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SLIDES PROCEDIMENTOS

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O PROCESSO DE AVALIAÇÃO COMPORTAMENTAL
AULA 1- Procedimentos Clínicos
Godoy, A. (1996). O processo de avaliação comportamental. In V. E. Caballo (Org.), Manual de técnicas de terapia e modificação do comportamento. São Paulo: Santos Editora.
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Fases do processo de avaliação comportamental 
1- Análise do motivo da consulta
Pedir ao paciente que dê exemplos do problema ou de coisas que poderiam acontecer para que o problema melhorasse.
Requer uma pesquisa minuciosa e ativa por parte do terapeuta (geralmente leva várias sessões) indo além dos problemas mais "chamativos" ou "incômodos" (que são os primeiros a parecer, mas certamente não os únicos).
Exemplo da cegueira histérica
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2- Estabelecimento das metas do tratamento
Definição dos resultados finais para que o tratamento seja considerado bem-sucedido (validade clínica e social).
Melhor desempenho acadêmico.
Os objetivos finais são expressos em termos dos efeitos que devem produzir os comportamentos modificados durante o tratamento.
Se foi modificado o hábito de estudar, espera-se verificar um efeito sobre o desempenho.
O alcance das metas terapêuticas depende:
do sistema conceitual do terapeuta;
do sistema conceitual e de valores do paciente;
das exigências do meio no qual o paciente vive.
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Outras diferenciações
Resultados instrumentais: suficientes para atingir outros resultados sem intervenção adicional
Depressão: intervenção suficiente para alterar todos os comportamentos da cadeia
Resultados intermediários: facilitam a continuação do tratamento e possibilitam aplicar determinadas técnicas de intervenção
Capacidade para imaginar
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3- Análise dos comportamentos-problema
Os problemas apresentados pelo paciente são de dois tios: 
queixas = se referem àquilo que vai mal e que se quer modificar (eu passo o dia sentado, só choro, não tenho forças);
demandas = fazem referência àquilo que se quer adquirir (queria ser mais persistente, não desistir e fazer as coisas com mais ânimo).
As demandas nem sempre coincidem com a eliminação de uma queixa, no entanto, toda queixa envolve uma demanda. 
Em geral as queixas e demandas são o motivo da consulta.
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Já os comportamentos-problema são a tradução, em termos do comportamento operacional do motivo da consulta. 
O objetivo será não apenas a eliminação de comportamentos-problema (enfoque eliminatório), mas a construção de uma nova forma de ser e se comportar do cliente (enfoque sistêmico).
Os comportamentos-problema devem ser identificados como excessos e déficits (por meio de critérios normativos e sociais).
excessos comportamentais desadaptativos 
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4- Estudo dos objetivos terapêuticos
Os comportamentos-alvo (ou meta) são aqueles aos quais se dirige a intervenção terapêutica. 
Os objetivos terapêuticos podem envolver não só os comportamentos-alvo, mas também determinadas condições ambientais.
atendimento de criança onde se identifique o comportamento problema é fruto da forma como os pais tratam a criança.
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Critérios de escolha dos comportamentos-meta a serem modificados: 
que causam mais incômodo;
comportamento mais fácil de ser modificado;
comportamento que provoque generalização dos efeitos terapêuticos ;
comportamento inicial, no caso de uma cadeia comportamental.
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5- Escolha do tratamento adequado
Definir qual tratamento seria adequado e, por conseguinte, qual procedimento clínico poderia ser adotado.
A escolha do tratamento adequado decorre de: 
análise funcional;
estratégia do comportamento-chave (3 sistemas de respostas inter-relacionados: motor, cognitivo e fisiológico – pretende modificar um comportamento para que o mesmo modifique outro);
estratégia do diagnóstico;
estratégia do guia teórico.
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6- Avaliação dos resultados do tratamento
Necessidade de avaliação sistemática dos resultados: até que ponto as metas do tratamento estão sendo alcançadas (necessidade de correção).
Duas formas de realizar a avaliação de resultados do tratamento: 
linha de base;
às metas terapêuticas estabelecidas.
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Avaliação Comportamental – Análise de Caso
"Estou vindo aqui por tenho problemas de relacionamento com as pessoas. Sinto-me incomodado com isso e também um pouco inseguro. Na realidade, acho que sempre tive dificuldade de interagir com outras pessoas, sempre fui meio tímido e retraído, mas de um uns tempos para cá, isso tem se tornado insuportável para mim. Freqüentemente no trabalho, me deparo com situações onde sou criticado, ou até mesmo cobrado, às vezes injustamente. Mas na maioria das vezes, não sei como agir, não sei me defender. Fico paralisado, não consigo dizer nada no momento, depois que a situação passa, sinto raiva, pois deveria ter respondido algo, revidado, me defendido! Mas na hora não consigo, simplesmente empaco. Minha insegurança é tanta, que se estou em uma situação nova, como em uma festa sozinho, ou uma reunião com desconhecidos, não consigo puxar conversa nem interagir com ninguém, entro mudo e saio calado. Fico quieto no meu canto pensando nas oportunidades que estou perdendo... Na realidade é isso, sinto-me um perdedor! Falar em público então, nem pensar: tremo, gaguejo, suo frio... é um desastre, todo mundo percebe. Evito ao máximo esse tipo de situação. Sinto-me inadequado e até ridículo por não conseguir fazer coisas que para a maioria das pessoas parecem tão simples e banais. O que realmente gostaria é de poder falar o que penso, me expressar, sem medo de ser julgado ou criticado. Espero que a terapia possa me ajudar nisso."
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A respeito do caso responda:
Identifique a queixa
Identifique a demanda
Estabeleça as metas do tratamento
Defina os comportamentos-problema
Eleja, em uma ordem de prioridade os comportamentos-meta

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