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Revoluções Liberais do Século XIX Prof. Rodrigo Leonardo Revoluções Liberais do Século XIX Após a queda de Napoleão, os países absolutistas buscaram retomar o Antigo Regime com o Congresso de Viena. As diretrizes básicas do Congresso de Viena foram: Restauração Legitimidade Equilíbrio de poder Conceito de fronteira geográfica França Volta da Dinastia Bourbon: Luis XVIII (1815-1824) Absolutista, com medidas liberalistas. Partidos: Ultrarrealistas volta do Antigo Regime Bonapartistas volta de Napoleão Radicais volta da República Prof. Rodrigo Leonardo França 1824 Morte de Luis XVIII Assume Carlos X (1824-1830) Volta ao Antigo Regime, e aplicação do “Terror Branco” Revolução de 1830 (jornadas gloriosas) Revolta popular comandada pela burguesia Caráter liberal e nacional Assume o rei Luis Felipe de Orleans Prof. Rodrigo Leonardo França Assume o rei burguês Luis Felipe de Orleans (1830 – 1848) - Privilégios apenas para a burguesia. - Liberalismo econômico. - Fim da censura. - Voto censitário. Revolução de 1848 (Primavera dos Povos) Origem popular Influências socialistas Fim do absolutismo Caráter social, nacional e liberal Por toda a Europa Prof. Rodrigo Leonardo França 2ª República Francesa (1848 – 1852) Fim da pena de morte. Voto “universal”. Criação de Oficinas Nacionais. Abril/1848 Eleições para deputados Maioria burguesa Repressão aos movimentos populares (reprimidos peloGeneral Cavaignac) 1848 Eleição de Luis Bonaparte Presidente (73%) França 1852 – Golpe de Estado “Golpe do 18 de Brumário de Luis Bonaparte” II Império (1852 – 1870) Napoleão III Liberalismo político França II Império 1852 – 1870 Modernização francesa Desenvolvimento industrial; Investida imperialista! Participação em guerras Guerra da Criméia França Inglaterra Rússia Vitória Prof. Rodrigo Leonardo França 1869 – 1870 Guerra Franco - Prussiana Derrota francesa na tentativa de impedir a unificação da Alemanha. França 1870 morte de Napoleão III 3ª República Francesa Comuna de Paris França Unificações Europeias: Itália Prof. Rodrigo Leonardo O Reino de Piemonte e Sardenha lidera a unificação Independente em 1830 Domínio Francês pós 1850 14 A partir de 1848: Correntes unificadoras Sociedades secretas (carbonários) – sem consenso sobre regime político Unificações Europeias: Itália Norte ELITE Rei Vitor Emanuel II – monarquia constitucional. Ministro Camilo Benso di Cavour (Conde Cavour) Movimento de unificação monarquista "A Itália vai fazer-se“ - Risorgimento 15 Unificações Europeias: Itália Sul POPULAR Movimento popular pela unificação italiana comandado por: Giuseppe Mazzini (Jovem Itália – República Liberal) Giuseppe Garibaldi (Camisas Vermelhas Rep. Democrática) Contra a França 16 Vítor Emanuel II nunca escondeu que pretendia recuperar regiões itálicas sob o jugo austríaco. 17 Participação do Piemonte na Guerra da Criméia, ao lado da Inglaterra e da França em apoio ao Império Otomano contra a Rússia (1854); 1959 - França + Prússia + Piemonte X Áustria - Piemonte anexa a Lombardia (Tratado de Zurique). Etapas da unificação Prof. Rodrigo Leonardo Etapas da unificação O vale do Pó (porção Norte [Piemonte]) industrializado lidera o processo (atrás de mercado Interno) ao norte; Movimentos revolucionários no sul: ducados de Luca, Parma, Módena, Toscana e no Reino das Duas Sicílias (invadido por camisas vermelhas de Garibaldi) iniciam unificação ao sul; Garibaldi e seu exército popular de 1070 homens conhecido como os "mil de Garibaldi" ou os "mil camisas-vermelhas" 20 Prof. Rodrigo Leonardo 21 Plebiscitos - anexação dessas regiões à monarquia piemontesa. Em 1861, Vitor Emanuel II foi proclamado rei da Itália, cuja capital passou de Turim para Florença, em 1865. Prevalecia a tendência política de fazer da Itália uma monarquia parlamentar, ao estilo inglês; Victor Emanuel II – Rei da Itália "por graça de Deus e vontade da nação“ – 150 anos de Itália unificada Diferenças: Unificações Europeias: Itália Norte Sul monarquia república Acordo pela Itália monárquica Prof. Rodrigo Leonardo 23 1870 – França X Prússia A frança retira suas tropas dos Estados Pontifícios (papais), facilitando a anexação pela Itália. Janeiro / 1871 Unificação Italiana Papa Pio IX - declarou-se prisioneiro voluntário do Estado italiano. Além disso, proibiu os católicos italianos de votarem nas eleições do novo reino. Unificações Europeias: Itália Questão Romana (1871 – 1929) 1929 Tratado de Latrão (criação do Vaticano). 25 Unificações Europeias: Alemanha Prof. Rodrigo Leonardo 26 Unificações Europeias: Alemanha Após o Congresso de Viena, surgiu a Confederação Germânica: 39 Estados País presidente Áustria Estado vice – presidente Prússia Prússia: Buscava a unificação do território 1834 - Criação do Zollverein (acordo comercial entre os Estados Germânicos) 28 1848 – Primavera dos povos Cai Metternich – Ministro austríaco; o enfraquecimento momentâneo favorece movimentos de caráter nacionalista. Movimento Pequena Alemanha ganha força (excluía austríacos do processo) 1834 Implantação do Zollverein União aduaneira – Mercado germânico que excluía a Áustria – Ampliada em 1848 Repressão Austríaca (humilhação de Olmutz), retrocesso do projeto de unificação. Prof. Rodrigo Leonardo Unificações Europeias: Alemanha Prússia: Apoiados pelos Junkers (latifundiários) A partir de 1860 Desenvolvimento industrial prussiano Bélica Base Kaiser Guilherme I chanceler Otto Von Bismarck convoca para comandar o processo de unificação “Indústrias e Guerras” 31 Unificações Europeias: Alemanha 1864 – Guerra dos Ducados Prússia Áustria Dinamarca Derrotada Nega ducados aos Estados Germânicos * Na guerra, Bismarck ficou observando os erros da Áustria para mais tarde atacá-la. Prof. Rodrigo Leonardo 32 Unificações Europeias: Alemanha 1866 Guerra das Sete Semanas Prússia Áustria Vitória Após a vitória da Prússia, os Estados Germânicos do sul, influenciados pela França, não aceitam a unificação da Alemanha. Napoleão III pararia de comercializar 33 Após a vitória sobre a Áustria: Norte da Alemanha – Militarista Monarquista X Sul da Alemanha – democratas pró Alemanha liberal Solução - Inimigo externo: 1869 – 1870 ( Guerra Franco-prussiana) 1870 - Batalha de Sedan Prússia França Vitória da Prússia. Prof. Rodrigo Leonardo 35 Napoleão III e Bismarck após a Batalha de Sedan. 1 de Setembro de 1870 36 Unificações Europeias: Alemanha 1871 – Tratado de Frankfurt Alemanha obriga a França a: II Império Alemão (II Reich) - rompeu o equilíbrio europeu, deixando a França humilhada e marginalizada. Pagar indenização Ceder territórios: Alsácia Lorena Ceder o palácio de Versalhes para a festa da unificação da Alemanha 37 Proclamação do Segundo Império Alemão. Bismarck está de branco, ao centro. 38 A Comuna de Paris 140 anos – 72 dias de “assalto aos céus!” Prof. Rodrigo Leonardo 1870 – 1871 - França Queda de Napoleão III – Precedente para a proclamação da Terceira República Francesa (4/09/1870) Governo de Defesa Nacional (Terceira República) - Adolphe Thiers (ex-ministro do rei Luís Felipe): negocia a “paz” com a Alemanha: 1871 entrega da Alsácia e de parte da Lorena à Alemanha; pagamento de uma indenização de cinco bilhões de francos; ocupação, pelas tropas alemães, de 43 départements Ao final de fevereiro, republicanos da Gauarda Nacional e populares tomam os canhões da República e levam-nos para os bairros periféricos Thiers tenta: Censurar jornais republicanos parisienses; Acabar com a suspensão temporária dos aluguéis; Executar blanquistas (socialistas); Desarmar parisienses; Os trabalhadores reagem com “a única guerra justificada da história: a guerra dos expropriados contra seus expropriadores”. Na prática, se opunham: A França arcaica Aristocrática Rural Ligada a tradições Tende à monarquia França industrial/cosmopolita Urbana Operária Tendia à república Prof. Rodrigo Leonardo A Tomada de Paris pelos comunardos-1871 17 de março de 1871 Thiers decide fugir e transferir-se para Versalhes; Prof. Rodrigo Leonardo 18 de março de 1871 A Comuna de Paris (socialista até o talo) detém o controle da cidade e inicia a primeira experiência socialista, de fato!!! entre 22 e 26 de março, são instaladas Comunas, mais ou menos fugazes (frequentemente aburguesadas), em: Lyon, Marselha, Narbonne, Toulouse, Saint-Étienne, Le Creusot. composto de anarquistas, socialistas e liberais radicais, que concordavam em não obedecer o governo francês, instalado no Palácio de Versalhes. Trabalho noturno abolido; Oficinas reabertas - autogestão das fábricas; Residências vazias desapropriadas e ocupadas; descontos em salário abolidos; A jornada de trabalho foi reduzida; sindicatos legalizados; a igualdade entre sexos; Fim do Monopólio da lei por advogados; Juízes eleitos; mandatos revogáveis a qualquer momento e salários equivalentes aos dos operários Prof. Rodrigo Leonardo 49 pena de morte abolida; calendário revolucionário ressucitado; Igreja deixou de ser subvencionada pelo Estado Educação gratuita, secular, e compulsória. Escolas noturnas foram criadas e todas as escolas passaram a ser de sexo misto; Imagens santas foram derretidas e sociedades de discussão foram adotadas nas Igrejas; OBS - Atente para a valorização do Laico na sociedade francesa e entenda a complexidade da “lei do Véu” (ela não é mera medida xenofóbica, se analisada numa perspectiva histórica). Prof. Rodrigo Leonardo Bandeira Vermelha adotada como símbolo da Unidade Federal da Humanidade; Experiência internacionalista: ser estrangeiro tornou-se irrelevante. Os integrantes da Comuna incluíam belgas, italianos, polacos, húngaros; serviço militar obrigatório e o exército regular abolidos; artistas passaram a autogestionar os teatros e editoras; O salário dos professores foi duplicado Prof. Rodrigo Leonardo As barricadas! Resistência popular da comuna Grupo de “communards” dominados pelas tropas franco-alemãs. Prof. Rodrigo Leonardo Motivos da derrota pararam a revolução ao meio - ao invés de expropriar os burgueses, tentaram unir o país numa tarefa nacional; Desprezaram a ação militar ao não avançar sobre Versalhes; Aliança de Thiers com os alemães (prova de que todo nacionalismo é vulgar, especialmente quando emana das elites burguesas!) Prof. Rodrigo Leonardo Saldo de 20 mil mortos, do lado parisiense, 400 mil pessoas foram presas e exiladas na Guiana Francesa. Prof. Rodrigo Leonardo
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