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Princípio do consensualismo

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De acordo com o princípio do consensualismo, basta, para o aperfeiçoamento do contrato, o acordo de vontades, 
contrapondo-se ao formalismo e ao simbolismo que vigoravam em tempos primitivos. Decorre ele da moderna 
concepção de que o contrato resulta do consenso, do acordo de vontades, independentemente da entrega da coisa. A 
compra e venda, por exemplo, quando pura, torna-se perfeita e obrigatória, desde que as partes acordem no objeto e 
no preço. O contrato já estará perfeito e acabado desde o momento em que o vendedor aceitar o preço oferecido pela 
coisa, independentemente da entrega desta. O pagamento e a entrega do objeto constituem outra fase, a do 
cumprimento das obrigações assumidas pelos contratantes. A necessidade, todavia, de garantir as partes contratantes 
levou, atualmente, o legislador a fazer certas exigências materiais, subordinadas ao tema do formalismo, como a 
elaboração de instrumento escrito para a venda de automóveis; a obrigatoriedade de inscrição no Registro Imobiliário, 
para que as promessas de compra e venda sejam dotadas de execução específica com eficácia real; e a imposição do 
registro na alienação fiduciária em garantia. No direito brasileiro, a forma é, em regra, livre. As partes podem celebrar 
o contrato por escrito, público ou particular, ou verbalmente, a não ser nos casos em que a lei, para dar maior 
segurança e seriedade ao negócio, exija a forma escrita, pública ou particular. O consensualismo, portanto, é a regra, e 
o formalismo, a exceção. Os contratos são, pois, em regra, consensuais. Alguns poucos, no entanto, são reais, porque 
somente se aperfeiçoam com a entrega do objeto, subsequente ao acordo de vontades. Este, por si, não basta. O 
contrato de depósito, por exemplo, só se aperfeiçoa depois do consenso e da entrega do bem ao depositário.
Princípio do consensualismo
sábado, 30 de abril de 2016 22:17
 Página 1 de Anotações Rápidas

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