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MATÉRIAS AULA DE 1 A 10

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Gestão da Informação e da Comunicação
Aula 01: O Papel da Informação na Elaboração da Estratégia Empresarial
Introdução
Desde a introdução dos computadores nas empresas, assistimos a uma constante reformulação das áreas responsáveis pela gestão de TI. De grandes CPDs até as modernas redes e processamento departamental, a TI vem adaptando-se às evoluções tecnológicas que as mudanças globais lhe impõem.
Apesar das grandes diferenças entre a administração dos antigos CPDs e a moderna TI, alguns pontos mostram-se imutáveis em todos esses anos:
Discrepância entre a tecnologia disponível e a cultura tecnológica dos usuários;
Incapacidade em atender às demandas de informações no ritmo e velocidades desejadas
Vertiginosa velocidade de obsolescência da tecnologia
ATENÇÃO - O mercado atual exige das empresas preços competitivos, ou seja, custos baixos e sob controle, e, alta qualidade em seus produtos e serviços. Essas exigências tornam a TI parceira estratégica para as empresas que desejam situar-se entre as vencedoras em seus respectivos mercados.
Evolução Histórica da Tecnologia da Informação
A TI nasceu com o surgimento dos computadores e as suas aplicações nas empresas. Até então, as informações eram produzidas em planilhas, tabulações, documentos datilografados e distribuídos por meio de malotes.
Centro de Processamento de Dados (CPD)
Os grandes CPDs surgiram nos anos 1960 e eram os responsáveis pelo processamento dos dados, favorecendo, principalmente, os setores de Contabilidade, Recursos Humanos, Contas a Pagar e a Receber, Finanças, Estoque, etc.
Eram formados por grandes equipes de técnicos, analistas de sistemas, programadores e operadores. Esse pessoal era responsável pelo desenvolvimento e implantação de sistemas que envolviam grande quantidade de dados. Os usuários tinham acesso às informações por meio relatórios impressos e mais tarde, já nos anos 70, por meio de terminais ligados ao computador central.
Mecanização das Fases da Informação
Mecanização das Fases da Informação
Modelo Sistêmico: Sistemas Corporativos
Centro de Informação / Help Desk / CDS
Help Desk
Help Desk significa dar apoio/suporte técnico em vários níveis e a vários públicos por meio de um call center com agentes especializados. Pelo Help Desk os usuários têm disponível os procedimentos necessários para a resolução de seus problemas.
No caso do consumidor final, quando você compra um computador e não consegue instalar, você liga para um 0800, que lhe explicará como instalar o computador. No caso de uma empresa, ao ter problema com seus equipamentos (computador, fax, impressora), você liga para uma central que lhe orientará sobre o funcionamento de tal equipamento.
Esse atendimento pode ser de vários níveis. O primeiro operador poderá lhe atender. Se ele não conseguir, pode repassar a um supervisor. Se este supervisor não conseguir resolver seu problema ele pode repassar para outro nível, chegando ao ponto (em algumas empresas) de deslocar um profissional para lhe atender pessoalmente.
Centro de Informação
Com a evolução da tecnologia, tornou-se necessário mecanizar os processos de modo a facilitar as tarefas de “tomadas de decisão”. Por outro lado, havia grande dificuldade no tratamento das informações, o que as tornava nebulosas e voláteis.
Foi a partir do “milagre” dos microcomputadores que conectados aos CPDs, os dados ficaram à disposição dos usuários. Surgiram, assim, os Centros de Informação. Com novas ferramentas, o usuário pode libertar-se do poder dos CPDs e criar seus próprios relatórios e pequenos aplicativos.
Havia, porém, um grande problema: as ferramentas eram complexas e espantavam os usuários.
Centro de Desenvolvimento de Sistemas (CDS)
Com a evolução dos mercados e o aumento da competitividade, as organizações se viram obrigadas a criar os Centros de Desenvolvimento de Sistemas (CDS) para desenvolver seus próprios aplicativos.
A medida em que o mundo se surpreendia com um avanço tecnológico acelerado, os sistemas se tornaram cada vez mais complexos, o que elevou os consideravelmente os custos de desenvolvimento de software. Este quadro levou a criação das software houses, que passaram a desenvolver aplicativos sob encomenda, o que fez aumentar a produtividade e a eficiência das organizações, alem da redução dos custos.
Terceirização da Tecnologia da Informação
A prestação de serviços de  terceirizados (outsourcing) é uma das modalidades que mais tem crescido na área de TI, tornando-se um importante fator de competitividade para as organizações.  
Com o outsourcing da TI, as organizações podem dedicar-se integralmente as suas atividades com uma melhoria da qualidade do serviço prestado, impondo a aplicação das melhores práticas de gestão da informação.
A Tecnologia da Informação tomou grande impulso e viabilizou-se por meio das tecnologias de comunicação. Antes da revolução da computação, as informações eram tratadas manualmente e na velocidade que era possível. A introdução de equipamentos dificultou esse artesanato e impôs rigoroso controle de qualidade sobre a informação.
Terceirização da TI - TI compreende hardware, software, meios de comunicação, periféricos, etc. que manipulam a informação.
Uma organização é como uma rede informação-decisão-ação. Para se tomar qualquer atitude é preciso antes tomar decisões, e as decisões só podem ser tomadas quando dispomos de informação.
Modelo Relacional: Sistema de Informação
Sistema de informação é a integração de todos os recursos tecnológicos e organizacionais que manipulam as informações em uma organização (capturam, processam e distribuem).
Inclui: tecnologias computacionais, equipamentos e serviços de comunicação de voz (telefone, intercomunicadores etc), imagem, vídeo e em papel.
A multimídia e a videoconferência comprovam que a abrangência da TI é muito maior do que a limitada pelos recursos de processamento de dados tradicionais.
Uma empresa pode ser entendida como uma entidade que se relaciona com seu mundo externo mediante troca de insumos, produtos e, principalmente, informações.
A Empresa e seus Intervenientes
Aula 02: Gestão da Informação e da Comunicação
Introdução
A globalização da economia e a consequente valorização do individuo fizeram com que as organizações se tornassem flexíveis a ponto de responderem com maior precisão e rapidez às mudanças proporcionadas pelo avanço tecnológico.
Neste cenário evolutivo, as necessidades dos clientes tornaram-se o foco das atenções na busca de soluções cada vez mais criativas e personalizadas. A informação passa a ser então o principal insumo na gestão do conhecimento sobre o mercado e suas necessidades.
A diferenciação para as organizações esta no modelo de produção baseada na informação. As preferências, gostos e tendências estão na capacidade de “ouvir o cliente”. A reunião dessas informações deve ser registrada em bancos de dados regidos por um sistema de informação estratégico eficiente que auxilie o processo de tomada de decisão, fortalecendo, assim, as bases do estreitamento dos laços com o cliente.
Tendências de mercado
Se voltarmos ao inicio do sec. XX, veremos que a visão de negocio de Henry Ford de que todos os clientes almejavam os mesmos carros de cor preta, certamente não teria espaço no mercado atual. A forte tendência para busca da produção personalizada e com baixos custos vem ocorrendo nos mais diferentes segmentos, inclusive nas montadoras de veículos, que sempre foram alvo de exemplos sobre a organização baseada na produção em massa, redução de custos e produção em larga escala.
 
Inteligência competitiva
A ABRAIC define IC como “um processo informacional proativo que conduz à melhor tomada de decisão, seja ela estratégica ou operacional, e visa descobrir as forças que regem os negócios, reduzir o risco e conduzir o tomador de decisão a agir antecipadamente, bem como proteger o conhecimento gerando.
As etapas são: coleta e busca ética de dados, informes e informações, análise de forma filtrada e integrada e respectivadisseminação.
A SCIP deixa claro que a IC não é “espionagem”, pois espionagem é o uso ilegal de conseguir informações, onde não é necessário usar métodos ilegais e antiéticos.
Contra inteligência A contra inteligência tem por objetivo neutralizar as ações de inteligência ou de espionagem da concorrência. Suas ações buscam detectar o invasor, neutralizar sua atuação ou contra-atacar por meio da produção de desinformação. Deve garantir a segurança dos recursos humanos, das instalações, documentos, sistemas e aplicativos. (www.ead.Fea.usp.br/tcc).
Modelo das forças competitivas de Porter O Professor Michael Porter, da Harvard Business School, desenvolveu a abordagem mais amplamente aceita para a elaboração da estratégia competitiva, que tem sido aplicada por diversas empresas e vem se candidatando como uma abordagem de uso comum para a definição de estratégias. Ele sugere que uma estratégia deve levar em consideração não apenas as ações e reações dos concorrentes diretos, mas também os papéis de fornecedores e clientes, e produtos alternativos que satisfaçam a mesma necessidade básica e a previsão de que recém-chegados entrem na disputa.
A força do Modelo de Porter do ponto de vista da informação é encorajar os executivos a considerarem claramente uma gama mais ampla de informação estratégica do que aquela que tipicamente existe na maioria das empresas. Tradicionalmente, os executivos têm considerado “a concorrência” como rivais (Ex: fornecedores de software competindo com outros fornecedores de software).
Modelo das forças competitivas de Porter
Rivalidade entre Concorrentes
As empresas dividem o mercado e planejam novos e mais eficientes produtos, tentando atrair os consumidores.
Poder de Barganha dos Fornecedores
Fornecedores podem recusar-se a trabalhar com a empresa ou cobrar preços excessivamente elevados para recursos únicos.
Componentes:
- Grau de diferenciação dos insumos
- Custo de produção
- Ter somente um fornecedor para a empresa pode ser um ponto fraco: o fornecedor pode falir ou elevar os seus preços
Ameaça de produtos substitutos
A existência de produtos e serviços substitutos que desempenham funções equivalentes é uma condição básica de barganha que pode afetar as empresas. Investir em tecnologia e uma forma de evitar que o produto se torne obsoleto.
Componentes:
- Relação preço/rendimento
- Nivel de diferenciação do produto
- Poder de barganha do comprador
- Qualidade do produto
Poder de Barganha dos Clientes
Os clientes exigem  qualidade por um menor preço, jogando os concorrentes uns contra os outros.
Componentes:
- Preço da compra total
- Disponibilidade de informação em relação ao produto
- Existência de produtos substituto
Ameaça de Novos Entrantes
Para evitar que a entrada de novos concorrentes com o desejo de conseguir uma fatia do mercado possa afetar os negocios, deve-se criar barreiras de entradas que possam dificultar a sua inserção.
Componentes:
- A existência de barreiras de entrada (patentes, direitos)
- Acesso aos canais de distribuição
- Diferenciação dos produtos
- Exigências de capital
- Políticas governamentais
- Marca (Valor Agregado)
- Vantagens absolutas de custo
- Economia de escala
- Custos de transição de novas versões
Concorrência baseada na informação
Estratégias baseadas na informação significam uma grande oportunidade individual ou ameaça, dependendo da perspectiva, para as empresas radicalmente alterarem sua chance de obter vantagem competitiva. Avanços específicos em tecnologia são menos importantes nessa equação do que o desenvolvimento de uma compreensão clara das alternativas de estratégia de uma organização, e formas pelas quais a tecnologia pode afetar cada dimensão da estratégia.
A definição de estratégia focaliza o desenvolvimento de uma combinação harmoniosa entre as competências específicas da organização e o ambiente onde atua a organização. Um elemento chave neste processo é a identificação de padrões ou tendências de mudanças no ambiente passíveis de serem exploradas. O e-commerce é um exemplo: a medida que mais e mais empresas utilizam a informação e a TI na implementação de estratégias e suporte a processos críticos, mais e mais transações entre empresas estão ocorrendo através de meios da web.
Aula 03: As Barreiras na Comunicação da Informação
Introdução
De maneira inconsciente, cada pessoa acaba por tender a um tipo de comportamento no ambiente de trabalho. Em palestra realizada durante o 2º ConviRH, Reinaldo Passadori, diretor do instituto que leva seu nome, apontou quais são as quatro formas de comunicação que uma pessoa pode ter:
Autoritarismo
Não está limitado apenas às pessoas que ocupam altos cargos hierárquicos. Devido à forte personalidade, este tipo de profissional acaba por falar mais alto, com a voz seca, interrompe com frequência e usa bastante de sarcasmos e críticas para ganhar a discussão.
"Ele acaba por criticar a pessoa e não o comportamento dela. Está o tempo todo preocupado em vencer".
Submissos: Preocupação excessiva com o outro 
Existem pessoas que são submissas. Elas evitam o confronto a qualquer custo e fazem de tudo para fugir de uma discussão. Cedem com muita facilidade e não sabem dar uma resposta negativa a uma solicitação. 
"Têm pouco contato visual, uma atitude mais defensiva, são de natureza quieta, apresentam muitas justificativas e têm uma postura encolhida. Essa pessoa preocupa-se muito com o outro e, principalmente, com o que dizem a seu respeito".
Meio termo, nem tão autoritário, nem tão submisso
Está enquadrado em uma forma de comunicação falsa. É uma pessoa ansiosa por acertar as contas, mas que evita qualquer tipo de confronto. Ela não olha nos olhos de quem conversa, mas também não mira o chão: simplesmente olha para frente.
"Age às escondidas, é mais sarcástico, tem também uma postura fechada e um senso de humor que até irrita".
O pai dos justos
O assertivo é aquela pessoa que defende os próprios direitos, mas é capaz de aceitar os direitos dos outros também. Mantém contato visual fixo, um tom de voz sempre neutro, ouve bastante e, o mais importante: ouve mais do que fala. 
"Trata os outros com respeito, fala abertamente, vai ao ponto e insiste na busca pelos seus objetivos".
A comunicação no trabalho
Somos responsáveis pelas mensagens que enviamos e recebemos. Quando emitimos uma opinião, mandamos um e-mail ou mesmo realizamos uma palestra, estamos expressando nossa personalidade, habilidades, capacidades, além de outros aspectos a nós pertinentes. Por isso, é fundamental nos aprimorar cada vez mais para que possamos, sim, fazer um bom marketing pessoal.
Além de ajudar-nos em nosso dia a dia, os métodos de comunicação quando bem conhecidos e aplicados colaboram na formação de equipes de trabalho mais produtivas e eficientes, na redução de conflitos e na criação de um ambiente mais harmônico em nossa organização.
Tipos de comunicação no trabalho
Alguns exemplos dos diferentes tipos de comunicação presentes em nosso cotidiano profissional:
Conversas - Ordens que recebemos – Apresentações - Informativos escritos, memorandos e planos - Chamadas e mensagens telefônicas - E-mails e Fax
ATENÇÃO - Esta diversidade de formas de comunicação exige grande atenção de nossa parte, uma vez que as possibilidades de obtermos êxito ou fracasso em nossas atividades profissionais são enormes. O ponto principal é que cada um de nós deve ser o grande responsável pela nossa comunicação, seja a que recebemos ou a que enviamos. Clique aqui e saiba como!
Barreiras da Informação
Existem diversos tipos de barreiras da informação. Essas barreiras ocorrem, principalmente, numa situação de comunicação indireta, na qual a mensagem do comunicador não alcança imediatamente o receptor, como ocorre na comunicação pessoal, mas é transformada em outros sinais e transportada por outros meios.
Os mediadores ou canais entre o comunicador e o receptor transformam os sinais e o sentido da mensagem original, transportando uma "nova" mensagem e assumindo,para o receptor, o papel de comunicador. A presença de mediadores no processo de comunicação aumenta, pois, a possibilidade de ruídos na transmissão da mensagem, diminuindo a chance de o receptor receber uma mensagem.
Caso uma determinada informação tecnológica não seja compreendida pelo usuário, coloca-se a existência de três possibilidades:
A necessidade de informação prévia, isto é, conhecimentos anteriores e indispensáveis à compreensão da mensagem;
A biografia do receptor ou usuário, isto é, sua estrutura psicossocial, como a reação à mudança derivada do tradicionalismo ou de experiências negativas;
Resistências: quando a informação é percebida como ameaça
Dessa forma, a informação somente seria efetivamente comunicada, vindo a ser absorvida e incorporada pelo usuário no processo produtivo, nos casos em que sua mensagem não ultrapassasse os limites da consciência possível.
A Dinâmica da Informação
Atualmente um dos maiores problemas enfrentados pelos administradores, gestores e executivos é como lidar com o excesso de informação (e-mail), como usar a informação de maneira eficaz e como priorizar o fluxo de informação buscando relevância nas organizações que precisam aprender a cada momento. Mais especificamente, como a informação pode ser parte da estratégia em uma organização.
Na era da informação e da sociedade interativa e interligada em tempo real, a informação é o principal elemento na luta pela sobrevivência das organizações.
No mercado o preço e a qualidade de um produto deixaram de ser o único diferencial competitivo. A competitividade exige informações relevantes que auxiliam a tomada de decisão, a coordenação de recursos humanos, o controle das políticas de redução de custo e da eliminação de duplicidade dos esforços.
Prusak , afirma que a concorrência hoje se baseia na capacidade de recuperar, tratar, interpretar e utilizar a informação de forma eficaz. Isto é possível com o auxílio da Tecnologia de Informação, que proporcionara a organização do gerenciamento estratégico das informações.  
Segundo Bill Gates, o modo como você reúne, administra e usa a informação determina se você vencerá ou perderá. A cada dia a mais concorrentes (novos entrantes de mercado). Há mais informação disponível sobre eles e sobre o mercado, que agora é global. O fluxo de informação é força vital das empresas, porque permite obter o máximo de seu pessoal e aprender com seus clientes.
Os problemas Informacionais
Os problemas básicos encontrados pelas organizações no regaste das informações são:
Quantas informações são perdidas devido às barreiras/ruídos na comunicação?
Quanto conhecimento perdemos devido a perda de informação? 
Qual informação pode entrar e sair da empresa? As empresas têm estratégias para administrar recursos humanos, financeiros ou operacionais, mas poucas têm estratégias definidas para gerir o seu fluxo de informação.
Como resolver os problemas das barreiras na comunicação da informação?
Gula: O excesso da informação desnecessária (email, msn, produtos, clientes, etc) que gera o caos informacional e improdutividade funcional – explosão de informação;
A sociedade do exabyte, informholic.
Falta de memória seletiva, abundância de matéria inútil dificulta a recuperação dos relevantes.
16hs tel; 90 horas rádio; 131 horas TV; 46% do tempo dos americanos é dedicado à informação.
Quantidade de informação: nos últimos 50 anos equivale hã mais de 5000 anos 1999 a 2002 dobrou 
Aumenta 30%/ano
Ira: Insatisfação com a falta de informação correta, precisa e eficaz que dificulta a tomada de decisão e perdas nos negócios:
1. Duplicidade
2. Pouca confiabilidade
3. Incompatibilidade
4. Obsolescência
5. Falta de interatividade
Luxúria: Problemas na estética da comunicação. São falhas no processo de comunicação da informação. A comunicação é o carro chefe no processo informacional. Na sociedade atual é impossível ficar sem se comunicar . “Quem não se comunica se trumbica”, dizia o Velho Guerreiro.
Avareza: Os czares da informação concentram a informação em determinados departamentos ou pessoas que abusam do poder de reter a informação – centralização da informação – dominância e poder político; 
“A distância que separa o mais fiel dos clientes do mais feroz dos concorrentes não passa, agora, de um click.” Julius Bastides
Avareza: Os czares da informação concentram a informação em determinados departamentos ou pessoas que abusam do poder de reter a informação – centralização da informação – dominância e poder político; 
“A distância que separa o mais fiel dos clientes do mais feroz dos concorrentes não passa, agora, de um click.” Julius Bastides
Preguiça: A sociedade digital vive na era dos nanossegundos.
Obsolescência da informação.
Hoje não são os grandes que devoram os pequenos e sim os mais rápidos devoram os mais lentos.
Não basta ter a informação certa. É preciso tê-la na hora certa.
Soberba: - Ter dados e conhecê-los é cultura
- O poder de possuir a informação
- Ex. CIA x FBI
Saber usar a informação é a arte do poder. Ter dados e conhecê-los é cultura. Saber processá-los, transformando-os em conhecimento, é uma questão de sobrevivência.
Inveja: 1. Problemas com a ética informacional
2. “Podemos descrever o nosso ódio, o nosso ciúme, os nossos medos, as nossas vergonhas. Mas não a nossa inveja.” (Francesco Albertoni)
Informação Relevante - - O que é irrelevante hoje pode se tornar relevante amanhã.
- Toda informação é relevante dependendo do objetivo que se tenha.
- Retrata uma realidade que tem a ver com o gestor.
- É toda aquela que subsidia meu processo de tomada de decisão.
Como melhorar o Fluxo de informações
A realidade da informação em organizações com estratégia informacional
Estoque de informação - Tratamento e transferência da informação - Realidade e disponibilidade em rede
Aula 04: Processo de Gerenciamento da Informação
Introdução. Em um artigo da Harvard Business Review, um executivo de uma empresa fabricante de sapatos escreveu: “Num de meus primeiros dias nesse emprego, pedi uma cópia de cada relatório utilizado na administração. No dia seguinte, vinte e três relatórios apareceram em minha mesa. Eu não conseguia entendê-los... O relatório de cada área parecia grego para as outras e todos pareciam gregos para mim”.
Ele poderia ter descrito esses relatórios de forma mais precisa, dizendo que vinha de Atenas, Esparta, Corinto, Tebas e do Peloponeso – cada setor da organização assumindo a forma de uma divisão, política com sua própria cultura, seus líderes e até mesmo adotando um vocabulário próprio.
Nas abordagens ao gerenciamento da informação em mais de 25 empresas, ficou bem claro que a maioria fracassou ou está a caminho do fracasso. O principal motivo desse fracasso é o fato de que as empresas não administram a gerência de informação. Foram propostas iniciativas de gerenciamento da informação inadequadas para a mentalidade política da empresa, ou quando a gerência era encontrada numa iniciativa referente à informação, essa gerência era tratada como periférica e não como parte integrante das iniciativas.  
Apenas quando a gerência da informação for bem administrada e encarada como um aspecto natural da vida organizacional é que surgirão organizações verdadeiramente baseadas na informação.
Estilos de Gerenciamento de Informações - As 25 empresas estudadas permitem a identificação de cinco estilos de gerência da informação, ou cinco estados: TECNOCRÁTICA
 
 
A política pode ser apontada como um dos principais fatores de fracasso para o desenvolvimento da tecnologia de informação. O gerenciamento da informação pode ser utilizado tanto para distribuir o poder quanto para centralizá-lo. Algumas empresas centralizam o uso da informação; outras empregam técnicas similares para promover o acesso à informação e envolver mais as pessoas na tomada de decisão. Isso é uma questão de escolha, baseada em fatores relacionados com aspectos culturais, tamanho da empresa, ramo de atividade e, principalmente, porquem faz a escolha e pelas consequências que essa escolha determina.
Estrutura Elementar de um Sistema de Informação
Para obter a informação desejada os sistemas de informações possibilitam a implementação de formas diferenciadas de processamento dos dados:
   - Classificação: Agrupamento de dados com características similaridade;
   - Ordenação: Dados dispostos segundo uma determinada ordem (cronológica, alfabética);
   - Associação: Relacionamento entre os elementos;
   - Consolidação: Elaboração de sumários significativos da informação visando facilitar o processo. 
Uma vez que o processamento tenha sido executado a informação pode ser disponibilizada diretamente para o usuário ou armazenada temporariamente para futuras consultas.
Modelo de Gerenciamento de Informações - Um modelo que descreve o gerenciamento de informação deve ser genérico:
1. A informação recebe ênfases diferentes em cada segmento econômico em cada organização. O exemplo disso são os papéis diferentes que as informações desempenham, por exemplo, em uma indústria automobilística e em uma de produtos de beleza. 
2. A classificação e a armazenagem de informações assumem grande importância, por exemplo, nas instituições financeiras, onde a informação sobre os clientes deve ser tratada com confidencialidade.   
Processo de Gerenciamento de Informações - 
A TI é um recurso valioso e provoca repercussões em todos os níveis da estrutura organizacional: 
- ESTRATÉGICO: quando uma ação é susceptível de aumentar a eficácia em termos de cumprimento da missão organizacional;
- TÁTICO: quando há aumento da eficiência nos processos gerenciais; 
- OPERACIONAL: quando há aumento da produtividade
Elementos do Gerenciamento de Informações
As organizações devem adotar em cada função ou atividades os seus próprios modelos decisão, mensuração, informação e de gestão, porém, em consonância com os objetivos gerais da empresa. Cada um desses modelos deve contemplar alguns elementos fundamentais de gerenciamento de informações:
 
 
 Os principais usuários da informação são os gestores dos mais diversos níveis, profissionais de pesquisa e desenvolvimento, de marketing, acionistas, investidores, instituições financeiras, clientes, concorrentes, fornecedores, etc. 
As necessidades de informações destes funcionários de todos esses profissionais são, muitas vezes, por demais variadas e interfuncionais. Os dados são selecionados e desenhados para fornecer a informação que será utiliza nas tomadas de decisões. 
O processo de comunicação implica no conhecimento dos tipos de informação necessários para cada categoria de usuários e a na habilidade dos usuários em interpretarem a informação adequadamente.
 Os usuários podem, além de criar suas próprias redes formais de fornecedores de informação, recorrer a redes informais de informação, que acabam fortalecidas, especialmente em grandes empresas. 
O impacto dessas redes informais deve ser contemplado no gerenciamento da informação, não apenas na fase de elaboração da estratégia empresarial, mas também no momento de traduzir definições estratégicas em execução, ou seja, na fase de operacionalização da estratégia.
Articulação do Processo de Gerenciamento da Informação - O gerenciamento da informação dentro do contexto econômico é considerado como uma das responsáveis pelo sucesso das organizações seja em nível de sobrevivência ou no estabelecimento de maior competitividade. 
As empresas necessitam dedicar esforços contínuos para sua modernização e agilização, para absolver os impactos do ambiente e, ao mesmo tempo, exercer um poder de pressão sobre ele. 
Atualmente a informação, mais do que o capital, é a força motriz para a geração de riquezas. 
O sucesso é determinado pelo que se sabe e não por aquilo que se possui.
Articulação do Processo de Gerenciamento da Informação
A maioria das empresas frequentemente enfrenta problemas com informações redundantes, armazenadas nos servidores de dados. 
A arquitetura é uma articulação de visões que integram os desejos e os limites dos clientes. Ela fornece uma declaração da forma pela qual a organização encara o mundo e, sem dúvida, qualquer abordagem à arquitetura da informação deverá acomodar os diversos tipos de informação que os gerentes e executivos necessitam regularmente. Na atualidade, essa informação pode ser encontrada em bancos de dados, documentos e materiais publicados, sendo que ela existe tanto no interior quanto fora de uma organização e pode assumir praticamente qualquer forma, seja em papel, seja eletronicamente, ou uma conversa telefônica, etc.
Gerenciando a Política de Informação - Diante dessas opções para estabelecer uma política de informação, como deverão as empresas começar a gerenciar a informação de forma efetiva? 
A primeira etapa nesse processo é selecionar uma alternativa dentre os possíveis modelos de informação
1 - Selecione uma organização política para a informação
A primeira etapa no gerenciamento da política de informação é saber quais os modelos utilizados pelas pessoas, qual desses predomina no momento, qual o mais desejável e como proceder para alcançá-lo. A adoção de múltiplos modelos levará o consumo incessante de recursos escassos e confundirá tanto os que estão encarregados do gerenciamento quanto os usuários da informação. Uma empresa deveria escolher um modelo único e caminhar constantemente naquela direção, por mais tempo que isso possa levar.
2 - Adapte a política de informação a sua mentalidade organizacional
A mentalidade organizacional numa empresa precisa levar a um gerenciamento da informação participativo e ao livre fluxo da informação antes que ela ocorra. Em outras palavras, o fluxo de informação não traz uma mentalidade organizacional menos hierárquica e mais aberta; na verdade, a mentalidade democrática é que torna o fluxo de informação possível.
3- Pratique o realismo tecnológico
Embora tecnologia não leve a uma utopia de informação, ainda existem importantes fatores tecnológicos a serem considerados no gerenciamento da informação com astúcia política. A estruturação de informação deve ser altamente focalizada: a informação deverá estar em unidades que os administradores possam compreender e negociar, e devem ser estabelecidas plataformas tecnológicas comuns de forma que modelos de informação mais democráticos possam ser alcançados.   
5- Escolha o político de informação adequado
Ao mesmo tempo em que possuem uma mentalidade política e um ambiente tecnológico adequados, as empresas que desejam mudar sua política de informação devem escolher os políticos de informação adequados. O papel do político de informação, não do proprietário da informação, mas o gerente essencialmente responsável por facilitar seu uso eficiente ainda está para ser preenchido em muitas empresas, apesar de existirem vários candidatos ao trono.
5 - Evite construir impérios de informação
Já que a informação é uma ferramenta tão poderosa, organizações inclinadas ao federalismo, instintivamente resistirão ou desconfiarão de administradores que tentem construir um império baseado na posse de um grande volume de informação. A concentração de toda a responsabilidade pela coleta, manutenção e interpretação da informação numa única posição executiva é conceder poder em demasia a um só indivíduo em qualquer organização com tendências democráticas.
Aula 05: Etapas do Processo de Gerenciamento da Informação, Distribuição e Disseminação da informação
Introdução - Na aula anterior, vimos os estilos de gerenciamento da informação:
TECNOCRÁTICA – MONARQUIA – FEDERALISMO – FEUDALISMO - ANARQUIA
 Maior Controle Políticas de Informação Menor Controle
Selecionar uma Organização Política para o gerenciamento da Informação implica a definição do modelo de gerenciamento. Saber quais os modelos utilizados pelas pessoas na empresa, qual desses modelos predomina no momento, qual o mais desejável e como proceder para alcançá-lo podelevar a melhor utilização dos recursos da empresa.
Os modelos de gerenciamento da informação podem ser analisados mediante quatro dimensões:
Unidade de vocabulário e significado - Significa querer dizer um conjunto acordado de termos, categorias e elementos de dados que tenham o mesmo significado em toda a organização.
Grau de acesso à informação significativa - Quem deve possuir informações e para qual finalidade serão utilizadas?
Qualidade da informação - É alcançada através de um cuidado detalhado com a integridade, precisão, atualidade, interpretabilidade e valor geral da informação. Criam-se para tanto mecanismo de avaliação de qualidade da informação.
Eficiência no gerenciamento da informação - Geralmente corresponde aos objetivos de técnicos que procuram minimizar a redundância e armazenamento dos dados. O gerenciamento efeito exige o enfoque em alguns indicadores chave de desempenho.
Etapas do Processo de Gerenciamento de Informações – 
Etapas do Processo de Gerenciamento de Informações - DAVENPORT, T.H (1997) ao definir como gerenciamento de informações um conjunto estruturado de atividades que inclui o modo como uma organização obtém, distribui e usa a informação e o conhecimento, apresenta um processo genérico composto de quatro etapas:
As etapas do processo de gerenciamento da informação são:
Identificação de necessidades e requisitos de informação -A identificação de necessidades e requisitos de informação diz respeito a uma tarefa do gerenciamento de informação, sendo que ela vem ser o conhecimento das diversas formas alternativas que podem tornar a informação mais estratégica para seus usuários. 
Os profissionais da informação precisam identificar as necessidades informativas dos usuários, analisar se essas fontes de informação estão disponíveis ou podem ser geradas, bem como divulgar as formas de acesso à informação.
Coleta/entrada de informação - A coleta/entrada de informações implica na identificação e compreensão das informações necessárias e, só então, deve ser procedida à extração/coleta da informação de sua fonte de origem ou de um banco de dados. 
Para maior eficiência nessa etapa é necessário que ocorra um processo interfuncional, ou seja, que as pessoas exercendo diferentes funções reúnam suas habilidades para projetar e executar um plano de coleta de dados/informações.
Classificação, armazenamento e tratamento da informação - Quanto à classificação e armazenamento da informação, faz-se necessário ter como alvo o usuário. A classificação e o armazenamento de informações precisam ser feitas de modo seletivo, para não entulhar os gestores com configurações muito amplas que dificultam seu acesso.
Apresentação da informação
Desenvolvimento de produtos e serviços de informação
Distribuição/disseminação da informação - A empresa pode empregar sua rede normal de comunicação ou criar unidades de informações que se encarregam da identificação e atendimento das necessidades informativas de cada pessoa chave ou grupo de usuários. A rede normal de comunicação é mais indicada para suprir necessidades imediatas de comunicação, enquanto que, para projetos programados com a finalidade de antecipar as necessidades mapeadas por meio de programas específicos. Para efeito de uma melhor adequação do sistema a realidade da empresa, é importante que os profissionais da unidade de informação discutam e negociem com os usuários suas reais necessidades informativas e os custos inerentes a obtenção da informação.
Análise e uso da informação
Arquitetura da informação organizacional - Dada a existência de unidades de negócios autônomos na organização, emerge a necessidade de gerenciar a economia da informação. Para a empresa alcançar esse arranjo organizacional econômico, ela precisa de uma arquitetura da informação inovadora, que contemple a antítese diferenciação x integração, bem como um ambiente onde as unidades autônomas tenham plena participação em todas as etapas do processo de gestão da economia da informação. Objetivos de uma arquitetura da informação:
•Definir o espaço de informação da organização em termos de domínios de interesse de informações essenciais de fluxo de informação; 
•Definir os limites críticos do espaço de informação da organização (o que está dentro e o que está fora dele); 
•Identificar as estratégias para a definição das origens, filtragem e redução; 
•Tornar o comportamento de informação desejada mais fácil; 
•Tornar o comportamento de informação indesejada mais difícil; 
•Aperfeiçoar a adaptabilidade, estabelecendo claramente premissas e políticas de informação; 
•Aperfeiçoar as comunicações gerenciais, definindo claramente modelos de informação compartilhada.
Um sistema de informação eficiente pode ter um grande impacto no sucesso da organização.  Entre os benefícios que as empresas buscam estão:
• suporte a tomada de decisão.
• valor agregado ao produto.
• melhor serviço.
• vantagem competitiva.
• produtos com melhor qualidade
As tecnologias de informação mais utilizadas para a implementação e a viabilização da gestão do conhecimento são:
• videoconferência
• growpware
• painéis eletrônicos
• grupos de discussão
• bases de dados on-line
• sistemas especialistas
• data warehouse/data mining
• Internet e Intranet
Arquitetura da informação organizacional - Essas tecnologias de informação contribuem para a Gestão do Conhecimento:
Propicia subsídios a tomada de decisão e a elaboração de estratégias a partir de novos bancos de dados originados dos bancos de dados operacionais. Pertencem a este grupo o data warehouse, “data mining” e “data mart”.
A TI, além de fornecer suporte para a tomada de decisão, se volta para a disseminação do conhecimento, seja através de melhores práticas de trabalho, seja através do registro de discussões para a disseminação de conhecimento, caracterizada pelo Groupware e intranet.
Sistema de Apoio à Decisão - O SAD lida com grande quantidade de dados, utiliza diversas fontes de dados, tem flexibilidade para a geração de relatórios, de realizar análises e de gerar lista de alternativas para a tomada de decisão.
Por exemplo, auxilia Compras fazendo a sugestão dos produtos e suas respectivas quantidades de reposição no estoque.
É necessário que as informações sejam: precisas, acessíveis e uteis para:
• Determinar o mercado-alvo de um produto.
• Definir preço, criar promoções e condições especiais de compra.
• Verificar a eficácia de campanhas de marketing.
• Otimizar a quantidade de produtos no estoque.
• Responder rapidamente a mudanças no mercado. 
• Determinar as novas tendências.
• ... ou seja, ganhar eficiência e lucratividade
Distribuição e Disseminação da Informação - Business Intelligence ou Inteligência Empresarial reúne um conjunto de soluções tecnológicas que envolvem um processo de coleta, transformação e análise e distribuição de dados. 
BI é Conjunto de ferramentas e técnicas que objetivam dar suporte à tomada de decisão. 
A necessidade de cruzar informações para realizar uma gestão empresarial eficiente é hoje uma realidade. 
O interesse pelo BI vem crescendo na medida em que seu emprego possibilita às organizações realizar uma série benefícios, de análises e projeções, de forma a agilizar os processos relacionados às tomadas de decisão.
Data Warehouse
Alguns problemas surgem: dados históricos não são mantidos nos BD, o que gera um volume de dados muito grande e um desempenho insatisfatório.
Qual a solução então: criar um BD para manter os dados históricos para realizar poucas consultas sobre um grande volume de dados. Surge o Data Warehouse (DW).
Data warehouse (ou armazém de dados, ou depósito de dados) é uma ferramenta que visa dar apoio, mobilidade nos negócios e auxiliar no plano estratégico das Organizações, administrando a gestão do conhecimento e dando suporte às tomadas de decisões.
Hoje existe uma enorme quantidade de dados relacionados aos negócios, mas não relacionados entre si. São recursos, mas não são estratégicos - dados vagos e sem valor paratomada de decisões.
Data Warehouse simplifica os dados disponíveis e direciona-os para os processos de tomada de decisão.
Data Warehouse - Data Mart Am. Latina - Data Mart EUA - Data Mart Europa - Data Mart Ásia.
Aula 08: ASP, ERP, ECM,CRM, e-bussines
ERP ou Sistemas Integrados de Gestão - Vários sistemas foram desenvolvidos para atender aos requisitos específicos das diversas unidades de negócio. Dessa forma, a informação fica dividida entre diferentes sistemas e departamentos. 
Essa fragmentação da informação leva à dificuldade de obtenção de informações consolidadas e a inconsistência de dados redundantes armazenados em mais de um sistema. Os sistemas ERP solucionam esses problemas ao agregar, em um só sistema, funcionalidades que suportam as atividades dos diversos processos de negócio das empresas.
Foram criados os módulos de Gerenciamento dos Recursos Humanos, Vendas e Distribuição, Finanças e Controladoria, que compõem o sistema ERP.
Aula 09: Computação móvel, computação em nuvem
Introdução
Características dos dispositivos móveis
Laptops:
• CPUs    desktops
• Memória    desktops
• Telas de até 10-12''
• E/S padrão
• Energia é problema
PDAs e celulares
• CPUs mais lentas
• Telas pequenas
• E/S restrito
• Energia é restrita
A evolução da comunicação sem fio busca atender muitas das necessidades do mercado: serviços celulares, redes locais sem fio, transmissão de dados via satélite, radio modems, etc. A comunicação sem fio é um suporte para computação móvel, que pode ser vista como uma área da comunicação sem fio.
Toda comunicação sem fio usa energia eletromagnética para transmitir informação: Rádio, luz, Raios-X, são diferentes formas de radiação magnética. A diferença está no comprimento de onda e a frequência.
Sistemas celulares - Uma grande quantidade de pesquisas tem sido feita, no sentido de aumentar o número de acesso de usuário numa frequência e largura de banda limitadas. Sistemas de rede celulares surgem como uma tecnologia chamada de "reuso da frequência" baseado no conceito de célula.
Frequências são divididas em bandas, com zonas de proteção estabelecidas para prevenir interferências. O sistema celular usa o poder de saída mínima para transmitir. Quanto maior o número de usuários numa área, mais perto estão as células. Cada telefone celular possui uma identidade chamada de NAM – Numeric Assignement Module. Mensagens de controle são enviadas para um canal de controle. Um telefone operando fora da sua área é requerido para se registrar informando a unidade central a sua localização. Tal como o usuário se move de uma área para outra, ele continua enviando uma mensagem para o MTSO para indicar a sua localização. Toda chamada para um número particular é direcionada para a célula correspondente à localização do usuário.
Computação em nuvem
O conceito de computação em nuvem (cloud computing) refere-se à utilização da memória e das capacidades de armazenamento e cálculo de computadores e servidores compartilhados e interligados por meio da Internet.
O armazenamento de dados é feito em serviços que poderão ser acessados de qualquer lugar do mundo, a qualquer hora, não havendo necessidade de instalação de programas ou de armazenar dados. O acesso a programas, serviços e arquivos é remoto, através da Internet - daí a alusão à nuvem. O uso desse ambiente é mais viável do que o uso de unidades físicas. 
Num sistema operacional disponível na Internet, a partir de qualquer computador e em qualquer lugar, pode-se ter acesso a informações, arquivos e programas num sistema único, independente de plataforma. O requisito mínimo é um computador compatível com os recursos disponíveis na Internet. O PC torna-se apenas um chip ligado à Internet.
Tipologia da computação em nuvem
Atualmente, a computação em nuvem é dividida em seis tipos:
Iaas - Infrastructure as a Service ou Infra-estrutura como Serviço: quando se utiliza uma porcentagem de um servidor, geralmente com configuração que se adeque à sua necessidade.
Paas - Plataform as a Service ou Plataforma como Serviço: utilizando-se apenas uma plataforma como um banco de dados, um web-service, etc.
Daas - Development as a Service ou Desenvolvimento como Serviço: as ferramentas de desenvolvimento tomam forma no cloud computing como ferramentas compartilhadas, ferramentas de desenvolvimento web-based.
Saas - Software as a Service ou Software como Serviço: uso de um software em regime de utilização web (p.ex.: Google Docs , Microsoft SharePoint Online).
Caas - Communication as a Service ou Comunicação como Serviço: uso de uma solução de Comunicação Unificada hospedada em Data Center do provedor (p.ex.: Microsoft Lync).
Eaas - Everything as a Service ou Tudo como Serviço: quando se utiliza tudo, infraestrurura, plataformas, software, suporte, enfim, o que envolve T.I.C. (Tecnologia da Informação e Comunicação) como um Serviço.
Vantagens da computação em nuvem - • Possibilidade de utilizar softwares sem que estes estejam instalados no computador.
• O usuário não precisa se preocupar com o sistema operacional e hardware que está usando em seu computador pessoal, podendo acessar seus dados na "nuvem computacional" independentemente disso.
• As atualizações dos softwares são feitas de forma automática, sem necessidade de intervenção do usuário.
• O trabalho corporativo e o compartilhamento de arquivos se tornam mais fáceis, uma vez que todas as informações se encontram na "nuvem computacional".
• Os softwares e os dados podem ser acessados em qualquer lugar, bastando que haja acesso à Internet, não estando mais restritos ao ambiente local de computação, nem dependendo da sincronização de mídias removíveis.
• O usuário tem um melhor controle de gastos ao usar aplicativos, pois a maioria dos sistemas de computação em nuvem fornece aplicações gratuitamente e, quando não gratuitas, são pagas somente pelo tempo de utilização dos recursos. Não é necessário pagar por uma licença integral de uso de software.
• Diminui a necessidade de manutenção da infraestrutura física de redes locais cliente/servidor, bem como da instalação dos softwares nos computadores corporativos, pois esta fica a cargo do provedor do software em nuvem.
• A infraestrutura necessária para uma solução de cloud computing é bem mais enxuta do que uma solução tradicional, consumindo menos energia, refrigeração e espaço físico e consequentemente contribuindo para preservação e uso racional dos recursos naturais.
• Simplicidade da "grande nuvem" de computadores: necessários somente os dispositivos de entrada e saída.
Princípios da segurança da informação na nuvem - Acesso privilegiado de usuários - A sensibilidade de informações confidenciais nas empresas obriga um controle de acesso dos usuários e informação bem específica de quem terá privilégio de admistrador, para então esse administrador controle os acessos.
Compliance com regulamentação - As empresas são responsáveis pela segurança, integridade e a confidencialidade de seus próprios dados. Os fornecedores de cloud computing devem estar preparados para auditorias externas e certificações de segurança.
Localização dos dados - A empresa que usa cloud provavelmente não sabe exatamente onde os dados estão armazenados, talvez nem o país onde as informações estão guardadas. O fornecedor deve estar disposto a se comprometer a armazenar e a processar dados em jurisdições específicas, assumindo um compromisso em contrato de obedecer aos requerimentos de privacidade que o país de origem da empresa pede.
Segregação dos dados - Geralmente uma empresa divide um ambiente com dados de diversos clientes. Procure entender o que é feito para a separação de dados, que tipo de criptografia é segura o suficiente para o funcionamento correto da aplicação.
Recuperação dos dados - O fornecedor em cloud deve saber onde estão os dados da empresa e o que acontece para recuperação de dados em caso de catástrofe. Qualquer aplicação que não replica os dados e a infra-estrutra em diversas localidadesestá vulnerál a falha completa. Importante ter um plano de recuperação completa e um tempo estimado para tal.
Apoio à investigação - A auditabilidade de atividades ilegais pode se tornar impossível em cloud computing uma vez que há uma variação de servidores conforme o tempo ondes estão localizados os acessos e os dados dos usuários. Importante obter um compromisso contratual com a empresa fornecedora do serviço e uma evidência de sucesso no passado para esse tipo de investigação.
Viabilidade em longo prazo - No mundo ideal, o seu fornecedor de cloud computing jamais vai falir ou ser adquirido por uma empresa maior. A empresa precisa garantir que os seus dados estarão disponíveis caso o fornecedor de cloud computing deixe de existir ou seja migrado para uma empresa maior. Importante haver um plano de recuperação de dados e o formato para que possa ser utilizado em uma aplicação substituta.
Aula 10: GED e redes sociais
Introdução
Passos para implantação do GED
• Leia o documento para determinar o assunto.
• identifique o assunto principal.
•. Anote o assunto no canto superior do documento para facilitar o arquivamento na pasta específica. 
• Antes de abrir uma pasta com o assunto, verifique se já existe pasta abert6a para evitar duplicidade.
• inclua o assunto no índice de arquivo.
• Saber o que arquivar, onde e como.
•. Padronizar os títulos dos documentos.
• Atenção ao tempo de arquivamento.
•. Treinar os usuários e conscientizá-los da necessidade de manutenção do novo sistema.
Por que organizar o arquivo morto?
• Redução do espaço Físico, proporcionando uma utilização otimizada.
• Localização mais rápida do documento, utilizando algum sistema.
• Padronização do envio de documentos para o “Arquivo Morto”.
• Eliminação de documentos, com aplicação do Prazo de Prescrição de documentos.
• Elaboração de um manual de procedimento de arquivo.
O Gerenciamento Eletrônico de Documentos. É o somatório de todas as tecnologias e produtos que visam gerenciar informações de forma eletrônica.
Estas informações podem estar nas seguintes formas: Voz, texto  e imagem.
GED é a reunião de um grupo de tecnologias, divididas em cinco funcionalidades básicas:
Captura: inclusão de dados e documentos no sistema (físicos ou eletrônicos).
Armazenamento: o conteúdo é guardado para ser utilizado em situações futuras.
Gerenciamento: controle, acesso e manipulação de documentos.
Distribuição: ferramentas de buscas, ambientes de disponibilização e visualização de documentos.
Preservação: armazenamento em longo prazo com uso de técnicas que asseguram a integridade das informações.
As informações podem ser criadas em mídias eletrônicas, revisadas, processadas a partir destas mídias e arquivadas eletronicamente, ou seja, as informações obedecem a seguinte sequência: Criação, Revisão, Processamento e Arquivamento.
A tecnologia GED iniciou com a conversão de documentos em papel em imagens digitalizadas. Uma vez no computador, as imagens de documentos podem ser pesquisadas em segundos, compartilhadas e distribuídas. Milhares de organizações em todo mundo, usam sistemas GED ao invés de usar em sistemas de arquivamento de papéis
As razões para a mudança
Evita e previne quanto à perda de documentos.
Diminui drasticamente o espaço de armazenagem de documentos.
Facilita o gerenciamento dos documentos.
Os documentos são encontrados instantaneamente.
As imagens dos documentos ficam disponíveis.
Os arquivos de aço desaparecem como em um passe de mágica.
Se não houvesse sistema ou método de arquivamento, como seria?
Redes sociais
Uma rede social é uma estrutura social composta por pessoas ou organizações, conectadas por um ou vários tipos de relações, que partilham valores e objetivos comuns. Uma das características fundamentais na definição das redes é a sua abertura e porosidade, possibilitando relacionamentos horizontais e não hierárquicos entre os participantes. 
As redes sociais podem operar em diferentes níveis, como, por exemplo, redes de relacionamentos, redes profissionais, redes comunitárias, redes políticas, dentre outras, e permitem analisar a forma como as organizações desenvolvem a sua actividade, como os indivíduos alcançam os seus objectivos ou medir o capital social – o valor que os indivíduos obtêm da rede social.
Um ponto em comum dentre os diversos tipos de rede social é o compartilhamento de informações, conhecimentos, interesses e esforços em busca de objetivos comuns. A intensificação da formação das redes sociais, nesse sentido, reflete um processo de fortalecimento da Sociedade Civil, em um contexto de maior participação democrática e mobilização social.
Basicamente são meios de se comunicar com outras pessoas na Internet. Os sites de redes sociais funcionam tendo como base os perfis dos usuários: o que gosta, o que não gosta, seus interesses, hobbies, escolaridade, profissão etc, tudo que ele queira compartilhar
Uma rede social é uma estrutura social composta por pessoas ou organizações, conectadas por um ou vários tipos de relações, que partilham valores e objetivos comuns. Uma das características fundamentais na definição das redes é a sua abertura e porosidade, possibilitando relacionamentos horizontais e não hierárquicos entre os participantes. 
As redes sociais podem operar em diferentes níveis, como, por exemplo, redes de relacionamentos, redes profissionais, redes comunitárias, redes políticas, dentre outras, e permitem analisar a forma como as organizações desenvolvem a sua actividade, como os indivíduos alcançam os seus objectivos ou medir o capital social – o valor que os indivíduos obtêm da rede social.
Tipos de redes sociais
A soma de todos os usuários cadastrados nas dez redes sociais mais populares é superior a 2,5 bilhões, mais de um terço da população mundial.
Em média, aproximadamente 3 mil pessoas entram nessas redes sociais por minuto.  São elas:
Uso de redes sociais no Brasil para fins de emprego
• O Brasil é líder mundial no uso de redes sociais pera seleção de candidatos.
• 21% das empresas usam as redes sociais para prospectar candidatos.
• 60% das empresas utilizam  indicações (QI).
• 87% da população possui um tipo de rede social.
• Perfil procurado nas redes sociais: candidatos que saibam trabalhar em equipe e que tenham espírito de liderança.
pontos positivos pontos negativo

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