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11/04/2016 1 Microbiologia da água Microbiologia da água Ambiente aquático em termos de tamanho físico é o maior do planeta: cerca de 97% é constituído pelos oceanos e mares, 1,8% por geleiras e 0,8% por água doce. Maioria: 2-3oC e desprovida de luz, 62% alta pressão (100 atm) Água: 75% da superfície terrestre, apenas 113 trilhões de m3 está disponível. Criam nichos exclusivos para micro- organismos especializados Microbiota de água doce Zona litorânea: penetração da luz e vegetação presente (diversos). Zona limnética: zona aberta, longe da costa. Zona hipolímnica: água mais profunda. Zona bêntica: zona de sedimentação, fundo de lagos. A matéria orgânica proveniente da superfície afunda-se, criando zonas ricas em nutrientes onde ocorre decomposição Os gases e os produtos solúveis produzidos nas zonas profundas podem difundir-se para as camadas superiores estimulando a atividade de outros micro-organismos Figure 12.10 Microbiota absorve azul e verde Clorofila a, c e fucoxantina Nutrientes nos ambientes aquáticos Concentração muito variável Taxa de reciclagem muito variável: - nos ambientes marinhos pode demorar centenas a milhares de anos, nos estuários a taxa é rápida. coluna de Winogradsky - Microcosmos para ilustrar os gradientes verticais de nutrientes e a sua exploração por diferentes micro- organismos (nichos diferenciados). Lama + sulfato de sódio, carbonato de sódio e fonte de celulose A coluna de Winogradsky - Diatomáceas e cianobactérias - Algas e micro-organismos aeróbios oxidantes do S: Beggiatoa, Thiobacillus, Thiothrix. Usam compostos reduzidos de S como doador de e- e O2 como aceptor de e-. Fixam CO2. - Fotoheterotróficas= bactérias purpúreas não sulfurosas (Rhodospirillum, Rhodopseudomonas), M.O. como fonte de e-, sob condições anaeróbias (F e RA e FSA). - Chlorobium e Chromatium (zona verde e vermelha) = usam sulfeto como doador de e- e CO2 do Carbonato de sódio (fonte de C) (FA, CKR). - Desulfovibrio= oxida produtos da fermentação, usando o sulfato como oxidante, liberando sulfeto. - Clostridium= hidrólise e fermentação da Celulose Lama + sulfato de sódio, carbonato de sódio e fonte de celulose 11/04/2016 2 O loop microbiano Uma grande parte da MO sintetizada durante a fotossíntese pelo fitoplâncton é libertada como MO dissolvida (DOM) e particulada (POM). Parte das bactérias (POM) é consumida pelos protozoários e metazoários (zooplancton); após digestão os nutrientes das bactérias e dos protozoários são mineralizados e voltam ao fitoplâncton (loop microbiano). Loop afetado por eutrofização. Vírus em ambientes aquáticos 1993- Podem influenciar o funcionamento do loop microbiano (lise celular). Afeta a eficiência de transferência de energia e de carbono para níveis tróficos superiores, aumentando a reciclagem e a respiração nas partes mais baixas da cadeia (resultando em um loop "viral ativo" com o fluxo de matéria orgânica dissolvida entre as bactérias, os vírus e o loop MOD). Diminui a quantidade de carbono que fica presa em sedimentos de lagos como MOP, a qual será convertido em MOD, que permanecerá na camada superficial, onde o MOD é foto-oxidada e respirada, assim, o efeito líquido poderia ser o aumento do acúmulo de CO2 na atmosfera. A alça microbiana, incluindo o ciclo viral que é formado entre as bactérias, vírus e matéria orgânica dissolvida. Vírus presentes em concentrações 10 vezes maior que bactérias (108/mL), Principal causa de mortalidade de bactérias (10 a 50%) e produtores primários (2-10%) A maioria dos vírus em lagos de água doce e água salgada: bacteriófagos. Predomínio de vírus de capsídeo (30 e 70 nm), raros (>80nm) Especificidade de hospedeiro alta: irá afetar a composição e diversidade de espécies e não necessariamente a biomassa total de bactérias (predação). Controlar população dominante: permite crescimento de outras espécies – permite que bactérias com diferentes taxas de crescimento co-existam. Polivalência: vantagem em lagos oligotróficos com baixa abundância de bactérias e de produção, para manter uma população em estado estacionário. Ciclo lisogênico: confere propriedades metabólicas especificas ao hospedeiro e sobrevivência em ambientes com baixa população de hospedeiros (extremos). Luz, nutrientes induz ciclo lítico. Evolução: transferência horizontal de genes entre procariotos. Vírus em ambientes aquáticos Adaptações especiais a ambientes aquáticos particulares Enorme abundância de ultramicrobactérias/ nanobactérias (<0.2 m) dominantes nos ecossistemas marinhos, podem atingir 1012-1013células/ml: Sphingomonas sp (não é ingerida por nanoflagelados). Maior bactéria conhecida: Namibia/Africa Thiomargarita namibiensis; tem 100- 300 m (750); usa sulfeto como fonte de energia e nitrato como aceptor de e-; acumula nitrato num enorme vacúolo interno (pode ocupar 98% do seu volume e atingir [800mM]) durante as tempestades; grânulos de enxofre na camada de citoplasma. Sphingomonas sp. Thiomargarita namibiensis Perola do S 11/04/2016 3 Diversidade Adaptação: capacidade de ligar e usar recursos que se encontram espacialmente separados ◦Thioploca sp. : na costa do Chile onde água pobre em O2 mas rica em nitrato está em contato com sedimentos ricos em sulfeto. ◦Células 15-40 µm largura e muitos cm comprimento; formam estruturas filamentosas na superfície e no interior dos sedimentos ◦Usam o sulfeto dos sedimentos anaeróbios e o nitrato da coluna de água aeróbia ◦Constituem a maior comunidade de bactérias visíveis a olho nu – 5 a 15 cm de profundidade. Grânulos de enxofre As superfícies expostas na água Alguns microrganismos exploram as superfícies e os gradientes de nutrientes As bactérias são muitas vezes pioneiras da colonização das superfícies, abrindo o caminho para a formação de biofilmes Bactérias com bainha: Sphaerotilus sp. Bactérias com brotamento: Hyphomicrobium Pedúnculo e prosteca: Caulobacter sp. e Hyphomicrobium Flexithrix sp. e Flexibacter sp. (deslizantes) Bactérias com prosteca Pedúnculo e prosteca: - Ligação a superfícies, materiais particulados, compostos vegetais ou outros microrganismos - Prosteca: Aumenta a razão superficie/volume (apêndices celulares por possuirem citoplasma e parede celular). - diminuição da taxa de sedimentação: flotar/aeróbios estritos. a) Asticcacaulis biprosthecum : prosteca, gancho e celula expansiva b) Ancalomicrobium adetum e C) Stella. Bactérias com bainhas: Sphaerotilus e Leptothrix Água doce rica em materia orgânica: rios poluidos e filtros percoladores, lodos ativados. Sphaerotilus natans Estágio de crescimento ativo (células empilhadas em bainha) e células expansivas deixando a bainha (com flagelos polares) Bainhas revestidas de compostos reduzidos de Fe ou Mn: capacidade de oxidação de Fe e Mn a óxidos de ferro Bactérias com brotamentos Liberam brotos a partir extremidade de hifas longas (extensão celular direta da célula mãe, contendo parede e membrana celular, ribossomos e ainda DNA). Os fungos aquáticos Oomicetes Têm esporos assexuados móveis com 2 flagelos Quitrídeos Têm esporos assexuados móveis com 1 flagelo Importantes na decomposição da MO e como agentes patogênicos e parasitas (e.g. Batrachochytrium dendrobatidis na pele dos anfíbios, causando a sua morte). Também parasitam algas. Insetos se alimentam apenas das folhas infectadas 11/04/2016 4 Hifomicetes Fungos imperfeitos aquáticos Esporulam dentro de água; osesporos ou conídeos em forma tetra-radiada são transportados na água; ao entrar em contato com uma folha, o micélio penetra na folha e promove a sua decomposição Importantes na decomposição da matéria orgânica (folhas e outros detritos) nos rios Efeito da temperatura da água e da altitude na concentração de O2 dissolvido (mg/litro) - A solubilidade do oxigênio diminui com o aumento da temperatura e com a diminuição da pressão atm. - Formação de zonas hipóxicas ou anóxicas nos ambientes aquáticos - Lagos tropicais, < OD do que temperados. altitude da Patm (PO2) Balanço de oxigênio dissolvido nos sistemas aquáticos -os processos acelerados ou aumentados pela descarga de materiais orgânicos são indicados por setas verdes (adaptado de Connell, 1997). Ecossistemas marinhos Oceanos diferem dos ambientes de água doce sob vários aspectos: - Salinidade - Temperatura - profundidade - status nutricional Salinidade é relativamente constante na zona pelágica (oceano aberto) mas variável nas áreas costeiras. Áreas costeiras apresentam maior número de micro- organismos que o oceano aberto (influxo de nutrientes) Atividade é limitada pelo baixos níveis de nutrientes, especialmente inorgânicos (nitrogênio, fósforo e ferro), em oceanos abertos. Devido a grande extensão dos oceanos - é nele onde ocorre a maior produção de oxigênio e o balanço de carbono Ciclos de nutrientes nos ambientes aquáticos Fotossíntese, principalmente fitoplâncton= principal fonte de MO nas superfícies iluminadas (clorofila a) Cianobactéria Synechococcus sp. Pode atingir densidades de 104-105 células/mL na superfície do oceano. Cianobactérias podem representar 20-80% da biomassa de fitoplâncton. Para crescer o fitoplâncton necessita de N e de P; a composição da água em nutrientes afeta a razão C:N:P das células (razão de Redfield) 106C:16N:1P = razão ótima para o crescimento dos organismos fotoautotróficos. O Ferro também pode limitar o crescimento microbiano (sideróforos). Produtividade primária Grande parte em oceanos abertos deve-se a fotossíntese de proclorófitas (Prochlorococcus): minúsculos procariotos relacionados às cianobactérias. Fitoplancton dominante em oceanos tropicais e subtropicais ao redor do mundo. 105 e 106 células procarióticas/mL e 104 células eucarióticas/ml em suspensão Contém clorofilas a e b e desprovido de ficobilinas (cianobactérias) – verde oliva ao invés de verde azulada. 11/04/2016 5 Produtividade primária fototróficos pelágicos Trichodesmium, uma cianobactéria marinha filamentosa em oceanos trop. e temp. Formam tufos de filamentosos, constituindo parte significante da biomassa em suspensão. Fixadora de N Ostreococcus: algas diminutas fototróficas encontradas em águas oceânicas costeiras e pelágicas (menores eucariotos conhecidos- cocos de cerca de 0,7 µm) Distribuição de Arqueas e Bactérias - Números de procariotos em oceanos abertos decresce com a profundidade. Águas superficiais, o número de células corresponde a ~106 cel/ml; - Abaixo de 1000 metros o numero cai para 103 a 105/ml Em geral bactérias predominam em águas mais superficiais (<1000 m) e Arqueas em águas mais profundas (Reino Crenarchaeota, que incluem os hipertermófilos). Extrapolação de dados: 1,3 x1028 e 3,1 x1028 células de Archaea e Bacteria, respectivamente- maior biomassa na superfície da terra. Nature 409:507-510 (2000) Microbiologia em mares profundos Zona fótica <300 m 1000 m, ocorre ainda considerável atividade biológica com a ação de animais e micro-organismos quimiorganotróficos. Abaixo de 1000 m (mar profundo), ocorre pouca atividade biológica. Micro-organismos enfrentam três extremos ambientais: Baixas temperaturas (Abaixo de 100 metros a temperatura da água é constante a 2 ou 3 ºC). Altas pressões: 1 atm a cada 10 m de profundidade (a 5000 m o micro-organismo tem que suportar 500 atm). Baixos níveis de nutrientes (FS) Quimiotróficos e oligotróficos , elevada pressão e baixa temp. Ecossistemas marinhos A profundidade condiciona a disponibilidade de luz e a pressão: 75% do volume do oceano –abaixo de 100m (3oC). ◦ Pressão aumenta 1 atm/10 m de profundidade; atinge 1100 atm nas zonas mais profundas (11000 m) Os microrganismos que se encontram em várias profundidades têm especializações para diferentes pressões ◦Barotolerantes (podem crescer entre 0- 400 atm) ◦ Barofílicos moderados(ótimo a 400-600 atm) ◦Barofílicos extremos (apenas crescem a pressões >400-600 atm) Embora a alta pressão atmosférica, baixa temperatura e escuridão nas profundezas do oceano, prósperas comunidades de animais vivem abundantemente nestas condições com o suporte das atividades microbianas que se agrupam próximos a fontes hidrotermais em oceanos profundos. Dois tipos de fendas hidrotermais (regiões de basalto e magna quentes próximos ao fundo do mar) » Fendas mornas 6-23 ºC » Fendas quentes 270-380 ºC – Fumarola negra Ecossistemas microbianos em fendas hidrotermais Fendas hidrotermais Numa fonte hidrotermal, a água que se afundou por entre as fendas no fundo oceânico e foi aquecida é de novo lançada no oceano, dissolvendo minerais das rochas. À medida que a água é expelida nas fontes, o fluido quente entra em contato com a água fria, e os minerais precipitam - aspecto de fumo com diferentes colorações - formam as “chaminés” ou fumarolas no leito oceânico Fluidos hidrotermais: ricos em nutrientes inorgânicos como H2S, Mn 2+, H2, CO e em alguns lugares,om altos níveis de NH4 + 11/04/2016 6 Fontes hidrotermais São o habitat de muitas espécies que não podem ser encontradas em mais nenhum tipo de ambiente oceânico (300 espécies foram já identificadas desde 1977) Os níveis tróficos são geralmente compostos por vermes e crustáceos: mexilhões, anemolas, caranguejos, camarões, etc. O predador dominante é o polvo As bactérias quimioautotroficas formam a base da cadeia alimentar. Fluidos hidrotermais: ricos em nutrientes inorgânicos poliqueta tubiforme Riftia pachyptila Nutrição dos vermes: Simbiose com micro-organismos quimiolitotrófos Vermes (2m) contém um trato alimentar reduzido e a presença de trofossomo (grânulos de enxofre e número de bacterias 109 células/g de trofossomo). Tentáculos dos vermes= ricos em vasos sanguíneos que capturam O2, CO2 e H2S para o trofossomo. O ambiente está sujeito a jatos ricos em sulfeto das fontes interrompidos por jatos de água oceânica rica em O2 Fumarolas negras As paredes das fumarolas são repletas de procariontes que oxidam H2 e fazem metano (CH4). Surpreendentemente, embora requerem altas temperaturas para crescimento, hipertermófilos também são notavelmente tolerantes ao frio e oxigênio. Pyrolobus e Pyrodictium Apesar da enorme capacidade que os oceanos têm para absorver poluentes, o aumento crescente das populações humanas nas zonas costeiras e a baixa taxa de mistura das águas costeiras com o oceano aberto pode aumentar a carga de nutrientes e a carga microbiana. Marés vermelhas -crescimento exagerado de algas (e.g. Pseudonitzschia) podem levar à morte dos consumidores por causa de neurotoxinas. Impactos negativos na economia –moluscos. Pfiesteria piscicida–dinoflagelado que provoca a morte dos peixes. Nos humanos pode causar perda de memória A diatomácea Pseudonitzschia Anclova/golfinho Ciclo dos nutrientes nos oceanos 35Red tides. Os ambientes de água doce: lagos A maior parte da água doce encontra-se congelada; o resto é água subterrânea ou encontra-se noslagos e nos rios Nos lagos criam-se gradientes verticais (temperatura , oxigênio e nutrientes) porque existe pouca mistura da água entre as camadas Estratificação térmica, separados por região de rápida queda de temperatura. 11/04/2016 7 37 Hipolimnio=anóxico Aeração do fundo Outono/inverno: mistura por convecção das camadas de água com diferentes temperaturas. Lagos Lagos oligotróficos Contêm muito poucos nutrientes dissolvidos e baixa população microbiana Saturados em oxigênio Lagos eutróficos Contêm muitos nutrientes dissolvidos Apenas a zona superior está saturada em O2A zona inferior (sedimentos) assim como o hipolimnio têm carga elevada de matéria orgânica e podem ser anaeróbias, com o desenvolvimento de microrganismos sulfurosos fotossintéticos como Chromatium e Chlorobium Eutrofização (N e P) ocorre crescimento pronunciado de plantas, algas e bactérias, cuja decomposição pode levar à anóxia nestes lagos Variação sazonal do perfil de oxigênio dissolvido nos lagos oligotróficos e eutróficos Nos lagos oligotróficos depende apenas da temperatura. Nos lagos eutróficos está relacionado com a carga de matéria orgânica. Poluição das águas Microbiana Retenção de micro-organismos patogênicos Águas poluídas: resíduos industriais, humanos ou animais (fecais): transmissão de doenças (febre tifóide, cólera, leptospirose, Cryptosporidium – protozoário , vírus). Química - Indústrias: corantes, mercúrio (fabricação de papel e mineração), detergentes sintéticos ou contendo fosfato (eutrofização), acidez. - Agrícolas: adubos (nitrito), pesticidas. Domésticos: detergentes biodegradáveis e outros poluentes orgânicos Física: descarga de material em suspensão ou particulado. As cianobactérias Têm um papel importante na acumulação de nutrientes mesmo na ausência de N porque muitos gêneros fixam N atmosférico Anabaena, Nostoc, Cylindrospermum fixam N sob condições aeróbias Oscillatoria fixa N sob condições anaeróbias Pode ocorrer eutrofização mesmo sem adição de N, apenas com adição de fósforo Têm vantagens competitivas em relação às algas Não necessitam de N Produzem hidroxamatos: competem pelo Ferro. Funcionam mais eficientemente sob condições de pH elevado (8,5- 9,5) e de temperatura altas (30-35ºC) Usam CO2 a taxas elevadas, aumentando o pH da água e tornando- a pouco propícia ao desenvolvimento das algas Muitas espécies produzem toxinas, sendo menos consumidas que as algas; as toxinas causam grandes problemas ambientais e de saúde pública na eutrofização por cianobactérias. Rios e ribeiros Existem gradientes longitudinais (i.e., de distância) e temporais, estratificação vertical mínima. Existência de maior parte dos micro-organismos aderidos às superfícies expostas; apenas nos rios grandes (coluna de água profunda e corrente lenta) existem alta densidade de micro- organismos em suspensão 11/04/2016 8 Fontes de nutrientes Produção interna (autóctone) por micro-organismos fotossintéticos aquáticos. Fonte externa (alóctone) através de enxurradas terrestres ou das folhas e de outros detritos ciliares A curva sag do oxigênio dissolvido Os microrganismos e as suas atividades podem criar gradientes espaciais e gradientes temporais, quando existe carga de nutrientes nos rios. A curva sag do OD ocorre quando OCORRE carga pontual de MO num rio limpo. Durante os estádios mais tardios da auto-depuração, a comunidade fotoautotrófica torna-se novamente dominante. Carga de MO ↓ Crescimento dos organismos heterotróficos ↓ Libertação de matéria mineral ↓ Crescimento dos organismos fotoautotróficos O x ig é n io d is s o lv id o ( % ) Fluxo do rio (tempo/distância da fonte de poluição) Zonas Degradação Decomposição Ativa Recuperação do Oxigênio Figure 29.19 The Dissolved Oxygen Sag Curve. Microorganisms and their activities can create gradients over distance and time when nutrients are added to rivers. An excellent example is the dissolved oxygen sag curve, caused when organic wastes are added to a clean river system. During the later stages of self-purification, the phototrophic community will again become dominant, resulting in diurnal changes in river oxygen levels. A curva sag do oxigênio dissolvido
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