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Resumão civil II

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Tema – Fatos Jurídicos
Conceito: São acontecimentos da vida cotidiana que possuem repercussão no mundo jurídico.
Aquisição dos direitos –	A) Pode ser originária ou derivada, a originária é aquela que nasce espontaneamente (ex. Art. 1.263 CC - Art. 1.263. Quem se assenhorear de coisa sem dono para logo lhe adquire a propriedade, não sendo essa ocupação defesa por lei. “res nullius” ou “res derelicta” Coisas sem dono ou abandonada; a usucapião Art. 1.238. Aquele que, por quinze anos, sem interrupção, nem oposição, possuir como seu um imóvel, adquire-lhe a propriedade, independentemente de título e boa-fé; podendo requerer ao juiz que assim o declare por sentença, a qual servirá de título para o registro no Cartório de Registro de Imóveis. Art. 1.260. Aquele que possuir coisa móvel como sua, contínua e incontestadamente
durante três anos, com justo título e boa‑fé, adquirir‑lhe‑á a propriedade.
	A aquisição derivada é aquela onde há a transferência de direitos, (Ex. Art. 481 do CC Art. 481. Pelo contrato de compra e venda, um dos contratantes se obriga a transferir o domínio de certa coisa, e o outro, a pagar-lhe certo preço em dinheiro. 
Conservação, modificação e extinção dos direitos.
			B) Pode ser onerosa ou gratuita: Gratuita, só o adquirente tem vantagem (Doação pura Ex. Art. 538 CC Art. 538. Considera-se doação o contrato em que uma pessoa, por liberalidade, transfere do seu patrimônio bens ou vantagens para o de outra); Aquisição Onerosa: Há contrapartida de direitos e deveres (Art. 481 CC ^).
			C) Aquisição a título singular ou a título universal: A primeira adquire-se isoladamente um direito; A segunda a aquisição é global, ou seja, adquire-se de forma totalitária os direitos de alguém (Art. 1.784 CC Art. 1.784. Aberta a sucessão, a herança transmite-se, desde logo, aos herdeiros legítimos e testamentários.) 
Obs. Direitos adquiridos X Expectativa de direito.
O Direito adquirido é aquele já incorporado na esfera de patrimônio do seu titular, que pode ser exercitado imediatamente. (Art. 5º, XXXVI, CF). A expectativa de direito conduz o agente a uma mera probabilidade de adquiri-lo, que pode ou não acontecer, dependendo do acontecimento de eventos futuros.
Conservação de direitos: A) Preventiva: O direito ainda não foi violado; Diante da ameaça o titular do direito toma medidas acautelatórias; Ex. Medidas Judiciais: as ações cautelares em geral, bem como os pedidos de antecipação de tutela. “habeas corpus” preventivo. Mandado de Segurança preventivo. Arts. 796 e 273 do CPC Art. 796. O procedimento cautelar pode ser instaurado antes ou no curso do processo principal e deste é sempre dependente.
Art. 888. O juiz poderá ordenar ou autorizar, na pendência da ação principal, ou antes de sua propositura:
VI – o afastamento temporário de um dos cônjuges da morada do casal;
Medidas preventivas extrajudiciais: ex. os contratos de garantia (hipoteca, caução, fiança, et cetera). 
B) Repreensiva: Somente o poder judiciário é que pode adotar medidas repressivas para conservação dos direitos; excepcionalmente admitem-se soluções para conflitos através da mediação e do direito arbitral; Obs. A autotutela ou a autodefesa para conservação dos direitos, é medida excepcionalíssima Arts. 188 e 1.210 §1º, ambos do CC.
A turbação é iminente violência à posse de um bem. O legítimo possuidor pode se defender por meio da legítima defesa da posse. Caso não o faça propõe ação judicial de manutenção na posse.
	O esbulho já caracteriza a ofensa à posse, isto é a posse já foi violentada. O legítimo possuidor pode defender-se através do desforço imediato. Não o fazendo deve propor a ação de reintegração na posse. 
Casos de irretroatividade da norma: XXXVI - a lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada; Em casos de Direito Penal a não ser em benefício de um réu.
Domínio e propriedade são sinônimos em direito. O Mandado de segurança é o remédio constitucional que protege o direito adquirido contra o Estado. Qual a diferença entre Iminente e Eminente?
CC - Art. 1.210. O possuidor tem direito a ser mantido na posse em caso de turbação, restituído no de esbulho, e segurado de violência iminente, se tiver justo receio de ser molestado.
§ 1o O possuidor turbado, ou esbulhado, poderá manter‑se ou restituir‑se por sua própria força, contanto que o faça logo; os atos de defesa, ou de desforço, não podem ir além do indispensável à manutenção, ou restituição da posse.
Qual o significado pretendido pela lei ao ditar “Logo”?
CF – Art. 5º, LXVII – não haverá prisão civil por dívida, salvo a do responsável pelo inadimplemento voluntário e inescusável de obrigação alimentícia e a do depositário infiel;
Obs. A prisão Civil no Direito brasileiro está regulada no Art. 5º, inciso lXVII, que Dispõe sobre as hipóteses: Do devedor de pensão alimentícia e o depositário infiel. Não obstante o Brasil foi signatário de um tratado internacional, que restringiu as hipóteses para apenas uma qual seja o devedor de o pensão alimentícia. Diante dos parágrafos 2º e 3º, do art. 5º da CF, o SFT pontuou a questão entendendo que referido tratado emendou a carta magna, excluindo a hipótese de prisão do depositário infiel.(Súmula Vinculante nº 25)
Modificação dos direitos 
Subjetiva: Quando há alteração dos sujeitos dos direitos.
Objetiva: Quando o próprio objeto do direito muda, em qualidade ou em quantidade. 
Extinção dos Direitos
Perecimento do objeto sobre o qual recaem os direitos
Renúncia
Falecimento do titular
Prescrição
Decadência
Confusão
Desapropriação
“Et cetera”
Quadro sinótico:
Fatos jurídicos:
Fatos naturais
Ordinários – Os comuns que ocorrem normalmente e diuturnamente (casamento, morte, maioridade, nascimento, etc.).
Extraordinários – São aqueles incomuns excepcionalmente ocorrem ( o caso fortuito e a força maior); a consequência desses fatos é a exclusão da responsabilidade civil.	Caso fortuito: É o acontecimento cujo homem é o protagonista de consequência inevitável e imprevisível. Força maior: são acontecimentos derivados de forças da natureza, de grandes proporções e de caráter inevitável pelo homem. 
Art. 393. O devedor não responde pelos prejuízos resultantes de caso fortuito ou força maior, se expressamente não se houver por eles responsabilizado. Parágrafo único. O caso fortuito ou de força maior verifica‑se no fato necessário, cujos efeitos não era possível evitar ou impedir.
O caso fortuito e força maior excluem a responsabilidade civil como regra; porém se houver contratualmente a previsão de responsabilidade tais fatos não poderão exclui-la. 
Humanos (Atos Jurídicos)
Ilícitos – Responsabilidade Civil
Conceito: É todo fato jurídico humano que tem como consequência gerar responsabilidade civil; O ilícito pode ser contratual ou extracontratual.
Contratual – CC Art. 389. Não cumprida a obrigação, responde o devedor por perdas e danos, mais juros e atualização monetária segundo índices oficiais regularmente estabelecidos, e honorários de advogado.
Extracontratual – CC Art. Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.
Elementos do ato ilícito extracontratual (art. 186, CC)
Responsabilidade civil subjetiva.
Conduta: Ação ou omissão: A conduta omissiva consiste em não se fazer o que por lei deve ser feito.
Resultado: Dano ou prejuízo [que pode ser material (danos emergentes ou lucros cessantes) ou moral]. O dano e prejuízo são a mesma coisa, não há diferença. Existe doutrina que dita que o dano é termo pela visão de quem o causa, e o prejuízo é o dano pela visão quem é prejudicado.
Nessa linha, o agente do ato ilícito causa dano e o prejudicado, sofre prejuízo.
Nexo causal ou nexo etiológico
Elemento subjetivo da conduta: Dolo ou culpa. A conduta dolosa é a intencional, proposital. A conduta culposa é a falta do dever de cuidado, que se revela por três comportamentos: imprudência (fazer mais doque deveria); negligência (fazer menos do que deveria); ou imperícia (é a culpa do profissional). 
Obs. O que é dano moral? É todo dano que não seja patrimonial. Dano moral é a dor, o sofrimento, a tristeza a angústia que uma pessoa pode suportar e que não tem valor econômico.
Também comete ato ilícito aquele que ao exercer o direito abusa no seu exercício (art. 187 CC). 
Excludentes da responsabilidade civil: Exercício regular de direito, estrito cumprimento de dever legal, legítima defesa, estado de necessidade, culpa exclusiva da vítima, caso fortuito e força maior.
Prescrição e decadência: Por política legislativa o legislador entendeu por bem colocar prazo para que os direitos sejam exercidos; caso contrário perde-se o direito pela inercia do seu titular em exerce-lo. A diferença entre decadência e prescrição é a seguinte: O prazo de decadência flui inexoravelmente. O de prescrição pode ser suspenso. Prescrição e decadência têm fundamento na política legislativa de não se eternizarem os direitos. Tanto a prescrição quanto a decadência estão sujeitas a dois fatores: A inércia e o decurso do tempo. A diferença básica entre os institutos jurídicos é de que o prazos de prescrição podem não começar a correr, podem se suspender e podem se interromper, mas podem se interromper apenas uma única vez; os prazos de decadência não admitem suspensão e nem interrupção, ou seja, fluem inexoravelmente contra tudo e contra todos, salvo contra os absolutamente incapazes. 
CC Arts. 205 – 206 -> prazos de prescrição
Os de decadência são os prazos que estão em todos os outros artigos. 
Lícitos
Atos simples – Conceito: É aquele cuja consequência já vem pré-determinada na lei, independentemente da vontade de seus agentes. Ex. Como quando em uma mudança de residência transfere o domicílio da pessoa física.
Atos complexos (negócio jurídico) – É aquele que visa criar, modificar ou extinguir direitos e deveres, que correspondam exatamente com a vontade de seus agentes.
Obs. A diferença entre os dois itens acima é a consequência. No primeiro não depende da vontade, no segundo depende.
Negocio Jurídico
Conceito: É aquele que visa criar, modificar ou extinguir direitos e deveres, que correspondam exatamente com a vontade de seus agentes.
Classificação
Onerosos ou gratuitos: Onerosos são aqueles onde há contrapartida de direitos e deveres. Ex. Compra e venda (art. 481 CC). Gratuitos é aquele onde não há contrapartida de direitos e deveres. Ex. Doação Pura (art. 538 CC). Obs. Neste caso, se a doação estiver sujeita ao cumprimento de uma obrigação (encargo), deixa de ser NJ gratuito para ser oneroso.
Unilaterais ou bilaterais: Unilateral é o NJ que requer apenas uma manifestação de vontade. Ex. Testamento. Bilateral é o NJ que requer ao menos duas manifestações de vontade. Ex. Locação.
“Inter vivos” ou “cousa mortis”: “Inter vivos” é o NJ realizado para surtir efeito durante a vida de quem realiza. “Cousa mortis” é aquele realizado para surtir efeito após a morte de quem realiza.
Negócios jurídicos formais ou informais: Formais são os Negócios Jurídicos que exigem uma formalidade especial como requisito de validade. Ex. (art. 108 CC Não dispondo a lei em contrário, a escritura pública é essencial à validade dos negócios jurídicos que visem à constituição, transferência, modificação ou renúncia de direitos reais sobre imóveis de valor superior a trinta vezes o maior salario‑mínimo vigente no País). Informais são os negócios jurídicos informais que não requerem nenhuma formalidade especial para sua validade; Constituem a regra no Brasil, ou seja, art. 107 CC A validade da declaração de vontade não dependerá de forma especial, senão quando a lei expressamente a exigir. Obs. existem determinados negócios jurídicos que, embora informais, requerem solenidades internas para sua validade, como o casamento.
Tricotomia dos Negócios Jurídicos
A tricotomia dos negócios jurídicos é a análise dos planos da existência da validade e da eficácia dos negócios jurídicos. 
Elementos dos negócios jurídicos
Essenciais
Existência – Manifestação Autônoma da Vontade: É a capacidade de livre e conscientemente realizar negócios jurídicos.
Expressa – A Manifestação Autônoma da Vontade expressa, ou seja, inequívoca, e pode ser verbal, escrita, ou gestual. CC – Art. 539. O doador pode fixar prazo ao donatário, para declarar se aceita ou não a liberalidade. Desde que o donatário, ciente do prazo, não faça, dentro dele, a declaração, entender‑se‑a que aceitou, se a doação não for sujeita a encargo. Obs. A manifestação autônoma da vontade subsistirá e o negocio jurídico será considerado existente, ainda que seu autor tenha feito uma reserva mental de que não deseja os seus resultados. CC - Art. 110. A manifestação de vontade subsiste ainda que o seu autor haja feito a reserva mental de não querer o que manifestou, salvo se dela o destinatário tinha conhecimento. 
Tácita – É o silêncio interpretado como aquiescência. CC - Art. 111. O silêncio importa anuência, quando as circunstâncias ou os usos o autorizarem, e não for necessária a declaração de vontade expressa. A manifestação autônoma da vontade tácita só se aceita em negócio jurídico gratuito.
Validade
Partes: O primeiro elemento para a validade dos negócios jurídicos é a capacidade das partes, isto é, que elas sejam maiores, sem qualquer alienação mental, ou emancipadas. Os incapazes podem praticar negócios jurídicos válidos? Sim desde que estejam representados, no caso dos absolutamente incapazes, ou assistidos, no caso dos relativamente incapazes. A consequência da não observância dessa regra gera a invalidade do negócio.
Objeto: o objeto deve ser lícito, possível, determinado ou determinável. Ser lícito, significa, não contra a lei; possível quer dizer que haja possibilidade física; determinado ou determinável, significa possível apuração ou quantificação.
Forma: o negócio jurídico que exigir formalidade especial como requisito de sua validade dependerá dessa observância, sempre. Trata-se dos negócios jurídicos solenes. A formalidade exigida como requisito de validade é a maneira especial de manifestação da vontade das pessoas. Ex. CC – Art. 5º A menoridade cessa aos dezoito anos completos, quando a pessoa fica habilitada à prática de todos os atos da vida civil.
Parágrafo único. Cessará, para os menores, a incapacidade:
I – pela concessão dos pais, ou de um deles na falta do outro, mediante instrumento público, independentemente de homologação judicial, ou por sentença do juiz, ouvido o tutor, se o menor tiver dezesseis anos completos;
Acidentais – Eficácia. 
Condição: é elemento acidental aos negócios jurídicos, que hora suspende (condição suspensiva) hora termina com seus efeitos (condição terminativa), dependendo do acontecimento de um evento futuro e incerto.
Termo: é elemento acidental aos negócios jurídicos, que hora suspende (condição inicial) hora termina com seus efeitos (condição final), dependendo do acontecimento de um evento futuro e certo.
Encargo: é o elemento acidental aos negócios jurídicos e consiste numa obrigação a ser cumprida. E que, caso contrário o negócio jurídico se revoga, se desfaz. 
Obs. São lícitas todas as condições; Porém o Código Civil veda as seguintes Condições ilícitas:
Fisicamente impossíveis: São aquelas cujo evento futuro e incerto nunca poderá acontecer. Daí por que, ilícitas.
Juridicamente impossível: É a condição contrária à lei, à moral e aos bons costumes. Obs. Seria lícita, por exemplo, a condição que veda o casamento com determinada pessoa, motivando-se a vedação; em sentido contrario, ilícita a vedação genérica de casar-se pela violação de uma liberdade garantida pela Constituição.
As condições perplexas ou contraditórias: São aquelas condições que privam o negócio jurídico de seus principais efeitos. Ex. a venda de um automóvel com condição terminativa de nunca ser utilizado. 
As condições puramente potestativas: é aquela cujo evento futuro e incerto fica exclusivamente ao arbítrio de umadas partes para que aconteça, isto é o evento pode até ser futuro, mas perde a característica da incerteza. Obs. Meramente potestativa é a condição que além da participação das partes, sempre depende de algum fator externo para o acontecimento do evento. Estas condições são aceitas.
A figura jurídica da representação.
	A representação pode ser legal ou voluntária; A legal é aquela determinada pela própria lei; a voluntária nasce por força de contrato.
Representação legal:
Art. 1.634, V – Representação dos pais dos filhos menores. Art. 1.634. Compete aos pais, quanto à pessoa dos filhos menores:
V – representa-los, até aos dezesseis anos, nos atos da vida civil, e assisti-los, após essa idade, nos atos em que forem partes, suprindo‑lhes o consentimento;
Art. 1.690 – É a representação dos pais para a administração de bens dos filhos menores. Art. 1.690. Compete aos pais, e na falta de um deles ao outro, com exclusividade, representar os filhos menores de dezesseis anos, bem como assisti-los até completarem a maioridade ou serem emancipados.
Art. 1.747, I – Essa é a representação do tutor, quando houver tutela. Art. 1.747. Compete mais ao tutor:
I – representar o menor, até os dezesseis anos, nos atos da vida civil, e assisti-lo, após essa idade, nos atos em que for parte;
Art. 1.728 - Art. 1.728. Os filhos menores são postos em tutela:
I – com o falecimento dos pais, ou sendo estes julgados ausentes;
II – em caso de os pais decaírem do poder familiar.
Art. 1.774 – Representação na curatela. 
		Representação voluntária: 
Art. 653 – Contrato de mandato.
Art. 653. Opera‑se o mandato quando alguém recebe de outrem poderes para, em seu nome, praticar atos ou administrar interesses. A procuração é o instrumento do mandato.
Observações gerais sobre o tema: Uma importantíssima diferença entre condição suspensiva e termo inicial, além da incerteza da condição e da certeza do termo é a diferença quanto à aquisição dos direitos, sendo que o negócio jurídico pendente de condição suspensiva gera mera expectativa de direito e o negócio jurídico pendente de termo inicial gera direitos adquiridos aos seus efeitos.
Salvo disposição contratual em contrário, os prazos serão computados excluindo-se o dia do começo e incluindo-se o dia do vencimento.
Quando o termo final de um contrato, ou seja, seu vencimento, Cair em sábado, domingo ou feriado, prorroga-se até o próximo dia útil, salvo disposição em contrário no contrato.
Se o contrato mencionar meado do mês, será considerado sempre dia 15.
Os prazos de meses e anos expiram no dia de igual número do inicial ou no dia imediato se faltar a correspondência.
Os prazos computados em hora são contados minuto a minuto.
Defeitos dos negócios Jurídicos
- Vícios do Consentimento: 
- Vícios Sociais: 
Os defeitos dos Negócios jurídicos tornam-nos anuláveis.
Em regra para anular um Negócio jurídico, o prazo é de quatro anos.
Art. 1º Salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em todo o país quarenta e cinco dias depois de oficialmente publicada.
§ 1º Nos Estados, estrangeiros, a obrigatoriedade da lei brasileira, quando admitida, se inicia três meses depois de oficialmente publicada.
O intervalo de tempo entre publicação e vigência é chamado “Vacatio Legis”
§ 3o  Se, antes de entrar a lei em vigor, ocorrer nova publicação de seu texto, destinada a correção, o prazo deste artigo e dos parágrafos anteriores começará a correr da nova publicação.
§ 4o  As correções a texto de lei já em vigor consideram-se lei nova. 
Art. 2o  Não se destinando à vigência temporária, a lei terá vigor até que outra a modifique ou revogue. 
§ 1o  A lei posterior revoga a anterior quando expressamente o declare, quando seja com ela incompatível ou quando regule inteiramente a matéria de que tratava a lei anterior. 
§ 2o  A lei nova, que estabeleça disposições gerais ou especiais a par das já existentes, não revoga nem modifica a lei anterior.
§ 3o  Salvo disposição em contrário, a lei revogada não se restaura por ter a lei revogadora perdido a vigência. (Repristinação) – A repristinação é fenômeno só aceito quando expresso. Consiste em ocorrência na qual uma lei é revogada por uma segunda lei que é posteriormente revogada por uma terceira que, expressamente, torna novamente vigente a primeira lei. Caso a lei revogadora da lei que revogou não tiver disposição expressa determinando a restauração da que foi inicialmente revogada, esta não acontecerá. 
A Revogação pode ser expressa ou tácita; total (Ab-rogação) ou parcial (Derrogação).
Art. 3o  Ninguém se escusa de cumprir a lei, alegando que não a conhece.
Art. 4o  Quando a lei for omissa, o juiz decidirá o caso de acordo com a analogia, os costumes e os princípios gerais de direito.
Art. 5o  Na aplicação da lei, o juiz atenderá aos fins sociais a que ela se dirige e às exigências do bem comum.
Art. 6º A Lei em vigor terá efeito imediato e geral, respeitados o ato jurídico perfeito, o direito adquirido e a coisa julgada. (Irretroatividade)
Defeitos dos negócios jurídicos
Vícios do Consentimento: A manifestação da vontade do agente, não corresponde ao seu íntimo e verdadeiro querer. 
Erro – Falsa ideia da realidade e é equiparado à ignorância, que é o total desconhecimento da realidade. São necessários três requisitos para que um erro possa anular um Negócio Jurídico:
A) O erro deve ser substancial ou essencial
O erro precisa der essencial ou substancial. Isso quer dizer que dever ser um erro grave, isto é, o erro foi a causa do Negócio Jurídico.
Quando se referir à natureza no Negócio Jurídico Ex. Pensa que é doação, mas é compra e venda.
Quando se referir ao objeto do Negócio Jurídico.
Quando se referir à pessoa do outro negociante.
Art. 1.556. O casamento pode ser anulado por vício da vontade, se houve por parte de um dos nubentes, ao consentir, erro essencial quanto à pessoa do outro.
Art. 1.557. Considera‑se erro essencial sobre a pessoa do outro cônjuge:
I – o que diz respeito à sua identidade, sua honra e boa fama, sendo esse erro tal que o seu conhecimento ulterior torne insuportável a vida em comum ao cônjuge enganado;
II – a ignorância de crime, anterior ao casamento, que, por sua natureza, torne insuportável a vida conjugal;
III – a ignorância, anterior ao casamento, de defeito físico irremediável, ou de moléstia grave e transmissível, pelo contágio ou herança, capaz de pôr em risco a saúde do outro cônjuge ou de sua descendência;
IV – a ignorância, anterior ao casamento, de doença mental grave que, por sua natureza, torne insuportável a vida em comum ao cônjuge enganado.
Art. 1.572. Qualquer dos cônjuges poderá propor a ação de separação judicial, imputando ao outro qualquer ato que importe grave violação dos deveres do casamento e torne insuportável a vida em comum.
§ 2o O cônjuge pode ainda pedir a separação judicial quando o outro estiver acometido de doença mental grave, manifestada após o casamento, que torne impossível a continuação da vida em comum, desde que, após uma duração de dois anos, a enfermidade tenha sido reconhecida de cura improvável.
Art. 178. É de quatro anos o prazo de decadência para pleitear‑se a anulação do negócio jurídico, contado:
I – no caso de coação, do dia em que ela cessar;
II – no de erro, dolo, fraude contra credores, estado de perigo ou lesão, do dia em que se realizou o negócio jurídico;
III – no de atos de incapazes, do dia em que cessar a incapacidade.
B)	O erro deve ser escusável: aquele que comete o erro deve ter a justificativa, ou seja, a pessoa não poderia conhecer a realidade, depende da cada caso concreto.
C)	O Erro deve ser real ou prejudicial: Não se anula Negócio Jurídico com base em erro se não houver efetivo prejuízo, não é qualquer mero dissabor que ensejará a anulação do Negócio Jurídico. Ex. O carro comprado não é azul marinho e sim preto;
Erro essencial e erro acidental: O primeiro anula Negócio Jurídico, o segundo só da direito a perdas e danos. 
Obs. O erro material de calculo, não anula Negócio Jurídico,podendo ser retificado.
O erro manifestado por interpostos meios gera o mesmo efeito se manifestado pessoalmente.
Não se anulará o Negócio Jurídico quando a parte a quem for dirigia a vontade errada realizar a vontade correta do agente.
Dolo: É o induzimento ou a instigação ao erro; quando a conduta for de induzir, significa criar uma ideia que não existe; Instigar é açular, fomentar uma ideia pré-existente. No primeiro caso o dolo é chamado principal, e o Negócio Jurídico é anulável; no segundo o dolo é chamado acidental e não anula o Negócio Jurídico, gerando direito a perdas e danos. Somente o “dolus malus” tanto principal quanto acidental é que geram consequência negativa para os Negócios Jurídicos; o “dolus bonus” é aceito como prática comum comercial. 
CDC – propaganda enganosa (caso de “Dolus Malus”).
Art. 37. É proibida toda publicidade enganosa ou abusiva.
§ 1º É enganosa qualquer modalidade de informação ou comunicação de caráter publicitário, inteira ou parcialmente falsa, ou, por qualquer outro modo, mesmo por omissão, capaz de induzir em erro o consumidor a respeito da natureza, características, qualidade, quantidade, propriedades, origem, preço e quaisquer outros dados sobre produtos e serviços.
§ 2º É abusiva, dentre outras, a publicidade discriminatória de qualquer natureza, a que incite à violência, explore o medo ou a superstição, se aproveite da deficiência de julgamento e experiência da criança, desrespeite valores ambientais, ou que seja capaz de induzir o consumidor a se comportar de forma prejudicial ou perigosa à sua saúde ou segurança.
Dolo por omissão: Aquele a quem se dirige a vontade errônea silencia permitindo a manifestação da vontade viciada. O dolo por omissão sempre será acidental, porque já existe uma vontade e pelo silêncio eu instigo a realização do Negócio Jurídico.
Dolo de terceiro: Somente será anulável o negócio jurídico por dolo de terceiro quando aquele que se aproveita tiver conhecimento da manobra ardilosa; caso contrário, para o enganado restará a ação de perdas e danos contra o autor do dolo.
Dolo bilateral: “Nemo turppttudinem proprians allegans” Ninguém poderá beneficiar-se da própria torpeza (malandragem): Se ambas as partes negociantes procederem com dolo, nenhum delas poderá alega-lo para anular o negócio jurídico.
Dolo do representante: O dolo do representante legal (representação por força da lei) só obriga o representado a responder civilmente até a importância do proveito que ele teve; se a representação for convencional (por força de contrato) o representado responderá solidariamente por todo o prejuízo causado pelo representante.
Coação: 
Conceito: É a pressão psicológica que vicia a vontade do agente que a manifesta em desacordo com o seu verdadeiro querer
Coação física (vis absoluta) = não há manifestação da vontade X Coação psíquica (vis relativa) = há a manifestação da vontade, mas esta está viciada.(Vis=Caminho)
Requisitos para coação
Deve ser grave
Deve ser injusta
Deve prometer um mal atual ou iminente
A pressão psíquica deve ser referir à pessoa do coagido, seus bens ou sua família. 
Coação de terceiro: Quando a pressão psicológica for realizada por terceira pessoa, o negócio jurídico será anulado se o beneficiado tinha conhecimento da coação, do contrário o negócio jurídico permanece, restando perdas e danos contra o coator. Quando a coação for física (vis absoluta) o negócio jurídico é considerado inexistente, diferente da psíquica que torna o negócio jurídico anulável. Na física não há manifestação da vontade.
Estado de perigo: 
Conceito: É o defeito dos negócios jurídicos que consiste na manifestação da vontade viciada por uma necessidade de preservação da vida, fazendo com que uma pessoa assuma uma obrigação manifestamente exagerada, e que a outra parte beneficiada aproveite-se do perigo. 
Elementos caracterizadores do estado de perigo: 
Elemento objetivo: A desproporção manifesta entre as prestações
Elemento subjetivo: A necessidade de preservação da vida conhecida da parte que se aproveita.
Lesão: 
Conceito: Vicio do consentimento caracterizado pela desproporção manifesta de prestações, causada pela premente necessidade ou inexperiência da parte que se prejudica. Obs. Não há necessidade de que a parte que se aproveita saiba da inexperiência ou da necessidade.
Requisitos caracterizadores da lesão:
Elemento Objetivo: A desproporção das prestações, que leva ao lucro exagerado.
Elemento Subjetivo: A premente necessidade ou inexperiência do lesado.
Obs. Um dos fundamentos legais que justificam a lesão está nos arts. 421 e 422 do CC. Que assim determinam: 
Art. 421. A liberdade de contratar será exercida em razão e nos limites da função social do contrato.
Art. 422. Os contratantes são obrigados a guardar, assim na conclusão do contrato, como em sua execução, os princípios de probidade e boa‑fé.
Caso a pessoa que obtém a vantagem concorde com a redução do seu proveito, o negócio jurídico não é anulado: segundo a teoria da preservação dos negócios jurídicos.
Vícios sociais
Fraude Contra Credores:
Conceito – É o vício social caracterizado pela prática de atos de dilapidação patrimonial que tornam o devedor insolvente fugindo à sua responsabilidade civil que é patrimonial.
Requisitos
Requisito objetivo – “Eventus Damini”: É o Estado de insolvência do devedor.
Requisito subjetivo – “concilium Fraudis”: É a má fé entre o devedor e o terceiro que com ele celebra o negocio.
Hipóteses caracterizadoras da fraude contra credores:
Atos de alienação gratuita de bens: doações; renúncia a herança; “et cetera”.
Atos de remissão de dívidas: O devedor da quitação de créditos que tem para receber.
O pagamento antecipado de dívida não vencida: também se considera fraude por que deve quitar primeiro as dívidas exigíveis.
Ato de concessão de garantia real para credor quirografário (Credor comum, sem garantia): Existem também: o credor hipotecário, o credor pignoratício e diferente o credor fiduciário.
Ato de alienação onerosa de bens: compra e venda.
Obs.: Nas hipóteses de letras a; b; c; e d, o requisito do concilium fraudis não precisa ser provado pelo credor, na hipótese e, o credor deve provar a má fé. O “concilium Fraudis” é provado por duas formas: 1 – quando a insolvência do devedor era notória: Certidão positiva de protesto, nome no órgãos de proteção de crédito, pessoa publicamente conhecida e sabidamente. 2 – quando houver motivos para que o terceiro, adquirente do bem do devedor, conheça a insolvência do devedor: negócio jurídico realizado entre parentes (consanguíneos ou afins), negócio jurídico entre amigos íntimos, negócio jurídico praticado por preço irrisório ou também chamado de preço vil.
A ação judicial para qualquer defeito dos negócios jurídicos é chamada de anulatória; porém na fraude contra credores, recebe dois outros nomes: revocatória e pauliana. 
Fraude na execução: 
Art. 593. Considera‑se em fraude de execução a alienação ou oneração de bens:
I – quando sobre eles pender ação fundada em direito real;
II – quando, ao tempo da alienação ou oneração, corria contra o devedor demanda capaz de reduzi-lo à insolvência;
III – nos demais casos expressos em lei.
Conceito: Dilapidação patrimonial quando já está ocorrendo ação judicial contra o devedor para reduzi-lo à isolvência.
Obs. O art. 539 do CPC cita “corria contra o devedor”, a jurisprudência se dividia a partir da citação do réu ou da distribuição? A maioria dos tribunais, em quase sua totalidade, entende que somente após o ato de citação é que a relação jurídica processual se completa e, consequentemente, somente a partir daí é que haveria fraude a execução; porém pequena parte da jurisprudência entende que a partir da distribuição já haveria a fraude à execução, por analogia ao efeito retroativo da interrupção da prescrição (art. 219 §1º do CPC Art. 219. A citação válida torna prevento o juízo, induz litispendência e faz litigiosa a coisa; e, ainda quando ordenada por juiz incompetente, constitui em morao devedor e interrompe a prescrição. § 1º A interrupção da prescrição retroagirá à data da propositura da ação).
 Principais diferenças entre fraude contra credores e fraude à execução: 1- A fraude contra credores é um instituto de direito material, ou seja, de direito civil; a fraude à execução é um instituto de direito processual, ou seja, está prevista no CPC. 2- A fraude contra credores requer uma ação judicial autônoma para anular o Negócio Jurídico Fraudulento (ação anulatória ou revocatória ou pauliana); a fraude à execução é declarada na ação judicial já em curso contra o devedor, através de decisão interlocutória. 3- A fraude contra credores torna o negócio jurídico 
fraudulento anulável; a fraude à execução torna o negócio jurídico fraudulento ineficaz em relação ao autor da ação. (estas três diferenças serão perguntadas). 
Sistema de invalidades do direito civil brasileiro
	O professor perguntará sobre as diferenças entre nulidade e anulabilidade. 
	Nosso sistema de invalidades é composto pelas nulidades (no CC/16 nulidades absolutas) e pelas anulabilidades (no CC/16 nulidades relativas).
	Obs. A inexistência de negócio jurídico não está prevista no Código civil. Ela é fruto da doutrina e da jurisprudência para os casos onde não houver a manifestação da vontade (coação física, reserva mental, et cetera). 
	As nulidades estão previstas nos arts 166 e 167 do CC; trata-se de hipóteses genéricas de nulidade; em todo o código civil há outras hipóteses específicas. Toda vez que as lei disser, “não pode” é nulo o negócio jurídico. Art. 1.521. Não podem casar:
	As anulabilidades estão previstas no art. 161 do CC; trata-se de hipóteses genéricas.
	Obs. As nulidades tornam o negócio jurídico nulo, enquanto que as anulabilidades tornam o negócio jurídico anulável.
	
	Diferenças entre nulidade e anulabilidade:
Quanto às pessoas que as podem alegar: As nulidades podem se alegadas por qualquer interessado, pelo prejudicado, pelo ministério público ou até pelo juiz “ex officio”; as anulabilidades só podem se alegadas pela parte prejudicada no negócio jurídico. Obs. Declaração “ex officio” significa dizer que o poder judiciário pode reconhecer incidentalmente em uma demanda casos de nulidade, independentemente de pedido das partes litigantes.
Quanto aos efeitos das sentenças que reconhecem a invalidade: No caso das nulidades, a sentença é declaratória, e possui o efeito retroativo para declarar o negócio jurídico nulo desde a sua celebração (efeito “ex tunc”); no caso das anulabilidades a sentença será desconstitutiva, considerando-se inválido o negócio jurídico desde o seu pronunciamento, ou seja, não retroage (efeito “ex nunc”). 
Quanto à possibilidade de ratificação (confirmação) do negócio jurídico inválido. No caso das nulidades, não existe possibilidade de ratificação; As anulabilidades podem ser ratificadas expressa ou tacitamente, neste último caso pelo decurso dos tempo (4 anos) ou pela prática de atos que façam presumir a confirmação.
Prova dos fatos jurídicos
	Cinco tipos de provas admitidas
Confissão: Consiste no depoimento pessoal de uma das partes, contrario ao seu interesse e favorável ao interesse do adversário. Pode ser expressa ou tácita (esta última consequência dos efeitos da revelia) 
Documentos: Podem ser públicos ou privados. Atualmente inclui-se qualquer meio eletrônico capaz de provar. 
Testemunha: Qualquer pessoa capaz e desimpedida que conheça os fatos que se quer provar.
Art. 228. Não podem ser admitidos como testemunhas:
I – os menores de dezesseis anos;
II – aqueles que, por enfermidade ou retardamento mental, não tiverem discernimento para a prática dos atos da vida civil;
III – os cegos e surdos, quando a ciência do fato que se quer provar dependa dos sentidos que lhes faltam;
IV – o interessado no litígio, o amigo íntimo ou o inimigo capital das partes;
V – os cônjuges, os ascendentes, os descendentes e os colaterais, até o terceiro grau de alguma das partes, por consanguinidade, ou afinidade.
Parágrafo único. Para a prova de fatos que só elas conheçam, pode o juiz admitir o depoimento das pessoas a que se refere este artigo. 
Perícias: Consiste em prova técnica que necessita de Ciência outra que não a jurídica, exemplo: medicina, matemática, engenharia “et coetera”.
Presunções: É a ilação (Inferência ou Dedução) que se faz de um fato para se concluir outro. As presunções podem ser absolutas (‘jure et de jure”; não admitem prova em contrário) ou relativas (“juris tantum”; admitem prova em contrário).

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