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Pâncreas e vias biliares final pdf

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PÂNCREAS, FÍGADO E 
VIAS BILIARES. 
Disciplina: Anatomia II 
Docente: Prof. Dr. Rodolfo Korte 
Discentes: 
Claudio H. M. Aranha 
Gabriela G. Machado 
Talita de O. Mesquita 
Embriologia 
 
Em A: 
• Embrião de 
aproximadamente 
25 dias. 
• Tubo gastrointestinal 
• Formação do 
divertículo hepático 
derivado do 
revestimento 
epitelial 
endodérmico do 
intestino anterior. Em B: 
- Embrião de aproximadamente 32 dias. 
- Cordões epiteliais hepáticos penetrando 
no mesênquima do septo transverso. 
Embriologia 
 
Em A: 
- Embrião de 
aproximadamente 30 dias. 
- Formação da vesícula 
biliar. 
Em B: 
- Embrião de aproximadamente 
35 dias. 
- Ductos hepático, cístico e 
colédoco, antecedendo a 
rotação intestinal. 
Embriologia 
 Em A: 
- Embrião de 
aproximadamente 36 
dias. 
- Fígado expandido na 
cavidade abdominal. 
- Condensação do 
mesênquima entre 
fígado e pericárdio. 
- Primórdio do diafragma. 
Em B: 
- Ligamento falciforme. 
- Omento menor. 
- Fígado quase todo envolto por peritônio. 
- Contato com diafragma: “área nua”. 
Pâncreas 
- Fotomicrografia. 
- Pâncreas exócrino. 
- Componentes. 
Histologia do pâncreas 
 
- Ácino pancreático. 
- Células acinares 
são piramidais. 
Histologia do pâncreas 
 
Histologia do pâncreas 
 
- Ácinos secretores. 
- Tipos celulares. 
- Ilhotas endócrinas de Langerhans. 
Pâncreas 
• Glândula acessória da 
digestão 
• Retroperitonial, alongada e 
transversa 
• Parede posterior do abdome, 
posterior ao estômago. 
• Situado entre duodeno e 
baço 
• Mesocolo transverso fixa-o à 
sua margem anterior 
Pâncreas 
Funções do pâncreas 
• Secreção exócrina de 
suco pancreático das 
células acinares que 
entra no duodeno através 
dos ductos pancreáticos 
principal e acessório. 
• Secreções endócrinas de 
glucagon e insulina das 
ilhotas pancreáticas( de 
Langerhans) 
Pâncreas 
• Dividido em quadro 
partes: 
1. Cabeça 
2. Colo 
3. Corpo 
4. Cauda 
Cabeça do pâncreas 
• Circundada pela curva do duodeno 
e à direita dos vasos mesentéricos 
superiores 
• Fixada à face medial das partes 
descendente e horizontal do 
duodeno 
• Apoiada posteriormente na veia 
cava inferior, artéria e veias renais 
direitas e veia renal esquerda. 
• Ducto colédoco situa-se em um 
sulco na face posterosuperior da 
cabeça ou está incrustado em sua 
substância. 
Colo do pâncreas 
• Situado sobre vasos 
mesentéricos superiores 
• A sua face anterior é 
coberta por peritônio e 
situada adjacente ao piloro 
do estômago 
• A veia mesentéria superior 
une-se à veia esplênica 
posteriormente ao colo para 
formar a veia porta. 
Corpo do pâncreas 
• Situa-se à esquerda dos 
vasos mesentéricos 
superiores 
• Passa sobre a aorta e 
vértebra L2 
• Face posterior desprovida 
de peritônio e em contato 
com aorta, artéria 
mesentérica superior, 
suprarrenal esquerda, rim 
esquerdo e vasos renais 
esquerdos 
• Face anterior coberta por 
peritônio, situada no 
assoalho pélvico da bolsa 
omental e forma parte do 
leito do estômago 
Cauda do pâncreas 
• Anterior ao rim esquerdo 
• Relacionada ao hilo 
esplênico e à flexura 
cólica 
• Relativamente móvel 
• Romba e voltada para 
cima 
Ducto Pancreático 
1. Principal 
2. Acessório 
 
 
Ducto Pancreático Principal 
• Começa na cauda do pâncreas 
• Atravessa o parênquima até a cabeça do pâncreas 
• Volta-se inferiormente para se relacionar com o ducto 
colédoco 
 
Ducto Pancreático Principal 
• Forma a ampola 
hepatopancreática (de Vater), 
que se abre na parte 
descendente do duodeno no 
cume da papila maior do 
duodeno. 
• Os esfíncteres do ducto 
pancreático, do ducto 
colédoco e da ampola 
hepatopancreática(de Oddi) 
são constituídas por músculo 
liso que controlam o fluxo de 
bile e suco pancreático para o 
duodeno. 
Ampola hepatopancreática 
 
Ducto Pancreático Acessório 
• Cume da papila menor do 
duodeno. 
Ducto Pancreático Acessório e Cálculos 
Biliares 
 
Circulação Sanguínea 
• Artérias pancreáticas 
provêm principalmente 
dos ramos da artéria 
esplênica, que forma 
vários arcos com os 
ramos pancreáticos das 
artérias gastroduodenal e 
mesentérica superior. 
Circulação Sanguínea 
1. Corpo e cauda 
• Dez ramos da artéria 
esplênica 
Circulação sanguínea 
2. Cabeça 
• Artérias 
pancreáticoduodenais 
superior anterior e 
superior posterior 
• Ramos da artéria 
gastroduodenal 
• Artérias 
pancreáticoduodenais 
inferiores anterior e 
posterior 
• Ramos da artéria 
mesentérica superior. 
 
 
Circulação sanguínea 
• As veias 
pancreáticas são 
tributárias das partes 
esplênica e 
mesentérica superior 
da veia porta. 
• A maioria delas drena 
para a veia 
esplênica. 
Circulação Linfática 
• A maioria termina nos 
linfonodos pancreáticos 
esplênicos. 
• Alguns vasos terminam 
nos linfonodos pilóricos. 
• Os vasos eferentes 
drenam para os 
linfonodos mesentéricos 
superiores ou para os 
linfonodos celíacos 
através dos linfonodos 
hepáticos. 
Inervação 
• Derivados dos nervos vago e esplâncnicos 
abdominopélvicos que atravessam o diafragma. 
• As fibras simpáticas e parassimpáticas chegam ao 
pâncreas passando ao longo das artérias do plexo 
celíaco e do plexo mesentérico superior. 
• Distribuídas para células acinares e ilhotas 
pancreáticas. 
• As fibras parassimpáticas são secretomotoras mas a 
secreção é mediada principalmente por secretina e 
colecistocinina, hormônios formados pelas células 
epiteliais do duodeno e parte superior da mucosa 
intestinal, sob o estímulo do conteúdo ácido do 
estômago. 
Inervação 
 
Anatomia de superfície do pâncreas 
• O colo situado sobre as 
vértebras L1 e L2. 
• Como está situado 
profusamente na cavidade 
abdominal 
(retroabdominal), posterior 
ao estômago e à bolsa 
omental 
• Geralmente não é 
palpável. 
Anatomia de superfície 
Tecido pancreático acessório 
• Não é incomum o surgimento no estômago, duodeno, 
íleo ou divertículo ileal, sendo mais comum no duodeno e 
estômago. 
• Pode conter células das ilhotas pancreáticas que 
produzem glucagon e insulina. 
Pancreatectomia 
• A maioria dos problemas pancreáticos exócrinos é 
secundária aos problemas biliares. 
• Em caso de pancreatectomia, é comum conservar uma 
parte do pâncreas ao longo da margem medial do 
duodeno para preservar a vascularização duodenal. 
Obstrução da ampola hepatopancreática 
e pancreatite 
• Um cálculo biliar que siga pelas 
vias biliares extra hepáticas pode 
se alojar na extremidade distal 
mais estreita da ampola 
hepatopancreática 
• Obstrução dos ductos colédoco e 
pancreático. 
• A bile pode refluir e entrar no ducto 
pancreático, resultando em 
pancreatite. 
• A existência de um ducto 
pancreático acessório que se abra 
no duodeno pode anular a 
obstrução do ducto pancreático ou 
o efeito do espasmo do músculo 
esfíncter da ampola. 
Obstrução da ampola hepatopancreática 
 
Ruptura do pâncreas 
• A ruptura do pâncreas costuma romper seu sistema 
ductal, permitindo que o suco pancreático entre no 
parênquima e invada os tecidos adjacentes. Há a 
digestão do tecido pancreático e de outros tecidos pelo 
suco pancreático. 
Câncer de pâncreas 
• O câncer da cabeça do pâncreas 
representa amaioria dos casos de 
obstrução extra hepática dos ductos 
biliares. Costuma comprimir e obstruir o 
ducto colédoco e/ou a ampola 
hepatopancreática. 
• Causa retenção de pigmentos biliares, 
aumento da vesícula biliar e icterícia 
obstrutiva. 
• A maioria das pessoas com câncer de 
pâncreas tem adenocarcinoma ductal. 
• Há dor forte nas costas, frequentemente. 
• O câncer do colo e do corpo do pâncreas 
pode causar obstrução da veia porta ou da 
veia cava inferior. 
• A drenagem para linfonodos e a metástase 
para o fígado tornam quase inútil a 
ressecção cirúrgica do pâncreas 
canceroso. 
Fígado 
Histologia do fígado 
A: Anatomia macroscópica do fígado. 
B: Lóbulos hepáticos mostrando os 
espaços porta e a veia central. 
C: Parte do lóbulo hepático 
mostrando o espaço porta, placas de 
hepatócitos, sinusóides e canalículos 
biliares. 
Histologia do fígado 
- Lóbulo hepático central 
circundado pelos espaços porta. 
- Arteríolas, vênulas e ductos 
biliares ocupam o espaço porta. 
- Nervos, tecido conjuntivo e vasos 
linfáticos. 
- Placas de hepatócitos: disposição 
radial, separadas pelos 
sinusóides. 
- Canalículos biliares entre os 
hepatócitos. 
Histologia do fígado 
- Aspecto tridimensional. 
- Veia central. 
- Veia porta. 
- Canalículo biliar. 
- Placas de hepatócitos. 
- Sinusóides. 
Histologia do fígado 
Três tipos de lóbulos do fígado: 
- Clássico; 
- Porta; 
- Ácino hepático. 
- Confluência dos canalículos biliares 
e formação dos dúctulos biliares 
revestido por epitélio cúbico 
simples. 
- Os dúctulos se fundem aos ductos 
biliares localizados nos espaços 
porta. 
Histologia do fígado 
Em A: veia central; placas de hepatócitos limitando 
os capilares sinusóides. 
 
Em B: espaço porta contendo ramo da artéria 
hepática, ramo da veia porta e ducto biliar. 
 
Em C: fibras reticulares formando suporte para os 
hepatócitos. 
A B 
C 
Hepatócito 
Fígado 
• Maior glândula do corpo; 
• Segundo maior órgão, com cerca de 1,5 kg; 
• Os nutrientes absorvidos pelo trato digestório, exceto a 
gordura, são trazidos para o fígado pelo sistema portal 
venoso. Os lipideos são absorvidos pelo sistema linfático 
e passam distante do fígado. 
Funções do fígado 
• O fígado armazena glicogênio e secreta bile. 
• A bile sai do fígado pelos ductos biliares(direito e 
esquerdo); ducto hepático comum; ducto cístico; 
formando o ducto colédoco. 
• A bile é produzida 
constantemente pelo fígado. 
• A vesícula biliar armazena 
e concentra a bile. 
• Uma vez que o alimento 
chega ao duodeno, a vesícula 
envia a bile através das vias 
biliares até ele. 
 
Anatomia de superfície 
• Localização do fígado: 
• quadrante superior direito do abdome; 
• protegido pela caixa torácica e diafragma; 
• profundamente entre a sétima e a décima primeira 
costelas do lado direito; 
• Ocupa a maior parte do 
 hipocôndrio direito 
 e parte superior do 
 epigastro, e estende-se 
 até o hipocôndrio esquerdo. 
 
 
 
Anatomia de superfície 
• O fígado tem: 
1. Uma face diafragmática convexa (anterior, 
superior e um pouco posterior) que é lisa e se 
relaciona com a concavidade da face inferior 
do diafragma, que o separa das pleuras, 
pulmões, pericárdio e coração. 
2. Uma face visceral (pósteroinferior) 
relativamente plana ou côncava. 
 
 
Recessos subfrênicos 
• Extensões superiores a cavidade peritonial entre o 
diafragma e o fígado. 
 
• O recessos são separados 
 em direito e esquerdo 
 pelo ligamento falciforme, 
 que se estende entre o 
 fígado e parede anterior 
 do abdome. 
 
Recesso subhepático 
 
• Localizado no compartimento supracólico da cavidade 
peritonial, imediatamente inferior ao fígado 
 
Recesso hepatorrenal 
• Extensão póstero-superior do recesso 
subhepático, localizado entre a parte direita da 
face visceral do fígado e o rim direito. 
• O líquido que drena a bolsa omental flui para 
este recesso, geralmente, espaços virtuais com 
líquido peritonial. 
 
 Face diafragmática 
 
• É coberta por peritônio visceral, exceto a parte nua, que 
está em contato com o diafragma. 
• A área nua é dermacada pela reflexão do peritônio do 
diafragma para o fígado como as lâminas anterior 
(superior) e posterior (inferior) do ligamento coronário. 
• As lâminas unem-se à direita para formar o ligamento 
triangular direito e divergem para a esquerda para 
envolver a área nua triangular. 
 
Face diafragmática 
• A lâmina anterior do ligamento coronário é contínua à 
esquerda com a lâmina direita do ligamento falciforme e a 
lâmina posterior é contínua com a lâmina direita do 
omento menor. 
• As lâminas anterior e posterior da parte esquerda do 
ligamento coronário se encontram para formar o 
ligamento triangular esquerdo. 
• A veia cava inferior atravessa o sulco da veia cava na 
área nua do fígado. 
Face visceral 
• Coberta por peritônio, exceto na fossa da vesícula biliar e 
na porta do fígado (fissura por onde entram e saem a 
veia porta, a artéria hepática, os vasos linfáticos, o plexo 
nervoso hepático e os ductos hepáticos). 
• O omento menor, que 
 abriga a tríade portal 
 vai do fígado até a 
curvatura menor do 
 estômago e primeiros 
 centímetros do duodeno. 
• A face possui muitas 
 fissuras e impressões 
 decorrentes do contato 
 com os outros órgãos. 
 
 
 
Face visceral 
 
Face visceral 
• Duas fissuras sagitais são unidas pela porta do fígado 
transversal: 
• A fissura sagital direita: 
 - anteriormente - fossa da vesícula biliar 
 - posteriormente -sulco da veia cava. 
Face visceral 
• A fissura sagital esquerda: 
 - anteriormente - fissura do ligamento redondo,que é 
o remanescente fibroso da veia umbilical. 
 - posteriormente - fissura do ligamento venoso , 
remanescente fibrosos do ducto venoso fetal. 
 
 
Lobos anatômicos do fígado 
• Externamente: 2 lobos anatômicos e 2 lobos acessórios, 
formados pelas reflexões do peritônio. 
• São falsos lobos: apenas relação secundária com a 
arquitetura interna. 
Lobos anatômicos do fígado 
• Os lobos direito e esquerdo são divididos pela fixação do 
ligamento falciforme e pela fissura sagital esquerda. 
• As fissuras sagitais esquerda e direita limitam os lobos 
acessório (quadrado – anterior e inferior - e caudado – 
posterior e superior) pertencentes ao lobo direito. A porta 
do fígado transversal os separa. 
• O lobo caudado muitas vezes dá origem a uma cauda, 
um processo papilar alongado. Esse processo se estende 
para direita entre a VCI e a porta do fígado, unindo os 
lobos hepático direito e caudado. 
 
Subdivisão funcional do fígado 
• Do ponto de vista funcional, o fígado pode ser 
dividido em parte direita e esquerda, com 
tamanhos mais semelhantes, excluindo o lobo 
caudado. 
 
• O plano entre as partes é a fissura portal 
principal, na face visceral é a fissura sagital 
direita. 
 
Subdivisão funcional do fígado 
• O fígado pode ainda ser subdividido em quatro divisões e 
depois em oito segmentos hepáticos cirurgicamente 
ressecáveis, cada um servido independentemente por um 
ramo secundário ou terciário da tríade portal. 
• As partes direta e esquerda são dividida verticalmente em 
divisão medial e lateral pelas fissuras portal direita (sem 
marcação externa) e fissura umbilical, onde estão as 
veias porta direita e esquerda.Subdivisão funcional do fígado 
O lobo caudado tem vascularização independente da bifurcação da tríade 
portal e é drenado por uma ou duas veias hepáticas pequenas que entram na 
VCI diretamente e distante das veias hepáticas principais. Ele é nutrido pelos 
ramos das duas divisões e possui suas próprias veias hepáticas. 
Circulação sanguínea do fígado 
• O fígado tem vascularização dupla. 
• A tríade portal é formada pela veia porta, artéria hepática 
própria e ducto colédoco. 
• Na porta do fígado tanto a veia porta como a artéria hepática 
se dividem em ramos (1º) direito e esquerdo, que supre as 
partes direita e esquerda. 
• Esses ramos se dividem ainda em ramificação secundária pra 
suprir as divisões medial e lateral. 
• Ramificações terciárias, de três dos quatro ramos, suprem sete 
dos oito segmentos hepáticos. 
• As veias hepáticas formadas pela união das veias coletoras, 
responsáveis pela drenagem das veias centrais do parênquima 
hepático, abrem-se da VCI logo abaixo do diafragma e ajudam 
a manter o fígado em posição. 
 
Circulação do fígado. 
Circulação sanguínea do fígado 
Veia porta 
• A veia porta é larga e formada pela união das veias 
mesentérica superior e esplênica e ascende anteriormente à 
VCI como parte da tríade 
 portal. 
• É responsável por levar quase 
 todos os nutrientes absorvidos 
 no sistema digestório para 
 os sinosóides hepáticos. 
• A veia porta traz de 75 a 80% 
 do sangue para o fígado 
 e esse sangue tem 40% 
 mais oxigênio do que o 
 sangue que retorna ao coração. 
 
Veia porta e anastomoses 
portossistêmicas 
• A veia porta é o principal canal do sistema 
venoso porta. À medida de que se 
aproxima da porta do fígado, a veia porta 
divide-se em ramos direito e esquerdo. 
• O sangue da veia esplênica, conduzindo 
os produtos da decomposição das 
hemácias no baço, segue principalmente 
para a parte hepática esquerda. 
• O sangue da veia mesentérica superior, 
rico em nutrientes absorvidos no intestino, 
segue principalmente para a parte 
hepática direita. 
• No fígado: padrão segmentar, terminando 
nos sinusóides venosos do fígado. 
Veia porta e anastomoses 
portossistêmicas 
• São formadas na submucosa da 
parte inferior do esôfago, na 
submucosa do canal anal, na 
região paraumbilical e nas faces 
posteriores de vísceras 
secundariamente retroperitoniais, 
ou no fígado. 
• Quando a circulação porta é 
reduzida ou obstruída, o sangue 
do trato alimentar ainda pode 
chegar ao lado direito do coração 
pela veia cava inferior através 
dessas vias colaterais. 
• Essas vias alternativas estão 
disponíveis pois a veia porta e 
suas tributárias não possuem 
válvulas, e o sangue pode seguir 
em direção inversa. 
 
 
Circulação sanguínea do fígado 
• A artéria hepática: é um ramo do tronco celíaco. 
• Divide-se em artéria hepática comum (do tronco celíaco 
até a artéria gastroduodenal) e artéria hepática própria 
(da origem da artéria gastroduodenal até a bifurcação da 
artéria hepática). 
• O sangue que chega pela artéria hepática corresponde 
apenas a 20 a 25% do sangue que chega ao fígado e é 
distribuído para estruturas não parenquimatosas. 
 
Circulação linfática do fígado 
• O fígado é um dos principais responsáveis pela produção 
da linfa. 
• Os vasos linfáticos do fígado são superficiais à cápsula 
fibrosa do fígado (subperitonial) e profundos no tecido 
conjuntivo que acompanha as ramificações da tríade 
portal e veias hepáticas. 
• Tanto superficiais quanto profundos convergem em 
direção à porta do fígado. 
• A maior parte da linfa é produzida nos espaços 
perissinusoidais e drena para os linfáticos profundos nas 
tríades portais intralobulares adjacentes. 
 
Circulação linfática do fígado 
 
Circulação linfática do fígado 
• Os vasos linfáticos superficiais drenam para os linfonodos 
hepáticos, que estão dispersos ao longo dos vasos e 
ductos no omento menor. 
• Os vasos linfáticos eferentes dos linfonodos hepáticos 
drenam para os linfonodos celíacos, que drenam para a 
cisterna do quilo (saco dilatado na extremidade inferior do 
ducto torácico). 
• Os linfáticos superficiais das partes posteriores das faces 
diafragmática e visceral drenam para a área nua do 
fígado, que drenam para os linfonodos frênicos, ou unem-
se aos vasos linfáticos profundos que acompanham as 
veias hepáticas que convergem na VCI e a seguem 
através do diafragma para drenar nos linfonodos 
mediastinais posteriores. 
Inervação do fígado 
• Os nervos do fígado são derivados do plexo hepático, o 
maior derivado do plexo celíaco. 
• O plexo hepático é formado por fibras simpáticas do 
plexo celíaco e fibras parassimpáticas dos troncos vagais 
anterior e posterior e acompanham os ramos da artéria 
hepática e veia porta até o fígado. 
• As fibras nervosas acompanham os vasos e ducto 
biliares da tríade portal. A função dessas fibras nervosas 
é a vasoconstrição. 
 
Inervação do fígado 
Correlações clínicas: 
• O fígado pode ser palpado em decúbito dorsal. A mão 
esquerda posteriormente, na parte inferior da caixa 
torácica, mão direita no quadrante superior direito, 
lateralmente ao m. reto do abdome e inferiormente à 
margem costal. 
• A pessoa inspira profundamente enquanto o examinador 
comprime em direção posterossuperior com a mão direita 
e empurra anteriormente com a mão esquerda. 
 
Palpação do fígado 
Abcessos subfrênicos 
 Um local comum de acúmulo de pus é o recesso 
subfrênico direito ou esquerdo, sendo mais comum no 
direito, devido à frequência de rompimento do apêndice e 
úlceras duodenais perfuradas. O pus de um abscesso 
subfrênico pode drenar 
 para um dos recessos 
 hepatorrenais, 
 principalmente 
 quando os pacientes 
 estão acamados. 
 
Ruptura do fígado 
• O fígado é facilmente lesado por seu grande tamanho, 
posição fixa e se fragmentar com facilidade. Por conta da 
sua alta vascularização costuma causar grande 
hemorragia e dor no quadrante superior direito. 
• O cirurgião deve decidir entre a remoção do material 
estranho e tecido contaminado ou realizar uma 
segmentectomia. 
• A maioria das lesões acomete a parte direita do fígado. 
As veias hepáticas direita, intermédia e esquerda servem 
como orientação para os planos entre as divisões 
hepáticas. Mas a ressecção hepática é empírica e requer 
uma ultrassonografia, injeção de corante ou oclusão por 
cateter com balão para definir o padrão segmentar de 
cada paciente. 
 
Variações nas relações das artérias 
hepáticas 
• Na maioria das pessoas, a artéria hepática direita 
cruza anteriormente à veia porta, em outras a artéria 
cruza posteriormente à veia porta. 
• Também na maioria, a artéria hepática direita segue 
posteriormente ao ducto hepático comum, em outras 
 a artéria hepática direita cruza anteriormente ao ducto 
hepático comum. 
• A a. hepática direita também pode originar-se da artéria 
 mesentérica superior e, assim, não cruza o ducto 
hepático comum. 
 
Variações nas relações das artérias hepáticas 
Fenômeno da “pontada do corredor” 
• Tanto a VCI quanto as veias hepáticas não têm válvula. 
Toda elevação da pressão venosa central é diretamente 
transmitida ao fígado, que aumenta de tamanho quando 
se enche de sangue. 
• O ingurgitamento temporário acentuado distende a 
cápsula fibrosa do fígado, causando dor ao redor das 
costelas inferiores, principalmente do hipocôndrio direito. 
 
Hepatomegalia 
• Doenças bacterianas e virais como a hepatite causam 
ingurgitamento hepático, e consequentehepatomegalia. 
• Tumores também causam aumento no fígado, local comum de 
carcinoma metastático (cânceres secundários que se 
disseminam de 
 órgãos drenados pelo 
 sistema venoso porta, 
 ex: intestino grosso). 
 As células cancerosas 
 também podem passar 
 do tórax para o fígado, 
 sobretudo da mama direita, 
 por conta as comunicações 
 entre os linfonodos torácicos 
 e os vasos linfáticos que 
 drenam a área nua do fígado. 
Cirrose hepática 
• O fígado é o local primário de desintoxicação das substâncias 
absorvidas pelo sistema digestório, sendo, portanto, vulnerável 
a lesão celular e consequente fibrose, acompanhadas por 
nódulos regenerativos. 
• Há destruição progressiva dos hepatócitos, que são 
substituídos por gordura e tecido fibroso. Problema frequente 
em pessoas que sofrem de alcoolismo crônico. 
• A cirrose alcoólica, causa comum de hipertensão porta, é 
causa hepatomegalia e uma aparência “nodular” da superfície 
do fígado. Os sinais metabólicos de insuficiência hepática 
demoram a aparecer. 
• O tecido fibroso circunda os vasos sanguíneos intra-hepáticos 
e os ductos biliares, deixando o fígado firme e impedindo a 
circulação do sangue através dele (hipertensão porta). 
 
Cabeça de medusa na cirrose hepática 
Hipertensão portal 
• O grande volume de sangue 
que flui do sistema porta para o 
sistêmico nos locais de 
anastomoses portossistêmicas 
provoca o surgimento de 
varizes, principalmente na 
parte inferior do esôfago. 
• Se a dilatação das veias for 
muito intensa pode haver 
rompimento de suas paredes, 
resultando em hemorragia, que 
na extremidade distal do 
esôfago pode ser fatal. 
 
Anastomoses portossistêmicas 
 
• Uma forma comum para 
reduzir a hipertensão portal 
é desviar o sangue do 
sistema porta para o 
sistêmico, criando uma 
comunicação entre a veia 
porta e a veia cava inferior. 
• Essa anastomose pode ser 
feita quando esses vasos 
estão próximos, 
posteriormente ao fígado. 
• Outro meio é unir a veia 
esplênica à veia renal 
esquerda. 
Lobectomia 
• Como as artérias e ductos esquerdo e direito, assim como os 
ramos da veia porta direito e esquerdo, não se comunicam, é 
possível realizar lobectomias hepáticas (retirada da parte 
direta ou esquerda) sem sangramento excessivo. 
 
Ductos e vias biliares 
 
Histologia da vesícula biliar 
- Fotomicrografia. 
- Parede da vesícula biliar. 
- Epitélio de revestimento colunar e camada de músculo liso. 
Histologia da vesícula biliar 
- Micrografia eletrônica. 
- Divertículo de vesícula biliar. 
- Células em escova e células 
claras. 
- Grânulos. 
Ductos e vias biliares 
• Conduzem bile do fígado para 
o duodeno 
• A bile é produzida pelo fígado, 
armazenada e concentrada na 
vesícula biliar, que a libera 
intermitentemente quando a 
gordura entra no duodeno. 
• A bile é responsável por 
emulsificar a gordura, para 
que esta possa ser absorvida 
no intestino distal. 
 
FÍGADO, DUCTOS E VIAS BILIARES 
 • Padrão de lóbulos hepáticos 
hexagonais 
• Cada lóbulo tem uma veia central 
da qual os sinusóides e as lâminas 
de hepatócitos irradiam-se em 
direção a um perímetro imaginário 
extrapolado das tríades portais 
interlobulares adjacentes. 
• O padrão lobular é uma 
consequência fisiológica dos 
gradientes de pressão e é alterado 
por doença 
• Como o ducto colédoco não é 
central, o lóbulo hepático não 
representa uma unidade funcional 
como ácinos de outras glândulas. 
 
FÍGADO, DUCTOS E VIAS BILIARES 
 
• Hepatócitos secretam bile 
para os canalículos biliares 
• Os canalículos drenam 
para os pequenos ductos 
biliares interlobulares e 
depois para os grandes 
ductos biliares coletores 
da tríade portal-hepática, 
que se fundem para formar 
os ductos hepáticos direito 
e esquerdo 
• Ducto hepático comum 
• Ducto cístico 
• Ducto colédoco 
 
FÍGADO, DUCTOS E VIAS BILIARES 
Ducto colédoco 
• Comprimento varia de 5 a 15 
cm. 
• Desce posteriormente à parte 
superior do duodeno e situa-se 
em um sulco na face posterior 
da cabeça do pâncreas 
• Entra em contato com o ducto 
pancreático. 
• Seguem obliquamente para 
formar a ampola 
hepatopancreática. 
• Papila maior do duodeno. 
• Esfíncter do ducto colédoco 
 
Circulação sanguínea do ducto colédoco 
• Artéria cística irriga parte 
proximal 
• Artéria hepática direita irriga a 
parte média 
• Artéria pancreaticoduodenal 
superior posterior e artéria 
gastroduodenal irrigam a 
parte retroduodenal 
• As veias da parte proximal 
geralmente entram 
diretamente no fígado. 
• A veia pancreaticoduodenal 
superior posterior drena a 
parte distal do ducto colédoco 
e deságua na veia porta ou 
em uma de suas tributárias. 
 
Circulação linfática do ducto colédoco 
• Linfonodos císticos 
• Linfonodo do forame 
omental 
• Linfonodos hepáticos. 
• Os vasos linfáticos 
eferentes seguem até 
os linfonodos celíacos. 
 
Vesícula biliar 
• Fossa da vesícula biliar na face 
visceral do fígado 
• Junção das partes direita e esquerda 
do fígado. 
• O corpo situa-se anterior ao duodeno 
• Colo e o ducto cístico situam-se 
imediatamente superiores ao 
duodeno. 
• Durante um acesso anterior, o fígado 
e a vesícula biliar devem ser 
retraídos para cima a fim de expor a 
vesícula biliar. 
• O peritônio circunda completamente 
o fundo da vesícula biliar. 
• A face hepática da vesícula fixa-se 
ao fígado pelo tecido conjuntivo da 
cápsula fibrosa do fígado. 
 
Localização anatômica 
Vesícula biliar 
• A vesícula biliar é dividida em 
três partes: 
1. Fundo 
2. Corpo 
3. Colo 
Ducto cístico 
• Une o colo da vesícula biliar 
ao ducto hepático comum. 
• A mucosa do colo forma a 
prega espiral que ajuda a 
manter o ducto cístico 
aberto, pois assim a bile 
pode ser desviada para a 
vesícula biliar quando a 
extremidade distal do ducto 
colédoco é fechada pelo 
esfíncter do ducto colédoco 
e/ou esfíncter 
hepatopancreático. 
• A bile pode passar para o 
duodeno quando a vesícula 
biliar se contrai. 
 
 
Circulação da vesícula biliar e ducto 
cístico 
• Artéria cística. 
• Origina-se da artéria hepática 
direita no ângulo entre o ducto 
hepático comum e o ducto 
cístico (trígono cisto-hepático). 
• As veias císticas drenam o colo 
da vesícula biliar e do ducto 
cístico. Entram no fígado 
diretamente ou drenam os 
ductos hepáticos e a parte 
superior do ducto colédoco. 
• As veias do fundo e do corpo 
da vesícula biliar drenam para 
os sinusóides hepáticos. 
• Como esta é a drenagem de 
um leito capilar para outro, 
constitui um sistema porta 
adicional. 
 
Circulação da vesícula biliar e ducto 
cístico 
Circulação linfática da vesícula biliar 
• A drenagem linfática se 
faz para os linfonodos 
hepáticos, através dos 
linfonodos císticos 
localizados perto do colo 
da vesícula biliar. Os 
vasos linfáticos eferentes 
seguem até os 
linfonodos celíacos. 
 
Inervação da vesícula biliar e ducto cístico 
• Seguem ao longo da 
artéria cística a partir do 
plexo nervoso celíaco, 
nervo vago e nervo frênico 
direito. 
• A estimulação 
parassimpática causa 
contrações da vesícula 
biliar e relaxamento dos 
esfíncteres na ampola 
hepatopancreática. 
• Hormônio colecistocinina, 
produzido pelas paredes 
duodenais. 
 
Cálculos biliares 
• Cristais de colesterol 
• Podem ocorrer na vesícula biliar, ducto cístico, ou outro 
ducto biliar. 
• Mais comuns em mulheres e a incidência aumenta com a 
idade.• Assintomáticos em 50% das pessoas. 
• Para apresentar sintomas, deve alcançar um tamanho 
suficiente para causar lesão mecânica da vesícula biliar 
ou obstrução das vias biliares. 
• A parte distal da ampola hepatopancreática é a parte 
mais estreita. 
Cálculos biliares no ducto cístico 
• A obstrução do ducto cístico causa cólica biliar (dor 
espasmódica intensa). A obstrução do ducto cístico causa 
colecistite. 
• Os cálculos costumam se acumular e caso haja uma 
ruptura de uma úlcera péptica duodenal, pode se formar 
uma falsa passagem entre a bolsa e a parte superior do 
duodeno, permitindo a entrada dos cálculos no duodeno. 
• A inflamação da vesícula biliar pode causar dor na parede 
torácica posterior ou no ombro direito pela irritação do 
diafragma. 
• Se a bile não coseguir sair da vesícula ela entra no 
sangue e causa icterícia. 
 
Cálculos biliares no duodeno 
• A dilatação e inflamação da vesícula biliar causada pela 
impactação do cálculo no seu ducto pode provocar aderências 
com vísceras adjacentes. 
• A inflamação pode romper (ulcerar) os limites teciduais entre a 
vesícula e a parte do trato digestório aderido, resultando em 
fístula colecistoentérica. 
• A parte superior do duodeno e o colo transverso são mais 
propensos a desenvolver essa fístula. 
• A fístula permitiria que um grande cálculo biliar, que não 
atravessaria o ducto cístico, entrasse no trato digestório. 
• No intestino delgado pode ficar retido na papila ileal, 
produzindo uma obstrução intestinal (íleo biliar). 
• Uma fístula colocistoentérica também permite a entrada de gás 
do trato digestório na vesícula biliar, produzindo um sinal 
radiológico. 
Cálculos biliares e suas possíveis 
localizações 
Colecistectomia 
• As pessoas com cólica 
biliar grave geralmente 
têm a vesícula biliar 
removida. 
• Colecistectomia 
laparoscópica. 
• Antes de retirar a vesícula 
biliar, os cirurgiões 
identificam os três ductos 
biliares, além das artérias 
cística e hepática. 
• Em geral é a artéria 
hepática direita que corre 
risco durante a cirurgia e 
deve ser localizada antes 
da ligadura da artéria 
cística. 
 
Referências bibliográficas 
• MOORE, K.L; DALLEY, A.F; Anatomia orientada para a 
clínica; quinta edição. Guanabara Koogan, 2007. 
• NETTER, F. H; DALLEY, A.F.; Atlas de anatomia 
humana; segunda edição. Elsevier, 1999. 
• PAULSEN, F; WASCHKE, J.; Sobotta Atlas de 
Anatomia Humana; vigésima terceira edição. Guanabara 
Koogan, 2010. 
 
 
Veia porta e anastomoses 
portossistêmicas 
• A veia porta é o principal canal do sistema 
venoso porta. É formada anteriormente à 
veia cava inferior e posteriormente ao 
colo do pâncreas pela união das veias 
mesentérica superior e esplênica. À 
medida de que se aproxima da porta do 
fígado, a veia porta divide-se em ramos 
direito e esquerdo. 
• O sangue da veia esplênica, conduzindo 
os produtos da decomposição das 
hemácias no baço, segue principalmente 
para a parte hepática esquerda. 
• O sangue da veia mesentérica superior, 
rico em nutrientes absorvidos no intestino, 
segue principalmente para a parte 
hepática direita. 
• No fígado: padrão segmentar, terminando 
nos sinusóides venosos do fígado. 
Veia porta e anastomoses 
portossistêmicas 
• São formadas na submucosa da 
parte inferior do esôfago, na 
submucosa do canal anal, na 
região paraumbilical e nas faces 
posteriores de vísceras 
secundariamente retroperitoniais, 
ou no fígado. 
• Quando a circulação porta é 
reduzida ou obstruída, o sangue 
do trato alimentar ainda pode 
chegar ao lado direito do coração 
pela veia cava inferior através 
dessas vias colaterais. 
• Essas vias alternativas estão 
disponíveis pois a veia porta e 
suas tributárias não possuem 
válvulas, e o sangue pode seguir 
em direção inversa. 
 
 
Hipertensão portal 
• Quando a cicatrização e a fibrose 
causadas por cirrose obstruem a 
veia porta no fígado, há aumento 
da pressão na veia porta e em 
suas tributárias, o que causa 
hipertensão portal. 
• O grande volume de sangue que 
flui do sistema porta para o 
sistêmico nos locais de 
anastomoses portossistêmicas 
provoca o surgimento de varizes, 
principalmente na parte inferior do 
esôfago. 
• Se a dilatação das veias for muito 
intensa pode haver rompimento de 
suas paredes, resultando em 
hemorragia, que na extremidade 
distal do esôfago pode ser fatal. 
 
Anastomoses portossistêmicas 
 
• Uma forma comum para 
reduzir a hipertensão portal 
é desviar o sangue do 
sistema porta para o 
sistêmico, criando uma 
comunicação entre a veia 
porta e a veia cava inferior. 
• Essa anastomose pode ser 
feita quando esses vasos 
estão próximos, 
posteriormente ao fígado. 
• Outro meio é unir a veia 
esplênica à veia renal 
esquerda.

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