20,34%, enquanto que na 
segunda medição, foi de 23,79%, ocorrendo um aumento em relação à primeira medição, este fato se da devido 
ao crescimento e desenvolvimento diferenciado dentre as espécies em estudo. 
 
Tabela 1: Crescimento em diâmetro do colo (mm) de 16 espécies florestais nativas entre o segundo e o sétimo 
mês de plantio a campo. Dois Vizinhos, PR. 2012. 
Table 1: Stem diameter growth (mm) to 16 native forest species between the second and seventh month after 
planting in the field. Dois Vizinhos, PR. 2012. 
Espécie Dc(mm) aos 2 meses CV(%) Dc(mm) aos 7 meses CV(%) CR% 
Açoita-Cavalo 9,11B ab* 19,2 23,36A cd 24,8 156,4 
Angico-vermelho 7,94B bcd 17,1 19,83Ade 18,6 149,7 
Canafístula 4,34B g 34,6 24,57A cd 22,8 466,1 
Canjerana 7,07B def 21,5 22,45A cd 23,9 217,5 
Cabreúva 7,51B cdef 17,2 9,37A h 20,4 24,8 
Caroba 6,44B f 13,0 36,58A a 21,1 468,0 
Grápia 7,00B def 12,3 13,48A fgh 21,2 92,6 
Guajuvira 10,08B a 17,2 14,18A fg 24,4 40,7 
Ipê-amarelo 7,52B cdef 23,3 21,93A cd 34,3 191,6 
Ipê-roxo 9,65B a 17,9 15,84A ef 14,7 64,2 
Louro-pardo 6,78B def 24,3 24,34A c 21,6 259,0 
Marmeleiro 6,76B def 20,9 15,49A ef 22,9 129,1 
Pau-marfim 6,67B ef 14,6 17,11A ef 21,7 156,5 
Peroba 8,37B bc 20,0 10,92A gh 25,0 30,5 
Tarumã 3,64A g 36,1 4,53Ai 38,5 24,5 
Timbaúva 7,81Bcde 16,3 29,52A b 24,8 278,0 
Média 7,29 20,34 18,97 23,79 171,82 
Onde: Dc: diâmetro do colo; CV%: coeficiente de variação; CR%: crescimento relativo em diâmetro do colo 
entre a primeira e segunda medição;* médias não seguidas pela mesma letra (maiúscula na horizontal e 
minúscula na vertical) não diferem entre si pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade de erro. 
 
O Tarumã foi à espécie que teve o pior desenvolvimento em diâmetro do colo, tanto na primeira como 
na segunda avaliação, fato que foi devido à alta taxa de mortalidade da espécie, que chegou a 66,7% do plantio 
inicial. 
Em relação ao crescimento relativo (CR%) entre as duas medições, a Caroba foi a espécie que teve 
maior crescimento, chegando a 468% em relação ao seu diâmetro do colo inicial, seguida da Canafístula, com 
466,1%, demonstrando uma melhor adaptação ao local posterior ao pegamento, já sete meses após o plantio, pois 
na primeira medição, essa mesma espécie apresentou a segunda menor média dentre os tratamentos. Esse bom 
desenvolvimento é explicado pelo fato das duas espécies pertencerem ao grupo ecológico das secundaria inicial e 
pioneira, respectivamente. De acordo com Carvalho (2003),tanto a Caroba como a Canafístula apresentam 
rápido crescimento em altura. 
Algumas espécies apresentaram baixo crescimento relativo (CR%), fato observado principalmente no 
Tarumã, Cabriúva, Peroba e Guajuvira, com crescimentos de 24,5%, 24,8%, 30,5% e 40,7%, respectivamente. 
Este baixo crescimento dessas espécies pode ter ocorrido devido ao baixo desenvolvimento natural das espécies 
já que o crescimento inicial da peroba e da cabriúva é muito lento, enquanto que na Guajuvira e no Tarumã o 
crescimento é de lento a moderado (CARVALHO, 2003). 
Porem algumas espécies pode-se considerar a ocorrência de um crescimento razoavelmente bom, com 
valores de CR% iguais a: 156,4%, 149,7%, 217,5%, 191,6%, 259%, 129,1%, 156,5% e 278%, indicando uma 
boa adaptação ao local. Mesmo com algumas espécies apresentando baixo desenvolvimento, a média do 
crescimento relativo em diâmetro do colo para todas as espécies foi 171,8%, algo considerado bom, em função 
do pequeno intervalo de tempo entre as duas medições. 
Em seus estudos com clones de Eucalyptus sp. Ribeiro et al. (2011) identificaram, medindo aos nove 
meses de idade o diâmetro do colo das plantas,os melhores resultados com os Clones C-219 e E. urophylla 
floração com 6,43 cm e 5,64 cm, respectivamente. Podemos observar que em comparação com as espécies 
nativas em estudo, a na primeira avaliação aos dois meses, 14 das 16 espécies obtiveram crescimento do 
diâmetro do colo maior que a dos clones de Eucalyptus estudadas. E o bom desenvolvimeto das plantas 
permaneceu para a segunda avaliação aos sete meses, quando 15 das 16 especies foram muito superiores aos 
resultados obtidos em Eucalyptus sp pelos referidos autores, como pode ser observado através do crescimeno 
relativo (CR) das mesmas. E como o Eucalyptus é muito utilizada devido ao seu rápido crescimento observamos 
aqui que as espécies nativas plantadas tambem possuem um desenvolvimeto inicial satisfatorio. 
 
 
 
 
 
 
CONCLUSÃO 
 
 Levando-se em consideração, que os dados apresentados e discutidos são preliminares, pois se trata de 
um plantio experimental coma idade de apenas sete meses, pode-se concluir que: 
 - As maiores médias de diâmetro do colo, aos dois meses, foram alcançadas pela Guajuvira, Ipê-roxo e 
Açoita-cavalo e as menores foram as do Tarumã, Canafístula e Caroba. 
- Aos sete meses, os maiores diâmetros do colo foram da Caroba, Timbaúva e Canafístula e os menores 
foram do Tarumã, Cabriúva e Peroba. 
- Os maiores valores de crescimento relativo foram observados para a Caroba, Canafístula e Timbaúva, 
espécies pioneiras e secundárias iniciais. 
 
AGRADECIMENTOS 
 
 Ao proprietário da área, Sr. Valdomiro Galvan, pela iniciativa e por disponibilizar a área para 
implantação do projeto em sua propriedade. Aos demais integrantes do Grupo PET Engenharia Florestal da 
UTFPR Câmpus Dois Vizinhos, pela atuação na coordenação dos trabalhos de campo e aos alunos do curso de 
Engenharia Florestal que participaram das atividades. Também à COPEL, através do viveiro florestal da UHE 
Salto Caxias, pelo fornecimento das mudas para o plantio. 
 
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