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Neurociências Nervos e plexos

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Nervos: características gerais e plexos
Prof. Walbeg Ferraz
Neurociências
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Conceitos
Nervos
cordões esbranquiçados compostos por feixes de fibras nervosas envolvidas por tecido conjuntivo, que unem o sistema nervoso central aos órgãos periféricos.
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Conceitos
Plexos Nervosos (conjunto entrelaçado de nervos)
 Um plexo nervoso é uma rede de nervos entrecruzados semelhante a uma caixa de distribuição eléctrica numa casa.
 * No tronco do corpo existem quatro plexos nervosos:
O plexo cervical leva as ligações nervosas à cabeça, ao pescoço e ao ombro. 
O plexo braquial leva as ligações nervosas ao peito, ao ombro, ao braço, ao antebraço e à mão. 
O plexo lombar leva as ligações nervosas às costas, ao abdómen, à virilha, à coxa, ao joelho e à perna. 
O plexo sacral leva as ligações nervosas à pelve, às nádegas, aos órgãos sexuais, à coxa, à perna e ao pé. 
 
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2. Nervos
Informações básicas:
Os nervos emergem aos pares;
Possuímos 43 pares de nervos: 12 pares cranianos, 31 pares espinhais;
Podem ser:
Mistos (possuem fibras sensoriais e motoras) : todos os nervos espinhais;
Exclusivamente motores (oculomotor, troclear e abducente);
Exclusivamente sensoriais (olfatório e óptico).
 
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2. Nervos
Qual é a função dos nervos?
Conduzir, por meio de suas fibras, os impulsos nervosos:
Aferentes (Sensoriais) – Da periferia para o SNC;
Eferentes (motores) – Do SNC para a periferia.
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2. Nervos
Como estão constituídos os nervos?
Fibras nervosas (aferentes e/ou eferentes);
Bainhas conjuntivas:
Epineuro – envolve o nervo extenamente;
Perineuro – envolve os feixes de fibras dentro do nervo.
Obs. Separa as fibras conforme sua natureza (sensorial ou motora).
Endoneuro – envolve cada fibra individualmente. 
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2. Nervos
Características especiais:
São muito vascularizados 
São desprovidos de sensibilidade:
Se um nervo é estimulado em seu trajeto, a sensação de dor é percebida ...
Não no ponto de estímulo ao longo da fibra;
Sim no território sensitivo que as fibras inervam.
Ex.: Dor fantasma
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2. Nervos
O que ocorre quando há lesão do nervo?
Há degeneração da parte distal do axônio e da bainha de mielina estendendo-se até o nodo de Ranvier mais próximo da lesão.
Obs. Denominamos degeneração walleriana.
Como as fibras se recuperam?
As fibras lesadas emitem brotamentos que penetram no tecido cicatricial e encontram o coto distal;
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2.Nervos
O que ocorre se os brotamentos não encontrarem os cotos distais da fibra lesada?
Eles crescem desordenadamente e formam neuromas.
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Ilustrando 
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2. Nervos
Seddon classificou as lesões nervosas em três categorias: 
Neuropraxia: perda transitória da condutividade elétrica da fibra nervosa, com sua preservação anatômica – Há perda transitória da função.
Axonotmese: há “degeneração walleriana” do axônio e fragmentação distal da fibra.
Neurotmese: afeta todas as fibras do nervo e observa-se ausência total de respostas nos segmentos distais à lesão. 
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3. Plexos
Temos 4 plexos nervosos, são eles:
Cervical
Braquial
Lombar
Sacral
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3.1 Plexo Cervical
É composto pelas raízes sensório-motoras que emergem de C1 a C4;
É constituído pelos nervos:
Nervo occipital menor;
Nervo auricular magno;
Nervo transverso do pescoço;
Nervos supraclaviculares;
Nervo frênico (diafragma). 
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Nervo transverso do 
pescoço
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3.2 Plexo Braquial
É composto pelas raízes sensório-motoras que emergem de C5 a T1;
É constituído pelos nervos:
N. Musculocutâneo;
N. Ulnar;
Nervo Mediano;
N. Radial;
N. Axilar
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3.2 Plexo Braquial
C5 – inervação da face anterior e lateral do braço;
Músculos: deltóide, coracobraquial e bíceps braquial. 
C6 – inervação da face lateral do antebraço e dorso da mão;
Músculos: déltóide, bíceps braquial e braquiorradial.
C7 – inervação da face posterior do membro superior e pela região tenar da mão (1º, 2º e 3º dedos).
Músculos: tríceps braquial, extensores radiais do carpo e dedos.
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3.2 Plexo Braquial
C8 – inervação da face medial do antebraço e pela região hipotenar da mão: 4º e 5º dedos;
Músculos: pronadores, supinador, flexores do punho e dedos.
T1 – inervação da face medial do braço.
Músculos: flexor ulnar do carpo e músculos que agem sobre o dedo mínimo.
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3.3 Plexo Lombar
É composto pelas raízes sensório-motoras que emergem de L1 a L4;
É constituído pelos nervos:
N. subcostal
N. ílio-hipogástrico
N. ílioinguinal
N. cutâneo lateral da coxa
N. gênitofemoral
N. femoral 
N. obturatório
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3.3 Plexo lombar
L1 – sensibilidade da região acima do ligamento inguinal ( reflexo abdominal inferior);
L2 – inervação até o terço médio da coxa;
L3 – inervação do terço inferior da coxa;
L4 – inervação da borda medial da perna e pé / reflexo patelar e músculo tibial anterior.
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3.4 Plexo sacral
É constituído pelas raízes nervosas de L4 a S4.
É comporto pelos seguintes nervos:
N. glúteo superior
N. glúteo inferior
N. cutâneo posterior da coxa
N. pudendo
N. isquiático
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3.4 Plexo Sacral
L5 – inervação da borda lateral da perna e pé / músculos fibulares eversores do pé);
S1 e S2 – inervação da região posterior da coxa e perna (S1 = reflexo aquileu);
S3 e S4 - períneo
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4. Dermátomos 
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Referências
Neuroanatomia funcional, Angelo Machado, editora Atheneu
Anatomia humana sistêmica e segmentar, Dangelo e Fattini, editora Atheneu
Anatomia funcional, Jacobs, editora Guanabara Koogan
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Referências
Neuroanatomia funcional, Angelo Machado, editora Atheneu
Anatomia humana sistêmica e segmentar, Dangelo e Fattini, editora Atheneu
Anatomia funcional, Jacobs, editora Guanabara Koogan

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