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UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE FÍSICA CAMPUS PONTA GROSSA ENGENHARIA QUÍMICA ALEXYA GARCIA BARBOSA ANGÉLICA S. B. HENRIQUE LISANDRA NERI BUENO OSCILOSCÓPIO DIGITAL – MEDIDAS ELÉTRICAS RELATÓRIO PONTA GROSSA 2014 1. OBJETIVOS ➢ Aprender os princípios básicos de funcionamento e manuseio de um osciloscópio digital e realizar medidas simples de sinais de tensão elétrica (d.d.p), ou seja, familiarização com esse equipamento de importância fundamental em medidas físicas. 2. MATERIAIS ➢ Osciloscópio Digital ➢ Multímetro (Voltímetro) ➢ Gerador de Funções Digital ➢ Fonte de Alimentação de Corrente Contínua ➢ Ponta de Prova e Cabos (BNC/jacarés, 2 banana/banana) 3. PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS Antes de começar o experimento precisa-se conhecer o osciloscópio e o gerador de funções que serão manuseados no laboratório. 3.1) Osciloscópio O osciloscópio é um dos mais aperfeiçoados e versáteis instrumentos de medição. Ele consiste basicamente em um tubo de raios catódicos que possibilita entre outras coisas medidas de corrente de tensão elétrica através das deflexões de um estreito feixe eletrônico. Na posição em que o feixe eletrônico incide sobre uma tela fluorescente, ele produz um ponto luminoso. Através dos deslocamentos deste ponto podem ser feitas medidas bastante precisas de tempo e de tensão, como também ser produzidos gráficos estabilizados de tensões periódicas. O osciloscópio “torna visível" o sinal e possibilita a análise da sua forma, podendo a grosso modo ser considerado um aperfeiçoamento do multímetro, pois fornece indicações do comportamento de uma tensão ou corrente ao longo do tempo. Ele é formado por circuitos que fazem com que um feixe de elétrons se mova de acordo com o sinal nele injetado. O sinal é então mostrado sobre uma tela fosforescente. Como muitas grandezas físicas são medidas através de um sinal elétrico, o osciloscópio é um instrumento indispensável em qualquer tipo de laboratório e em situações tão diversas como o diagnóstico médico, mecânica de automóveis, prospecção mineral, etc. O osciloscópio permite obter os valores instantâneos de sinais elétricos rápidos, a medição de tensões e correntes elétricas, e ainda frequências e diferenças de fase de oscilações. Figura 1. Osciloscópio (Referências. I) 3.2) Gerador de Funções O gerador de funções é utilizado para calibrar e reparar circuitos eletrônicos. É um equipamento que fornece tensões elétricas com diversas formas de onda chamadas de sinais elétricos, com amplitudes e frequências variáveis. As características fundamentais dos geradores de funções são: • Tipos de sinais fornecidos; • Faixa de frequência; • Tensão máxima de pico-a-pico na saída; • Impedância de saída (ou resistência de saída). Os sinais variam de modelo para modelo. Dentre os tipos de sinais mais comuns, fornecidos pelo gerador, temos os que se apresentam as formas de ondas: senoidal, quadrada e triangular (Figura 2). Dependendo da marca e do modelo, o gerador de funções fornece sinais em uma frequência que vai de 1 Hz a vários MHz. Os manuais dos fabricantes informam a faixa de frequência que o equipamento pode fornecer. Por exemplo, de 1Hz a 20 kHz. Figura 2 - Formas de ondas geradas pelo gerador de funções (Referências. II) A voltagem gerada pode ter valores positivos ou negativos em relação a uma referência que é denominada de GND ou terra. A amplitude V0 da forma de onda corresponde ao valor máximo, em módulo, da voltagem gerada em relação à referência (terra). Várias são as informações que podem ser obtidas a partir da análise das formas de ondas fornecidas pelo gerador de funções, como frequência f, período T, amplitude V0 e tensão pico a pico, que é máximo valor máximo de amplitude do sinal que o gerador pode fornece. O painel do gerador de funções possui uma série de dispositivos de controle que servem para ajustar o equipamento de acordo com o trabalho que se deseja realizar. Afigura abaixo mostra um desenho esquemático do painel do gerador de funções com seus principais componentes enumerados. Figura 3 - Painel do gerador de funções (Referências. III) (1) Botão liga-desliga: serve para ligar e desligar o aparelho; (2) Chave de controle da amplitude de sinal: esta chave controla a amplitude em volts do sinal de voltagem gerado; (3) Chave de controle de sinal contínuo: esta chave permite adicionar um certo valor de voltagem que não varia com o tempo. Esta voltagem constante é denominada de voltagem DC (do inglês ³direct current´); (4) Sinal de saída: sinal gerado pelo gerador. O sinal gerado tem frequência variando de fração de Hz até MHz (106Hz) e amplitude variando de 0 a 10V. Junto dessa chave há informação sobre a voltagem pico-a-pico; (5) Sinal de sincronismo: sinal complementar gerado com amplitude fixa, usualmente menor que 5V, e a mesma frequência do sinal de saída. Em situações normais ele não é utilizado. Em alguns casos, quando a amplitude do sinal de saída é muito pequena, e não conseguimos observar o sinal no osciloscópio, temos a opção de usar o sinal de sincronismo como sinal externo para sincronizar o osciloscópio e o gerador; (6) Botões seletores de função: serve para selecionar o tipo de onda a ser gerada; (7) Seletor de faixa de frequência: permitem selecionar a faixa de frequência do sinal gerado que seja adequada ao experimento a ser realizado; (8) Chave de ajuste da frequência: esta chave permite variar continuamente a frequência de 0,2 a 2,0 vezes o valor da faixa de frequência selecionada pelos botões do item (7); (9) Botão de inversão: esta chave multiplica o sinal gerado por menos um; (10) Seletor de faixa de amplitude: esta chave limita a amplitude do sinal de saída gerado a 1V I) PRIMEIROS AJUSTES Nos botões de menu e de controle clicou-se em AUTOSET (automático) e em CH1MENU e nos botões de menu em “Acoplam” na tela e alterou-se entre “CC”, “CA” e “Terra” para selecionar “Terra”. Fez-se o mesmo para o CH2MENU. Desta forma a ddp será nula nas entradas dos dois canais. Ajustou-se o botão giratório tempo de varredura (SEC/DIV) em 1,0 ms/divisão (verificou-se o valor no meio inferior da tela). Apareceram dois traços horizontais na tela. Para distinguir os traços posicionados na tela girou-se os botões de posicionamento VERTICAL (POSITION). Caso os traços não apareçam, junto com os números 1 e 2 no lado esquerdo da tela, clica-se mais uma vez nos botões CH1MENU e CH2MENU respectivamente, e conferia-se os dados novamente, porém, no experimento isso não foi necessario. Cada traço desses corresponde à varredura de um canal. Ela é muito rápida, por isso não se consegue ver o ponto se movimentando na tela. Depois alterou-se o tempo de varredura (SEC/DIV~5,00s), girando no sentido anti-horário, aos poucos, até que se pudesse perceber o ponto se movimentando na tela. Assim foi possível conseguir acompanhar a varredura da esquerda para a direita com velocidade constante. Para facilitar o estudo trabalhou-se inicialmente apenas com o canal 2. Posicionou-se esse movimento na metade vertical. Nos botões de menu apertou-se a tecla DISPLAY e selecionou - se na tela Formato ⇒ XY (correspondente ao tempo de varredura). O ponto deverá parar. Nessa configuração, a entrada do canal 1 (CH1) será correspondente ao eixo x e a entrada do canal 2 (CH2) será correspondente ao eixo y. Posicionou-se o ponto no centro da tela, utilizando os controles POSITION do canal 2 e POSITION do canal 1. I I ) OBSERVAÇÃO DO DESLOCAMENTO DO PONTO LUMINOSO COM A D.D.P. APLICADA Ajustou-se o botão giratório da sensibilidade vertical (VOLTS/DIV) do canal 2 para 1 volt/divisão. A ponta de prova P2220 (cabo coaxial), foi ajustadapara 10X e com cuidado conectou-se ao canal 2 do osciloscópio. Para isso, alinhou-se o conector BNC da ponta de prova com o BNC do CH 2, pressionou- se para conectar e atarraxou-se para a direita para travar a sonda no lugar. Através dos cabos de ligação conectou-se a entrada desse canal à fonte de alimentação. Positivo da fonte na ponta da sonda e negativo da fonte no fio de referência (jacaré - Terra). Neste momento o canal 1 foi aterrado (MENUCH1⇒ Acoplam ⇒Terra). Pressionou-se CH2MENU⇒ Sonda ⇒Voltagem ⇒Atenuação ⇒10x. Colocou-se 3V na fonte de alimentação. Verificou-se no menu do canal se o Inverter estava desligado (DESL). Desligou-se o terra do canal 2 apertando CH2MENU⇒Acoplam ⇒CC (desta forma inseriu-se uma ddp positiva no valor de 3 V à entrada deste canal). O ponto luminoso deslocou-se algumas divisões na tela. A tela é dividida em 8 divisões na vertical e 10 na horizontal e cada divisão por sua vez equivale a 5 subdivisões. Inverteu-se a polaridade da fonte e observou-se o deslocamento do ponto luminoso, anotando o observado na folha de respostas (ANEXO 2). Ao terminar, levou-se a chave de entrada desse canal, de volta para Terra. Repetiu-se os mesmos passos utilizando o canal 1 como entrada do sinal (1 VOLTS/DIV) que estará atuando como eixo x. Observou-se o deslocamento na horizontal. Ao terminar, levou-se a chave de entrada desse canal de volta para Terra. I I I ) OBSERVAÇÃO DOS SINAIS FORNECIDOS PELO GERADOR DE FUNÇÃO Ligou-se o gerador de função, selecionou-se a função senoidal, ajustou- se a frequência em aproximadamente 0,553Hz e girou-se o controle de amplitude para a metade do valor máximo. Verificou-se se o ponto luminoso estava no centro da tela, corrigindo se fosse necessário. Através de cabo BNC/jacaré conectou-se o gerador OUTPUT 50 Ω à entrada do canal 2 (eixo y) e selecionou-se no menu desse canal o acoplamento CC. Ajustou-se a sensibilidade vertical VOLTS/DIV para que o deslocamento do ponto luminoso não ultrapasse os limites da tela. Observou-se atentamente o movimento do ponto. Mudou-se para a função triangular no gerador e observou-se o movimento. Observou-se as inversões de movimento e se comparou com o caso senoidal. Mudou-se para a função quadrada e observou-se. Ao terminar o canal dois foi aterrado novamente, CH2MENU⇒ A c o p l a m ⇒Terra. Posteriormente saiu-se do modo X-Y e voltou-se ao modo de varredura automática. Em DISPLAY selecionou-se Formato⇒ YT e ajustou-se o tempo de varredura (SEC/DIV) em 100 ms/divisão. Conectou-se a sonda (com o sinal do gerador de função) à entrada do canal 1, com os mesmos ajustes de frequência e amplitude do modo senoidal anterior e pressionou-se CH1MENU⇒ Sonda ⇒Voltagem ⇒Atenuação ⇒10x selecionou-se o menu desse canal para a posição CC para que pudesse utilizá-lo como eixo y. Ajustou-se a sensibilidade vertical para que a senóide resultante não ultrapasse os limites da tela na vertical e a taxa de varredura para observar alguns períodos da senóide na tela. Para facilitar a visualização aumentou-se a frequência (faixa do kHz) do gerador ao mesmo tempo em que se ajustou o tempo de varredura, para manter a senóide visível e estável. Observou-se as outras funções do gerador (triangular e quadrada) e voltou-se para a função senoidal. IV) MEDIDA DE FREQUENCIA Ajustou-se o gerador para aproximadamente 2,0 kHz e o tempo de varredura de modo a observar 1 período na tela. Mediu-se na tela quantas divisões (DIV) ocupava um período (1 divisão=5 subdivisões). A medida foi efetuada estimando-se um erro igual à metade da subdivisão. Notou-se que para uma melhor definição dos pontos, a sensibilidade vertical foi aumentada para obter uma figura de grande amplitude na tela do osciloscópio. Anotou-se o tempo de varredura (SEC/DIV) que se encontra no meio inferior da área do display. O gerador permaneceu ligado. V) MEDIDA DE AMPLITUDE DOS SINAIS SENOIDAL E QUADRADO Ajustou-se a amplitude do sinal do gerador em direção de amplitude máxima (mas que não produzisse distorção no sinal) e a sensibilidade vertical do osciloscópio para obter a maior senóide possível, sem ultrapassar os limites da tela. Deslocou-se a senóide para baixo (POSITION) até que sua parte mais baixa tangencie a linha inferior da graduação da tela. Deslocou-se agora na horizontal (POSITION) de modo que a crista corte o eixo vertical central subdividido. Mediu-se o valor pico a pico do sinal (do pico inferior ao pico superior na vertical) em termos de divisões de tela (DIV), estimando o erro (∆DIV), sendo metade da subdivisão. Anotou-se a sensibilidade VOLTS/DIV. A tensão pico a pico foi dada pela equação Vpp=(DIV).(VOLTS/DIV) e ∆Vpp=(∆DIV).(VOLTS/DIV), vimos que a amplitude vale metade da tensão pico a pico. Calculou-se o valor eficaz usando a equação Vef=(Vpp/2)/√2, para função senoidal. Selecionou-se no gerador a função quadrada e essas mesmas medidas foram refeitas, desta vez Vef= Vpp/2. Desligou-se e desconectou-se o gerador. O acoplamento do canal 1 foi aterrado. Em seguida, mediu-se a tensão da fonte utilizando o multímetro (voltimetro) ajustado para tensão descontinua, e a posteriori esses valores foram comparados. VI) MEDIDA DE TENSÃO CONTÍNUA Mediu-se novamente a tensão da fonte (3V), mas a partir do deslocamento vertical do traço da varredura. Conectou-se a fonte à entrada do canal 1 (positivo da fonte na ponta da sonda e negativo da fonte no fio de referência). Certificando-se que o acoplamento do canal 1 está em “Terra” e posicionou-se o traço na linha inferior da graduação da tela. A sensibilidade vertical foi ajustada para 5 volts/divisão e levou-se a tecla de entrada para a posição CC. O traço se deslocou um pouco. A sensibilidade foi alterada de forma a obter o máximo deslocamento dentro dos limites da tela. Com acoplamento em “Terra” no menu deste canal, verificou-se se o traço ainda permanecia na linha inferior. Voltou-se então o canal à posição CC e o deslocamento foi medido em termos de divisões com a respectiva estimativa de erro (DIV±∆DIV). Calculou-se então a tensão da fonte (Vfonte-osc) e o seu erro (∆Vfonte-osc ). O acoplamento do canal 1 foi aterrado. A fonte foi desconectada, desligou-se o osciloscópio e mediu-se a tensão da fonte com um multímetro (Vfonte-mult) na função voltímetro ajustado para DCV (tensão DC ou contínua). 4. RESULTADOS E DISCUSSÃO Após realizados os ajustes iniciais descritos no procedimento experimental item I observou-se o deslocamento do ponto luminoso na tela do osciloscópio com a ddp aplicada (3V), inicialmente o ponto estava localizado no centro da tela. Os dados observados estão apresentados na Tabela 1. Conexão Número de divisões deslocadas (DIV) e direção Polaridades Canal 2 Canal 1 Positivo da fonte (+) na ponta da sonda e negativo (-) da fonte no fio de referencia O ponto deslocou- se 3 divisões grandes na vertical para cima O ponto deslocou-se 3 divisões grandes para a esquerda na horizontal (+) da fonte no fio de referência e negativo (-) da fonte na ponta da sonda O ponto deslocou- se 3 divisões grandes para baixo na vertical O ponto deslocou-se 3 divisões grandes para a direita na vertical Tabela 1 – Comportamento do ponto luminoso. Observou-se também que a tela tinha 8 divisões na vertical e 10 na horizontal, cada divisão, por sua vez, equivale a cinco divisões menores, assim o erro avaliado é a metade da menor divisão, ou seja, ΔDIV=0,1. Para observação dos sinais fornecidos pelo gerador de função foram seguidas as instruções apresentadas no item III do procedimento experimental, foram obtidos os dados descritos na Tabela 2: Função Observações Senoidal -É um movimento periódico-velocidade é máxima no meio Triangular -velocidade constante-aceleração = 0 Quadrada-só pode-se ver os extremos Tabela 2: Relação de comportamento entre as funções. Devido a problemas no osciloscópio não foi possível observar a função triangular, foi visto apenas um ponto se movimentando na vertical. Na função quadrada só pode-se observar seus extremos como pode como mostrado na figura 4. Figura 4. Função quadrada (foto tirada no experimento). A figura 5 nos mostra o comportamento da função senoidal observado no osciloscópio. Figura 5. Função senoidal (foto tirada no experimento). Para medida da frequência seguiu-se as instruções do item IV e com os cálculos apresentados no ANEXO 1 foi completada a Tabela 3: DIV SEC/DIV (s) T (s) ΔT f=1/T(kHz) Δf(kHz) (5,0 +/- 01) 100.10 -6 s 500.10-6 s 10µs 2 kHz 40kHz Tabela 3. Medida de período e frequência. A medida de amplitude dos sinais de função senoidal e quadrada foram obtidas seguindo as instruções do item V do procedimento experimental, os dados coletados e calculados estão representados na tabela 4 e melhores especificados no ANEXO 1. Função senoidal DIV VOLTS/DIV (V) Vpp (V) ΔVpp (V) Vef (V) ΔVef (V) (8,0 +/- 01) 2,00 16 0,2 5,66 0,08 Função quadrada (8,0 +/- 01) 2,00 16 0,2 8,00 0,1 Tabela 4. Medida amplitude dos sinais senoidal e quadrada. Para encontrar a tensão pico a pico (Vpp) segui-se as intruções mostradas no item V do Procedimento Experimental. A tensão eficiente (Vef) de uma função senoidal é a metade tensão pico a pico divido por √2 e tensão eficiente de uma função quadrada é a metade da tensão pico a pico. O ΔVef, para as duas funções, é dada pelo modulo da derivada parcial de Vef dividido pela derivada parcial de Vpp, multiplicados por ΔVpp. Após as medidas da função senoidal e quadrada voltamos o gerador de função para uma função senoidal e medimos a ddp pelo multímetro digital em escala de 20V em função descontinua e obtivemos um Vef = 5,53V ± 0,01. Levando em consideração o conceito de voltímetro ideal podemos concluir que o osciloscópio é mais preciso que o multímetro, já que sua resistência é muito grande, próxima do ideal que seria a resistência infinita assim há menor perda de ddp pela resistência interna. Para medida de tensão continua usamos a fonte ajustada em 3V seguindo o item VI do procedimento experimental. Com o canal 1 aterrado, o traço de varredura se encontrava no limite inferior da tela, quando acionado o comando CC o traço de varredura se deslocou para o limite superior da tela, como pode ser visto na figura 6 então, foi lido o numero de divisões (DIV) entre a posição inicial e final. Figura 6. Traço de varredura de função continua da fonte de tensão (foto tirada no experimento) Para encontrar a ddp da fonte (Vfonte-occ) multiplicou-se (DIV) pela voltagem que cada divisão valeria (VOLTS/DIV). O ΔVfonte-osc foi calculado sendo ΔVfonte-osc = (VOLTS/DIV) * ΔDIV e o ΔVfonte-mult é a metade da menor divisão do multímetro. Dessa forma, completou-se a tabela 5. Osciloscópio Multímetro DIV VOLTS/DIV(V) Vfonte-osc (V) ΔVfonte-osc (V) Vfonte-mult (V) ΔVfonte-mult (V) (8,0 +/- 0,1) 384.10-3 3,07 0,04 3,04 0,01 Tabela 5. Medida de tensão continua. 5. CONCLUSÃO Conclui-se com o experimento do osciloscópio digital que a tensão pode ser obtida por outros aparelhos que não o multímetro, além do mesmo apresentar mais exatidão nos resultados. Com a utilização do aparelho foi possível obter também o período e a frequência das funções senoidal, triangular e quadrada. Os resultados foram compatíveis com o esperado. Os erros encontrados podem ter sido causados por erro no manuseio, erro na leitura de dados e etc. Foram apresentadas poucas imagens do experimento pois o aparelho não reconheceu o dispositivo para salvar os dados (pen-drive). Assim, infere-se que os objetivos foram concluídos. 6. REFERÊNCIAS I) <https://html1-f.scribdassets.com/7d2loh0jggx3b86/images/3- c955e820f5.jpg> acesso em 13 de novembro, 2014. II) <https://html2-f.scribdassets.com/7d2loh0jggx3b86/images/6- 1cc0e96b98.jpg> acesso em 13 de novembro, 2014. III) <https://html1-f.scribdassets.com/7d2loh0jggx3b86/images/7- 1bcd40c643.jpg> acesso em 13 de novembro, 2014. IV ) DIAS, D. T.. Fisica 3 – Procedimento Experimental 6: OSCILOSCÓPIO DIGITAL – MEDIDAS ELÉTRICAS.
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