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Experimento 11

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Química Experimental Geral 1A, Carlos Frederico Santos Martins, Experimento 11 
1 
 
Titulaça o de Precipitaça o 
E
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en
to
1
1
 
Carlos Frederico Santos Martins 
Departamento de Química Fundamental, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, Brasil 
Professor: Roberto Lins 
Data da prática: Dia/Mês/Ano; Data de entrega do relatório: Dia/Mês/Ano 
 
Resumo 
Determinar a concentração de cloretos em água e verificar de ele se encaixa nos padrões do Conselho 
Nacional do Meio Ambiente (CONAMA), que determina a quantidade de 250 mg/L de cloreto, 
usando o metodo de Mohr 
Palavras chaves: Mohr; Titulação de Precipitação; volumetria de precipitação;
Suma rio 
Resumo ....................................................... 1 
Introdução ................................................... 1 
Metodologia ................................................ 1 
Resultados e Discussão ............................... 2 
Conclusão .................................................... 3 
Referências .................................................. 3 
Questões ..................................................... 4 
 
Introdução 
O método de Mohr é uma forma de 
volumetria utilizando titulação de um precipitado, 
ela baseia-se na formação de um segundo 
precipitado que tenha uma cor totalmente 
diferente do primeiro precipitado de forma a 
poder se distinguir os precipitados e deve começar 
a formar-se imediatamente a seguir à precipitação 
completa do íon a titular sendo que sua 
solubilidade deva ser ligeiramente maior a do 
precipitado formado na titulação. 
A escolha do indicador tem de ser muito 
preciso para que ele não precipite nem antes nem 
depois do ponto de equivalência. O indicador 
cromato de prata (Ag2CrO4) é usado, mas o Ag+ 
deve consumir todo o cloreto antes de reagir com 
o íon clorato do K2CrO4 . Este é um método 
argentométrico pelo uso de Ag+ usado para 
volumetria de cloretos e brometos não sendo 
muito útil para volumetria de iodetos que tem 
colorações difíceis de distinguir o ponto de 
equivalência. 
Este método não é tão usado amplamente 
como no passado por existir outros métodos mais 
válidos e precisos, também tem uma série de 
limitações, este método se aplica numa 
argentometria que o pH deve estar entre 6,5 – 10 
sendo desfavorável em meio ácido precisando 
corrigir a acidez 
Metodologia 
A - Padronização da solução 
de AgNO_3 
Calculou-se a massa de AgNO_3 necessária 
para o preparo de uma solução de 250mL a 0,01M 
em balança semianalítica, transferiu-se para um 
béquer e dissolveu-se em cerca de 50 mL de água 
destilada, transferiu-se para um balão volumétrico 
de 250mL e completou-se o volume com água 
destilada, agitou-se para homogeneizar. 
Calculou-se a massa de KCl necessária para 
reagir com 20mL da solução de AgNO_3 (0,01M), 
pesou-se em balança analítica e transferiu-se para 
um erlenmeyer de 250mL e dissolveu-se com uns 
50 a 100 mL de água destilada e acrescentou-se 20 
gotas de K_2CrO_4 a 5% e 1,00g de carbonato de 
cálcio. 
Lavou-se uma bureta de 50mL com uns 5 mL 
da solução de AgNO_3 mais de uma vez para 
Química Experimental Geral 1A, Carlos Frederico Santos Martins, Experimento 11 
2 
 
garantir que não se altere a concentração de 
AgNO_3. Encheu-se a bureta com a solução de 
AgNO_3 até um pouco acima da marca zero e 
abriu-se a torneira rapidamente para remover o ar 
e anotou-se a marca registrada pelo nível da 
solução. Colocou-se abaixo da bureta o 
erlenmeyer com a solução de KCl colocou-se um 
papel no fundo para poder ter a visualização da 
alteração de cor. Manipulando a torneira com 
uma mão e agitando com agitador e barra 
magnética (peixinho). 
Inicialmente formou-se um precipitado 
branco do cloreto de prata e logo em seguida a cor 
vermelha do cromato de prata se forma, parou-se 
um pouco, lavou-se as paredes do erlenmeyer 
para remover possíveis respingos e continuou-se o 
procedimento, no ponto final formou-se uma 
coloração pardo-vermelho que não desapareceu-
se com a agitação. Este procedimento fez-se mais 
duas vezes. 
 
B - Determinação de cloretos 
em água potável. 
Colocou-se cerca de 100 mL de água 
proveniente do sistema de água do estado, lavou-
se uma pipeta volumétrica com cerca de 5mL 
desta água, desprezando-o em seguida. Mediu-se 
cerca de 25 mL da amostra e transferiu-se para um 
erlenmeyer de 250mL , acrescentou-se 50 mL de 
água destilada medidos em uma proveta, 
adicionou-se 20 gotas de K2CrO4 a 5% e 1,00g de 
carbonato de cálcio. Procedeu-se de mesma forma 
como na seção anterior com o diferencial de que a 
concentração desconhecida é a de cloreto na 
água. 
Resultados e Discussão 
Calculou-se a quantidade para formar uma 
solução de 0,01M de Nitrato de Prata 
 
1,00𝑀 → 169,87𝑔. 𝑚𝑜𝑙−1
0,01𝑀 → 𝑋𝑔 ⋅ 𝑚𝑜𝑙−1
𝑋 = 169,87𝑔. 𝑚𝑜𝑙−1 ⋅ 0,01𝑚𝑜𝑙 = 1,6987𝑔
(
1,6987𝑔
1000mL
) ⋅ 250mL ≃ 0,4
 
 
A reação ocorre na proporção de 1:1 de KCl 
 
𝐴𝑔𝑁𝑂3(𝑎𝑞) + 𝐾𝐶𝑙(𝑎𝑞) → 𝐾𝑁𝑂3(𝑎𝑞) + 𝐴𝑔𝐶𝑙(𝑠) 
 
Calculou-se então a massa necessária de KCl 
para reagir com 20mL da solução de AgNO_3 
 
1,00𝑀 → 74,55𝑔. 𝑚𝑜𝑙−1
0,01𝑀 → 𝑥
𝑋 = 74,55𝑔. 𝑚𝑜𝑙−1 ⋅ 0,01𝑚𝑜𝑙 = 0,7455𝑔
(0,7455 𝑔 1000mL⁄ ) ⋅ 20mL ≃ 0,015
 
 
Montou-se o esquema de titulação como na 
imagem abaixo 
 
 
Começou-se o procedimento da titulação e 
anotou-se os valores dos ensaios para a 
padronização do AgNO_3 
 
Tabela 1: Massa de KCl usado para a padronização 
e o volume de AgNO_3 que reagiu com KCl. 
Massa de KCl (g) Volume do 
AgNO_3(mL) 
0,0146 19 
0,0148 +48 
 
Determinou-se então a massa molar da 
solução de AgNO_3 com base no volume que 
reagiu com KCl. 
 
𝐾𝐶𝑙0,00075 𝑔 𝑚𝐿⁄ → 𝐴𝑔𝑁𝑂30,0016 𝑔 𝑚𝐿⁄
𝐾𝐶𝑙0,00073 → 𝐴𝑔𝑁𝑂3 𝑥𝑔 𝑚𝐿⁄
𝑋 = 0,001557333 𝑔 𝑚𝐿⁄ ≃ 0,00156 𝑔 𝑚𝐿⁄
 
 
Montou-se outra vez o esquema de titulação 
com a agua da torneira como titulante e fez-se o 
mesmo processo. 
 
Química Experimental Geral 1A, Carlos Frederico Santos Martins, Experimento 11 
3 
 
Tabela 2: Volume de AgNO3 usado na titulação da 
água de torneira. 
Ensaio Volume de AgNO3 (mL) 
1 3,2 
2 3,2 
 
Como os volumes do primeiro e segundo 
ensaio foram os mesmos não houve a necessidade 
de um terceiro ensaio, com os volumes obtidos 
podemos saber a concentração de Cl- sabendo-se 
que eles reagem na proporção de 1:1 
 
𝐴𝑔+.
(𝑎𝑞)
+ 𝐶𝑙−.(𝑎𝑞) → 𝐴𝑔𝐶𝑙(𝑎𝑞) 
 
0,00156 𝑔. 𝑚𝐿−1 . 3,2 𝑚𝐿 = 0,004992𝑔 
 
0,004992𝑔
169,87𝑔. 𝑚𝑜𝑙−1
 = 2,94.10−5𝑚𝑜𝑙 
 
Com este resultado podemos saber a 
quantidade de Cl- por mL de água 
 
2,94.10−5𝑚𝑜𝑙 . 35,453𝑔. 𝑚𝑜𝑙−1 = 0,001042𝑔 
0,001042𝑔
3,2𝑚𝐿
= 3,26.10−4𝑔. 𝑚𝐿−1.
1000𝑚𝑔
1𝑔
= 0,326𝑚𝑔. 𝑚𝐿−1 
Em 1 litro teria 
0,326𝑚𝑔. 𝑚𝐿−1.
1000𝑚𝐿
1𝐿
= 326𝑚𝑔. 𝐿−1 
 
Conclusão 
De acordo com os testes a água da torneira 
passou o limite determinado pelo CONAMA, com 
um resultado de 30,4% a mais de Cl- , utilizou-se 
carbonato de cálcio para melhor visualização do 
precipitado, não importando muito a exatidão 
entre os ensaios nem precisão na obtenção da 
massa. Este método não é tão usado atualmente, 
mas indicado para volumetria de cloreto, pode 
haver um erro pelo fato de que se forma Ag2CrO4 
logo após o consumo de todo cloreto, o que vemos 
é um ponto depois do de equivalência. 
Mesmo com o erro a porcentagem 
demonstra ser muito grande. 
Referências 
Infopédia – Enciclopédia e dicionários porto 
editora, Disponivel em : < 
http://www.infopedia.pt/$metodo-de-mohr>,acessado dia 29/09/2013 
UNESP - DETERMINAÇÃO DE CLORETOS 
MÉTODO ARGENTOMÉTRICO OU MÉTODO 
DE MOHR, Disponível em: 
<http://www.rc.unesp.br/ib/bioquimica/ana.pdf>
, acessado dia 30/09/2013 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Química Experimental Geral 1A, Carlos Frederico Santos Martins, Experimento 11 
4 
 
Questões 
 
1) Qual é a concentração do íon cromato para que o cromato de prata precipite exatamente 
no ponto estequiométrico? 
 
2𝐴𝑔+ + 𝐶𝑟𝑂4
− → 𝐴𝑔2𝐶𝑟𝑂4 
 (
2.94∗10−5
2
) (115.99388) ≅ 1,7.10−3𝑔 
 
2) Afinal, sua amostra de água da torneira está dentro dos padrões de potabilidade? 
 
Mostrou-se acima do limite apresentado pela CONAMA de 250 mg.L-1 , cerca de 30,4%

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